30 de novembro de 2008
O Globo
Manchete: Vizinhos ameaçam o Brasil com calote de US$ 5 bilhões
A decisão dos governos de Venezuela, Bolívia e Paraguai de realizar auditorias em suas dívidas externas, a exemplo do Equador, transformou o Brasil em alvo político e financeiro na América do Sul, revela José Casado. O BNDES acumula mais de US$ 5 bilhões em empréstimos concedidos principalmente a esses quatro países, como parte da política de financiamento estatal às exportações de bens e serviços de engenharia. Após auditoria nos contratos com o Brasil, o governo equatoriano anunciou o calote na dívida com o BNDES, a Venezuela formou uma comissão de auditoria e o Paraguai fez outra. “Isso tudo tem cheiro de desastre”, disse um assessor da Presidência. (págs. 1, 25 e 26)
Governo sabia que Equador preparava calote
O governo brasileiro sabia, há mais de um ano, que Correa preparava o anúncio do calote na dívida. A Receita emprestou uma servidora ao Equador para auditar a dívida. (págs. 1 e 25)
Divisão da UE atrasa reação à crise
Diante da recessão, a Europa está dividida sobre a receita para estimular o crescimento a reagir à crise. Analistas dizem que a desunião, especialmente entre Alemanha e França, põe em xeque a capacidade de a União Européia (UE) ser rápida para enfrentar a crise. (págs. 1 e 30)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Mundo terá o pior trimestre desde 80, prevêem bancos
Relatório elaborado e distribuído entre os 375 maiores bancos de 70 países que integram o Instituto de Finanças Internacionais prevê queda de 3,5% no Produto Interno Bruto dos EUA e de pelo menos 1,5% no crescimento de Europa e Japão no último trimestre deste ano, relata Fernando Canzian. (págs. 1 e B1)
Para preservar investimento no pré-sal, Petrobras corta refinarias
Apesar da crise, o governo crê que a Petrobras poderá manter o plano de investimentos no pré-sal até 2010, mas terá de cortar outros gastos, sobretudo em refinarias, informa Valdo Cruz. (págs. 1 e B5)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo libera gastos das estatais para ativar economia
Por ordem do governo, as estatais estão gastando mais para manter o impulso do País em tempos de crise internacional, relata o repórter Sérgio Gobetti. Em outubro de 2007, as empresas federais operavam num ritmo que lhes permitia economizar R$ 20 bilhões em um ano. Por conta do PAC, elas vinham acelerando os gastos e em outubro, com o agravamento da crise, a economia equivalia só a R$ 6,5 bilhões em termos anualizados. (págs. 1 e B1)
Marqueteiro de Lula é investigado pela PF
João Santana, o marqueteiro do presidente Lula, é investigado desde 2006 pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal por movimentações financeiras suspeitas na campanha eleitoral de 2004, informa o repórter Ricardo Brandt. A Procuradoria considera que a empresa de Santana, o PT e uma produtora de vídeo podem ter ocultado dinheiro não-declarado na campanha. A defesa de Santana nega. (págs. 1 e A4)
Serra terá R$ 45 bilhões para investir até 2010
O governo de José Serra (PSDB) vai refazer o orçamento paulista para 2009 a fim de acomodar os recursos da venda da Nossas Caixa ao Banco do Brasil. A mudança ampliará o volume de investimentos dos atuais R$ 18,6 bilhões para R$ 21 bilhões, valor igual ao que o governo federal aplicará no PAC em todo o país no ano. Os dois últimos anos do mandato de Serra terão R$ 45 bilhões. (págs. 1 e A8)
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Jornal do Brasil
Manchete: Fantasma do desemprego
Um espectro ronda o mercado de trabalho brasileiro: o desemprego. Apesar da ação do governo em defesa dos setores que mais empregam, os prognósticos são inquietantes. Com a desaceleração do crescimento, o ritmo da criação de novas vagas perderá fôlego. Comércio e serviços sofrerão menos impactos do que, por exemplo, a indústria e o agronegócio, líderes no ranking do pessimismo. (págs. 1, Economia E3 e E4)
Países do Bric podem influir na solução da crise mundial
O JB e a Gazeta Mercantil realizarão na terça-feira o seminário Bric – As potências emergentes na visão da diplomacia e da mídia. Representantes do Brasil, da Rússia, da Índia e da China discutirão a influência do bloco na economia global e nas saídas para a crise. (págs. 1, Tema do dia A2 a A4)
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Correio Braziliense
Manchete: Décimo terceiro - O que fazer com o dinheiro extra
Pagar dívidas, poupar ou gastar, qual a melhor alternativa para o salário adicional de fim de ano? Com o agravamento da crise, os especialistas aconselham cautela. Quitar as contas é sempre a solução mais indicada. E quem puder deve fazer uma reserva para eventuais emergências. (págs. 1 e 32)
Grita contra sistema que fiscaliza gastos
Prefeitos, parlamentares e até ministro estão insatisfeitos com a implantação do Portal dos Convênios, programa que administra repasses de dinheiro público e evita ação de intermediários. (págs. 1, 2 e 3)
José, suas três mulheres e o Bolsa Família
Em Sítio D’Abadia (GO), a 360 km de Brasília, o aposentado de 71 anos vive com as companheiras e 20 filhos. As três mulheres recebem Bolsa Família. Metade da renda familiar vem do benefício concedido pelo governo. (págs. 1 e 8)
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Valor Econômico
Manchete: Linhas do BC funcionam e exportador quer mais
Os exportadores passaram a depender do Banco Central para obter o crédito de que necessitam para realizar seus negócios. Depois de semanas de escassez, o BC irrigou o mercado com US$ 5,5 bilhões em quatro leilões de linhas externas em dólar em um mês. Os bancos brasileiros que repassam essas linhas, no entanto, continuam vivendo em um ambiente de crédito menor e mais caro. Já repassaram as linhas do BC e esperam novos leilões.
"A oferta de crédito externo ainda está longe da normalidade e a atuação da autoridade monetária continua fundamental", diz José Guilherme Lembi de Faria, diretor-executivo do Bradesco.
A demanda se desloca agora para as linhas de vencimento em um ano, pois o exportador não tem mais performance para entregar em linhas mais curtas. O Bradesco tem conseguido rolar cerca de 50% das linhas de crédito ao comércio exterior bilaterais no mercado, mas com prazos mais curtos e juros mais altos. O banco paga cerca de 150 pontos básicos por uma linha de seis meses, o dobro do que pagava antes de 15 de setembro, quando a quebra da Lehman Brothers congelou o mercado de crédito em dólares. Uma empresa de primeira linha não paga menos do 300 pontos básicos, diz Faria.
Os bancos europeus, que captam em euros, também estão reticentes em conceder empréstimos em dólar, dado o alto risco embutido nas transações de swap da moeda americana. Os bancos preferem os leilões de linhas externas em dólar do que as antigas vendas de dólar com compromisso de recompra, por meio das quais o BC vendeu outros US$ 5,2 bilhões na estimativa dos bancos. O motivo é que as operações com obrigação de recompra enxugam a liquidez em reais. Os bancos compram dólar do BC e vendem no mercado futuro, de forma a fugir do risco cambial.
Os números do fluxo cambial do BC mostram o aumento no volume de ACCs contratados. Entre os dias 17 e 21 de novembro, a média diária foi de US$ 228,4 milhões, 17% a mais do que os US$ 195,4 milhões da semana anterior e 236% acima dos US$ 68 milhões da primeira semana do mês. (págs. 1 e C1)
O dia em que liquidaram a democracia
No dia 13 de dezembro, a edição do Ato Institucional nº 5, o AI-5, faz 40 anos. Nesse período, o relógio da história deu uma volta completa. Perseguidos em 1968, brasileiros como o governador José Serra e a ministra Dilma Rousseff estão hoje no poder e são as duas principais alternativas, por enquanto, para a sucessão presidencial de 2010. Do outro lado, militares como o coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra brigam na Justiça para tentar escapar das acusações de crimes contra os direitos humanos.
O AI-5 liquidou com qualquer aparência de democracia: fechou o Congresso, cassou direitos políticos, mandatos parlamentares e, sobretudo, revogou o habeas corpus, a última garantia da oposição contra os abusos e a violência do regime. (págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Atraso em Jirau poderá elevar custo da energia
Liminar concedida na semana passada pela 3ª Vara Federal de Porto Velho suspendeu a licença parcial de instalação concedida pelo Ibama às obras preliminares da usina de Jirau. Com a decisão, o consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus) corre o risco de perder a janela hidrológica (período seco), retomando os trabalhos apenas em 2009.
A Agência Nacional de Energia Elêtrica (Aneel) já considera "difícil" antecipar em um ano a entrada em funcionamento da usina e trabalha com a possibilidade de leiloar, no próximo ano, em torno de 1.000 megawatts (MW) adicionais de energia para suprir a demanda em 2012.
Essa alternativa representa custo extra de R$ 400 milhões para os consumidores e a queima de 200 mil toneladas de diesel, com impacto na emissão de gases do efeito estufa. "O resultado não é a falta de energia, mas ela será bem mais cara e poluente", diz Kelman.
O Instituto Acende Brasil, que reúne os principais investidores privados no setor elétrico, está preocupado com a piora progressiva da matriz energética nacional. Além disso, diz Cláudio Sales, presidente da entidade, a geração térmica tem custos expressivamente maiores que os das fontes renováveis. Segundo ele, hidrelétricas produzem a R$ 105, em média, por megawatt-hora, valor que sobe para R$ 125 nas pequenas centrais hidrelétricas, R$ 249 nas usinas eólicas e mais de R$ 350 nas termelétricas movidas a óleo diesel.
Para o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, a conta extra poderá subir a R$ 4 bilhões, já que os contratos das usinas térmicas nos leilões de energia são feitos por 15 anos. (págs. 1 e A3)
Indústria ainda resiste à crise
O nível de atividade da indústria paulista cresceu 0,2% entre setembro e outubro e 4,6% sobre o mesmo mês em 2007. O resultado foi impulsionado pela alta do dólar, que favoreceu as exportações, com destaque para o setor automotivo. (págs. 1 e A2)
Commodities em queda
As principais commodities agrícolas encerraram outubro em queda, exceto açúcar e cacau, com preços superiores aos praticados no mesmo mês do ano passado. As cotações do café, suco, algodão, soja, milho e trigo ficaram entre 1,61% e 38,15% mais baixas. (págs. 1 e B11)
Governadores do Norte e Nordeste apóiam a reforma tributária (págs. 1 e A6)
Idéias
Claudia Safatle: para unir a base governista em torno da reforma tributária surge a proposta de anistia fiscal. (págs. 1 e A2)
Confiança no futuro
Com a crise internacional e as incertezas no mercado financeiro, investidores migram para opções conservadoras, como os CDBs. Mas a bolsa ainda atrai muitos, como o cirurgião Ferrer Pardo. "Estamos em um momento de descrença no sistema financeiro. É uma fase passageira". (pág. 1)
Produtores gaúchos como Eisenhardt (foto) diversificam culturas, mas ainda mantêm as apostas no fumo (págs. 1 e B12)
Suape lidera atração de projetos a PE
Projetos avaliados em US$ 15 bilhões sustentam o novo ciclo de crescimento em Pernambuco, que lidera a expansão da Região Nordeste, acima da média nacional. Empreendimentos recém-concluídos ou em fase de implantação devem contribuir para manter o ritmo em 2009. A soma de investimentos públicos e privados resultou na criação de cadeias produtivas ao redor de grandes pólos, capitaneados pelo Porto de Suape, que está recebendo estaleiro, refinaria, moinho e indústrias petroquímicas, com a geração de 25 mil empregos.
Para evitar a concentração econômica na região metropolitana, o governo estadual lançou uma política de incentivos fiscais para a instalação de empresas no interior. Já a transposição do Rio São Francisco permitirá o aparecimento de "novas Petrolinas", município que vive da fruticultura irrigada voltada à exportação. (págs. 1 e Valor Estados)
Tribunais dão liminar contra derivativos
A empresa Radicifibras, fabricante de fios e fibras sintéticas de São José Campos (SP), conseguiu liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo para suspender pagamentos de uma dívida com o Santander decorrente de contrato de derivativos. A ação questiona os termos do acordo, que trouxe prejuízos à empresa com a disparada do dólar. Até outubro, a companhia havia ganho R$ 35,4 mil e perdido R$ 1,7 milhão. Em um primeiro momento, empresas que sofreram perdas com derivativos sinalizaram a possibilidade de entrar em acordo com os bancos. Embora as negociações continuem, já há diversas companhias que optaram pela via judicial. (págs. 1 e E1)
Estratégias de recuperação
Sadia reduz exposição líquida vendida em dólar, em derivativos, para menos de US$ 1,5 bilhão, rejeita negociações de venda e ocorrência de "insider" e prepara alienação de ativos não essenciais para superar a crise. (págs. 1 e D3)
Idéias
Naércio Menezes Filho: risco de retrocesso educacional é grande. (págs. 1 e A13)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Fundos sustentáveis excluem Petrobras
Os fundos de investimento focados em ações de empresas sustentáveis vão desfazer posições na Petrobras a partir de segunda-feira. Estes veículos de investimento prevêem em estatuto a compra de papéis que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa, que excluiu a petrolífera estatal de sua carteira.
O motivo seria o pleito de secretarias do Meio Ambiente e organizações não-governamentais que alegam que a estatal não tomou atitudes favoráveis ao ambiente, como a redução do nível de enxofre no diesel. A bolsa não confirma essa informação e a Petrobras diz que aguarda uma justificativa do conselho do ISE. “Seguimos exatamente o que o estatuto dos fundos sustentáveis define, que é o investimento na carteira do ISE. E, a partir de segunda-feira, a Petrobras estará fora da carteira”, diz Herculano Alves, superintendente-executivo de renda variável da Bradesco Asset Management, cujo patrimônio é cerca de R$ 40 milhões em fundos “verdes”.
HSBC e Caixa seguem o mesmo caminho, enquanto a gestora do Itaú discute a nova carteira em reunião do conselho consultivo do fundo sustentável no próximo dia 4. Os papéis da petrolífera representavam 23% da carteira do ISE, que fica agora concentrada em papéis de bancos (50%). Ontem, a companhia informou em comunicado que pretende captar US$ 4 bilhões ao ano para fazer frente ao seu plano de investimento 2008-2012, que prevê aportes totais de US$ 112,4 bilhões. “As captações fazem parte do curso normal das atividades da companhia, que apresenta hoje baixos níveis de alavancagem financeira.” (págs. 1, B1 E C6)
Inflação - IGP-M desacelera e sobe 0,38% (págs. 1 e A6)
Indústrias de SC pedem prazos maiores para saldar dívidas
A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) foi a primeira a atender à lista de pedidos dos industriais catarinenses afetados pelas enchentes, que vai desde a postergação de pagamentos de contas até a criação de linhas de créditos especiais com juros menores e prazos alongados. A empresa informou que vai adiar a data de vencimento das faturas emitidas anteriormente ao acidente, que interrompeu o suprimento do insumo.
Serão postergados também os vencimentos das faturas emitidas até que seja restabelecido o fornecimento. As empresas também pedem adiamentos no pagamento de impostos federais e estaduais. No campo, as maiores perdas ocorreram nas lavouras de arroz e feijão. Levantamento da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) aponta um prejuízo preliminar de R$ 415,5 milhões referentes a perdas em nove culturas. Segundo a Ceasa de Florianópolis, 100% dos produtores de hortaliças foram afetados. (págs. 1, A7 e B12)
Mercado de carros novos reage no Sul e Sudeste
O mercado de automóveis dá sinais de reação após a liberação por parte do governo de R$ 8 bilhões para os bancos das montadoras. O Grupo Viamar, que comercializa veículos Chevrolet, está confiante com a volta dos clientes e aumento das consultas via internet. “Depois da forte retração em outubro, já estamos sentindo que os negócios caminham para normalização”, disse Mauro Cogo, gerente de vendas.
O Grupo Viamar vendeu até outubro 11,31 mil automóveis — 75% modelos populares.O Grupo Servopa, o maior do Sul no segmento de concessionárias de veículos, com as marcas Volkswagen — automóveis, caminhões e ônibus —, Honda — automóveis e motocicletas —, Audi, Peugeot e Hyundai, no Paraná e Rio Grande do Sul, já normalizou vendas nos últimos 15 dias. “O consumidor está voltando”, afirmou o diretor comercial da Servopa, Marco Antônio Rossi. A Sabrico, que revende veículos Volkswagen, informou que a situação está se normalizando e que pretende vender 15,5 mil carros este ano — 19,23% a mais que em 2007. (págs. 1 e C5)
Um Natal com menos celulares
Ao contrário do que indicavam até a semana passada, as operadoras de celulares e o varejo de telefones móveis puseram o pé no freio, reduzindo as encomendas à indústria em 10% a 15% nos últimos dias. Ou seja, a fixação do dólar em R$ 1,90 iniciada pela Nokia e seguida pelas demais fabricantes não foi suficiente para evitar o recuo nas vendas de Natal.
Também não funcionou 100% a perspectiva de que o eletroeletrônico mais caro, como a TV de plasma ou LCD, fosse substituído pelo telefone celular como presente de Natal mais acessível. A Oi informou ter concluído financiamento para compra da Brasil Telecom com uma captação de R$ 2 bilhões em notas promissórias ao custo de CDI mais 3% ao ano, acima, portanto, da captação anterior, de CDI mais 1,60%. (págs, 1, C3 E A4)
CNI defende corte amplo do IOF
O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, defendeu junto ao Ministério da Fazenda a retirada da alíquota do IOF de todas as operações de crédito. O governo deverá estudar a medida.(págs. 1 e A6)
SAC muda regras a partir do dia 1º
Entram em vigor dia 1º as novas regras do Serviço de Atendimento ao Cliente. Uma delas estabelece o cancelamento do serviço sem transferência de ligação. (págs. 1 e investnews.com.br)
Opinião
Ramez Zaki Odeh Goussous: O apoio do Brasil à Jordânia nas negociações no âmbito do Mercosul favoreceu a ampliação de parcerias entre empresas dos dois países. (págs. 1 e A3)
Opinião
Norberto Staviski: Uma empresa dinamarquesa fez voltar, na reserva ambiental de Morretes (PR), opinus em sua forma original de Floresta Atlântica. (págs. 1 e A2)
Ataques em Mumbai matam 125
Os ataques terroristas em Mumbai iniciados na quarta-feira causaram 125 mortes, informou a polícia indiana. Segundo autoridades, foram libertados 39 reféns. (págs. 1 e A11)
Energia
Sob o comando de Gesner de Oliveira, a Sabesp deve garantir a execução do plano estratégico com o amplo acesso a financiamento, com linhas provenientes desde o FGTS ao Banco Mundial. A empresa avalia a entrada no setor de energia e refuta a possibilidade de privatização. (págs. 1 e B5)
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Veja
A primeira vítima - A tragédia em Santa Catarina
* Luana Eger, de 3 anos, foi a primeira dos mais de 100 mortos pelo dilúvio que desabrigou quase 80000 e impactou 1,5 milhão de pessoas em um dos estados mais ricos do Brasil.
O rosto clandestino da Abin – Veja localizou o espião que, por descuido, revelou a atuação da inteligência oficial em operação secreta. Ex-segurança do presidente Lula, o tenente Antônio Leandro está lotado no Gabinete de Segurança Institucional. (págs. 66 a 71)
Mudança de rumo – O Itamaraty retoma o controle da diplomacia com os países da América do Sul e endurece com o Equador. (pág. 73)
O horror diante dos olhos – As causas, o desespero e os prejuízos do dilúvio que atingiu o coração de Santa Catarina, um dos estados mais prósperos e desenvolvidos do Brasil. (págs. 84 a 98)
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Época
É possível evitar tragédias como esta?
* Uma investigação sobre as causas das enchentes em Santa Catarina – e suas lições para o Brasil.
Câncer infantil
* Um estudo inédito revela como estamos vencendo essa guerra.
É possível evitar uma tragédia dessas? – Uma das piores calamidades dos últimos anos alagou Santa Catarina e comoveu o país. O que fazer para que nossas cidades não fiquem tão vulneráveis. (págs. 43 a 50)
Na mira dos vizinhos – A ameaça de calote do Equador revela que o Brasil se tornou o novo “vilão imperialista” na América Latina. (pág. 60)
Transparência para quê? – O truque virou regra: para esconder os doadores de dinheiro das campanhas, os candidatos dizem que receberam do partido. (pág. 62)
A jovem guarda da Justiça – Uma nova geração de delegados, promotores e juízes está no comando das investigações mais rumorosas do país. (págs. 66 a 69)
É a escola que tem de ser reprovada – A repetência nas primeiras séries brasileiras é uma das mais altas do mundo. Até quando as crianças vão ser punidas pelo descaso com a educação? (págs. 70 a 71)
A nova cara do câncer infantil - Com mais qualidade de vida, ele costuma ser curado em 70% das crianças e adolescentes. Um retrato da doença no Brasil. (págs. 82 a 90)
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ISTOÉ
“Perdi família, casa e emprego”
Tragédia no Sul
* Cidades submersas
* Oitenta mil desabrigados e mais de 100 mortos
* As histórias de quem sobreviveu ao dilúvio
Entrevista – Fernando Haddad – “Professor não tem que fazer voto de pobreza” - O ministro da Educação diz que o País acordou tarde para a agenda educacional e que vai ao STF pelo piso de R$ 950. (págs. 6 a 11)
Chuva, lama e dor – As dramáticas históricas de quem perdeu tudo e sobreviveu ao maior desastre natural de Santa Catarina. (págs. 34 a 42)
A ordem é gastar – Em reunião com o Ministério, Lula apresenta números positivos e exige investimentos – (pág. 46)
Vendedores de armas – Rússia e França acirram disputa pelo mercado de defesa do Brasil e da América do Sul. (pág. 47)
Tucanos em campanha – A exemplo de Serra, Aécio Neves desembarca em vários Estados de olho em 2010. (págs. 50 e 51)
O novo olhar de Dilma – Ministra coloca lentes de contato de última geração e abandona os óculos para enxergar mais longe. (pág. 74)
As lições do sindicalista ex-presidente – Vinte e oito anos depois de liderar uma greve histórica, Lech Walesa se dedica a debater a globalização. (págs. 78 a 80)
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ISTOÉ Dinheiro
O pior já passou?
* Retomada do crédito, indicadores saudáveis no Brasil e novos pacotes de socorro nos EUA e na Europa sugerem que a fase mais aguda da turbulência pode ter ficado para trás
Entrevista – Renato Guerreiro – “Sem a fusão, Oi e BrT serão engolidas” – Nos próximos dias, a Agência Nacional de Telecomunicações deverá avaliar a proposta da aquisição da Brasil Telecom pela Oi, que pretende criar uma empresa nacional capaz de competir com os espanhóis da Telefônica e os mexicanos da Telmex. Na opinião do primeiro presidente da agência, Renato Guerreiro, a fusão das duas empresas fará bem ao País. (págs. 20 a 22)
O pior já passou? – Entrevista: Henrique Meirelles – O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, anuncia a volta do crédito, enfatiza a solidez do sistema bancário nacional e garante que não haverá recessão no Brasil. (págs. 28 a 31)
Abriram o guarda-chuva – Indicadores positivos no Brasil, um pacote de estímulo ao consumo no mercado interno, o resgate de US$ 326 bilhões do Citibank e os novos programas fiscais na Europa sinalizam que a fase mais aguda da crise ficou para trás. (págs. 32 a 37)
Ele tem a chave do cofre – O jovem Tim Geithner é a principal estrela do “time dos sonhos” de Barack Obama, que ainda reúne grandes nomes como Larry Summers e Paul Volcker. (págs. 40 a 42)
O resgate vem dos emergentes – Estudo revela que os Brics já vendem quase tantos carros quanto os EUA e, com o Brasil à frente, podem ser a tábua da salvação das montadoras americanas. (págs. 60 a 62)
A resposta da Fiesp – Diante de uma reforma tributária capenga, os industriais, liderados por Paul Skaf, preparam um projeto mais consistente. (págs. 64 e 65)
Economia alagada – Portos parados, fábricas fechadas, lavouras perdidas, infra-estrutura destruída. Eis o saldo de uma tragédia climática anunciada em Santa Catarina. (págs. 68 a 71)
Calote no BNDES – Decisão do Equador de não honrar dívida com o Brasil abre crise diplomática e preocupa empresários. (pág. 84)
Há ouro negro no fim do arco-íris? – Petróleo em queda derruba ações do setor. Mas já há quem vislumbre um novo período de lucros pela frente. (págs. 86 a 88)
A hora do puxa-puxa – Feitos sob medida para tempos de volatilidade, fundos de arbitragem se destacam em meio à crise. (págs. 90 e 91)
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CartaCapital
Vítima solitária do “Estado Policial”
* Por que há tanta gente contra a permanência de Paulo Lacerda na Abin?
Xenofobia: Crescem as agressões e manifestações racistas na Europa
Lacerda é o alvo - Poder – Por que tanta gente no Congresso Nacional, no governo e no Supremo quer o afastamento definitivo do diretor da Abin? (págs. 21 a 25)
A imaginária via oblíqua – Justiça – Muitos ministros do STF trilham o caminho de descrédito e encastelamento. (págs. 26 e 27)
Saadi nas entrelinhas – Satiagraha – O delegado que substituiu Protógenes só teve olhos para o passado. (págs. 28 a 30)
Abaixo da cintura – Diplomacia – Incomodado com a decisão intempestiva de Rafael Correa, o Brasil endurece as negociações com o Equador. (págs. 34 e 35)
Uma rede solidária – Saúde Pública – Em cinco anos, o número de doadores de medula cresce 18 vezes. (págs. 36 e 37)
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EXAME
Para que servem os analistas?
* E os economistas? E os gurus da economia? A atual crise mundial escancara nossa incompetência em fazer previsões – e a imprudência do mercado em acreditar nelas.
Especial - As estratégias de Michael Dell para transformar sua empresa na fabricante de computadores mais verde do planeta
Para que servem os analistas? – Milhões perderam seu dinheiro seguindo o conselho de economistas, gurus, magos e profetas – ninguém viu o tamanho da crise financeira que abala o mundo. (págs. 20 a 29)
O CFO em xeque – Prejuízos bilionários provocados por apostas cambiais de altíssimo risco colocaram altos executivos da área de finanças na berlinda e trouxeram à tona uma pergunta: eles estavam preparados para a crise? (págs. 32 a 34)
Simples, rápidas e efetivas – Nenhum país vai escapar ileso da crise. Mas o governo brasileiro poderia adotar uma série de medidas que, em pouco tempo, ajudariam a economia a sair mais forte lá na frente. (págs. 38 a 40)
O remédio pode estar errado – As medidas do governo para jogar dinheiro no mercado esbarram num problema complicado – ninguém quer emprestar a ninguém. (págs. 44 a 46)
O etanol virou problema – Prejuízos acumulados, falta de crédito, custos altos, ameaça de falências e de calotes – o setor mais badalado da economia brasileira é a nova vítima da crise financeira mundial. (págs. 54 a 58)
Com fôlego de iniciante – Um dos gigantes da engenharia pesada no país, o grupo Andrade Gutierrez se vale da criação de pequenas empresas como forma de arejar sua estrutura de negócios. (págs. 62 a 64)
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