16 de novembro de 2008
O Globo
Manchete: Crise reduz compras no exterior em até US$ 9 bi
Com a alta de 45% do dólar em relação ao real provocada pela crise em apenas três meses – para um nível acima de R$ 2 – as compras de produtos importados serão reduzidas em até US$ 9 bilhões. Segundo associações empresariais, indústrias químicas, siderúrgicas, fabricantes de têxteis e móveis, além de alimentos e automóveis, vão substituir itens importados, agora mais caros, por insumos nacionais. Só o setor de máquinas e equipamentos espera vender US$ 4,5 bilhões a mais por ano. O movimento vai se acelerar no início de 2009, com o fim dos estoques. (págs. 1 e 25)
Guerra interna ameaça a credibilidade da PF
A guerra interna desencadeada na Polícia Federal pelos desdobramentos da Operação Satiagraha ameaça o prestígio que a instituição conquistou nos últimos anos graças a operação contra quadrilhas envolvidas em crise de colarinho branco. Sem comando forte, a PF se divide entre o grupo do atual diretor, Luiz Fernando Corrêa, e delegados ligados ao ex-diretor Paulo Lacerda – hoje afastado do comando da Abin. Grandes operações foram descentralizadas. (págs. 1 e 3)
Justiça fora da ordem
Com a Operação Satiagraha, brigas e insultos entre juízes de primeira instância e membros de tribunais superiores mostram que, também na Justiça, alguma coisa está fora da ordem. Especialistas criticam o descumprimento de decisões do STF e alertam que a imagem da Justiça também pode ser afetada. (págs. 1 e 4)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Crise reduz exportações e pode zerar saldo comercial
A escassez de crédito desencadeada pela crise financeira internacional acentuou a queda nos preços das commodities agrícolas exportadas pelo Brasil, o que pode afetar negativamente a produção e até mesmo zerar o superávit comercial do país relata Mauro Zafalon. (págs. 1, B1 e B3)
Em gravação, Protógenes diz saber de habeas corpus no STF
Na reunião em que foi afastado do comando da Operação Satiagraha, o delegado Protógenes Queiroz admitiu que sabia de movimentação no Supremo Tribunal Federal para conceder habeas corpus em favor de Daniel Dantas. (págs. 1 e A8)
Obra do PAC na Bahia ameaça mata atlântica
Projeto que prevê megaporto em área de 1.700 hectares na Bahia, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, ameaça 680 hectares de mata atlântica, dizem especialistas. Para o governo do Estado, a obra é inevitável. (págs. 1 e A26)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Crise Global começa a afetar produção das indústrias
Dados da Fundação Getúlio Vargas mostram que a crise financeira internacional já afeta a produção industrial brasileira. O uso da capacidade instalada caiu 0,7 ponto percentual de julho para outubro, passando a 85,1%. “Até meados deste ano, questionava-se a capacidade da indústria de atender a demanda. (págs. 1, B13 e B16)
‘O G-8 não tem razão de ser’
No discurso que fez na reunião do G-20, o presidente Lula disse que não recuará no PAC, apesar da crise. Em entrevista, questionou a representatividade do G-8 e propôs que o G-20, grupo que inclui os emergentes, seja um foro político. (págs. 1 e B3)
Centenária e quase falida, GM aguarda seu veredicto
A General Motors, maior montadora do mundo, está por um fio no ano em que completa um século. O destino da empresa nos EUA pode ser definido amanhã – se não for socorrida pelo governo, poderá ir à falência. Para analistas, mesmo salva, a GM não voltará a ser a gigante que produz 9 milhões de veículos por ano. A possível quebra da montadora não deverá arrastar sua subsidiária brasileira, hoje uma das mais rentáveis do grupo. (págs. 1 e B8)
Saúde – Morte por falha dispara no SUS
Um em cada 147 óbitos é causado por deficiência no atendimento. (págs. 1 e A23)
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Jornal do Brasil
Manchete: Crise no paraíso
A compra de jatinhos ou de Ferraris foi suspensa. O safári na África do Sul e a viagem a Paris ou Nova York, adiados. Mas as jóias continuam sendo procuradas, assim como as mesas de restaurantes mais finos se mantêm cheias. No mercado de alto luxo, que vinha crescendo a taxas históricas no Brasil, a crise está nos comentários do dia-a-dia, mas em alguns casos as incertezas e as mudanças no câmbio não afetaram os negócios. (págs. 1, Economia E1 e E2)
Dantas conspira contra Lula
A PF e a Abin têm uma posição comum: Daniel Dantas conspira contra Lula e tenta livrar-se das condenações judiciais que serão anunciadas este mês. (págs. 1, País A14 e A15)
Os centros sociais que caçam votos
Denúncias de negligência em atendimento médico são comuns numa centena de centros sociais de políticos do Rio, em caça permanente de votos. Não existe sequer fiscalização oficial dessas casas. (págs. 1, Cidade A22 e A23)
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Correio Braziliense
Manchete: Infância ameaçada no Orkut
Crianças aventuram-se no site de relacionamento mesmo diante do limite mínimo imposto, que é de 18 anos. Muitas criam perfis sem o consentimento dos pais e viram alvos fáceis de pedófilos e maníacos digitais que incentivam comportamentos discriminatórios e anti-sociais. O Correio ouviu internautas de 7 a 12 anos de escolas públicas e particulares. Eles contaram como driblam as proibições para ter acesso à rede e confirmam que muitas vezes recebem convites para encontros com pessoas bem mais velhas. Só a SaferNet Brasil, instituição que combate crimes virtuais, registra 2,5 mil denúncias por dia de páginas suspeitas na internet. (págs. 1, 33 a 35)
Líderes do G-20 apóiam mais rigor para mercado
Encontro dos governantes das 20 maiores economias do mundo — entre elas, o Brasil — se comprometem a realizar uma reforma no sistema financeiro com o objetivo de restaurar o crescimento econômico global. Entre as medidas incluídas na declaração final da cúpula, duas reivindicações defendidas pelo presidente Lula: uma regulamentação mais rígida do mercado e maior poder às nações emergentes. (págs. 1, Tema do Dia, Pág. 20 e 21)
Crise - Economia deixará Lula em apuros perto da eleição
Desde os primeiros tremores da crise, BC e Ministério da Fazenda tentam passar otimismo, mas o clima no governo é de preocupação. Nos próximos dois anos, o presidente Lula terá de decidir se mantém o crescimento ou barra a inflação. (págs. 1 e 25)
Obra de R$ 3 bi sob investigação
TCU e PF apontam indícios de irregularidades na construção da ferrovia Norte-Sul, um projeto de R$ 3 bilhões. Sobrepreço da obra pode chegar a R$ 516 milhões.(págs. 1, 2 e 3)
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Valor Econômico
Manchete: FMI alerta para o "efeito bumerangue" na crise
A transmissão da crise financeira mundial iniciada nos países ricos deve trazer ainda sérias conseqüências para os mercados emergentes e pode criar uma espécie de "efeito bumerangue": voltar à Europa, agravando a situação dos países desenvolvidos com forte exposição aos empréstimos às nações em desenvolvimento. A exposição dos bancos espanhóis a riscos com empréstimos na América Latina, por exemplo, chega a 23% do Produto Interno Bruto (PIB) espanhol; a dos bancos da Áustria, principalmente em créditos ao Leste Europeu, soma 83% do PIB austríaco. Há financiamentos volumosos para o Leste Europeu também em instituições belgas, suíças e suecas.
O alerta é dos técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que vêm assessorando as reuniões do G-20 – o grupo das principais economias do mundo -, cujos líderes se reunirão neste fim de semana em Washington. A reunião foi precedida por um encontro de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais em São Paulo, no fim de semana passado, quando as previsões sombrias do FMI e do Banco Mundial chegaram a ser discutidas e levaram os governos a anunciar o apoio a medidas de expansão fiscal nas economias mais afetadas pela crise, para evitar o mergulho na recessão mundial.
Os alertas do Fundo Monetário e do Banco Mundial podem levar os chefes de Estado a adotar medidas mais fortes para evitar a recessão global. Segundo o Banco de Compensações Internacionais (BIS) - uma espécie de banco central dos bancos centrais -, as instituições européias detêm cerca de US$ 3,5 trilhões dos quase US$ 5 trilhões em empréstimos concedidos a países emergentes na Ásia, América Latina e Leste Europeu. Filiais de grandes bancos europeus em mercados emergentes viram suas ações cair até 60% desde setembro.
A continuidade da crise, com a queda nos preços das commodities exportadas pelos países em desenvolvimento e a retração de investimentos, financiamentos e remessas de imigrantes, pode levar a perdas maiores nessas filiais, obrigando-as a reduzir as linhas de crédito a esses países, o que agravará ainda mais a falta de dinheiro nesses mercados, criando um circulo vicioso. (págs. 1 e C3)
Acordo tira o Ferroanel do Iimbo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e governador paulista José Serra (PSDB) estão próximos de um acordo para desengavetar o projeto do Ferroanel de São Paulo, destinado a desobstruir o tráfego ferroviário na maior região metropolitana do país. As obras estão orçadas em cerca de R$ 1,6 bilhão e devem ser custeadas pelos governos federal e estadual, além de participação da MRS Logística.
Já há consenso sobre a melhor alternativa técnica e econômica para a obra, mas falta uma nova rodada de discussões para definir como será o rateio dos investimentos. O Ferroanel deve eliminar a tumultuada convivência entre trens de passageiros e de cargas. Hoje os comboios só podem atravessar a cidade durante os períodos de ociosidade na movimentação de passageiros, o que reduz a eficiência das operações logísticas e dificulta o escoamento de produtos ao porto de Santos.
Ao mesmo tempo, compromete a expansão e a melhoria de atendimento aos passageiros, dificultando a redução dos intervalos entre os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. O problema foi descrito em relatório do BNDES como "um dos maiores gargalos logísticos do país". (págs. 1 e A3)
BC reage para evitar pressão nos juros
O Banco Central fez um ajuste nas regras sobre os recolhimentos compulsórios nos depósitos bancários para evitar incertezas que pudessem pressionar os juros do mercado. A decisão recompõe em R$ 40 bilhões a demanda por títulos públicos. As estimativas do governo são de que as diversas medidas adotadas até agora pelo BC reduziram a demanda por título públicos em R$ 50 bilhões.
Mudou a forma como os bancos recolhem o compulsório adicional sobre depósitos ã vista, a prazo e poupança. Antes, os bancos faziam o recolhimento em dinheiro e recebiam do BC remuneração pela taxa Selic. Agora, o recolhimento será feito em títulos públicos, que pagam basicamente a taxa Selic aos bancos. (págs. 1 e C1)
OCDE prevê queda de 1,4% nas economias dos países ricos no 4º trimestre (págs. 1 e A11)
Bancos estatais
O lucro do Banco do Brasil cresceu 37% no terceiro trimestre, para R$ 1,8 bilhão, impulsionado pelo aumento da carteira de crédito. A Nossa Caixa, que está perto de ser adquirida pelo BB, teve lucro de R$ 69,8 milhões, revertendo prejuízo de R$ 68 milhões em igual período de 2007. (págs. 1 e Cl2)
Intenções de investimentos
As consultas das empresas sobre financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 52 bilhões nos últimos três meses, uma alta de 40,5% em relação ao período agosto/outubro de 2007. (págs. 1 e A3)
Demissões na Indústria
O emprego da indústria paulista caiu 0,41% entre setembro e outubro (0,13% com ajusto sazonal), a primeira queda para o mês desde 2003. Foram fechados 10 mil postos. No ano, o indicador acumula alta de 7,28%. A Fiesp avalia que esse recuo é atípico e reflete a falta de confiança diante da crise. (págs. 1 e A4)
Governo vai reformular Lei Rouanet
O Ministério da Cultura está na fase final de um projeto para reformular a Lei Rouanet, principal fonte de recursos da cultura, que somaram R$ 1,2 bilhão em 2007. Hoje, esse mecanismo representa 80% do total investido no setor. A avaliação é que a lei fracassou ao não trazer auto-sustentabilidade à área, muito dependente da renúncia fiscal.
"Essa expansão é inadequada, uma vez que o direcionamento é feito pelos patrocinadores", diz Roberto Nascimento, secretário de Incentivo e Fomento do MinC. O projeto do governo prevê a estruturação de um fundo setorial, a expansão do orçamento da pasta e o fortalecimento da presença do Estado para instituir políticas públicas. (págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Idéias
Claudia Safatle: demandas bilionárias de juízes e servidores avançam na Justiça e caem sobre o Tesouro. (págs. 1 e A2)
Idéias
Maria Cristina Fernandes: decisão judicial sobre fidelidade sequer tangencia razões das trocas de partido. (págs. 1 e A6)
Sinais de desaquecimento
Pela primeira vez desde março, a importação de produtos químicos teve queda em outubro, indicação de crescimento menor nas empresas consumidoras. Em volumes, o recuo foi de 14,8% ante setembro e de 23,3% sobre outubro de 2007. (págs. 1 e B8)
Decolagem nos negócios
Em processo de homologação pela Anac, o avião de uso agrícola Curiango, desenvolvido pela Planair, de Ponta Grossa (PR), deve entrar em produção comercial em meados de 2009. Enquanto isso, o sócio da empresa, Walter Fonseca, expande a Vinea, sua loja de vinhos em São Paulo. (págs. 1 e B5)
Manuais de assembléia
No início de 2009, a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) começa a discutir a obrigatoriedade dos manuais de assembléia, que trarão o detalhamento dos assuntos da pauta e facilidades para o voto por procuração. (págs. 1 e D5)
Sem apoio, juiz deve ser afastado da Satiagraha
Isolado e sem mobilização política favorável, o juiz Fausto De Sanctis vive contagem regressiva para seu afastamento do processo sobre a Operação Satiagraha. O cerco conduzido pela defesa do banqueiro Daniel Dantas repete a estratégia que, em 2006, levou ao afastamento da juíza Márcia Cunha, do Rio, no processo sobre a participação do Opportunity na Brasil Telecom. A Polícia Federal trabalha em nova operação Satiagraha para impedir que Dantas seja inocentado, desfazendo a sensação de impunidade na população. (págs. 1 e A8)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Crise faz crescer 20% as disputas contratuais
Os escritórios de advocacia estão sentindo os reflexos positivos da crise financeira mundial. Se, por um lado, houve suspensão de negócios na área societária, por outro, a área de contencioso cresceu, em média, 20% em outubro em relação ao mês de setembro. “A falta de dinheiro faz aumentar as brigas, mas há também uma grande tentativa de harmonização entre as partes”, diz o advogado Thomaz Felsberg, do Felsberg e Associados. Especialistas afirmam que estão atuando principalmente para resolver as diferenças de forma amigável.
Mas alguns casos já foram parar no Judiciário, conforme revela o advogado Celso Meira Júnior, da Martinelli Advocacia Empresarial. A banca já conseguiu duas liminares garantindo que os contratos ficassem paralisados até que saísse a análise do pedido de revisão contratual. Uma das liminares beneficia a Daiby Calçados.
Para conseguir créditos vale tudo, até demandar contra o Fisco. Meira Júnior conta que só em outubro o seu escritório recebeu 40 pedidos de clientes para entrar com processos contra o Fisco. (págs. 1 e A9)
Lula desconversa, mas lança Dilma à Presidência
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou - mas não convenceu - que tenha lançado a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como sua candidata à Presidência da República nas eleições de 2010. “Depois de mim, quero que o Brasil seja governado por uma mulher. E a pessoa certa é Dilma Rousseff”, disse o presidente em entrevista ao jornal italiano La Repubblica. Lula garante que foi mal interpretado pelos jornalistas e que uma decisão como esta tem que ser tomada por seu partido, o PT. “O que eu disse para eles é que tenho que construir uma candidatura junto à base ligada ao governo federal. Depois de construída a base, acho que o partido tem que apresentar o candidato, e a Dilma pode ser uma boa candidata para o Brasil”, emendou Lula.
Enquanto o presidente e seu partido não se decidem, o que se sabe com certeza é que o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) deverá ser o principal cartão de visita do governo na próxima campanha presidencial. Mas, antes mesmo das inaugurações de obras do PAC, a ministra-chefe da Casa Civil acompanha o presidente em praticamente todas as suas agendas oficiais. As fotos do presidente feitas pelo Planalto trazem, além da mulher de Lula, Marisa, a ministra-chefe da Casa Civil. (págs. 1 e A8)
BB perto de formalizar a compra da Nossa Caixa
O presidente do Banco do Brasil (BB), Antônio Francisco Lima Neto, disse ontem que as negociações para a compra do banco Nossa Caixa, controlado pelo governo paulista, ainda não foram concluídas, negando rumores do mercado que especulam que o negócio já teria sido finalizado, por valor estimado entre R$ 6,4 bilhões e R$ 7 bilhões. O anúncio da transação estaria condicionado ao retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao País. O presidente participa de encontro do G20 em Washington e retorna ao Brasil apenas no domingo.
Lima Neto também não confirmou se o BB avalia a aquisição do Banco Votorantim, outra especulação de mercado já precificada — o BB gastaria em torno de R$ 7 bilhões para ficar com cerca de metade da instituição financeira.
BB e Nossa Caixa divulgaram seus balanços ontem. O BB registrou lucro de R$ 5,8 bilhões no acumulado entre janeiro e setembro. No mesmo período, o lucro do banco paulista somou R$ 596 milhões. (págs. 1 e B1)
Depósitos compulsórios
BC volta atrás e corrige distorção no recolhimento dos bancos. (págs. 1 e B3)
Desembolso do BNDES aumenta 44,3% até outubro
Longe de esmorecer, a demanda por financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cresceu em outubro, após a eclosão da crise financeira internacional, e surpreendeu os dirigentes da instituição estatal de fomento. No mês passado, o banco concedeu empréstimos no valor de R$ 10,1 bilhões e fechou o período de janeiro a outubro contabilizando R$ 71,5 bilhões, cifra 44,3% maior do que no mesmo intervalo de 2007.
Na avaliação do presidente do banco, Luciano Coutinho, os indicadores divulgados ontem confirmariam a robustez do investimento no País, mas ele admitiu que parcela do crescimento da demanda poderia ter origem na escassez de recursos à disposição das empresas na rede financeira privada. (págs. 1 e A5)
O impacto da recessão alemã
A Alemanha entrou em recessão e, como um dos principais importadores de commodities do Brasil, sua crise econômica terá impacto significativo na corrente comercial entre os dois países. (págs. 1 e A10)
Emprego
Indústria paulista corta 10 mil vagas. (págs. 1 e A4)
Emergentes se destacam no varejo
Em meio à crise internacional, os países emergentes da América Latina e da Ásia foram os principais destaques dos resultados obtidos pelas gigantes do varejo, como a norte-americana Wal-Mart e a francesa Carrefour - as duas maiores do ranking mundial. O balanço do terceiro trimestre do Wal-Mart, encerrado em 31 de outubro, mostrou vendas de US$ 97 bilhões e crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2007.
Na área internacional, a organização cresceu 11,2% e o Brasil ficou com 17%. O País também ajudou a puxar o crescimento de 7% obtido no trimestre pelo Carrefour. Com faturamento de R$ 2,2 bilhões no período, o Brasil cresceu 16,1% em vendas. (págs. 1 e C1)
Unibanco vale R$ 29,4 bilhões
A avaliação atribuída para o Unibanco na operação de fusão com o Itaú é de R$ 29,4 bilhões, equivalente a 2,3 vezes o valor patrimonial, informaram os bancos. (pág. 1)
Ibama aceita Jirau em novo local
O Ibama confirmou a concessão da licença ambiental para a construção de Jirau. A proposta da Suez de alterar o local da usina - bastante contestada pela Odebrecht - foi aceita pelo órgão ambiental. (págs. 1 e C2)
Opinião
Márcio Artur Laurelli Cypriano: Talvez este seja o momento de nos livrarmos de alguns estigmas. O Brasil é um país sério, correto, integrado no mundo, e que não pode mais ser qualificado como mais um emergente. (págs. 1 e A3)
Opinião
Gabriel De Salles: Os cofres públicos estão sempre abertos para amparar quem especula, mas são praticamente inacessíveis para pequenos e médios empresários rurais e urbanos. (págs. 1 e A2)
Brasil lança normas de bem-estar na produção animal
O governo brasileiro lançou ontem oficialmente a primeira normativa que trata de bem-estar na produção animal. Em mercados mais exigentes, os consumidores querem garantias de que os animais estejam livres de fome, estresse, sede e de doenças. (págs. 1 e B11)
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Veja
A luta pela vida
O drama do autor Fábio Assunção para se livrar da cocaína é um alerta aos que minimizam o poder destruidor das drogas.
Fronteira – Agentes de Evo Morales invadem o território brasileiro.
Entrevista Mikhail Gorbachev – Por uma glasnost global – O último presidente soviético ensaia seu retorno à política russa – desta vez na oposição – e diz que o mundo todo sofre de um déficit de liderança. (págs. 15 a 19)
A prova dos abusos – Veja teve acesso ao áudio da famosa reunião entre o delegado Protógenes e a cúpula da Polícia Federal em que ele nega a participação de espiões da Abin na Operação Satiagraha – e admite que tinha informação “de inteligência” sobre o que se passava no STF. (págs. 60 a 63)
Cidades fora do mapa – O Supremo Tribunal Federal pode extinguir uma penca de municípios. Na maioria dos casos, eles foram criados apenas para abocanhar verbas federais. (págs. 64 e 65)
As causas da tragédia – A investigação do acidente com o A320 da TAM confirma que houve falha dos pilotos. (pág. 66)
Uma Babel financeira – Washington hospeda a mais ambiciosa reunião para debelar a crise mundial, mas o calendário é ruim (com Bush sem ir e Obama sem chegar) e cada país está falando sua própria língua financeira. (págs. 70 e 71)
Um saco de surpresas – Na atual crise, a falta de previsões confiáveis é quase tão nociva para empresas e consumidores quanto a ausência de crédito. (págs.72 a 75)
Conflito na fronteira – O Exército da Bolívia invade território brasileiro em busca de opositores de Evo Morales. Confrontos já provocaram a fuga de centenas de bolivianos pela fronteira do Acre. (págs. 76 a 81)
Do Ceará para o ITA – De um grupo de escolas de Fortaleza saem todo ano alguns dos melhores alunos em ciências exatas do país. (págs. 100 e 101)
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Época
80 Blogs que você não pode perder
Um novo guia para navegar pela blogosfera. Política, Cultura, Ciência, Humor, Tecnologia, Comportamento.
Operação Satiagraha – Como entender a nova investida contra Daniel Dantas.
Escolas – Por que as notas em matemática melhoraram no Brasil?
A jogada de Tarso – Ameaçado pela anarquia na Polícia Federal e pelo assédio do PMDB, o ministro da Justiça aposta em uma nova investigação contra o banqueiro Daniel Dantas para ficar no cargo. (págs. 40 a 43)
Contra a inteligência – Crer que os juízes do Supremo sejam reféns de Daniel Dantas é ingenuidade. (pág. 44)
Vem aí a fidelidade flex – O STF confirmou: quem trocar de partido perderá o mandato. A decisão deverá acelerar a criação da lei da infidelidade. (pág. 46)
A reação do Banco do Brasil – O maior banco público brasileiro adotou uma estratégia agressiva de crescer por aquisições. Isso é bom para ele. Mas é bom para o país? (págs. 48 e 49)
Pobres, mas cobiçadas – As agências reguladoras receberam neste ano menos de um quarto de seu orçamento. Por que, então, os partidos sempre querem indicar seus diretores? (págs. 64 a 67)
Melhorou. Mas ninguém sabe como – Eis um problema novo para o governo: descobrir por que os alunos de 4ª série tiveram o melhor desempenho em Matemática da última década. (págs. 68 a 70)
Um golpe na burocracia – Considerado um país pouco amigável para os negócios, o Brasil adota medida para facilitar a vida dos empresários. Mas ainda há muito a fazer. (págs. 74 a 76)
Hora de chamar o reboque – Atingidos em cheio pela crise mundial, os fabricantes de carros pressionam os governos por um socorro bilionário. Mas injeções de dinheiro são a solução? (págs. 90 a 93)
“Eu a sinto viva” – Como é a vida de quem se agarra à esperança de rever o filho desaparecido – e como prevenir novos dramas. (págs. 114 a 116)
Falhas em série – Laudo sobre o acidente da TAM confirma: a tragédia foi mesmo produto de uma sucessão de erros. (pág. 117)
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ISTOÉ
Mulheres infiéis
Pesquisas mostram por que elas estão traindo mais e como identificar sinais de infidelidade
Educação – A lei que pode fazer crianças repetir o ano.
Entrevista – Hans-Michael Herzog – “Vamos reescrever a história da arte” – Diretor da Coleção Daros-Latinamerica diz que o europeu tem preconceito contra a arte latino-americana e que sua função é enfrentar essa arrogância. (págs. 6 a 11)
G20 vai dar jeito na crise? – O Brasil reivindica mais poder para os emergentes e menos ônus pela crise financeira produzida pelos países ricos. (págs. 36 a 39)
Chinaglia, o autoritário – Com pavio curto, o presidente da Câmara dos Deputados compra brigas com colegas e diz que está apenas sendo rigoroso no cumprimento das regras da Casa. (págs. 40 e 41)
A guerra de todos contra todos – Abin briga contra Polícia Federal, que briga entre si e acusa o banqueiro Daniel Dantas. (pág. 42)
O mistério de Dina – Documento do Exército prova que a lendária guerrilheira do Araguaia foi presa e prestou depoimento antes de desaparecer. (págs. 48 a 50)
Polêmica nas escolas – Para se adequar à nova lei do ensino fundamental, colégios fazem crianças repetir o ano e irritam os pais. (págs. 60 e 61)
Maior do que a crise – A Petrobrás exibe lucro histórico, bate recorde de produção e responde ao mercado que forçava a queda de preço de suas ações. (págs. 86 e 87)
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ISTOÉ Dinheiro
Ele tem R$ 8 bilhões em caixa e nenhuma gota de petróleo (ainda)
O plano da OGX para transformar essa montanha de dinheiro em milhões de barris.
Petrobras- O que está por trás do maior lucro da história.
Banco do Brasil – O contra-cheque do gigante estatal.
Entrevista/Mario Carnero – “Obama representa o pós-terrorismo” – Sócio do grupo Brasilinvest, Mario Garnero conheceu todos os presidentes dos Estados Unidos desde Gerald Ford (1974-1977). Foi também ele quem aproximou o PT da administração de George W. Bush, em 2002 – o primeiro telefonema entre os dois presidentes ocorreu no seu escritório, em São Paulo. Atento aos movimentos da política americana, ele acredita que a vitória do democrata Barack Obama abre grandes janelas para o Brasil. (págs. 20 a 22)
O Brasil quer entrar no jogo – Com peso econômico, o País tenta ganhar influência nos organismos multilaterais para participar da reforma do sistema financeiro. (págs. 26 a 28)
Obamanomics - O pensamento econômico do homem mais poderoso do mundo gira em torno de grandes temas, como energia, infra-estrutura e fortalecimento da classe média americana. (págs. 32 a 34)
Sem casa, sem poupança e sem emprego – Nas histórias reais da crise, o retrato de uma economia que viu ruir seus principais pilares e hoje vive com medo das falências e de uma onda de desemprego. (págs. 36 a 38)
A China está parando. E agora? – O pacote bilionário em infra-estrutura é um sinal de que a crise chegou ao país – e isso interessa ao Brasil. (págs. 40 e 41)
Índios queimam usina. E a Funai aplaude – Projeto energético de R$ 900 milhões do PAC foi destruído por uma tribo. Em vez de reagir, o governo pode até favorecer a etnia. (págs. 42 e 43)
O Vale do silício brasileiro – Conheça a receita que permitiu a criação de um pólo de eletrônica no sul de Minas Gerais que se prepara para seu maior salto: a internacionalização. (págs. 44 a 46)
OGX sai à caça de petróleo – Depois de fazer o maior IPO do País, a empresa tem R$ 8 bilhões em caixa, mas não produz uma gota de óleo. Um plano para transformar essa montanha de dinheiro em energia já está em andamento. (págs. 68 a 71)
A plataforma dos lucros – Petrobras obtém melhor desempenho de uma empresa brasileira em 21 anos, mas resultado não anima analistas. (págs. 72 e 73)
O PAC dos Estados – Governadores entram no combate à crise e lançam pacotes financeiros de apoio às montadoras e às médias e pequenas empresas. (págs. 78 e 79)
O BB contra-ataca – Compra do BEP dá início a uma fase de aquisições que pode incluir o BRB e a Nossa Caixa e levar também a uma PPP financeira. (págs. 80 a 82)
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CartaCapital
Nos domínios de Gilmar
Em Diamantino (MT), a família Mendes exerce o poder à moda antiga. E tira proveito. Mas a oposição venceu as eleições e promete uma auditoria na prefeitura, comandada pelo irmão do ministro.
Satiagraha – uma juíza paulista também vazou para a turma de Dantas.
Nos rincões dos Mendes – Poder – Em sua terra natal, o presidente do STF e a família agem como coronéis. (págs. 24 a 28)
Torneira aberta – Satiagraha – Em meio à guerra entre a PF e a Abin, surge mais um foco de vazamento que favoreceu investigados na operação. (págs. 32 a 34)
Aos estados-gerais – Globalização – As potências querem consenso para reformar a economia global sem reconhecer o peso atual dos emergentes. (págs. 42 a 44)
A China abre os cofres – Crise – O país pretende gastar 7% do PIB no estímulo à economia real. Será suficiente? (págs. 46 e 47)
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EXAME
A era dos megabancos
A fusão entre Itaú e Unibanco cria o primeiro banco brasileiro com porte global. E precipita uma nova onda de consolidação no sistema financeiro do país.
O Brasil na era dos megabancos – A fusão de Itaú e Unibanco cria o primeiro banco brasileiro capaz de brigar globalmente – e muda por completo o jogo no mercado financeiro local. (págs. 23 a 30)
A mudança enfim começou – Após a definição de novas regras para os serviços de saneamento, as operadoras privadas voltam a investir e ampliam a competição no setor. (págs. 34 a 36)
Geradora ou destruidora? – Um estudo mostra que a gestão da Eletrobrás, a maior geradora de energia no país, causa distorções no setor elétrico e dá prejuízo aos acionistas. (págs. 40 a 42)
Uma empresa em compasso de espera – A Petrobras se preparava para dar o maior passo de sua história quando foi surpreendida pela crise financeira global e pela queda no preço do petróleo. Agora a empresa refaz as contas para tentar dar início à exploração das reservas do pré-sal. (págs. 64 a 66)
Decifrando a baixa renda – Os consumidores das classes C, D e E se tornaram prioridade para as empresas – mas para boa parte delas ainda são um enigma a ser desvendado. (págs. 70 a 72)
Economias em risco – O tufão financeiro iniciado em Wall Street vem transformando em terra arrasada países emergentes do Leste Europeu, da Ásia e até mesmo das regiões produtoras de petróleo. (págs. 74 a 76)
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