segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

24 de novembro de 2008

O Globo

Manchete: Obama fecha equipe de economia com novas medidas
Com a escolha de Lawrence Summers para a direção do Conselho Econômico Nacional, o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, completou sua equipe econômica, que deve ser anunciada oficialmente hoje. Ao lado de Timothy Geithner, futuro secretário do Tesouro, Summers liderará o grupo que levará adiante um plano para combater a crise econômica com medidas mais ambiciosas do que as prometidas na campanha. Ontem, líderes do Partido Democrata sinalizaram que outro pacote de ajuda poderia ser aprovado em janeiro. A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, disse que o partido está preparado para aprovar um plano das proporções do New Deal, de pelo menos US$ 300 bilhões. Um porta-voz de Obama disse que não dará cheque em branco às montadoras, e o governo avalia novo socorro ao Citigroup. (págs. 1, 17 e 22)

Venezuela vota em clima de tensão
Numa decisão de última hora, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela prorrogou ontem o horário de fechamento das urnas. A oposição disse que foi uma manobra do governo para tentar evitar uma derrota nas eleições para governador, prefeito e vereador, consideradas um teste para a popularidade de Hugo Chávez. O clima no país era de incerteza e tensão. A oposição acusou os militantes chavistas de levarem gente para votar. (págs. 1 e 23)

Governo vai suspender projetos com Equador
Depois de chamar de volta o embaixador no Equador, o governo brasileiro vai suspender projetos de cooperação nas áreas de saúde, educação e energia. Além disso, o Brasil deve rever toda a relação diplomática com os equatorianos. (págs. 1 e 18)

Um barco na esquina
Uma equipe da Defesa Civil percorre, de barco, uma rua alagada em Itajaí, Santa Catarina: as chuvas dos últimos dias deixaram 20 mortos e oito mil desabrigados no estado. O governo decretou emergência. (págs. 1 e 5)

LBV recupera certificado e ganha anistia com MP
Uma brecha jurídica levou à anulação do processo sobre irregularidades na Legião da Boa Vontade. Com isso, a LBV recuperou, há dois anos, seu certificado de entidade filantrópica e ainda foi beneficiada com recente anistia fiscal pela MP do governo. (págs. 1 e 3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Chuvas provocam 20 mortes em SC
Pelo menos 20 pessoas já morreram em Santa Catarina devido às chuvas que atingem o Estado há quatro meses e se intensificaram nos últimos dias. A maioria foi vítima de soterramento. (...) (págs. 1 e C1)

Filas marcam as eleições locais na Venezuela
Sem incidentes graves e com comparecimento de eleitores considerado acima do esperado, a Venezuela foi às urnas ontem para renovar governadores, prefeitos e legislativos regionais.

Em razão das longas filas, centros de votação ficaram abertos horas depois do horário preestabelecido (págs. 1 e A9)

Citigroup pode ter US$ 100 bi dos EUA
Em meio a uma crise de confiança que derrubou o valor de suas ações em 60% na semana passada, o Citigroup pode receber uma injeção de mais de US$ 100 bilhões do governo americano, disse ontem a TV CNBC. É o valor do PIB de 2007 do Peru, sétima maior economia da América Latina. (...) (págs. 1 e B1)

Comércio de luxo não sente os efeitos da crise até agora
Num primeiro momento, o comércio de luxo será beneficiado pela crise, avalia o empresário Carlos Jereissati, que controla o Iguatemi e outros shoppings no país. “As pessoas deixam de investir no longo prazo e gastam no médio prazo”, diz.

Eliana Tranchesi, sócia da Deslu, afirma que seus clientes só deixarão de comprar “coisas grandes”, como avião, carro e jóias. (págs. 1 e A14)

Editoriais
Lei “Clima de campanha”, sobre propostas ambientais nos EUA; e “Piora incipiente”, acerca de crise no Brasil. (págs 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo quer novo pacote contra a crise
O governo discutirá hoje, em reunião ministerial, um novo pacote contra a crise econômica. Entre as medidas previstas estão cortes do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para setores em dificuldades, como agricultura, indústria automobilística e construção civil, manter investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e até uma campanha publicitária para que o brasileiro não deixe de consumir. “Manteremos os investimentos e queremos fomentar a produção”, diz o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. A avaliação no Planalto é de que a crise só chegará ao País com maior intensidade em 2009, quando, pelos cálculos oficiais, a perda de receita será de R$ 8 bilhões, no mínimo. Mas o presidente Lula ainda quer que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 4% no ano que vem. (págs. 1 e B1)

Obama anuncia equipe econômica
O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, anunciará hoje os principais nomes de sua equipe econômica, que vão liderar os esforços para resgatar o país da pior crise em 70 anos. (...) (págs. 1 e A12)

Filas atrasam resultado das eleições venezuelanas
Os venezuelanos compareceram ontem em peso nas eleições regionais, convertidas pelo presidente Hugo Chávez em mais um plebiscito sobre seu governo. Houve filas imensas. Com a proibição de boca-de-urna, os primeiros resultados só eram esperados de madrugada. (págs. 1 e A10)

Tragédia no Sul: 20 mortos e 15 mil desabrigados
Pelo menos 20 pessoas morreram no fim de semana em virtude das chuvas em Santa Catarina, que deixaram 15 mil desalojados e desabrigados e 4 municípios isolados.(...) (págs. 1 e C1)

Pesquisa mostra que 455 cidades não têm médico
Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais feita a pedido do Ministério da Saúde indica que 455 cidades do País não têm nem um médico em seus serviços de saúde. Com isso, moradores são obrigados a se deslocar para outros municípios para ter acesso ao atendimento básico. O Brasil tem hoje 1,15 médicos por mil habitantes, pouco acima do mínimo aceito pela Organização Mundial de Saúde (1 por mil). (...) (págs. 1 e A14)

Assembléias pressionam por aumento de 50% nas verbas
Levantamento do Estado indica que os governadores teriam de desembolsar R$ 386,7 milhões a mais em 2009 para acalmar os deputados estaduais. Ignorando a crise global, os parlamentares querem elevar em até 50% suas verbas. Os políticos alegam que são cobrados nos redutos. (págs. 1 e A4)

Notas e informações – “O Brasil e as cotas russas”
O governo russo mais uma vez deu preferência à União Européia e aos EUA nas cotas de importação de carne para 2009. O Brasil ficou na categoria “outros”. (págs. 1 e A3)

Artigo – O fim de um ciclo
Ribamar Oliveira: Crise causa reversão do círculo virtuoso da nossa economia. (págs. 1 e B2)

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Jornal do Brasil

Manchete: Milícias chegam à Região dos Lagos
Mesmo que ainda embrionária, a ação das milícias na Região dos Lagos – especialmente em Cabo Frio, Araruama e Iguaba Grande – não se limita à exploração de territórios por meio da venda de proteção patrimonial ou de TV a cabo clandestina. A área, já dominada por facções do tráfico de drogas da capital, tornou-se cenário de violência e mortes relacionadas a disputas entre diferentes bandos milicianos. As denúncias estão sendo apuradas pela CPI das Milícias e serão encaminhadas às Polícias Civil e Federal. (págs. 1, Cidade e A14)

Crise gera cautela nas classes C e D
A população das classes C e D acredita que sentirá a crise quando o desemprego alcançar sua família. Por isso, já adota consumo cauteloso. (págs. 1, Tema do dia, A2 a A4)

O custo dos ex-presidentes
Os ex-presidentes brasileiros custam R$ 3 milhões por ano à União, dinheiro que pagaria o Bolsa Família a 16.400 famílias de baixa renda. (págs. 1, País, A6 e A7)

Segurança reforçada
O Exército está nas ruas do Rio para fazer a segurança do presidente Lula e do líder russo Dmitri Medvedev, que fica na cidade até quarta-feira. Sua vinda marca também o início da parceria jornalística entre o JB e a ‘Rossijskaya Gazeta’, o principal jornal da Federação Russa. (págs. 1, Cidade, A15 e Especial A12 e A13)

Equador critica atitude do Brasil
O presidente do Equador, Rafael Correa, procurou arbitragem internacional para revisar o contrato entre seu governo e a construtora brasileira Odebrecht. E criticou o Brasil, por “transformar uma questão comercial em um impasse diplomático”. (págs. 1, Economia e A18)

Hugo Chávez consolida poder
Os venezuelanos foram às urnas nas eleições regionais que são uma prova de fogo para o projeto socialista do presidente Hugo Chávez. Analistas acreditam que o governo manteve o controle da maioria dos 22 estados, mas sem uma vitória retumbante. (págs. 1, Internacional e A20)

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Correio Braziliense

Manchete: Empresas dão golpe nos terceirizados
Servir aos órgãos públicos nem sempre é garantia de ter os direitos trabalhistas respeitados. É o que revela o aumento de 38,7%, em um ano, do número de denúncias no Ministério Público do Trabalho contra empresas que prestam serviços terceirizados à administração pública federal com a contratação de pessoal.
Maiores reclamações são de atrasos ou não pagamento de salários e de benefícios como os vales-transporte e refeição, da falta de recolhimento do FGTS e da contribuição ao INSS. Sem receber, funcionários contratados para seis ministérios por meio da empresa Conservo já ameaçam cruzar os braços. (págs. 1 e 9)


Concursos - 254 vagas são para portadores de deficiência
Seleções com inscrições abertas e editais aprovados em todo o país garantem cotas de 5% a 20% para pessoas com deficiência. Mas inclusão ainda é tímida no setor público. Candidatos devem ficar atentos às exigências. (págs. 1 e 10)

Meio Ambiente - O DF está à beira do colapso, alerta Ibama (págs. 1 e 17)

Equador - Senado brasileiro convoca embaixador (págs. 1 e 14)

Chuva mata 20 no Sul
Governador de Santa Catarina decreta estado de emergência e pede ajuda federal. Há mais de 15 mil desabrigados. (págs. 1 e 7)

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Valor Econômico

Manchete: Apesar da crise, empresas investem em tecnologia
Grandes companhias que atuam no Brasil, lideradas pelos bancos e operadoras de telecomunicações, planejam manter – e em alguns casos até ampliar – os orçamentos de tecnologia da informação (TI) em 2009. No Bradesco, os investimentos vão ficar em torno de R$ 2 bilhões, a mesma soma reservada para o exercício atual. No Banco do Brasil, a perspectiva é investir R$ 1,2 bilhão na área, acompanhando os gastos deste ano. (...) (págs. 1 eB3)

Obama tenta conter tensão dos mercados
O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, apresenta hoje a escalação completa da equipe econômica do seu governo numa tentativa de conter a nova onda de nervosismo dos mercados. (...) (págs. 1 e A13)

Incentivos custam R$ 76 bilhões
A Receita Federal deixará de arrecadar neste ano R$ 76 bilhões em razão de isenções, anistias, subsídios, reduções de alíquotas ou deduções em impostos. Esses gastos tributários, que beneficiam empresas e pessoas físicas, representam 2,77% do Produto Interno Bruto (PIB). As desonerações, que se intensificaram sobretudo a partir de 2005, foram o instrumento de redução da carga tributária usado pelo governo para dar a determinados segmentos da economia ganhos de competitividade. A cifra representa mais que o triplo do orçamento destinado à área da educação e uma vez e meia o gasto do governo federal com políticas de saúde pública. (...) (págs. 1 e A3)

Enaex discute alternativas para driblar a crise e elevar exportações (págs. 1, A8 e A9)

Melhora a posição brasileira no ranking da competitividade global (págs. 1 e Gestão de Qualidade)

Apagão brasiliense
Problemas no fornecimento de energia elétrica causam prejuízos de milhões de reais às empresas instaladas no Distrito Federal. A estatal CEB, distribuidora local, culpa a falta de investimentos na rede de distribuição durante o governo anterior. (págs. 1 e A2)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Atento, consumidor não deixou de comprar
O entusiasmo das classes C e D com o crédito fácil, que estimulava as compras, deu lugar a um consumidor mais criterioso e ponderado, reflexo da crise financeira internacional. Por enquanto, essa preocupação não se refletiu em queda de vendas no varejo nem na indústria. (...) (págs. 1, A8 e A9)

Governo Lula endurece com Equador e convoca Porto
Autoridades brasileiras se reúnem nesta semana para definir os próximos passos a serem tomados para solucionar o problema relacionado à decisão do governo equatoriano de aplicar calote na dívida com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de US$ 243 milhões, para a construção da hidrelétrica de San Francisco. No sábado, o embaixador do Brasil no Equador, Antonino Marques Porto, retornou ao País, convocado por Brasília. (...) (págs. 1 e A16)

Venda de carne domina negociações com Medvedev
A política de cotas de importação de carnes pela Rússia será um dos pontos principais da pauta brasileira com o presidente russo, Dmitry Medvedev, que estará hoje no Brasil em visita oficial. A preocupação recai, sobretudo, entre os exportadores de carnes de frango e de suíno, itens cuja importação a Rússia declaradamente busca substituir por produção interna, o que significa que haverá cada vez mais disputa por cada quilo da cota tarifária de importação. (...) (págs. 1 e B12)


Empresas tentam evitar mais perdas
Surpreendidas com a alta do dólar ao final do terceiro trimestre, as empresas brasileiras tentam evitar novas perdas contábeis comprando dólar futuro para proteger os juros de dívida em moeda estrangeira, casos da BR Malls e da Brasil Telecom Participações.

A preocupação se justifica porque, só em outubro, o dólar comercial avançou 13,4% frente ao real. (págs. 1 e B1)


Obama anuncia hoje sua equipe econômica
O presidente eleito dos Estados Unidos Barack Obama, anuncia hoje, em Washington, a equipe econômica que irá elaborar um plano na tentativa de tirar o país da pior crise financeira em décadas. Dois nomes, entretanto, já foram escolhidos. Timothy Geithner será o secretário do Tesouro e Lawrence Summers vai dirigir o Conselho Econômico Nacional. (págs. 1 e A16)

Ex-presidentes custam R$ 3 mi
Segundo a ONG Contas Abertas, os ex-presidentes da República custam mais de R$ 3 milhões por ano aos cofres públicos. Por decreto, o presidente Lula ampliou de seis para oito o número de servidores disponíveis para a segurança dos ex-presidentes. (págs. 1 e A10)

Recomendação é cortar juros
O pesquisador sênior do Peterson Institute for International Economics, de Washington, John Williamson, recomenda ao Brasil cortar a taxa de juros ainda este ano, uma vez que “o risco de inflação desapareceu”. Ele elogiou a participação dos emergentes na recente cúpula do G20. (págs. 1 e A13)

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