domingo, 23 de novembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

23 de novembro de 2008

O Globo

Manchete: Mitos Cariocas – Cariocas dizem que só 9% respeitam sinal de trânsito
Teste em 20 cruzamentos confirma pesquisa sobre comportamento. (págs. 1, 14 e 15)

Desemprego e êxodo na terra do automóvel
Com a crise que ameaça a sobrevivência de GM, Ford e Chrysler, cem mil americanos foram demitidos só este ano. Na região de Detroit, sede das três gigantes, 500 mil empregos foram perdidos na década, já existem 80 mil sem-teto e há êxodo de mão-de-obra, relata José Meirelles Passos. (págs. 1, 27, 28 e Miriam Leitão)

Tribunal cobra R$ 87 milhões da Funasa
De 2005 a 2008, o Tribunal de Contas da União abriu 268 processos para apurar irregularidades e superfaturamento de preços em contratos da Funasa, controlada pelo PMDB. O TCU cobra a devolução de R$ 87,4 milhões aos cofres públicos. (págs. 1 e 3)

Eleição local vira plebiscito sobre Chávez
Em clima de tensão, os venezuelanos escolhem hoje 22 governadores e 328 prefeitos, em eleição regional que acabou tomando as feições de um novo plebiscito sobre o presidente Hugo Chávez. Pesquisas apontam favoritismo de candidatos chavistas. (págs. 1 e 33)

Passagem aérea a preço da de ônibus
O empresário brasileiro radicado nos EUA David Neeleman, dono da empresa aérea Azul, que começa a operar no Brasil em dezembro, promete tarifas até 75% menores e “equivalentes às dos ônibus”. E em vez da barrinha de cereal, os vôos terão self-service. Ele diz que o lobby de Sérgio Cabral que impediu vôos no Santos Dumont, levando a sede da Azul para SP, vai custar ao Rio R$ 1,4 bilhão por ano. (págs. 1 e 30)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Preconceito racial diminui no país
A manifestação de preconceito de cor contra negros teve queda no país, segundo pesquisa Datafolha que repetiu perguntas feitas aos brasileiros em 1995.
Neste ano, 3% dos entrevistados afirmaram ter preconceito – eram 11% há 13 anos, quando o levantamento deu origem ao caderno especial “Racismo Cordial”. (...) Há, porém, forte percepção de que o Brasil é um país racista. Para 91% dos entrevistados, os brancos têm preconceito contra negros. (...) Indicadores de salário e escolaridade entre a população negra tiveram melhora, e houve queda no grau de concordância com frases racistas. Segundo o Datafolha, o preconceito é menor quanto maior for o nível de escolaridade. (pág. 1 e Especial)

Janio de Freitas - Fusão de Teles é a transação mais inescrupulosa de que me lembro
O favorecimento à Oi/Telemar e à Brasil Telecom é uma transação mais inescrupulosa do que todas de que possa lembrar. Na armação do negócio com o governo, até o mínimo escrúpulo das urdiduras encobertas ficou como coisa do passado. Há mais de meio ano está escancarada a participação do próprio Lula, que mudou por decreto as regras impeditivas da fusão. (págs. 1 e A15)

Bernardo acusa bancos privados de esconderem dinheiro na crise
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, diz em entrevista que os bancos privados estão escondendo dinheiro por causa da crise. (...) Para ele, o setor não é “bom parceiro” do sistema produtivo.
Bernardo diz que o Banco Central tem espaço para reduzir juros porque a pressão da inflação “se diluiu”. (pág. 1 e B8)

Com máquina estatal, Chávez faz oposição perder fôlego
Com o uso da máquina estatal – proibido por lei – e o crescimento nos últimos dias dos candidatos oficialistas, diminuíram as chances de vitória da oposição ao governo de Hugo Chávez nas eleições regionais de hoje, mostram pesquisas. (págs. 1 e A22)

Editoriais
“Igualdade distante”, que comenta pesquisa sobre racismo; e “Mais um teste”, acerca de pleito na Venezuela. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Crise em países ricos e queda de preços abalam exportação
A recessão nos países ricos está provocando queda nas exportações brasileiras e na cotação das matérias-primas, responsáveis por 65% das vendas do país ao exterior e por grande parte das reservas acumuladas nos últimos anos. De julho até a primeira quinzena de novembro, os preços em dólar das principais matérias-primas recuaram, em média, 42%. (...) (págs. 1, B1 a B4)

Eleição hoje testa projeto chavista de revolução
Os venezuelanos vão às urnas hoje para eleger governadores, prefeitos e legisladores regionais, numa votação que testará o projeto revolucionário do presidente Hugo Chávez. Se tiver vitórias significativas, ele promete aprofundar as mudanças, o que pode incluir a reeleição indefinida. Se sofrer derrotas importantes, poderá se ver pressionado a dividir o poder que acumulou. (págs. 1, A14 e A15)

Estudo detalha a miséria brasileira
A Região Norte concentra os municípios em que os pobres estão em pior situação no Brasil, indica mapa da pobreza montado pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Os dados mostram que a miséria é maior onde o assistencialismo não se combina com políticas públicas. (...) (págs. 1 e A4)

Colunistas – Suely Caldas – “Tarda, não chega, mas pode chegar”
Lula tem 2 anos de mandato, popularidade e uma crise econômica. Deveria liderar uma reforma trabalhista. (págs. 1 e B2)

Notas e Informações – “Chávez, o oligarca”
As eleições de hoje definirão o futuro do regime chavista na Venezuela. A conquista de alguns Estados pela oposição seria um desastre para Chávez. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Dor e revolta no canteiro de obras
Em Barro Alto, interior de Goiás, uma das mais graves revoltas de trabalhadores num canteiro de obras passou despercebida do restante do país.O enredo é de filme de ação. Confinados num alojamento da Anglo American – uma das gigantes do setor mineral – 2.500 trabalhadores viram começar um confronto entre um pedreiro e policiais: Edson Ferreira dos Santos foi jogado no chão e espancado. Revoltados, colegas incendiaram o local, que virou uma vila fantasma. Na confusão, só Edson acabou preso. Agora, a empresa promete melhorar o conforto e a segurança do alojamento. (págs. 1, A14 a A16)

Traficantes dominam a Região dos Lagos
As drogas rondam a Região dos Lagos desde os anos 70. Mas agora o negócio evoluiu a reboque da miséria e da favelização, e o crack é a bola da vez nos balneários. A nova sede de franquias de facções do crime organizado é Cabo Frio, onde houve duas mortes relacionadas ao tráfico esta semana. (pág. 1 e Tema do Dia, págs. A2 e A4)

Comissária da UE vê solução para Rodada Doha
Comissária para o Comércio da União Européia (UE), a belga Catherine Ashton, em entrevista exclusiva para o JB, afirma que a retomada da Rodada de Doha é a saída para a crise na economia global. Segundo ela, 80% das questões foram resolvidas na reunião de julho. (pág. 1 e Economia, pág. E1)

Vale investe no esporte de base
Vale está investindo US$ 10 milhões na montagem de um programa de formação e busca de talentos no atletismo, judô e natação. No Rio, os jovens treinarão em Deodoro. Até 2010, a expectativa é que mais de 30 mil jovens integrem o projeto. (pág. 1 e Esportes, pág. D8)

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Correio Braziliense

Manchete: Discriminação
Empresário homossexual é barrado na hora de doar sangue. Rejeição é amparada por norma da Anvisa. (págs. 1 e 34)

Dinheiro público
Wilson Lima mantém negócios com verba e servidor da Câmara. (págs. 1 e 12)

Pé no freio
Estados já preparam o remédio amargo contra a recessão. (págs. 1 e 25)

Calote – Correa afaga Lula, mas não diz se paga
Em telefonema ao Palácio do Planalto, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse que Lula é um grande líder e lamentou que suas declarações sobre a dívida de US$ 597 milhões com o BNDES tivessem abalado as relações entre os dois países. Mas não conseguiu acalmar o colega brasileiro. (págs. 1 e 24)

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Valor Econômico

Manchete: Empresas hesitam entre poupar e fazer aquisições
Embaladas pelo crescimento econômico dos últimos anos, as companhias de capital aberto nunca apresentaram balanços tão sólidos. Elas colecionaram números recordes de vendas e lucros, recheando o caixa. Além disso, a onda de ofertas públicas de ações levantou recursos próximos a R$ 100 bilhões. No fim de setembro, havia R$ 170 bilhões no caixa das empresas, 38% a mais do que há um ano.

Para quem está sentado em uma pilha de dinheiro, a crise financeira mundial trouxe muitas tentações. Os ativos estão baratos e há o que escolher em todos os setores. O valor de mercado das empresas do mundo todo, num levantamento da Bloomberg, caiu de US$ 61,9 trilhões no fim do ano passado para US$ 29,6 trilhões neste mês. A questão é saber se é oportuno gastar o caixa, sem conseguir estimar quanto tempo vai durar o aperto de crédito global. “Se o caixa era rei" - como se costuma dizer no mercado financeiro - "agora é Deus", brinca um banqueiro de investimentos. "Para nós, a crise gerou mais oportunidades do que problemas", afirma José Rogério Luiz, vice-presidente da empresa de software de gestão Totvs. "Está no nosso DNA", diz, referindo-se às aquisições.

Mas a boa situação financeira de grande parte das empresas não é garantia de que elas vão se esbaldar em aquisições. Para Eduardo Redes, sócio da Ernest & Young, as próximas transações serão compras estratégicas, feitas por empresas com situação financeira robusta. "Outras companhias vão primeiro confirmar seus planos de negócios, diante da desaceleração da economia, para só depois pensar em consolidação".

Companhias que foram conservadoras no passado agora podem se beneficiar da queda nos preços dos ativos. Vale e CSN são exemplos disso. Ambas estiverem prestes a fechar grandes negócios no mercado internacional - Xstrata e Corus, respectivamente -, mas não concretizaram as operações. Agora, estão com recursos em caixa para enfrentar a crise ou comprar ativos. (págs. 1 e B1)

Equador rejeita dívida com BNDES
O Equador apresentou, na quarta-feira, um processo de arbitragem para interromper o pagamento do crédito de US$ 286 milhões concedido pelo BNDES para financiar a construção da usina hidrelétrica de San Francisco, a cargo da Odebrecht, que foi expulsa do país.

A ação foi levada à Câmara de Comércio Internacional, em Paris, e segundo o presidente do Fundo de Solidariedade equatoriano, Jorge Glass, é uma antecipação do relatório que será apresentado hoje pela Comissão de Auditoria da Dívida Externa.

Essa comissão sugere mover ações de nulidade do contrato de crédito assinado com o BNDES por "violações legais e constitucionais do processo”, segundo o jornal "El Universo", que informa que já foi apresentado à Promotoria um processo contra a Odebrecht. O Equador contesta dívidas de US$ 3,6 bilhões com outros países. O BNDES disse que não iria comentar o assunto. Na hipótese de calote do governo do Equador, quem assume a perda é o Tesouro brasileiro, gestor do Fundo Garantidor de Exportação. (págs. 1 e A7)

BB compra Nossa Caixa e busca liderança
O Banco do Brasil (BB) anunciou ontem a compra do banco estadual paulista Nossa Caixa por R$ 5,38 bilhões, que serão pagos em 18 parcelas, em dinheiro, a partir de março. O BB comprou 71% da Nossa Caixa e, no início de 2009, fará oferta pública para adquirir as ações de acionistas minoritários, pagando o mesmo preço oferecido ao governo estadual.

Com a aquisição, o BB passa a ter a maior rede do Estado de São Paulo, recupera a liderança em gestão de recursos de terceiros, ganha 1,1 milhão de contas de funcionários estaduais e fundos que podem alavancar o crédito em R$ 30 bilhões.

Com a Nossa Caixa, o BB também poderá recuperar a liderança em ativos. Os dois bancos somam R$ 512,4 bilhões em ativos em comparação com os R$ 575 bilhões da dupla Itaú-Unibanco, que anunciaram fusão há 18 dias. Analistas afirmam, entretanto, que Itaú e Unibanco podem perder até 25% em ativos com a superposição de clientes. Já BB e Nossa Caixa têm pouca superposição.

Em 200 anos, a Nossa Caixa foi a primeira aquisição do banco federal (os bancos do Piauí e de Santa Catarina foram incorporados ao BB). O presidente da instituição, Antônio Francisco de Lima Neto, não descarta novas compras. A aquisição da Nossa Caixa vai gerar ganhos de sinergia que podem chegar a R$ 4 bilhões em cinco anos.

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pretende usar o dinheiro que receberá do Banco do Brasil para criar uma agência de fomento, montar uma rede hospitalar para deficientes físicos e fazer obras viárias. (págs. 1, C1 a C3 e C6)

Reforma tributária
Projeto de reforma tributária pode ir a votação na Câmara em duas semanas. Partidos de oposição falam em "potencial" para aumento da carga de impostos e prometem tentar obstruir o processo. (págs. 1 e A5)

Menos contratações
A crise já reduziu o ritmo das contratações formais em outubro. Segundo dados do Ministério do Trabalho, foram criadas 61,4 mil vagas com carteira assinada, menos de um terço dos 205,2 mil postos de preenchidos em outubro de 2007. No acumulado do ano, o saldo é de 2,1 milhões de empregos. (págs. 1 e A3)

Software "verde"
Em parceria com a Fatec Botucatu e a Faculdade de Agronomia da Unesp, a Embrapa Meio Ambiente desenvolveu o primeiro software nacional que calcula o impacto ambiental do uso de agrotóxicos no solo. O programa estará disponível gratuitamente no site do órgão em janeiro. (págs. 1 e B3)

Idéias
Márcio Garcia: Erros na política fiscal impedem Brasil de baixar ativamente os juros e elevar investimento público. (págs. 1 e A9)

Idéias
Claudia Safatle: BC descarta meta ajustada de inflação para 2009. (págs. 1 e A2)

Internacionalização de empresas avança
O Índice médio de internacionalização das 50 mais importantes multinacionais brasileiras aumentou de 12,5% em 2006 para 15,5% em 2007. 0 ranking dessas companhias, resultado de parceria entre a Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet) e o Valor, está em revista que circula para assinantes nesta edição. A empresa mais internacionalizada é a JBS-Friboi, com 81% da receita no exterior. Há 887 companhias brasileiras com presença relevante no exterior, com mais de US$ 10 milhões em investimentos. (Págs. 1 e Multinacionais Brasileiras)

Exportações para a Rússia
Produtores de carnes querem aproveitar a visita do presidente Dmitri Medvedev ao Brasil na próxima semana para tentar obter maior acesso ao mercado russo. Cotas enviadas à OMC privilegiam Estados Unidos e União Européia.(págs. 1 e B10)

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Gazeta Mercantil

Manchete: BB compra Nossa Caixa em negócio de R$ 7,6 bilhões
Depois de seis meses de negociações, o Banco do Brasil (BB) fechou ontem a compra da Nossa Caixa. O negócio avalia o banco paulista em R$ 7,56 bilhões, o equivalente a R$ 70,63 por ação. Dono de 71,25% da instituição, o governo de São Paulo receberá R$ 5,38 bilhões em 18 parcelas de R$ 299,24 milhões, corrigidas mensalmente pela Selic, com início de pagamento a partir de março de 2009, quando a incorporação dos ativos deverá ser iniciada.

A operação representa mais um capítulo no processo de consolidação do sistema financeiro brasileiro e sucedeu outras grandes negociações, como a fusão entre Itaú e Unibanco, no início do mês, e a aquisição pelo espanhol Santander do Banco Real, que pertencia ao holandês ABN Amro.

A incorporação da Nossa Caixa deve fazer com que as ações do banco estatal paulista disparem hoje na BM&FBovespa. O preço que será pago pelo BB representa um prêmio de 37,68% sobre a cotação da última quarta-feira. Para profissionais do mercado, o preço pago pelo banco estadual foi considerado caro.

A transação deverá gerar ganhos de sinergias entre R$ 2 bilhões e R$ 4 bilhões em cinco anos, prevê o presidente do BB, Antônio Francisco Lima Neto, informando que o valor pago é o de mercado, quando questionado sobre possíveis influências políticas que teriam sobrevalorizado os ativos. “Foi uma negociação feita em bases técnicas.”

Os próximos passos para a concretização do negócio serão a formalização do contrato de aquisição e as aprovações pelo Banco Central e pela Assembléia Legislativa de São Paulo. As demissões, se ocorrerem, não serão volumosas, segundo Lima Neto. O presidente da Nossa Caixa, Milton Luiz de Melo Santos, afirmou que espera a manutenção das parcerias realizadas pelo banco paulista na área de seguros. (págs. 1, B1, B3 e B4)

BrT já pode ser vendida à Oi
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que altera as regras das telecomunicações e permite a uma telefônica operar em duas regiões, mediante alguma contrapartida. Com isso, a Oi poderá comprar a Brasil Telecom. Ainda falta a anuência da Anatel e do Cade. (págs. 1 e C2)

Feijóo, o líder símbolo de Lula
Eleito pelo presidente Lula como líder símbolo do Brasil, José Lopez Feijóo, 59 anos, diz que nova era de sindicalismo de resultados se aproxima. Flexibilização com patrões e fim da contribuição sindical compulsória são caminhos. “A estruturação produtiva será feita com ou sem nós.” (págs. 1 e C5)

Competição tende a aumentar
O processo de consolidação de bancos varejistas em grandes grupos no País não deve inibir a concorrência no segmento. Ela deverá ser estimulada por alguns motivos. Um deles tem relação direta com a própria consolidação. Como o espaço para adquirir outros bancos ou folhas de pagamento diminui, as instituições terão de buscar outras alternativas para avançar, melhorando a operação. Outro fator é a portabilidade das contas-salário, que entra em vigor a partir de janeiro do próximo ano. (págs. 1, B1 e B3)

Equador abre arbitragem para não pagar o BNDES
O Equador anunciou ontem a abertura de arbitragem para suspender o pagamento de US$ 243 milhões ao BNDES. Esta quantia foi aplicada na hidrelétrica San Francisco, construída pela Odebrecht e que teve suas operações interrompidas por falhas técnicas - motivo pelo qual o governo equatoriano resolveu, em setembro, expulsar a construtora. “Demos início a um processo jurídico para denunciar o crédito à Odebrecht junto à Câmara de Comércio Internacional de Paris”, disse Rafael Correa, presidente do Equador. Procurados ontem pela Gazeta Mercantil, o BNDES, o Itamaraty e a Odebrecht não comentaram o assunto. (págs. 1 e C6)

Indústria nacional reage à ameaça de produto chinês
Com a recessão na zona do euro e os EUA seguindo pelo mesmo caminho, as vendas da China para o Brasil devem ganhar maior foco, acreditam empresários. Apesar da alta do dólar, a queda nos preços das commodities e nos custos de energia, assim como os altos estoques, devem baratear os produtos chineses, diz Kevin Tang, diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC). “Vai haver uma grande mudança no eixo de consumo”, afirma.

O setor eletroeletrônico, que já perdeu a produção de DVD e áudio de pequeno porte para os importados, não quer perder competitividade em produtos como televisor e áudio de grande porte. “Existe um risco muito grande. Precisamos fazer uma reavaliação e eleger prioridades”, diz um executivo que prefere não ser identificado. (págs. 1 e C1)

Futuro garantido com investimento de longo prazo e baixo risco
Nem mesmo a crise financeira global parece ameaçar a evolução da previdência privada no Brasil. Em momento de incertezas sobre o desempenho das aplicações a curto prazo, ganham destaque os investimentos de longo prazo. Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) revelam que, em setembro, os planos captaram R$ 2,4 bilhões, mais 23,2% em relação ao mesmo período de 2007. O Bradesco segue líder do setor com 35% de participação, como mostra o suplemento Previdência Privada. (pág. 1)

Dívida agrícola
Inadimplência no campo foi benéfica, diz Stephanes. (págs. 1 e B7)

Resistências à reforma tributária
A reforma tributária, aprovada ontem em comissão especial da Câmara, vai sofrer forte resistência dos governadores quando chegar ao plenário na próxima semana. (págs. 1 e A8)

Crise não afeta consumo de café
O diretor-executivo da OIC, Néstor Osório, acredita que a tradição do consumo diário e o baixo custo por xícara devem isolar o café do efeito da crise mundial e sustentar crescimento nos próximos cinco anos. (págs. 1 e B8)

Ford fortalece engenharia no país
A Ford estuda ampliar o centro de engenharia no Brasil. A desvalorização do real aumentou a competitividade do desenvolvimento local de veículos mundiais. (págs. 1 e C3)

Cai a produção mundial de aço
A produção mundial de aço ficou em 100,5 milhões de toneladas em outubro, 12,4% menor em relação a 2007, segundo a Associação Mundial do Aço (Worldsteel). (págs. 1 e C1)

Aviação comercial
Para Neeleman, da Azul, Brasil vai triplicar transporte aéreo de passageiros. (págs. 1 e C4)

Petróleo
Barril WTI despenca e fecha a US$ 49,62. (págs. 1 e C6)

Opinião
Klaus Kleber: Só por milagre a rodada de Doha pode ser concluída este ano. Não há ambiente político nos EUA e na Índia capaz de vencer o impasse. (págs. 1 e A2)

Empresas buscam unificar suas comunicações
A ordem do dia é a convergência. Para a consultoria Gartner, uma das dez tecnologias que terão mais impacto na estratégia de Tecnologia da Informação (TI) é a unificação das comunicações - voz e dados interligados. Como mostra o suplemento Telecomunicações, a integração entre telefones fixos e celulares, sistemas de mensagens de voz, áudio e vídeo está sendo estudada pelas empresas como uma solução para alavancagem de negócios e fácil localização de funcionários, que precisam estar conectados. (pág. 1)

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Veja

200 dias na cadeia
A (boa) vida dos acusados do Caso Isabella

Entrevista – Eunice Durham – Fábrica de maus professores – Uma das maiores especialistas em ensino superior brasileiro, a antropóloga não tem dúvida: os cursos de pedagogia perpetuam o péssimo ensino nas escolas. (págs. 17, 20 e 21)

Sob a linha-d’água da supertele – Lula assinou decreto que permite a criação da Oi-BrT. A fusão faz todo o sentido na luta de gigantes da telefonia, mas a guerra interna entre petistas contra e a favor mudou a face do partido e do governo. (págs. 62 a 66)

A origem do prestígio – Lula está convencido de que não há mais condições de reconduzir o diretor da Abin ao cargo, mas seu afastamento não será inglório. Ele prestou bons serviços. (pág. 68)

Tudo por dinheiro – O ministro Temporão denuncia corrupção na Funasa, gerida pelo PMDB. Depois, fuma o cachimbo da paz com os caciques do partido. É um caso exemplar da política nacional. (págs. 70 e 71)

Tião, o candidato da oposição – Senadores de oposição anunciam apoio à candidatura petista na tentativa de impedir que aliados de Renan Calheiros retomem o comando do Congresso Nacional. (pág. 72)

Cassado por comprar votos – O Tribunal Superior eleitoral afasta o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, que usou recursos públicos para se eleger em 2006 (pág. 74)

A fera penteada – A reforma tributária em tramitação na Câmara não desonera o contribuinte mas pode desembaraçar a selva de impostos. (págs. 76 e 77)

“Sem bolha nem recessão” – Apesar da deterioração da economia mundial. Mantega diz que o Brasil vai sofrer menos porque tem “gordura” para queimar. (págs. 78 e 79)

Sardinha de americano – Enquanto o G-20 tratava da crise na cúpula de Washington, americanos mais humildes já barateavam sua dieta e faziam explodir a venda de Spam. Spam? Não, nada tecnológico. É a presuntada que alimentou os pobres nos anos 30 e soldados na II Guerra. (págs. 82 e 83)

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Época

O que você precisa para ter sucesso
Um novo livro revela as lições dos gênios e vencedores para a sua vida

Como a venda da Nossa Caixa ajuda a candidatura de José Serra em 2010
Serra de bolso cheio – Com a venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil, o governador paulista poderá chegar a 2010 com um canteiro de obras em São Paulo. (págs. 40 e 43)

Da BrOi aos bois – Enquanto o governo libera a venda da Brasil Telecom à Oi, a PF acusa o dono do Opportunity de lavar dinheiro com gado. (págs. 44 a 47)

O universo paralelo de Fausto – O juiz que mandou prender Daniel Dantas rejeita uma promoção na carreira e é acusado de atuar como justiceiro. (págs. 48 a 50)

Este deputado deve ser cassado? – Por que o destino do mandato de Brito Neto e de outros 20 políticos pouco conhecidos tem causado tensão entre as cúpulas do Legislativo e do Judiciário. (págs. 76 a 78)

Entrevista – Blairo Maggi – “A bolha foi geral e o dinheiro sumiu” – O governador de Mato Grosso explica como a crise internacional prejudicou a agricultura de exportação. (págs. 80 e 81)

A solução verde para a crise – A França, o Reino Unido e agora os EUA anunciam uma revolução verde para combater as mudanças climáticas e ajudar na recuperação financeira do mundo. Será que vai funcionar? (págs. 96 a 99)

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ISTOÉ

Como ser mais criativo
Descobertas recentes revelam que qualquer pessoa pode gerar idéias geniais – 14 orientações para estimular seu potencial inovador

Satiagraha
Por que ninguém saiu bem dessa história

Entrevista – Ciro Nogueira – “Quero um Legislativo de pé e independente” – O deputado Ciro Nogueira arregaça a manga para ser presidente da Câmara e diz que vai mudar a relação com o Executivo. (págs. 6, 10 e 11)

Condenação para todos – A estratégia e as provas da Polícia Federal e do Ministério Público para prender o banqueiro Daniel Dantas... E as medidas da direção da PF para demitir e processar criminalmente o delegado Protógenes Queiroz. (págs. 36 a 39)

O Congresso fala grosso – E decide retomar o espaço perdido para o Executivo e o Judiciário. (págs. 40 e 41)

Vigor aos 78 anos – Derrotado na eleição municipal e com o filho investigado pela PF, o senador articula sua volta à presidência da Casa para ser o interlocutor privilegiado do governo. (págs. 44 e 45)

Meia Amazônia, não – Greenpeace lança campanha internacional contra lei que aumenta área das reservas florestais sujeita a ser desmatada. (pág. 48)

Cerco à classe média – Ao separar metade das vagas de universidades federais para alunos de escolas públicas, Câmara pune o mérito e a competência. (pág. 50)

A polêmica da próstata – Orientação do governo para que homens sem sintomas não façam o exame de toque irrita médicos. (pág. 88)

O BB ganha força – Com a compra da Nossa Caixa, o Banco do Brasil dá um passo para voltar a ser o primeiro. E Serra pavimenta o caminho para 2010. (págs. 94 e 95)

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ISTOÉ Dinheiro

Milionários aos 30 anos
A história de jovens empreendedores que, a partir do zero, fizeram seu primeiro milhão (e até bilhão) em tempo recorde. O que eles têm de genial?

Investimento
Conheça o fundo que rende 200% em plena crise

Cúpula global
As conquistas de Lula na reunião do G-20

Entrevista – Aloísio Araújo – “Os bancos terão de ser mais regulados” – De todos os economistas brasileiros, nenhum publicou tantos papers internacionais quanto o professor Aloísio Araújo, do Instituto de Matemática Pura Aplicada e da Fundação Getulio Vargas, que reuniu, nesta semana, quatro vencedores do Nobel, no Rio de Janeiro. Nas discussões, um tópico se destacou: a regulação bancária, em função da crise global. “À DINHEIRO, o professor, ele próprio especialista no tema, afirmou que já se formou um novo consenso: o de que o setor financeiro, sensível a crises de confiança, não pode se auto-regular. (...) (págs. 20 a 22)

O Brasil foi ouvido – As idéias que Lula levou a Washington, como a retomada da Rodada de Doha e o freio no protecionismo, foram os principais avanços na reunião do G-20. (págs. 30 a 33)

O que os russos querem do Brasil – Eles tentam vender aviões, mas a visita do presidente Dmitri Medvedev também visa colocar nos eixos uma relação comercial conturbada.(págs. 34 e 35)

O Brasil no olho do furacão – Na semana em que os mercados financeiros foram tomados por uma nova maré de pessimismo, empresas nacionais tocaram o sino da Bolsa de Nova York, numa demonstração de que, nos EUA, o show nunca pode parar. (págs. 36 a 38)

O semeador do futuro- Arnold Schwarzenegger, da Califórnia, fecha uma parceria com o Amazonas para preservar a floresta. (pág. 39)

As dores do quintal – Com 80% das suas exportações voltadas para os Estados Unidos, o México já é um dos países mais afetados pela crise internacional. (págs. 40 e 41)

Rio: um canteiro de obras – Com R$ 110 bilhões em investimentos, o Rio de Janeiro é hoje o Estado que tem o maior volume de obras públicas e privadas. (págs. 42 e 43)

O e-lixo vale ouro – Empresas lucram com o descarte de equipamentos eletrônicos e ajudam a recolocar milhões de toneladas de matéria-prima no mercado. (págs. 44 a 47)

O dólar congelado do Brasil – Alguns importadores fixam o câmbio de seus produtos para atrair consumidores e aguardar um cenário mais estável. (págs. 52 e 53)

A era da eficiência – O Brasil está na lanterninha da produtividade, segundo estudo da Proudfoot. Mas a crise pode empurrar as empresas locais para fora dessa posição. (págs. 78 a 80)

Liquidação na Bolsa – Afetadas pela queda dos mercados, empresas são negociadas na Bolsa abaixo de seu valor patrimonial. Vale a pena investir nelas? (págs. 94 a 96)

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CartaCapital

O ocaso da GM
* A montadora que estabeleceu os padrões modernos de financiamento e consumo está à beira da falência. O que a sua derrocada indica sobre o futuro da indústria automobilística e do capitalismo à americana?

* No Brasil, a venda de carros emperra e as previsões a respeito da economia em 2009 ficam mais pessimistas

Dinheiro domado:
O G-20 está mais perto de uma política conjunta de controle de capitais

Venezuela - Um balanço de 10 anos de Hugo Chávez no poder
Uma década de Chávez – Venezuela – Há mais acesso dos pobres à saúde e educação. Mas os consecutivos flertes com medidas autoritárias e falhas na gestão econômica têm afetado o poder e a popularidade do Comandante. (págs. 10 a 15)

Excesso ou falta? – Justiça – Enquanto a CPI das Escutas quer restringir os grampos telefônicos, a da Pedofilia pede mais interceptações legais. (págs. 24 a 26)

Linha de Frente – Wálter Fanganiello Maierovitch – O dia do fico – O juiz De Sanctis resistiu aos ataques, mentiras e factóides. Espera-se agora que ele faça justiça. (pág. 27)

O araponga agitado – Abin – Agora se sabe a razão de Nery Kluwe defender intensamente a saída de Lacerda. (págs. 28 e 29)

Supremo, mas em baixa – Direito- Pesquisa entre advogados indica uma pequena confiança no STF. (págs. 30 e 31)

O fim de uma era – EUA – A crise da GM é também a do modelo de sociedade de consumo que a empresa ajudou a construir em seu país. (págs. 34 a 38)

Sextante – Antonio Delfim Netto – O progresso da teoria – Há uma revolta das ciências escravizadas que põe em risco as simplificações do modelo neoclássico. Isso confirma a teoria de Keynes de que o espírito animal move os empresários. (pág. 39)

O Brasil em stand by – Crise – As medidas públicas não surtem efeito, e o cenário para 2009 piora. (págs. 40 e 41)

Crimes esquecidos – Entrevista – Relatora da ONU, a marroquina Najat M’jid afirma que o combate mundial à exploração sexual infantil é ineficiente. (págs. 42 e 43)

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