quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O que Publicam os Jornais de Hoje

O Globo


Manchete: Ação do Brasil acirra crise e tensão cresce em Honduras

Volta de Zelaya tem guerra de versões diplomáticas; embaixada é cercada

A presença do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, abrigado na Embaixada do Brasil após obter autorização de Brasília, agravou a crise política no país. Ainda sob versões desencontradas sobre a chegada de Zelaya, a embaixada viveu momentos de muita tensão com confrontos entre policiais e manifestantes. Água, luz e telefone foram cortados. O chanceler Celso Amorim pediu reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para garantir a integridade da embaixada. Já o presidente de fato, Roberto Micheletti, foi taxativo: ou o Brasil entrega Zelaya ou lhe dá asilo. Senadores brasileiros criticaram o cerco à embaixada, mas advertiram que ela não pode ser usada como palanque por Zelaya. (págs. 1, 28 e 29 e editorial "Campo minado")

Foto legenda: Em berço esplêndido
Manuel Zelaya descansa numa poltrona improvisada em cama, na embaixada brasileira: mapa do Brasil ao fundo e bandeira do Rio ao lado

Perguntas sem resposta

Zelaya estava fora de Honduras em segurança e entrou deliberadamente no país. Ao voltar e se colocar em condição voluntária de risco, o problema é dele ou do Brasil?

Por que o Brasil permitiu que Zelaya usasse a embaixada para fazer comício e manifestações políticas?

É verdade que Zelaya aterrissou primeiro em El Salvador, procedente da Nicarágua, num avião venezuelano, como publicou o jornal espanhol “El País”?

O governo Lula sabia que Zelaya pediria abrigo ou foi surpreendido com o presença do presidente deposto batendo na porta da embaixada brasileira?

É verdade, como disse o embaixador Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Morão, chefe do departamento da América Central e Caribe do Itamaraty que Zelaya “quase que se materializou na embaixada”?

Que certeza tinha Zelaya do sucesso de sua ação para levar um grupo de 70 pessoas, incluindo a família, para o interior da embaixada?

Amorim perde outra, na Unesco

A série de derrotas do Itamaraty em eleições para órgãos internacionais, na gestão Celso Amorim, aumentou ontem com a derrota do egípcio Farouk Hosni, candidato apoiado pelo Brasil à direção geral da Unesco. Ele perdeu para a ex-chanceler e atual embaixadora da Bulgária na França, Irina Bokova. Hosni era acusado de antissemitismo. (págs. 1 e 30)

Trânsito melhor no Dia Sem Carro

Mesmo sem quantificar o número de veículos que deixaram de circular no Rio, no Dia Mundial Sem Carro, as secretarias municipais de Transportes e de Meio Ambiente afirmaram que houve ontem uma significativa redução do fluxo e maior fluidez no trânsito. O prefeito foi ao trabalho de bicicleta e o governador andou de helicóptero. (págs. 1 e 12)

China surpreende no clima

EUA e China, os maiores poluidores do mundo, disseram ontem na ONU estarem comprometidos a combater o aquecimento global. Mas só a China apresentou metas, modestas. Os EUA de Obama ficaram só nas intenções. (págs. 1 e 31)

Foto legenda: O prefeito Eduardo Paes pedala pela Rua São Clemente: 20 quilômetros de bicicleta, de casa ao trabalho

Governador diz querer estuprar ministro

Irritado com a proibição de novas áreas para plantio de cana no Pantanal, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, ofendeu o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente): "Se ele viesse, eu ia correr atrás dele e estuprar em praça pública", disse, após chamar Minc de "veado". Diante da repercussão, Puccinelli pediu desculpas. (págs. 1 e 11)

Senado paga até capoeira em Cingapura

Servidores do Senado fizeram nos últimos anos, às custas da Casa, cursos como medicina do sono em São Paulo, judô no Japão, capoeira em Cingapura, cultura italiana em Florença e inglês no Havaí. (págs. 1 e 3)

Peixe fora d’água

Ao assinar a ficha de filiação ao PSB, Romário mostrou não ter na política a mesma habilidade que exibia nos campos de futebol. E começou errando o nome do partido: “Estou muito contente de me filiar agora ao PSDB.” (págs. 1 e 8)

Agência promove Brasil, primeiro após crise

A agência Moody’s pôs o Brasil no nível de grau de investimento, ou seja, de baixo risco de calote. A S&P e a Fitch fizeram a reclassificação em abril e maio de 2008. Foi a 1ª promoção de um país após a crise. (págs. 1 e 21)

Ciro sobe e passa Dilma no Ibope

Pesquisa CNI/Ibope aponta a subida nas intenções de voto do deputado Ciro Gomes (PSB) à Presidência. José Serra (PSDB) e Dilma (PT) perderam pontos na corrida. (págs. 1 e 8)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Honduras sitia Embaixada do Brasil

Governo golpista corta água e luz de casa onde Zelaya se abrigou; presidente deposto diz que está tranquilo

Forças de segurança do governo golpista de Honduras cercaram a embaixada brasileira no país, onde o presidente Manuel Zelaya, deposto em junho, está abrigado desde anteontem.

Soldados lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra cerca de 4.000 manifestantes pró-Zelaya nos arredores da casa, e os manifestantes atiraram pedras. Houve ao menos 20 feridos. De madrugada, o governo cortara água, luz e telefone da embaixada, deixando os 313 presentes na dependência de um gerador a diesel.

O Brasil pediu reunião do Conselho de Segurança da ONU para garantir a segurança de Zelaya. O presidente Lula chamou o governo hondurenho de "golpista" e defendeu negociações por "uma saída democrática". O presidente interino do país, Roberto Micheletti, diz que não invadirá a embaixada.

Em entrevista por telefone a Eliane Cantanhêde, Zelaya afirmou que não combinou com o Brasil sua volta a Honduras e se disse "muito tranquilo". (págs. 1 e Mundo)

CLÓVIS ROSSI
Brasil foi atacado por golpistas e não tem como reagir

Ao cortar água, telefone e luz da embaixada, o governo Micheletti atacou o território brasileiro. E o Brasil não tem como reagir. Pelo, menos não fisicamente. É inimaginável mandar tropas. Resta o recurso à legislação internacional, demorado demais e que não tem comovido os golpistas. (págs. 1 e A12)

Foto legenda: O presidente deposto Manuel Zelaya dorme dentro de uma das salas da embaixada brasileira em Tegucigalpa, capital hondurenha

Agência recomenda investimentos no país

A agência de classificação de risco Moody's concedeu ao Brasil grau de investimento, ou seja, considerou o país seguro para aplicações.

Para a agência americana, a economia brasileira foi "resiliente" durante a crise e teve um desempenho melhor que o de outras nações.

Em 2008, antes da crise, as agências Standard and Poor's e Fitch Ratings já haviam elevado o Brasil a patamares de alta confiabilidade.

O dólar caiu a R$ 1,798, nível mais baixo em um ano. Com a decisão da Moody's, analistas preveem valorização maior do real. (págs. 1 e Dinheiro)

Governador de MS chama Minc de 'veado' e diz que o estupraria

Ao criticar possível veto a usinas de cana no Pantanal, o governador André Puccinelli (PMDB-MS) afirmou que o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) "é veado e fuma maconha" e que, caso Minc fosse a Campo Grande, "ia correr atrás dele e estuprá-lo em praça pública".

Mais tarde, o governador disse que, "na hipótese" de ofensa,
"apresenta seu pedido de desculpas". A assessoria de Minc definiu Puccinelli como "truculento ambiental" e disse que o caso "revela seu caráter". (págs. 1 e A8)

Filho de Sarney afirma pôr 'quem quiser' no Senado

Em conversa interceptada pela PF, o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), diz ao filho que é dono de uma vaga no gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA): "Boto quem eu quiser". Fernando nega ilegalidade; Sarney não comentou. (págs. 1 e A4)

Brasil: Congresso aprova criação de 7.709 novas vagas de vereadores (págs. 1 e A6)


Fleury alega ser vítima em caso de remédio roubado

O grupo Fleury afirma que foi vítima de uma quadrilha recém-desmantelada que roubava remédios de hospitais públicos e revendia a particulares. A polícia achou em hospital do Fleury remédios anticâncer roubados; o grupo os comprou de uma distribuidora cujo dono foi preso no mês passado. (págs. 1 e C5)

Editoriais

Leia "Equação difícil", sobre a cúpula do G20 e a ampliação do peso dos países emergentes no FMI; e "Lei desidratada". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Dívida no cartão de crédito é recorde

Endividamento atinge R$ 14,6 bilhões só em julho; total acumulado é de R$ 26,5 bilhões

Os brasileiros nunca deveram tanto no cartão de crédito, informa o repórter Fernando Nakagawa. Dados do Banco Central mostram que o uso de crédito rotativo, o parcelamento com juros e os saques somaram R$ 14,56 bilhões em julho, um recorde histórico. No mês, 28,3% das transações tinham atraso superior a 90 dias. Apesar de o juro do cartão - hoje em.237,9% ao ano - ser mais alto até que o do cheque especial, a participação dessa modalidade nos empréstimos só cresce. Hoje, a cada R$ 4 tomados pelas pessoas físicas, R$ 1 é no cartão. Para especialistas, o aumento do consumo e o já elevado nível de endividamento nos financiamentos mais baratos explicam a alta. Em julho, enquanto o volume de novas operações no crédito pessoal recuou 0,16% e o cheque especial caiu 1,02%, as novas concessões nos cartões saltaram 15,4% ante junho. Assim, o saldo acumulado de endividamento nessa modalidade atingiu R$ 26,49 bilhões em 31 de julho. A dívida é 580% maior que o total de financiamentos para a compra da casa própria e 54% superior à do cheque especial. (págs. 1 e B5)

Número
28,3% das transações com cartão de crédito tinham atraso superior a 90 dias em julho

Missão do Brasil em Honduras vive tensão

Forças de segurança hondurenhas reprimiram manifestantes simpáticos a Manuel Zelaya diante da Embaixada do Brasil, onde o presidente deposto se refugiou anteontem. O governo golpista chegou a cortar água e luz da embaixada, mas prometeu não invadir o prédio. O presidente Lula pediu a Zelaya que não dê pretexto aos golpistas para agir com violência. Ao Estado, Zelaya disse que escolheu a embaixada por causa da "democracia brasileira" e da "amizade com Lula”. (págs. 1 e A12 a A14)

Fotos legendas:
Sono - Zelaya dorme na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa: situação sem precedentes na diplomacia

Conflito - Polícia usa água e bombas de gás contra manifestantes

Agência de risco sobe avaliação brasileira

País é o 1º na crise a melhorar conceito

Um ano e meio depois de suas principais concorrentes, a agência de classificação de risco de crédito Moody's concedeu ao Brasil o grau de investimento. Isso sinaliza aos investidores que a probabilidade de o País dar calote é baixa. Para analistas, o grau não terá implicações relevantes, mas é simbólico que tenha sido dado em meio à crise global. "É a cereja de um bolo que já estava pronto", afirmou o vice-presidente do Bradesco, Norberto Barbedo. A Moody's informou que pode haver em breve nova elevação do grau, ao definir a perspectiva do País como "positiva". (págs. 1, B1 e B3)

Ciro avança e empata com Dilma, mostra CNI/Ibope

Na primeira pesquisa presidencial CNI/Ibope em que é incluída a ex-ministra Marina Silva (PV), Ciro Gomes (PSB) sobe e empata em segundo lugar com Dilma Rousseff (PT), com 14% das intenções de voto no cenário mais provável. José Serra (PSDB) lidera, com 34%, mas haveria segundo turno se as eleições fossem hoje. (págs. 1 e A4)

Artigo

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente

No G-20, temos motivo para festejar?

O mundo soube reagir à crise. Devemos simplesmente esperar a próxima crise? Afinal, caiu por terra a ilusão de que os mercados são autorreguláveis. (págs. 1 e B9)

Análise: Dora Kramer

A chegada dos russos

Eleitorado atrapalha o jogo de cartas bem marcadas entre PT e PSDB. (págs. 1 e A6)

Cresce em SP número de crianças analfabetas

A pesquisa Pnad divulgada pelo IBGE mostra que o número de analfabetos entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos passou de 29 mil em 2007 para 51 mil em 2008 no Estado de São Paulo. A Secretaria da Educação entende que pode haver erro na amostra. O IBGE vê crescimento real. (págs. 1 e A16)

Quadrilha de jogatina pela internet agia em 12 Estados

A Polícia Civil de São Paulo desencadeou ontem em 12 Estados operação contra organização criminosa que explorava jogos de azar pela internet, movimentando R$ 5 milhões por mês. Foram presas 25 pessoas e vasculhadas 358 lan houses de fachada e casas de empresários que bancavam o jogo. (págs. 1 e C1)

Rombo: Briga entre famílias afeta PIB saudita

Disputa entre duas das famílias mais ricas da Arábia Saudita, com acusações de fraude, abala os bancos e pode provocar queda de 1% no PIB. O rombo é de US$ 22 bilhões. (págs. 1 e B7)

Notas e Informações: Licença para gastar

O governo quer aumentar a gastança, embora arrecade menos que o previsto para 2009. (págs. 1 e A3)

'Estado' sob censura há 54 dias (págs. 1 e A11)


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Jornal do Brasil


Manchete: Governo vai cobrir buracos da Rio- 2016

A menos de duas semanas para a escolha da sede da Olimpíada de 2016, o Senado aprovou ontem projeto que cria o Ato Olímpico, concedendo garantias plenas à candidatura do Rio e assegurando o financiamento da competição, estimado em R$ 28,8 bilhões pelo dossiê brasileiro. O Ato, aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte, em decisão terminativa, autoriza a destinação de recursos para cobrir possíveis déficits operacionais do comitê organizador da Rio-2016. Inclui ainda previsão para que o governo ponha à disposição bens e equipamentos da União que sejam indispensáveis aos Jogos. (págs. 1 e Esportes D8)

Brasil recorre à ONU por embaixada e presidente deposto

O Brasil pediu uma reunião de urgência ao Conselho de Segurança da ONU para tratar da crise em Honduras depois da volta de Manuel Zelaya. O governo brasileiro teme pela segurança do presidente deposto e das instalações da embaixada, afetada ontem pelo confronto entre policiais e simpatizantes de Zelaya. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Foto legenda: Embaixada - Policiais jogam gás lacrimogêneo contra simpatizantes de Manoel Zelaya

Brasil é o primeiro país promovido na crise

A agência de classificação de risco Moody's elevou ontem a nota de risco do Brasil para o nível de grau de investimento. É a terceira avaliadora a promover o país a "bom pagador" de suas dívidas frente ao mercado internacional. O Brasil é o primeiro a receber grau de investimento da agência após o início da crise econômica. (págs. 1 e Economia A20)

Romário erra a sigla mas acerta sua filiação ao PSB

O Baixinho Romário mudou de área e assinou ontem sua filiação ao PSB, no Rio. No primeiro discurso, escorregou e disse que estava muito feliz em entrar para “o PSDB”. Hoje, às 19h15, pela Su1-Americana, o Flu enfrenta o Alianza Atlético, em Piúra (Peru). E às 21h50, Botafogo recebe o equatoriano Emelec, no Engenhão. (págs. 1 e Esportes D3 a D5)

Foto legenda: Sem carro?

Até que valeu - Apesar de a adesão ao Dia Mundial sem Carro ter sido pequena, como comprova a imagem, ela trouxe melhorias ao trânsito carioca. Segundo dados da CET-Rio, alguns trechos foram percorridos em um tempo até 59% menor. O prefeito Eduardo Paes foi trabalhar de bicicleta, e o governador Sérgio Cabral, de helicóptero. (págs. 1 e Cidade A10 e A11)

Reunião termina sem retomada do diálogo de paz

O presidente Barack Obama conseguiu apenas um aperto de mão entre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. O resultado do encontro, realizado em Nova York, foi modesto. O americano pediu urgência na retornada das negociações de paz. (págs. 1 e Internacional A22)

Só Japão cuida do efeito estufa

Líderes mundiais tentaram ontem um impulso nas negociações climáticas, mas as propostas da China e a conclamação dos EUA de pouco serviram para superar o impasse na ONU. Já o Japão promete cortar em 25% as emissões de gases do efeito estufa até 2020. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Coisas da política

Brasil agiu corretamente em Honduras. (págs. 1 e A2)

Informe JB

PMDB dividido entre Serra e Dilma. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho

Lula: Barreto quer 20 milhões de espectadores. (págs. 1 e A13)

Editorial

Brasil assume papel de líder latino-americano. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Luiz Felipe Lampreia e Francisco Carlos Texeira

Especialistas debatem ação brasileira em Honduras. (págs. 1 e A3)

Sociedade Aberta

Dalmo Dallari
Jurista

Itália está agredindo o humanismo. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Rodrigo Cintra
Cientista político

Obama não rompe com Bush. (págs. 1 e A9)

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Correio Braziliense


Manchete: Árabes e chineses cobiçam o pré-sal

A exploração de petróleo em águas brasileiras ultraprofundas é uma atividade que interessa a Arábia Saudita e a China, disse ontem a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, durante o seminário Pré-sal e o futuro do Brasil, promovido pelo Correio Braziliense e Estado de Minas. “Eles (os países) querem saber as regras do jogo”, afirmou a ministra, em referência à regulamentação do processo de extração no pré-sal. A disposição de gigantes do setor petrolífero — a Arábia Saudita é líder absoluta em produção, e a China representa o terceiro maior mercado consumidor — em explorar as jazidas brasileiras aumenta a relevância do marco regulatório. Dilma Rousseff asseverou a necessidade de se definir os termos legais e defendeu também a criação de um Fundo Social, como forma de distribuição dos rendimentos para todos os estados da Federação. Um dos participantes do encontro, o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, considerou uma vantagem a empresa ser a única operadora do pré-sal, pois esse modelo representa uma redução de custos. O seminário termina hoje. (págs. 1, 9 e 10. QR Code com videorreportagem)

Investir no Brasil é seguro

Agência eleva classificação brasileira na economia mundial e diz que o país é vencedor, pois foi o primeiro a superar os efeitos da crise (págs. 1 e 12)

Embaixada sob fogo cruzado em Honduras

A decisão do Brasil em conceder abrigo a Manuel Zelaya provocou forte reação em Tegucigalpa. Tropas do exército cercaram a embaixada brasileira para reprimir manifestantes solidários ao presidente deposto. Segundo relatos, pelo menos uma pessoa morreu nos confrontos. Roberto Micheletti, chefe do governo de fato, ordenou o corte de água, luz e telefone da representação diplomática. O ministro Celso Amorim estuda enviar carta ao Conselho de Segurança da ONU para garantir a integridade dos funcionários brasileiros. (págs. 1, 16 e 17)

Dia sem carro: Apoio de ministros fica só no discurso

Carlos Minc, do Meio Ambiente, e Márcio Fortes, das Cidades, não resistiram ao conforto dos automóveis e furaram a mobilização nacional. Em Brasília, desafio comparou o desempenho de diferentes meios de transporte. Moto e bicicleta levaram a melhor. (págs. 1, 7 e 24 e QR Code com video sobre o desafio)

Crise na Saúde: Maternidade e pediatria do HUB podem parar

Centro especializado em partos de alto risco do Hospital Universitário suspendeu novas internações e só casos gravíssimos serão aceitos. No berçário, apenas três recém-nascidos recebem atendimento. Diretor da unidade foi demitido após denunciar o sucateamento e a falta de médicos. (págs. 1 e 21)

Crime da 113 Sul: Polícia confirma morte por encomenda

Para o comando da Polícia Civil não há dúvidas de que a morte do casal Villela e da empregada teve um mandante e um assassino. Perícia usa computadores para tentar reconstruir digitais encontradas no apartamento. (págs. 1 e 23)

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Valor Econômico


Manchete: Santander amplia a disputa bancária com salto no crédito

O Banco Santander Brasil aguarda a captação de R$ 15,6 bilhões dentro de duas semanas, no que poderá ser a maior abertura de capital do mundo neste ano, para lançar um agressivo piano de crescimento por meio da expansão do crédito. Com o dinheiro, estima-se que o banco terá capacidade para aumentar a oferta de novos empréstimos em cerca de R$ 80 bilhões. Com a folga de capital que possui hoje, pode adicionar outros R$ 70 bilhões, elevando seu poder de fogo a R$ 150 bilhões. A briga no crédito promete ficar mais quente com a retomada da economia.

O Banco do Brasil deve fazer oferta de ações em breve e ampliar em algumas dezenas de bilhões de reais sua capacidade de emprestar. A possibilidade foi aberta com a autorização do governo para que o banco aumente de 12,5% para 20% a fatia de capital nas mãos de investidores estrangeiros. (págs. 1 e C1)

Fundo poderá investir mais no exterior

O Conselho Monetário Nacional deve apreciar amanhã mudanças na legislação dos investimentos dos fundos de pensão, tornando mais flexíveis os limites máximos de aplicações. A principal novidade deve ser a autorização para que os fundos invistam até 10% dos seus recursos no exterior, por meio de fundos multimercados. Hoje, o limite é de 3%. Com patrimônio próximo de R$ 500 bilhões, as fundações têm potencial para aplicar fora do país até R$ 50 bilhões. Gestores de fundos consideram a iniciativa positiva, mas não demonstram grande empolgação por investimentos externos. Estão mais interessados na possibilidade de elevar o percentual de aplicações em renda variável de 50% para 60% e de 8% para 12% em imóveis. (págs. 1 e C3)

Foto legenda: Desafio de gigantes

O Yahoo, comandado por Carol Bartz, vai investir US$ 100 milhões em marketing mundialmente para tentar sair da sombra da Microsoft e do Google. Sob o slogan "It's you”, a campanha está baseada na maior renovação tecnológica do Yahoo dos últimos tempos. (págs. 1 e B3)

Mais fusões de frigoríficos a caminho

A consolidação no setor de carnes no Brasil, que se acelerou de forma excepcional nos últimos dias, ainda não acabou. Outras operações de compra ou fusão envolvendo empresas de menor porte ou em dificuldades financeiras devem ocorrer. Exemplos de empresas que passaram a ser cobiçadas pelos megagrupos são os frigoríficos Minerva, com ações na bolsa, e o Mataboi, de capital fechado.

Ontem, numa espécie de contra-ataque às investidas da JBS-Friboi, a Marfrig, que já tinha comprado a Seara, anunciou o arrendamento de 12 plantas dos frigoríficos Margen e Mercosul e a compra de 51% do Zenda, que processa couros bovinos no Uruguai, por USS 49,5 milhões. Com os últimos negócios, a JBS terá cerca de 20% da capacidade nacional de abate de bovinos e a Marfrig, em torno de 11%, segundo a Scot Consultoria. (págs. 1, D1 e D3)

Mato Grosso acelera plantio da soja

A perspectiva de queda nos preços internacionais da soja por causa da previsão de uma safra recorde nos Estados Unidos está levando produtores do Mato Grosso a tentar o plantio precoce. É uma aposta arriscada, com a baixa umidade do solo, maior propensão a perdas e produtividade média inferior à das variedades de ciclo mais dilatado.

Apesar dos riscos, plantadores acreditam que "vai pegar preço bom quem tiver soja antes", diz Domingos Munaretto, de Lucas do Rio Verde. No mercado interno, na entressafra, os estoques das indústrias estão mais reduzidos que o usual e muitas das paradas técnicas das esmagadoras, realizadas de forma escalonada entre setembro e janeiro, foram antecipadas para junho e julho. (págs. 1 e B12)

Capital de bancos opõe EUA e Europa

Líderes dos EUA e da Europa estão em desacordo sobre quanto capital os bancos deveriam ter para formar um colchão de proteção contra perdas. O resultado da disputa pode definir como os bancos e seus clientes podem suportar futuras crises financeiras. lideres do Grupo-20 discutirão a questão no fim da semana em Pittsburgh, nos EUA, e todos concordam que os bancos devem ter mais capital. Mas estão surgindo discordâncias, com a Europa reclamando que as propostas americanas vão pôr os seus bancos em desvantagem.

Autoridades da França e da Alemanha alegam que os EUA estão impondo políticas que exigiriam muito maior captação de recursos pelos bancos europeus do que os bancos americanos, reduzindo sua capacidade de conceder crédito e limitando o crescimento. Como os bancos americanos já foram obrigados a ter mais capital e fazer menos alavancagem que os concorrentes estrangeiros antes da crise, os bancos europeus, em alguns casos, ainda têm muito o que fazer para compensar esse esforço. (págs. 1 e C8)

'Bancos de preços' reduzem o gasto de Estados em licitações

Cada vez mais Estados estão usando banco de dados com preços de produtos e serviços para aumentar a eficiência dos processos de licitação. Bahia, Sergipe e Espírito Santo fecharam recentemente parcerias com a Fundação Getulio Vargas para a adoção de "bancos de preços". O Distrito Federal planeja instituir o modelo no mês que vem e os governos de Alagoas, Goiás, Rondônia e Roraima também estão interessados. Em São Paulo, o sistema já existe há mais tempo, em convênio com a Fundação Instituto de Administração (FIA), e permitiu uma redução de 27% nos gastos. (págs. 1 e A5)

Enerfin amplia investimento em energia eólica

Controlada pelo grupo espanhol Enerfin, a Ventos do Sul vai participar do leilão de energia eólica em novembro com projetos que, se aprovados, vão acrescentar 392 megawatts de potência ao parque já existente em Osório e um novo empreendimento em Palmares do Sul, ambos no Rio Grande do Sul. Somados, os projetos exigirão investimento de R$ 2 bilhões, diz o presidente da empresa, Telmo Magadan. No parque em Osório a companhia aportou R$ 670 milhões, sendo R$ 468 milhões do BNDES. (págs. 1 e B8)

Retomada da economia favorece a esquerda na eleição alemã (págs. 1 e 16)


Afetada pela gripe suína, a Ri Happy aposta no Dia das Crianças e no Natal para recuperar as vendas, diz Ricardo Saron (págs. 1 e B1)


Ciro avança

Pesquisa CNI/Ibope mostra o deputado federal Ciro Gomes (PSB-PE) e a ministra Dilma Rousseff empatados em segundo lugar na corrida presidencial. O governador paulista José Serra lidera a disputa com grande vantagem. Dilma e Heloísa Helena (PSOL) têm a maior rejeição, 40%. (págs. 1 e A10)

Retomada lenta

Os preços dos imóveis residenciais nos EUA aumentaram 0,3% em julho em relação ao mês anterior, pela terceira vez consecutiva. No entanto, ainda estão 4,2% abaixo dos níveis de um ano atrás. Entre abril e junho, tiveram a primeira alta na comparação entre trimestres consecutivos desde 2006. (págs. 1 e A13)

Moody's puxa otimismo

A concessão do grau de investimento ao Brasil pela Moody's animou a bolsa paulista, que bateu o segundo recorde consecutivo, alta de 0,93%, aos 61.493,39 pontos, o maior nível desde julho do ano passado. O dólar comercial fechou a RS 1,798, menor cotação em 12 meses. (págs. 1, C2 e D2)

Oferta da Tivit

Termina hoje o prazo para reserva de ações na oferta secundária da Tivit, do setor de TI. O varejo terá no mínimo 10% dos papéis, com investimento mínimo de R$ 3 mil. A operação poderá movimentar quase R$ 1 bilhão. (págs. 1 e D2)

Ideias

Cristiano Romero: taxa de câmbio divide opiniões na área econômica. (págs. 1 e A2)

Ideias

Carlos Lessa: fusão Petrobras-Eletrobrás evitaria desperdício de energia. (págs. 1 e A15)

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Estado de Minas


Manchete: Pré-sal desperta interesse até da Arábia Saudita (pág. 1)


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Jornal do Commercio


Manchete: Embaixada do Brasil sitiada em Honduras

Forças hondurenhas cercam prédio da representação diplomática brasileira, onde o presidente deposto Manuel Zelaya está abrigado com cerca de 300 simpatizantes. Água, luz e telefone foram cortados. Tegucigalpa está sob forte tensão. (pág. 1)

Foto legenda: Dificuldades: Após a cura, muita miséria (pág. 1)


José Múcio aprovado pelo Senado para ministro do TCU (pág. 1)


Pesquisa dá Serra à frente na sucessão de Lula em 2010 (pág. 1)


IBGE vai contratar 1.397 recenseadores em Pernambuco (pág. 1)


Projeto busca mais incentivo à inovação do Norte e Nordeste (pág. 1)


Dilma Rousseff defende partilha dos royalties do pré-sal (pág. 1)


Feras podem consultar locais de prova do Enem pela internet (pág. 1)


Feira do Vinho e da Uva movimenta negócios do Vale do São Francisco (pág. 1)


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