29 de novembro de 2008
O Globo
Manchete: CEF não ouviu auditores no socorro jumbo à Petrobras
Contrariando a praxe, a direção da Caixa Econômica Federal (CEF)não consultou seus auditores para liberar os R$ 2 bilhões para a Petrobras em fins de outubro. "Este é o maior empréstimo individual dado pela Caixa até hoje. Foi uma operação singular, inclusive pela forma de divulgação", disse Antonio Augusto de Miranda e Souza, presidente da associação de auditores da instituição. O valor do crédito dado à Petrobras é maior do que o R$ 1,66 bilhão liberado pela Caixa para saneamento e infra-estrutura em todo o terceiro trimestre e praticamente um terço do total destinado à habitação entre julho e setembro deste ano. O senador A1oizio Mercadante (PT-SP) rebateu as críticas do PSDB à operação e lembrou que a Petrobras representa 12% das receitas da União. (págs 1, 37 e Míriam Leitão)
Governo vai criar metas no setor ambiental
O governo Lula vai lançar o Plano Nacional de Mudança Climática, que pela primeira vez fixa metas contra o aquecimento global, o desmatamento e a poluição atmosférica. Entre outras medidas, o objetivo é reduzir de 20% a 40% o desmatamento até 2017. Também haverá metas para transporte e energia, com incentivo ao etanol. (págs.1 e 3)
Amazônia perde área de 10 Rios
O desmatamento na Amazônia atingiu área equivalente à de dez municípios do Rio em um ano, de agosto de 2007 a julho de 2008, um aumento de 3,8%. (págs. 1, 3 e 4)
Desespero faz famílias voltarem a correr risco
Mais quatro pessoas morreram soterradas ontem em Ilhota, Santa Catarina, ao descumprir ordens da Defesa Civil e voltar para áreas de risco, tentando salvar objetos, documentos e dinheiro. A PM e a Aeronáutica tiveram de resgatar de helicóptero 150 pessoas que já tinham sido salvas anteriormente. A Secretaria de Educação do estado determinou o fim do ano letivo em 14 cidades atingidas pelas chuvas. Os alunos que já tinham alcançado a média 5 passaram de ano. Os outros serão chamados para fazer recuperação quando a situação estiver sob controle. (págs. 1 e 8 a 11)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Ação terrorista mata 160 na Índia
Dois depois do início dos ataques a Mumbai, capital financeira da Índia, forças de segurança invadiram um centro judaico e encontraram os corpos de seis reféns. Um militar e dois terroristas morreram na ação. O saldo de civis mortos nos atentados, que atingiram dez lugares freqüentados por ocidentais, chegou a 160, sendo ao menos 22 estrangeiros. Nove terroristas foram mortos, e um, detido. Os feridos passam de 300. A Índia anunciou também ter tomado o controle do luxuoso hotel Oberoi, onde foram achados 24 corpos de civis; 143 reféns foram libertados. Pelo menos um terrorista continuava entrincheirado no hotel Taj Mahal.
De acordo com a Guarda de Segurança Nacional, os reféns no centro judaico haviam sido mortos muito antes da invasão elas forças indianas. Entre os mortos estão um rabino americano-israelense e sua mulher. Segundo as autoridades, os criminosos chegaram a Mumbai pelo mar, vindos do Paquistão. Nova Déli suspeita que os Mujahedin de Deccan, que reivindicam os ataques, sejam nome de fachada de outros grupos. O governo indiano exigiu “medidas imediatas” dos paquistaneses. O Paquistão nega envolvimento e diz também ser vítima do terrorismo: “A nação inteira condena os ataques”, afirmou o premiê Yousurf Gilani. (págs. 1 e Mundo)
Desmate na Amazônia cresce 3,8%; país terá de redução
Área derrubada de agosto de 2007 a julho de 3008 foi de 11.968Km2, o dobro do território do DF. O país adotará meta interna de redução do desmate. ( Págs. 1 e A 23 )
Deslizamento se agrava em SC; moradores sairão á força
Os deslizamento na região de Santa Catarina mais atingida pelas chuvas se agravaram, causando ao menos quatro mortes, relata Alencar Izidoro. Já são 105 mortos, diz a Defesa Civil. Equipes de resgate deram ordem para retirar á força moradores que se recusavam a deixar suas casas. ``Se necessário, virão algemados´´, disse Ademar Felisky, prefeito de Ilhota. ( Págs. 1 e C 1 )
Polícia Federal pede pela 3º vez a prisão de Daniel Dantas
Pela terceira vez em cinco meses, a Polícia Federal pediu a prisão do banqueiro Daniel Dantas, investigado na Operação Satiagraha e preso duas vezes em junho. O delegado Ricardo Saadi, que preside o inquérito contra Dantas, alega que ele continuou a praticar os crimes dos quais é acusado: gestão fraudulenta do banco Opportunitty, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O juiz federal Fausto De Sanctis deverá decidir na próxima semana se aceita ou não o novo pedido. (págs. 1 e A4)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Desmatamento avança 12 mil Km² na Amazônia
Dados oficiais divulgados ontem mostram que, em um ano, foram desmatados na Amazônia 11.968km², área equivalente a oito vezes o tamanho da cidade de São Paulo. A estimativa é do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e se refere ao período entre agosto de 2007 e julho de 2008. Na comparação com a temporada 2006-2007, o ritmo de devastação cresceu 3,8% - variação dentro da margem de erro, de 5%. Foi o primeiro aumento da taxa de desmatamento em quatro anos. Mesmo assim, os números ficaram abaixo da expectativa dos especialistas. "Havia uma tendência forte de aumento que foi freada", disse o diretor do Inpe, Gilberto Câmara. A devastação perdeu força em Rondônia, mas se intensificou no nordeste de Mato Grosso, leste do Pará e nas bordas amazônicas do Tocantins e Maranhão.
Números:
3,4% foi quanto cresceu o desmate na Amazônia.
77% foi a alta em Roraima e no Maranhão. (págs.1 e A26)
Projeto reduz prazo de sigilo de documentos
O governo finalizou projeto de lei que reduz de 30 para 25 anos o sigilo de documentos públicos considerados sensíveis. O órgão que quiser manter um papel indefinidamente sob sigilo terá de se justificar a uma comissão. (págs. 1 e A4)
Petrobras ficou com 25% do aumento de crédito
Os R$ 2,7 bilhões emprestados à Petrobras pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil em outubro correspondem a 25,5% de toda a expansão do crédito concedido a empresas no mês, R$ 10,6 bilhões. A oposição ao Planalto diz que o volume sinaliza que a Petrobras está em dificuldades. Analistas do mercado, contudo, consideram normais os empréstimos, em razão da acentuada alta dos preços do petróleo, que a estatal importa. (págs. 1, B1 e B4)
Notas e Informações - A Petrobras deve respostas
Não estão claros os motivos que levaram a Petrobras a tomar empréstimo de R$ 2,02 bilhões da CEF. Quanto mais pronto o esclarecimento, menor o risco de exploração política do episódio. (págs. 1 e A3)
Aposentadoria - Mudança na regra terá resistência
Sindicalistas já se opuseram à idéia de definir idade mínima. (págs. 1 e B6)
'A água está vindo pra cima da gente. Quem ficar vai morrer'
Com seis cães farejadores, uma equipe da Força Nacional de Segurança percorre o Morro do Baú, em Ilhota (SC), em busca de vítimas dos deslizamentos provocados pelas chuvas. O trabalho é interrompido quando chega o alerta de que novo desmoronamento pode ocorrer a qualquer momento. "Quem ficar vai morrer", grita o sargento Marcelo Dias. (págs. 1 e C3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Chuvas deixam 800 desabrigados no Rio
As fortes chuvas que caíram nos últimos dias no interior do Rio de Janeiro provocaram muitos estragos. Já são mais de 800 os desabrigados e cinco municípios em situação de emergência. Em Rio Bonito, a cidade mais prejudicada, cerca de 900 casas estão sob ameaça, com riscos de novos alagamentos. Há previsão de mais chuva neste fim de semana. O perigo decorrente dos temporais continua em Santa Catarina, onde novos deslizamentos interromperam o socorro a comunidades atingidas pelas enchentes. O estado contabiliza 100 mortos. (págs.1,País A6 e Cidade A12)
Governo usa Exército para manter o PAC
O governo achou a válvula de escape para dar vazão ao cronograma de continuidade das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ameaçado pela crise econômica e acusações de irregularidades no Tribunal de Contas da União: o Exército foi chamado a tocar boa parte das obras. (págs. 1, A2 e A3)
É preciso uma reforma financeira (págs. 1, A18 e A19)
As oportunidades que a crise abre (págs. 1, A18 e A19)
Ataques em Mumbai somam 160 mortos
O Exército passou a madrugada de hoje na Índia à caça dos que podem ser os últimos atiradores entrincheirados no hotel Taj Mahal de Mumbai. Pelo menos 160 pessoas morreram em três dias consecutivos de ataques terroristas, que inauguraram uma nova tática extremista. (págs. 1, A20 e A21)
Doença misteriosa mata mais um animal
O sagüi achado ontem na estrada do Corcovado faz com que chegue a quase um por dia a média de animais silvestres mortos no Rio, desde a segunda-feira da semana passada. Há suspeitas de que a doença misteriosa responsável pelas mortes seja herpes, embora o diagnóstico tenha sido confirmado em apenas cinco dos 15 primatas analisados. (págs. 1 e A10)
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Correio Braziliense
Manchete: Cuidado! Bandidos estão de olho no seu cartão
A prisão de uma quadrilha que roubava números e códigos de segurança de cartões de crédito para comprar e revender passagens de avião é o caso mais recente de um crime que vem se tornando comum no DF. A alta renda dos brasilienses e a grande quantidade de cartões utilizados na capital - 4 milhões de unidades, segundo estimativas - atraem estelionatários. Além dos nove larápios presos, a polícia investiga os compradores dos mais de 200 bilhetes aéreos obtidos de forma ilegal. Os bandidos atuavam em festas e clubes freqüentados pelas classes média e alta. (págs. 1, 35 e 36)
Senado mantém concurso clonado
Direção do Senado diz que foram apenas sete as questões copiadas de outros concursos em suas provas e mantém resultado. Só o Correio, porém, identificou 18 delas. (págs. 1 e 20)
Fustigada na política, Petrobras cai no mercado
Enquanto governo e oposição trocam acusações sobre o empréstimo de R$ 2 bilhões concedido pela Caixa, ações da petrolífera estatal perdem 13,9% de seu valor em novembro. (págs. 1 e 22)
A natureza implacável da tragédia
Os deslizamentos de terra atormentam os catarinenses mesmo após a diminuição das chuvas. Moradora de Ilhota (foto) se desespera ao ver as casas tragadas pela lama. Quatro pessoas morreram soterradas na cidade, elevando para 105 o total de vítimas. (págs. 1 e 14 a 16)
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Valor Econômico
Manchete: Linhas do BC funcionam e exportador quer mais
Os exportadores passaram a depender do Banco Central para obter o crédito de que necessitam para realizar seus negócios. Depois de semanas de escassez, o BC irrigou o mercado com US$ 5,5 bilhões em quatro leilões de linhas externas em dólar em um mês. Os bancos brasileiros que repassam essas linhas, no entanto, continuam vivendo em um ambiente de crédito menor e mais caro. Já repassaram as linhas do BC e esperam novos leilões.
"A oferta de crédito externo ainda está longe da normalidade e a atuação da autoridade monetária continua fundamental", diz José Guilherme Lembi de Faria, diretor-executivo do Bradesco.
A demanda se desloca agora para as linhas de vencimento em um ano, pois o exportador não tem mais performance para entregar em linhas mais curtas. O Bradesco tem conseguido rolar cerca de 50% das linhas de crédito ao comércio exterior bilaterais no mercado, mas com prazos mais curtos e juros mais altos. O banco paga cerca de 150 pontos básicos por uma linha de seis meses, o dobro do que pagava antes de 15 de setembro, quando a quebra da Lehman Brothers congelou o mercado de crédito em dólares. Uma empresa de primeira linha não paga menos do 300 pontos básicos, diz Faria.
Os bancos europeus, que captam em euros, também estão reticentes em conceder empréstimos em dólar, dado o alto risco embutido nas transações de swap da moeda americana. Os bancos preferem os leilões de linhas externas em dólar do que as antigas vendas de dólar com compromisso de recompra, por meio das quais o BC vendeu outros US$ 5,2 bilhões na estimativa dos bancos. O motivo é que as operações com obrigação de recompra enxugam a liquidez em reais. Os bancos compram dólar do BC e vendem no mercado futuro, de forma a fugir do risco cambial.
Os números do fluxo cambial do BC mostram o aumento no volume de ACCs contratados. Entre os dias 17 e 21 de novembro, a média diária foi de US$ 228,4 milhões, 17% a mais do que os US$ 195,4 milhões da semana anterior e 236% acima dos US$ 68 milhões da primeira semana do mês. (págs. 1 e C1)
O dia em que liquidaram a democracia
No dia 13 de dezembro, a edição do Ato Institucional nº 5, o AI-5, faz 40 anos. Nesse período, o relógio da história deu uma volta completa. Perseguidos em 1968, brasileiros como o governador José Serra e a ministra Dilma Rousseff estão hoje no poder e são as duas principais alternativas, por enquanto, para a sucessão presidencial de 2010. Do outro lado, militares como o coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra brigam na Justiça para tentar escapar das acusações de crimes contra os direitos humanos.
O AI-5 liquidou com qualquer aparência de democracia: fechou o Congresso, cassou direitos políticos, mandatos parlamentares e, sobretudo, revogou o habeas corpus, a última garantia da oposição contra os abusos e a violência do regime. (págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Atraso em Jirau poderá elevar custo da energia
Liminar concedida na semana passada pela 3ª Vara Federal de Porto Velho suspendeu a licença parcial de instalação concedida pelo Ibama às obras preliminares da usina de Jirau. Com a decisão, o consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus) corre o risco de perder a janela hidrológica (período seco), retomando os trabalhos apenas em 2009.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já considera "difícil" antecipar em um ano a entrada em funcionamento da usina e trabalha com a possibilidade de leiloar, no próximo ano, em torno de 1.000 megawatts (MW) adicionais de energia para suprir a demanda em 2012.
Essa alternativa representa custo extra de R$ 400 milhões para os consumidores e a queima de 200 mil toneladas de diesel, com impacto na emissão de gases do efeito estufa. "O resultado não é a falta de energia, mas ela será bem mais cara e poluente", diz Kelman.
O Instituto Acende Brasil, que reúne os principais investidores privados no setor elétrico, está preocupado com a piora progressiva da matriz energética nacional. Além disso, diz Cláudio Sales, presidente da entidade, a geração térmica tem custos expressivamente maiores que os das fontes renováveis. Segundo ele, hidrelétricas produzem a R$ 105, em média, por megawatt-hora, valor que sobe para R$ 125 nas pequenas centrais hidrelétricas, R$ 249 nas usinas eólicas e mais de R$ 350 nas termelétricas movidas a óleo diesel.
Para o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, a conta extra poderá subir a R$ 4 bilhões, já que os contratos das usinas térmicas nos leilões de energia são feitos por 15 anos. (págs. 1 e A3)
Indústria ainda resiste à crise
O nível de atividade da indústria paulista cresceu 0,2% entre setembro e outubro e 4,6% sobre o mesmo mês em 2007. O resultado foi impulsionado pela alta do dólar, que favoreceu as exportações, com destaque para o setor automotivo. (págs. 1 e A2)
Commodities em queda
As principais commodities agrícolas encerraram outubro em queda, exceto açúcar e cacau, com preços superiores aos praticados no mesmo mês do ano passado. As cotações do café, suco, algodão, soja, milho e trigo ficaram entre 1,61% e 38,15% mais baixas. (págs. 1 e B11)
Governadores do Norte e Nordeste apóiam a reforma tributária (págs. 1 e A6)
Idéias
Claudia Safatle: para unir a base governista em torno da reforma tributária surge a proposta de anistia fiscal. (págs. 1 e A2)
Confiança no futuro
Com a crise internacional e as incertezas no mercado financeiro, investidores migram para opções conservadoras, como os CDBs. Mas a bolsa ainda atrai muitos, como o cirurgião Ferrer Pardo. "Estamos em um momento de descrença no sistema financeiro. É uma fase passageira". (pág. 1)
Produtores gaúchos como Eisenhardt (foto) diversificam culturas, mas ainda mantêm as apostas no fumo (págs. 1 e B12)
Suape lidera atração de projetos a PE
Projetos avaliados em US$ 15 bilhões sustentam o novo ciclo de crescimento em Pernambuco, que lidera a expansão da Região Nordeste, acima da média nacional. Empreendimentos recém-concluídos ou em fase de implantação devem contribuir para manter o ritmo em 2009. A soma de investimentos públicos e privados resultou na criação de cadeias produtivas ao redor de grandes pólos, capitaneados pelo Porto de Suape, que está recebendo estaleiro, refinaria, moinho e indústrias petroquímicas, com a geração de 25 mil empregos.
Para evitar a concentração econômica na região metropolitana, o governo estadual lançou uma política de incentivos fiscais para a instalação de empresas no interior. Já a transposição do Rio São Francisco permitirá o aparecimento de "novas Petrolinas", município que vive da fruticultura irrigada voltada à exportação. (págs. 1 e Valor Estados)
Tribunais dão liminar contra derivativos
A empresa Radicifibras, fabricante de fios e fibras sintéticas de São José Campos (SP), conseguiu liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo para suspender pagamentos de uma dívida com o Santander decorrente de contrato de derivativos. A ação questiona os termos do acordo, que trouxe prejuízos à empresa com a disparada do dólar. Até outubro, a companhia havia ganho R$ 35,4 mil e perdido R$ 1,7 milhão. Em um primeiro momento, empresas que sofreram perdas com derivativos sinalizaram a possibilidade de entrar em acordo com os bancos. Embora as negociações continuem, já há diversas companhias que optaram pela via judicial. (págs. 1 e E1)
Estratégias de recuperação
Sadia reduz exposição líquida vendida em dólar, em derivativos, para menos de US$ 1,5 bilhão, rejeita negociações de venda e ocorrência de "insider" e prepara alienação de ativos não essenciais para superar a crise. (págs. 1 e D3)
Idéias
Naércio Menezes Filho: risco de retrocesso educacional é grande. (págs. 1 e A13)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Fundos sustentáveis excluem Petrobras
Os fundos de investimento focados em ações de empresas sustentáveis vão desfazer posições na Petrobras a partir de segunda-feira. Estes veículos de investimento prevêem em estatuto a compra de papéis que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa, que excluiu a petrolífera estatal de sua carteira.
O motivo seria o pleito de secretarias do Meio Ambiente e organizações não-governamentais que alegam que a estatal não tomou atitudes favoráveis ao ambiente, como a redução do nível de enxofre no diesel. A bolsa não confirma essa informação e a Petrobras diz que aguarda uma justificativa do conselho do ISE. “Seguimos exatamente o que o estatuto dos fundos sustentáveis define, que é o investimento na carteira do ISE. E, a partir de segunda-feira, a Petrobras estará fora da carteira”, diz Herculano Alves, superintendente-executivo de renda variável da Bradesco Asset Management, cujo patrimônio é cerca de R$ 40 milhões em fundos “verdes”.
HSBC e Caixa seguem o mesmo caminho, enquanto a gestora do Itaú discute a nova carteira em reunião do conselho consultivo do fundo sustentável no próximo dia 4. Os papéis da petrolífera representavam 23% da carteira do ISE, que fica agora concentrada em papéis de bancos (50%). Ontem, a companhia informou em comunicado que pretende captar US$ 4 bilhões ao ano para fazer frente ao seu plano de investimento 2008-2012, que prevê aportes totais de US$ 112,4 bilhões. “As captações fazem parte do curso normal das atividades da companhia, que apresenta hoje baixos níveis de alavancagem financeira.” (págs. 1, B1 E C6)
Inflação
IGP-M desacelera e sobe 0,38%. (págs. 1 e A6)
Indústrias de SC pedem prazos maiores para saldar dívidas
A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) foi a primeira a atender à lista de pedidos dos industriais catarinenses afetados pelas enchentes, que vai desde a postergação de pagamentos de contas até a criação de linhas de créditos especiais com juros menores e prazos alongados. A empresa informou que vai adiar a data de vencimento das faturas emitidas anteriormente ao acidente, que interrompeu o suprimento do insumo.
Serão postergados também os vencimentos das faturas emitidas até que seja restabelecido o fornecimento. As empresas também pedem adiamentos no pagamento de impostos federais e estaduais. No campo, as maiores perdas ocorreram nas lavouras de arroz e feijão. Levantamento da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) aponta um prejuízo preliminar de R$ 415,5 milhões referentes a perdas em nove culturas. Segundo a Ceasa de Florianópolis, 100% dos produtores de hortaliças foram afetados. (págs. 1, A7 e B12)
Mercado de carros novos reage no Sul e Sudeste
O mercado de automóveis dá sinais de reação após a liberação por parte do governo de R$ 8 bilhões para os bancos das montadoras. O Grupo Viamar, que comercializa veículos Chevrolet, está confiante com a volta dos clientes e aumento das consultas via internet. “Depois da forte retração em outubro, já estamos sentindo que os negócios caminham para normalização”, disse Mauro Cogo, gerente de vendas.
O Grupo Viamar vendeu até outubro 11,31 mil automóveis - 75% modelos populares.O Grupo Servopa, o maior do Sul no segmento de concessionárias de veículos, com as marcas Volkswagen - automóveis, caminhões e ônibus -, Honda - automóveis e motocicletas -, Audi, Peugeot e Hyundai, no Paraná e Rio Grande do Sul, já normalizou vendas nos últimos 15 dias. “O consumidor está voltando”, afirmou o diretor comercial da Servopa, Marco Antônio Rossi. A Sabrico, que revende veículos Volkswagen, informou que a situação está se normalizando e que pretende vender 15,5 mil carros este ano - 19,23% a mais que em 2007. (págs. 1 e C5)
Um Natal com menos celulares
Ao contrário do que indicavam até a semana passada, as operadoras de celulares e o varejo de telefones móveis puseram o pé no freio, reduzindo as encomendas à indústria em 10% a 15% nos últimos dias. Ou seja, a fixação do dólar em R$ 1,90 iniciada pela Nokia e seguida pelas demais fabricantes não foi suficiente para evitar o recuo nas vendas de Natal.
Também não funcionou 100% a perspectiva de que o eletroeletrônico mais caro, como a TV de plasma ou LCD, fosse substituído pelo telefone celular como presente de Natal mais acessível. A Oi informou ter concluído financiamento para compra da Brasil Telecom com uma captação de R$ 2 bilhões em notas promissórias ao custo de CDI mais 3% ao ano, acima, portanto, da captação anterior, de CDI mais 1,60%. (págs, 1, C3 E A4)
CNI defende corte amplo do IOF
O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, defendeu junto ao Ministério da Fazenda a retirada da alíquota do IOF de todas as operações de crédito. O governo deverá estudar a medida.(págs. 1 e A6)
SAC muda regras a partir do dia 1º
Entram em vigor dia 1º as novas regras do Serviço de Atendimento ao Cliente. Uma delas estabelece o cancelamento do serviço sem transferência de ligação. (págs. 1 e investnews.com.br)
Opinião
Ramez Zaki Odeh Goussous: O apoio do Brasil à Jordânia nas negociações no âmbito do Mercosul favoreceu a ampliação de parcerias entre empresas dos dois países. (págs. 1 e A3)
Opinião
Norberto Staviski: Uma empresa dinamarquesa fez voltar, na reserva ambiental de Morretes (PR), o pinus em sua forma original de Floresta Atlântica. (págs. 1 e A2)
Ataques em Mumbai matam 125
Os ataques terroristas em Mumbai iniciados na quarta-feira causaram 125 mortes, informou a polícia indiana. Segundo autoridades, foram libertados 39 reféns. (págs. 1 e A11)
Energia
Sob o comando de Gesner de Oliveira, a Sabesp deve garantir a execução do plano estratégico com o amplo acesso a financiamento, com linhas provenientes desde o FGTS ao Banco Mundial. A empresa avalia a entrada no setor de energia e refuta a possibilidade de privatização. (págs. 1 e B5)
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Estado de Minas
Manchete: À espera de um prefeito
Embora tenham sido os mais votados em suas cidades, eles enfrentam processos que podem fazer com que percam o cargo, conforme balanço divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). De acordo com o tribunal, os principais motivos para o indeferimento das candidaturas são problemas com contas públicas e improbidade administrativa. Em pelo menos três casos - Campanário (Vale do Rio Doce), Nova Serrana (Centro-Oeste) e Ponto Chique (Norte) - a chapa completa, incluindo o vice-prefeito, apresenta irregularidades, o que complica ainda mais o quadro. (pág. 1)
Aids chega a mais 82 cidades em Minas. (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Comércio sente os efeitos da crise
Pesquisa mostra que, de setembro a outubro, o encolhimento do crédito atingiu o varejo recifense. Houve queda geral de 4,38%. De acordo com o Bird, comércio global terá retração. Nos EUA, tumulto em liquidação matou funcionário de loja pisoteado. (pág.1)
Um domingo pela paz em Boa Viagem
Expectativa é que 80 mil pessoas participem, amanhã, de caminhada contra a violência e pelo desarmamento. Concentração começa as 16h (pág.1)
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