sábado, 12 de setembro de 2009

O que Publicam os Principais Jornais do País, neste sábado

O Globo


Manchete: ‘Decido quando eu quiser’, diz Lula sobre compra de caças

Presidente afirma que FAB avalia, mas que decisão será apenas dele

Apesar de a Força Aérea Brasileira (FAB) estar preparando relatório técnico sobre as propostas das empresas da França, dos EUA e da Suécia, que será inclusive adiado para receber detalhes adicionais sobre as promessas de transferência de tecnologia, o presidente Lula disse ontem que a decisão sobre a compra dos 36 caças é política e somente dele. “A FAB tem o conhecimento tecnológico para fazer a avaliação, ela tem e vai fazer, e preciso que ela faça. Agora, a decisão é política e estratégica, e essa é do presidente da República e de ninguém mais”, disse. Lula, que já manifestou preferência pela proposta da França, afirmou ainda que não tem pressa para resolver. “Eu decido quando eu quiser”. (págs. 1 e 3)

TSE desafia hackers a invadir urnas

O Tribunal Superior Eleitoral está convocando técnicos em informática e até hackers para que tentem “quebrar” o sistema de segurança das urnas eletrônicas. O objetivo é mostrar que é seguro. Quem der idéias para melhorar o sistema ainda ganhará prêmio.(págs. 1 e 13)

Por que riem?

Anúncio de campo gigante de gás na Venezuela é feito após encontro amistoso

A petrolífera espanhola Repsol YPF descobriu um campo gigante na Venezuela que pode conter até 227 bilhões de metros cúbicos de gás, o suficiente para abastecer a Espanha por cinco anos. O anúncio foi feito após encontro do presidente Hugo Chávez com o rei Juan Carlos. Dois anos depois da célebre reprimenda de “Por que não te calas”?, de Juan Carlos para Chávez, o clima ontem era amistoso. Chávez brincou que o rei, de barba grisalha, estava parecido com Fidel Castro. (págs. 1 e 37)


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Folha de S. Paulo


Manchete: PF prepara ação contra empreiteiras

Busca e apreensão em empresas e casas, ainda sem data para acontecer, vazou para alguns investigados

A operação inclui as casas de executivos das empresas, acusadas de fraude em licitações, tráfico de influência, formação de quadrilha e corrupção ativa e passiva na execução de obras em aeroportos de todo o país.
A Justiça autorizou a ação no último dia 2, mas negou pedido de prisão de suspeitos. Os desvios chegariam a R$ 500 milhões. As obras foram licitadas pela Infraero na gestão de Carlos Wilson (PT-PE), morto em abril.
Entre os alvos do inquérito, estão OAB, Camargo Corrêa, Odebrecht, Nielson Queiroz Galvão e Gautama.
Nesta semana, PF, Ministério Público e Justiça souberam que dados vazaram para investigados.
Policiais dizem que o vazamento prejudica, mas não invalida a ação, que até ontem não tinha data para ocorrer. As buscas seriam feitas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Mato Grosso do Sul e Bahia.
A investigação foi aberta como parte de um inquérito instaurado em 2007 com base em denúncia anônima. Os suspeitos foram grampeados. O delegado responsável pelo caso, César Hubener, não foi localizado. (págs. 1 e A4)

Lula diz que só ele decide sobre caças

O presidente Lula afirmou, em Ipojuca (PE), que a decisão sobre a compra dos caças pelo governo brasileiro será “política e estratégica” e caberá só a ele mesmo.
“A FAB tem o conhecimento tecnológico para fazer a avaliação”, disse. “A decisão é política e essa é do presidente da República e de mais ninguém”.
O presidente ainda deixou claro que a vantagem é do modelo francês ante os concorrentes dos EUA e da Suécia, mas negou que a decisão já esteja tomada. (págs. 1 e A13)


Consumo das famílias e indústria em alta tiram país da recessão

Pela primeira vez no ano, o IBGE divulgou resultado positivo para o PIB (Produto Interno Bruto), soma das riquezas produzidas no país.
De abril a junho, a economia cresceu 1,9% ante o período de janeiro a março, graças à recuperação da indústria e a mais um aumento no consumo.
No segundo mandato de Lula, só houve taxa igual no fim de 2007, com o nono trimestre seguido de expansão. Agora, a alta se dá após período de estagnação.
Os investimentos, necessários para a expansão mais duradoura da produção e da renda, ainda não se recuperaram da crise. (págs. 1 e Dinheiro)



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O Estado de S. Paulo


Manchete: Brasil volta a crescer, mas investimento ainda patina

Consumo e serviços puxam expansão de 1,9 na economia no 2º trimestre

Puxado pelos consumidores e pelo setor de serviços, o Brasil saiu da recessão no segundo trimestre. O PIB cresceu 1,9% sobre o trimestre anterior. O consumo das famílias foi 2,1% maior, registrando avanço pelo 23º trimestre seguido. Já os serviços, que respondem por 67% do PIB , cresceram 1,2%. Os números mostram recuperação mais acentuada que a de países ricos, mas ela ainda é bem inferior à da China e Índia. Se comparado com o primeiro trimestre de 2008, o PIB brasileiro caiu 1,2%. Além disso, os investimentos registrarem recuo recorde de 17% em relação ao segundo trimestre de 2008. A indústria, embora tenha crescido 2,1% ante o primeiro trimestre, caiu 7,9% sobre o segundo trimestre de 2008. E, no primeiro semestre, o PIB caiu 1,5%, o pior resultado semestral da série iniciada em 1996. (págs. 1, B1 a B10)

Lula atribui reação a pobres e critica a Vale

O presidente Lula atribuiu a reação do PIB ao “povo brasileiro, sobretudo a parte mais pobre”. Ele criticou empresas que tiveram medo da recessão, citando a Vale. Disse ter cobrado do presidente da mineradora, Roger Agnelli, a retomada de investimentos, afirmando que a companhia não deveria ter adiado a construção de siderúrgicas. (págs. 1 e B4)


Planalto diz que decisão sobre caças é ‘política’

O presidente Lula disse ontem que a decisão sobre a compra de caças para a Força Aérea Brasileira é “política e estratégica” e, por essa razão, é exclusiva “do presidente e de ninguém mais”. A declaração é resposta à polêmica da negociação para a aquisição de jatos franceses. O ministro Nelson Jobim (Defesa) disse que a FAB “não tem autonomia para decidir”, embora faça a análise técnica. Lula afirmou que a compra ainda não está fechada e que o governo estuda propostas. (págs. 1 e A4)


MEC pode vetar cursos de especialização de entidades

Caso parecer aprovado pelo Conselho Nacional de Educação seja homologado pelo ministro Fernando Haddad, entidades poderão ser proibidas de oferecer cursos de especialização lato sensu, reconhecidos pelo Ministério da Educação. A medida – que seria adotada a partir de 2010 – atinge cerca de 150 instituições, como hospitais e escolas de negócios. (págs. 1 e A29)


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Jornal do Brasil


Manchete: Balão da Lei Seca entra na berlinda

Equipamento mostra que a blitz é de verdade, mas alerta os infratores

A intenção da Secretaria de Governo do estado foi boa: ao colocar um balão nos locais onde se realiza uma blitz da Lei Seca, informa que é uma ação oficial – e não as que já viraram rotina comandadas por bandidos. Mas o apetrecho também está servindo para alertar os motoristas infratores, que o vêem de longe e desviam para não serem flagrados. Outra artimanha dos que são contra a Lei é o twitter. Ao passarem por uma blitz, muitos motoristas entram na rede, que já tem várias páginas dedicadas ao tema, e informam os internautas em que local está sendo feita a operação. Com isso, quem bebeu antes de dirigir pode ir por outro caminho. (págs. 1 e Cidade A12)

Brasil volta a crescer e desmente previsões

O Brasil entrou no clube dos primeiros países a sair da recessão: após dois meses de queda, a economia cresceu 1,9% no segundo trimestre, puxada sobretudo pelo consumo das famílias e pelo setor de serviços. Empresários creditam o resultado a medidas adotadas pelo governo, entre as quais incentivo ao crédito e corte de impostos. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

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Correio Braziliense


Consumo faz o PIB crescer

Famílias brasileiras injetam quase R$ 500 bilhões no mercado e garantem avanço de 1,9% da economia no segundo trimestre, acima das previsões. (págs. 1, 16 a 23)



Bancada local quer sede do pré-sal no DF

Deputados e senadores que representam o Distrito Federal vão apresentar emenda aos projetos do governo para que a empresa gerenciadora do pré-sal tenha sede em Brasília, com escritório central no Rio de Janeiro. O argumento é de que decisões políticas sejam mantidas na capital federal. (págs. 1, 8 e 9)


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