19 de novembro de 2008
O Globo
Manchete: EUA têm a maior queda dos preços desde 1947
A recessão está trazendo à cena outro fantasma: o da queda generalizada de preços, conhecida como deflação. Nos EUA, o índice de preços no atacado caiu 2,8% em outubro. Foi o maior recuo desde o início da pesquisa, em 1947. A deflação ocorreu da queda de preços das commodities, como minérios, petróleo e grãos. Esses preços recuaram com a queda brutal da demanda. Mas não foi só. No mês passado também houve recuo nos preços na Alemanha, na França, em Portugal e em outros países da Europa.
O grande temor é que a deflação reduza a rentabilidade das empresas, ameaçando empregos e realimentando a recessão. No Brasil, a alta do dólar anulou parte da queda de preços das commodities. O novo diretor-geral da Consumer International, Joots Martens, diz que a crise global favorece um consumo mais consciente. (págs. 1, 23, 30 Míriam Leitão e Flávia Oliveira)
Tarso defende reforma trabalhista
O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse ontem que foi um equívoco dos constituintes pôr na Carta os direitos trabalhistas. "Há novas formas de trabalho, de produção. Precisamos de novas tutelas”, disse. (págs. 1 e 9)
Juiz decide continuar no caso Dantas
O Juiz Fausto De Sanctis rejeitou promoção a desembargador para continuar atuando na Satiagraha, que investiga Daniel Dantas. Hoje, De Sanctis conduzirá a audiência em que o banqueiro, acusado de tentar subornar um delegado da PF, terá de entregar pessoalmente sua defesa. (págs. 1 e 3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Serra propõe novo critério para promoção de servidores
O governador de São Paulo enviou á Assembléia Legislativa projeto que prevê, entre outras mudanças a promoção dos servidores administrativos por meio de avaliação de desempenho -e não pelo tempo de serviço. A proposta afeta quase 55 mil funcionarios da ativa de secretarias e autarquias. Há no estado 777 mil servidores. O projeto tambêm prevê reajuste de 40% para trabalhadores que fizeram faculdade e pós-graduação. Se o projeto passar, o servidor será avaliado todo ano e a cada dois poderá concorrer a progressão na carreira. O governo diz que os critérios de avaliação serão em sua maioria objetivos e divulgado previamente. Para Jorge Luiz Grappeggia, diretor do Sindicato dos Servidores do Estado de São Paulo, o projeto contempla reividicação da categoria, ``que está hà muitos anos sem aumentos´´, mas precisa de vários ajustes.( Págs. 1 e C 1 e C 3 )
Negro recebe a metade do que ganham não-negros em SP
Trabalhadores negros (pretos e pardo) ganham cerca da metade do que os não negros (brancos e amarelos) recebem na Grande SP. São R$ 4,36 por hora, em média, contra R$ 7,98, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese. Entre os que têm nivel superior, a disparidade aumenta e atinge 40%, com R$13,86 contra R$ 19,49. O desemprego entre negros apresentou queda -foi de 24,3% em 1999 para 17,6% em 2007. ( Págs. 1 e B 12 )
Após R$ 13 bi, agronegócio vai precisar de mais dinheiro
Apesar da injeção de R$ 13 bilhões no setor rural para garantir o plantio em 2008/2009, o governo precisará desembolsar mais dinheiro no inicio de 2009 para o periodo da colheta e da comercialização. O dinheiro deve vir de empréstimos, sobretudo no Banco do Brasil. O governo liberou uma linha de R$ 500 milhões para o BNDES ajudar produtores rurais do centro-oeste, onde se concentra a inadimplência no setor. (Págs. 1 e B 1)
Fita mostra como PF tirou Protógenes do caso Dantas
A integra da gravação de reunião de 14 de julho na sede da PF em SP mostra como o delegado Protógenes Queiros foi afastado do comando da Operação Satiagraha, que prendeu Daniel Dantas. Ele foi acusado por superiores de conduzir ação repleta de inrregularidades. Quando protógenes deixou a Satiagraha, a PF vazou quatro minutos da gravação, que tem duas horas e 50 minutos , e espalhou que ele saiu por que quis. ( Págs. 1 e A 4 )
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O Estado de S. Paulo
Manchete: PF já tem elementos para pedir nova prisão de Dantas
O delegado Ricardo Saadi, novo responsável pelo inquérito da Operação Satiagraha, já dispõe de elementos para pedir a prisão do banqueiro Daniel Dantas, suspeito de crimes financeiros. Saadi recebeu da cúpula da Polícia Federal a tarefa de "desidratar" o relatório do delegado Protógenes Queiroz, afastado do caso em junho, em meio a acusações de irregularidades e de ter produzido conclusões “subjetivas", questionáveis na Justiça.
Desta vez, o pedido de prisão - que, se confirmado, será o terceiro da PF contra Dantas - deverá ser sustentado por um texto objetivo, com provas técnicas, acrescidas de fatos novos. Para a defesa do banqueiro, a nova solicitação "mostrará uma postura de justiça medieval". (págs. 1 e A4)
Lula e Serra acertam venda da Nossa Caixa para o BB
O presidente Lula e o governador José Serra se encontraram hoje, no Planalto, para acertar a venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil. O governo de São Paulo pede pouco mais de R$ 7 bilhões pela instituição e quer que o pagamento seja feito em dinheiro, com prazo máximo de um ano para a quitação total. Lula pensa em baixar um pouco o preço. Além dos detalhes finais, os dois discutirão os desdobramentos políticos que derivam do negócio. (págs. 1 e B3)
Justiça autorizou 12 mil grampos
O corregedor nacional de Justiça, Gilson Dip, disse que o País tem ao menos 12 mil telefones grampeados de modo autorizado. O número contrasta com as 400 mil interceptações citadas pela CPI dos Grampos, total que pode incluir as ilegais. (págs. 1 e A7)
Dólar reduz em 60% o lucro das empresas
Pesquisa feita pela empresa de informação financeira Economática mostra que o ganho médio das empresas de capital aberto caiu 60,2% entre julho e setembro, ante igual período de 2007. Das 254 empresas analisadas, 85 tiveram prejuízos no trimestre e 44 passaram de lucro para prejuízo. A deterioração reflete a valorização de quase 20% do dólar - a cotação saltou de R$ 1,60 no final de setembro.
Com isso, houve impacto na dívida das empresas em dólar, e a despesa financeira subiu de R$ 1,3 bilhão em setembro de 2007 para RS 19,5 bilhões neste ano. A Braskem, por exemplo, teve esse gasto elevado de R$ 39,5 milhões para R$ 1,9 bilhão. Já os resultados operacionais no terceiro trimestre não foram atingidos, porque os efeitos da crise ainda não haviam chegado à economia real. (págs. 1 e B1)
Bingos desafiam prefeitura e reabrem
Pelo menos seis casas de bingo estão funcionando na cidade de São Paulo, apesar da fiscalização municipal em conjunto com a polícia. Elas aproveitaram uma decisão judicial favorável a uma associação de futebol amador de Campinas, suposta beneficiária da arrecadação dos bingos. Para a prefeitura, a decisão não vale para São Paulo, e um decreto municipal veta a expedição de alvará para bingos. Para especialistas, a falta de lei põe o assunto em uma “zona cinzenta". (págs. 1, C1 e C3)
Argentina quer barrar produtos brasileiros
A Argentina pretende acionar mecanismo protecionista contra produtos brasileiros e já entregou lista dos que está disposta a barrar. Entre os setores citados estão metal-mecânico e autopeças. Os negociadores discutirão na reunião do Mercosul requerimentos para o aumento de tarifa comum de vinhos, pêssegos, laticínios, têxteis, móveis e calçados. (págs. 1 e B7)
Artigo: Diagnóstico petista
Leôncio M. Rodrigues: Para o PT, a moderna SP é conservadora e preconceituosa. (págs. 1 e A2)
Notas e informações: Executivos mostram o rumo
Executivos dos maiores grupos industriais com sede em 18 países da Europa cobraram dos governos maior ousadia e mais urgência na execução de políticas de combate à crise. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Crise freia a Petrobras
A crise financeira e o preço do barril do petróleo forçaram a Petrobras a cortar projetos de exploração. Foram preservados apenas os empreendimentos capazes de ampliar a produção de óleo leve, aí incluídos os da camada pré-sal da Bacia de Santos, com maior valor de mercado. A empresa assegura, no entanto, que o adiamento não vai comprometer o país a curto prazo. O BNDES também prevê dificuldades: negocia com o Banco Central para garantir seus financiamentos. (págs.1 e Tema do dia A2 a A6)
Linhas grampeadas são quase 12 mil
Levantamento do Conselho Nacional de Justiça sobre quebras de sigilo telefônico autorizadas pelo Judiciário em todo o país revela que o número de aparelhos grampeados chega a quase 12 mil. Mas o corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, não considera o número alto. (págs. 1 e País A11)
Brasileiro se declara satisfeito
O Brasil ficou em sétimo lugar no ranking de satisfação de vida entre 23 países da América Latina e Caribe. Os dados, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, informam que a população de menor renda se declara mais satisfeita do que a de renda mais elevada. (págs.1 e Economia A19)
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Correio Braziliense
Manchete: Trânsito, o vilão da mortalidade infantil
Violência nas pistas é a principal causa da morte de crianças de até 12 anos no DF. 52% dos casos são atropelamentos. Campanha chama a atenção dos pais para a importância do exemplo e do uso dos equipamentos de segurança. (págs. 1, 23 e 24)
Investir é preciso
Governo pretende injetar R$ 90 bilhões em crédito para estimular empresários a manter investimentos na produção. (págs. 1 e 13)
Coréia do Sul constrói ponte com o Brasil
País asiático estreita relações comerciais na visita do presidente Lee Myung-bak a Brasília. (págs. 1 e Suplemento especial)
Racismo em pleno vôo
Cantor Dudu Nobre e a mulher, Adriana Bombom, dão queixa contra a American Airlines por agressão e injúria racial. (págs. 1 e 12)
Cachorros condenados
Risco de contaminação de moradores do Lago Norte por leishmaniose leva cerca de mil cães ao corredor da morte. (págs. 1 e 28)
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Valor Econômico
Manchete: Pronto projeto que prevê repatriação de US$ 70 bi
Com o apoio do alto escalão do governo, está pronto o projeto de lei elaborado pelo senador Delcídio Amaral (PF-RS) para estimular a repatriação de de US$ 65 bilhões a US$ 70 bilhões que deixaram o país durante as crises econômicas das últimas três décadas. A proposta, protocolada ontem no Senado, prevê a concessão de incentivos fiscais para regularização de ativos não declarados no exterior e também para a atualização do valor de bens declarados no passado. Possibilita, ainda, a abertura no Brasil de conta corrente em dólar.
O projeto prevê que os brasileiros que tiverem bens ou direitos no exterior e quiserem repatriá-los poderão fazê-Ia pagando apenas 8% de imposto de Renda (IR). Se optarem por aplicar os recursos em cotas de fundos de investimento dedicados ao financiamento de projetos de infra-estrutura, a alíquota cairá para 4%. No caso das pessoas jurídicas com bens no exterior cuja existência nunca foi declarada à Receita Federal, haverá 10% de IR e 8% de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Se aprovado, o projeto concederá anistia ampla para contribuintes, pessoa física ou jurídica, que remeteram recursos ilegalmente ao exterior. O texto foi inspirado em experiências de países como Itália, Alemanha, Estados Unidos e Bélgica.
“A proposta tem como um de seus objetivos remover obstáculos que, ao longo das últimas décadas, emergiram dos planos de estabilização monetária fracassados, que quebraram regras contratuais, desrespeitaram direitos adquiridos e acarretaram incertezas jurídicas para os agentes econômicos", disse ao Valor Delcídio Amaral. O longo período inflacionário vivido pelo país também induziu poupadores e investidores a buscar proteção contra a perda de valor da moeda nacional por meio de remessas ao exterior.
O senador Delcídio trabalhou em sua proposta durante mais de um ano e incorporou ao texto sugestões do presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Gabriel Ferreira. Mais recentemente, tratou longamente do assunto com os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Fazenda, Guido Mantega. "Não dá para ignorar a realidade de que há muito dinheiro de brasileiros no exterior, a descoberto do ponto de vista fiscal”, comentou o ministro Paulo Bernardo. (págs. 1 e A5)
Nova liberação de compulsório pode ajudar captações do BNDES (págs. 1 e C1)
Exportações de calçados
As exportações brasileiras de calçados somaram 139,9 milhões de pares entre janeiro e outubro deste ano, com queda de 6,1% em relação ao mesmo período de 2007. O faturamento caiu menos, 0,6%, para USS 1,6 bilhão. As vendas para os EUA, maior cliente do setor, caíram 25,6%. (pág. 1)
Petrobras ajusta o foco
A crise financeira e a queda nos preços do petróleo para a faixa dos US$ 60 levaram a Petrobras a adiar projetos na antecipação da produção de óleo pesado e também investimentos em campos maduros. (págs. 1 e B7)
Aposta na piscicultura
O governo federal prepara a concessão de 10 milhões de hectares em lagos e açudes para a produção comercial de peixes em cativeiro. A meta é mais do que dobrar a capacidade atual, de 270 mil toneladas por ano, até 2011. (págs. 1 e B14)
Renda fixa lidera saques
Engana-se quem pensa que os fundos multimercados foram os que mais perderam investidores com a crise financeira. Desde 31 de julho de 2007, os fundos de renda fixa tiveram saque liquido de R$ 65 bilhões, contra R$ 35 bilhões dos multimercados. (págs. 1 e D2)
Lançamentos de imóveis encolhem na crise
Falta um mês e meio para terminar ano e grande parte das empresas de construção civil lançou menos da metade dos empreendimentos que previa para o ano. Até o fim de agosto, as 21 companhias com ações em bolsa lançaram R$ 19 bilhões, para uma estimativa inicial de RS 42 bilhões e uma meta já revista de R$ 33 bilhões. Muitas já desistiram de novos empreendimentos este ano e o setor agora espera encerrar 2008 muito perto dos R$ 25 bilhões lançados em 2007.
O terceiro trimestre foi o divisor de águas do setor. Nem a líder Cyrela escapou de reduzir suas projeções para o ano, depois de amargar queda de 40% nas vendas. Até pouco tempo, apenas as pequenas empresas e aquelas com situação financeira mais delicada, como Inpar e Abyara, haviam admitido que iriam encolher. Recentemente, além da Cyrela, Rossi e JHSF também foram pelo mesmo caminho.
Muitas empresas simplesmente vão ignorar a meta de lançamentos que haviam prometido aos investidores. Com um banco de terrenos gigantesco - adquirido com o capital levantado nos IPOs -, elas estão sem dinheiro em caixa e sem acesso a crédito para novas obras. Na bolsa de valores, as empresas do setor são o destaque negativo. Neste mês, as ações ON da Gafisa caíram 42%, as da Cyrela, 35% e as da Rossi, 31 %. (págs. 1, B11 e D2)
ABInBev nasce com dívida de US$ 65 bilhões
A ABInBev, que surge da compra da Anheuser-Busch pela InBev, nasce como a maior cervejaria do mundo e dona de uma dívida de US$ 65 bilhões. A cifra provém do empréstimo de US$ 54,8 bilhões sacado ontem para fechar a aquisição, da incorporação dos passivos da Anheuser-Busch e de dívidas anteriores da InBev. "O foco é desalavancar", disse um dos controladores da Inbev ao Valor.
A nova empresa negociou metas semestrais com bancos que financiaram a aquisição para reduzir a relação entre dívida e lucro antes do pagamento de juros, impostos, depreciação e amortização. Hoje ela é de seis vezes e deve cair a duas em cinco anos. Chefiada por Carlos Brito, a ABInBev vai operar sob rígido controle de gastos, em vigor desde a fusão entre Brahma e Antarctica, em 1999. (págs. 1 e B1)
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Gazeta Mercantil
Manchete: BNDES busca R$ 10 bi para fechar o ano
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) negocia com o Banco Central e com o Ministério da Fazenda a liberação de um adicional do compulsório imposto ao sistema financeiro no valor de R$ 7,5 bilhões, como forma de atender à demanda por empréstimos. Na prática, o banco pretende fazer uma captação via Certificados de Depósito Interbancário (CDI) no mercado para garantir um adicional total de R$ 10 bilhões aos desembolsos previstos para este ano, que somam R$ 90 bilhões.
A idéia é atender principalmente a pequenas empresas e projetos de infra-estrutura. O banco está disposto a pagar até 104% do CDI, o que pode encarecer o custo das operações. “Queremos saber se parte do compulsório poderá ser usada para este tipo de operação”, disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Ele também anunciou que o banco está levantando a situação dos empréstimos concedidos para aquisição de máquinas agrícolas para, caso necessário, seja feita renegociação dos débitos. (págs. 1, B1 E B12)
Anistia fiscal a filantrópicas
O ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, admitiu a hipótese de mudar o texto da medida provisória que concede anistia fiscal a entidades filantrópicas. (págs. 1 e A9)
Biodiesel ajuda a produzir propeno
Em resposta à demanda por produtos renováveis, a Quattor investe em tecnologia para obter propeno a partir da glicerina, subproduto do biodiesel. (pága. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)
Insumos agrícolas
Estoques elevados sinalizam que venda de fertilizantes pode recuar até 8% (págs. 1 e B11)
Commodities
Oferta alta pressiona cotação do trigo (págs. 1 e B11)
Varejo encerra setembro com vendas em alta
O comércio varejista manteve o ritmo em setembro, suportado pela expansão da renda, crescimento do emprego e da massa salarial. A conjuntura econômica favorável contribuiu para o resultado positivo de setembro, período em que o setor varejista apresentou incremento de 1,2% no volume de vendas e de 1,3% na receita nominal em comparação com agosto.
De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), setembro é o sétimo mês consecutivo em que o varejo fecha com indicadores positivos.
No acumulado do ano, o comércio varejista registrou alta de 8% em volume de vendas de janeiro a setembro. A receita fechou com crescimento de 13,3% em nove meses. (págs. 1 e A4)
Opinião
Robson Braga de Andrade
O custo-Brasil tem demonstrado que a estrutura tributária herdada da Constituição de 1988 precisa ser urgentemente reformada. (págs. 1 e A3)
InBev conclui a compra da Anheuser-Busch
A cervejaria belgo-brasileira InBev concluiu ontem a aquisição da norteamericana Anheuser-Busch, fabricante da cerveja Budweiser. Para financiar o negócio de US$ 52 bilhões, a companhia garantiu financiamento de US$ 45 bilhões com um grupo de bancos e um empréstimo-ponte de US$ 9,8 bilhões. A InBev pagou o equivalente a US$ 70 por ação, que na segunda-feira fechou cotada a US$ 68,58 na Bolsa de Valores de Nova York.
As ações da nova empresa, Anheuser-Busch InBev — que ontem já assumiu nova identidade visual —, serão negociadas na Bolsa de Bruxelas com a sigla ABI a partir de 20 de novembro.
O presidente da A-B InBev, Carlos Brito, classificou a transação como “histórica” e afirmou que a companhia tem “grande potencial para crescer em todo o mundo”.
A Anheuser-Busch InBev será a maior cervejaria mundial, com produção de mais de 450 milhões de hectolitros, receita de US$ 36,1 bilhões e mais de 200 marcas ao redor do mundo. O atual presidente da Companhia de Bebidas das Américas (AmBev) será presidente da divisão norte-americana da A-B InBev. (págs.1 e C9)
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Estado de Minas
Manchete: Empresas investem em Minas apesar da crise
Recursos confirmados para alimento de produção ou melhoria das fábricas até 2012 atingem US$ 19,8 bilhões, somando projetos da Vilma Alimentos, Noveus, Toshiba Distribuidora e Delp Engenharia, além dos planos já conhecidos da Usiminas, CSN e da VGM do Brasil (antiga Mannesmann) (págs. 1 e 13 a 15)
Petrobras adia projetos e vai priorizar os de retorno rápido (págs. 1 e 13 a 15)
Banco já vê risco de recessão no Brasil nesta virada de ano (págs. 1 e 13 a 15)
Inadimplência em BH cresce e é a mais alta em dois anos (págs. 1 e 13 a 15)
Emendas viram moeda de troca
Bancada mineira no Congresso apresenta emendas genéricas ao orçamento da União que alcançam R$ 2,1 bilhões. Sem destinação definida, recursos podem ser usados livremente para agradar as bases eleitorais e tentar obter apoio político. (pág. 1)
Estado demite três na Cohab por nepotismo (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Zona Norte tem reforço policial
Após o arrastão no qual bandidos fecharam a Rua Teles Júnior, a polícia iniciou operação especial em nove bairros. Câmera de edifício filmou a ação da quadrilha , o que deve facilitar a prisão. (pág.1)
Exame de rotina para câncer de próstata não é recomendado (pág.1)
Comércio pessimista para o Natal (pág.1)
Álcool está mais em conta do que gasolina nos postos (pág.1)
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