segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O QUE PUBLICAM OS JORNAIS DE HOJE

03 de novembro de 2008

O Globo

Manchete: Cariocas consideram van o melhor transporte
Uma pesquisa feita pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) revelou que os cariocas consideram o serviço de vans o melhor meio de transporte da cidade, à frente de ônibus, trens, barcas e até do metrô na preferência dos usuários. Foram ouvidos 823 pessoas, que consideraram a rapidez o fator mais importante na hora do julgamento. (págs. 1 e 8)

Crise: crédito de R$ 5,25 bi para firmas pequenas
O governo vai liberar R$ 5,25 bilhões do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para ampliar o crédito a micro e pequenas empresas, visando a atenuar os efeitos da crise global no setor. Nos pólos produtivos de firmas de porte menor, as encomendas caíram até 50% e há demissões. (págs. 1 e 14)

Pastorais desafiam Igreja e distribuem camisinhas
Padres, freiras e ONGs estão distribuindo preservativos para combater a Aids, o que vai contra a posição oficial da Igreja Católica. Dom Dimas Lara, secretário-geral da CNBB, não condenou a prática, mas defendeu ações mais abrangentes contra a doença. (págs. 1 e 4)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo conclui estudo para adiar tributo de empresa
A Receita Federal deve entregar até amanhã ao ministro Guido Mantega (Fazenda) estudo que avalia o impacto no caixa do Tesouro da ampliação de prazos para o recolhimento de impostos nas empresas. O pedido foi feito pela Confederação Nacional da Indústria. Os empresários dizem ser necessário mais dinheiro em caixa para enfrentar a crise global. (págs. 1 e B1)

Porto de Santos deve dobrar com novos terminais
A Codesp (Companhia Docas de São Paulo) aguarda a assinatura de um decreto presidencial que vai ampliar os limites do porto de Santos de 7,7 milhões para 15 milhões de metros quadrados. Maior porto do país, Santos responde por 25% do comércio exterior brasileiro. (págs. 1 e B4)

28 cidades têm mais eleitores que habitantes
O número de eleitores supera a população, medida pelo IBGE, em ao menos 28 municípios do país. Itapiraí (MG) tem a maior disparidade – 1.841 habitantes para 2.437 votos em outubro. (págs. 1 e A5)

Marina Silva - Planalto precisa ter serenidade para reafirmar repúdio à prática de tortura
A condenação à tortura praticada no Brasil durante o regime militar é tida por alguns como vingança ou ódio, a impedir a superação do passado. Mas, se pensarmos no futuro, é preciso reafirmar o repúdio a essa suprema forma de covardia. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Crédito escasso ameaça 324 grandes obras no País
O País precisa de cerca de R$ 90 bilhões para concluir todas as grandes obras de infra-estrutura em construção, ou já contratadas e não iniciadas. Com a escassez mundial de crédito, essas obras correm sério risco de atraso. Dos R$ 90 bilhões, cerca de R$ 57 bilhões serão destinados a obras que ainda não estão em andamento. O levantamento sobre o financiamento de 324 obras nas áreas de energia, ferrovias, rodovias e portos foi feito pela Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib). Segundo o presidente da Abdib, Paulo Godoy, cerca de 70% dos recursos deverão vir do BNDES. (págs. 1, B1 e B3)

Defensor da União é réu em ação criminal
O procurador-geral da União, Jefferson Carús Guedes, é réu num processo por formação de quadrilha. A ação contra o número 2 da Advocacia Geral da União foi proposta pelo Ministério Público com base em um inquérito da Polícia Federal que reúne cerca de 600 horas de escutas telefônicas realizadas com autorização da Justiça. Um habeas-corpus do TRF em favor de Guedes sustou o processo. (págs. 1 e A4)

Avião cai no Paraná e 5 ocupantes morrem
A queda de um avião monomotor em Paranavaí, no Paraná, provocou a morte dos seus cinco ocupantes, três da mesma família. A aeronave caiu ontem no pátio de uma escola, e o acidente pode ter sido causado pela forte chuva. (págs. 1 e C7)

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Jornal do Brasil

Manchete: Crise dificulta crédito para as empresas
A restrição do crédito provocada pela crise internacional tem dificultado a rolagem da dívida das empresas brasileiras: são cerca de R$ 11 bilhões vencendo nos próximos seis meses, segundo a Associação Brasileira de Bancos de Investimento. As incertezas deixaram as opções no mercado de capitais mais restritas e com o custo muito elevado. Ontem, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown pediu financiamento adicional para o FMI socorrer economias em dificuldades. (págs. 1, Economia A18 e A22)

Morre gestora do Bolsa Família
A secretária de Renda da Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e principal gestora do programa Bolsa Família, Rosani Cunha, morreu na noite de sábado, vítima de um acidente de carro na cidade de 25 de Mayo, na Argentina, onde faria uma palestra. (págs. 1 e País A7)

Maratona para conquistar indecisos
Na véspera da eleição presidencial americana, John McCain e Barack Obama percorreram Estados-chave para cooptar indecisos. Pesquisa mostra o democrata seis pontos à frente do republicano. (págs. 1, Tema do dia A2 a A5)

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Correio Braziliense

Manchete: Repetência custa R$ 10 bi ao Brasil
Cálculo do Correio revela que esse é o valor pago anualmente pelo governo devido à má qualidade do ensino. Na rede pública, mais de 20% dos estudantes são reprovados. (págs. 1 e 6)

Pior da crise já passou, diz prêmio Nobel (págs. 1 e 10)

Estados Unidos que se cuidem
O xeque sírio Omar Bakri Muhammad, líder terrorista ligado à Al-Qaeda, diz ao Correio que Osama bin Laden vai fazer alerta, em breve, ao sucessor de Georg W. Bush. (págs. 1 e Tema do dia 15)

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Valor Econômico

Manchete: Empréstimo a empresas encolhe e juros disparam
As taxas de juros do crédito de curto prazo para empresas dispararam em outubro. No pior mês da crise financeira até agora, os grandes bancos brasileiros se retraíram, tornaram-se muito rigorosos na concessão de crédito e elevaram o spreads em até dois pontos percentuais para as grandes empresas. As pequenas e médias enfrentam taxas que são até o dobro das que pagavam meses atrás. (págs. 1 e C1)

Mais ações judiciais contra o PAC
Aumentou em 50% o número de ações judiciais contra obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em abril, eram 619 processos e em setembro, 923. Para tentar agilizar o andamento desses casos, o governo realiza sessões de conciliação com quem ingressa com ações na Justiça impedindo a continuidade dos empreendimentos. A maior parte dos processos se refere a desapropriações realizadas para a construção de rodovias e hidrelétricas. (págs. 1 e A3)

Exportador sofre pressão por descontos
Exportadores brasileiros de bens de consumo estão concedendo descontos no preço em dólar de seus produtos, cedendo à pressão dos clientes no exterior ou como estratégia para fechar novos negócios. Com o argumento da desvalorização cambial, os importadores dos produtos brasileiros pedem redução de preços e ampliação dos prazos de pagamento. (págs. 1, A4 e A5)


Pacote espera presidente dos EUA
O Congresso dos Estados Unidos vai discutir um novo pacote de estímulo fiscal para reanimar a economia americana assim que o futuro presidente do país estiver escolhido. O pacote vai ampliar o déficit fiscal estimado em US$ 750 bilhões no próximo ano, o equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. (págs. 1 e A11)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Petrolífera descumpre regra de nacionalização
Empresas petrolíferas avisaram a Agência Nacional do Petróleo (ANP) de que não têm conseguido cumprir o conteúdo nacional previsto nos contratos de concessão. A disparada dos custos de aluguel das sondas, que são importadas, aliadas às regras mais rígidas de nacionalização por produto, provoca silenciosa queda-de-braço entre o governo e o setor privado.

A ANP indica que não vai aliviar as empresas do cumprimento dos investimentos na indústria local. A agência deve prorrogar os prazos de exploração de alguns blocos para que as empresas consigam cumprir os índices de nacionalização, que em alguns casos ultrapassam 90%. Mas, se ainda assim não executarem os contratos poderão ser multadas. (págs. 1 e C9)


Empresas têm restrições para rolar dívidas de R$ 11 bilhões
A restrição de crédito provocada pela crise financeira deve dificultar a renovação das dívidas das empresas. Nos próximos seis meses vencem R$ 11 bilhões no mercado interno em notas promissórias e debêntures. As opções para novas colocações além disso, ficará muito restritas.

A Sabesp acaba de registrar uma emissão de debêntures de R$ 220 milhões para cobrir outras que vencem em março, com custo bem maior. (págs. 1 e B1)


Déficit da indústria é de US$ 4,1 bilhões
A balança comercial de bens produzidos pela indústria de transformação encerrou o terceiro trimestre com déficit de US$ 4,1 bilhões. Este resultado representa uma deterioração em relação ao superávit de US$ 15,5 bilhões registrado em igual período no ano passado, segundo estudo elaborado pela Iedi. (págs. 1 e A4)


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