domingo, 2 de novembro de 2008

O QUE PUBLICAM OS JORNAIS DE HOJE

02 de novembro de 2008

O Globo

Manchete: Na noite do Rio, 35% são consumidores de drogas
Cerca de 35% dos freqüentadores da noite carioca usaram pelo menos um tipo de droga nos últimos seis meses, revela uma pesquisa inédita feita com exclusividade para a Revista O Globo pela empresa de consultoria Retrato. De acordo com o levantamento, realizado em bares, shows, boates e festas, a maconha é consumida por 91,3% dos usuários de substâncias ilícitas, e o ecstasy, por 22,7%, à frente da cocaína, usada por 20,7% dos entrevistados. O estudo mostra ainda onde os usuários compram drogas, quanto pagam, o que sentem e como vêem a lei. (pág. 1)


Promessas de Paes custam R$ 15 bilhões
Para cumprir apenas 24 de suas 83 promessas, o prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes, vai precisar de pelo menos R$ 15 bilhões. No Orçamento municipal, a previsão de investimentos para 2009 é de R$ 744 milhões. (págs. 1, 3 e 4)

Crise chega a Zona Franca de Manaus
Com o agravamento da crise global, pela primeira vez em 30 anos 16 empresas anteciparam férias coletivas na Zona Franca de Manaus, deixando 15 mil pessoas em casa. E as demissões estão 12% maiores do que em 2007. (págs. 1, 27 a 29)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Banqueiro prevê alta de juros após medida do BC
O presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, diz que o setor deve subir os juros para compensar a redução da remuneração do compulsório sobre depósitos a prazo.

A medida do Banco Central foi anunciada na quinta-feira para forçar os bancos a comprarem carteiras de crédito de pequenas instituições em dificuldade e para ampliar o número de empréstimos e do dinheiro em circulação na economia. (págs. 1 e B1)

Brasileiros perdem casas e empregos com crise nos EUA
O estouro da “bolha imobiliária” americana atingiu em cheio uma das maiores comunidades de brasileiros, em Newark (Nova Jersey). São cerca de 30 mil na cidade, de 280 mil habitantes.

Dezenas de famílias deixaram Newark. A maioria dos brasileiros trabalhava na construção civil. Primeiro, perderam o emprego. Agora, ficam sem casa. (págs. 1 e B10)

Concessão de estradas encarece viagens em SP
A concessão de mais rodovias de SP à iniciativa privada criará 61 novas praças de pedágio, elevando os gastos dos usuários. Ao contrário do que sugeriam os deságios de até 55% obtidos nos leilões, o custo da viagem subirá em quase todas as rodovias – até 422,2%. (págs. 1 e B11)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Indústria reclama do crédito e vai reduzir investimentos
Pesquisa feita pela Fiesp, obtida com exclusividade pelo Estado, mostra que 57% das 658 indústrias consultadas em outubro esperam queda nos investimentos em 2009, por causas do aperto no crédito. Só 16% planejam aumento. Até o dia 21 do mês passado, 54% das empresas informaram que estavam com dificuldade para obter financiamento. Entre as indústrias maiores, metade relatou que o acesso ao crédito estava “mais difícil”, e 25%, que estava “muito mais difícil”. (págs. 1, B1 e B3)

Planalto quer arsenal anticrise
O governo está certo de que não haverá recessão, após as ações no Brasil e no exterior. A idéia do Planalto é ter à mão um arsenal de medidas para combater crises agudas, caso necessário. E o presidente Lula exortará empresários a investir. (págs. 1 e B4)

Governo tenta evitar disputa com PMDB fortalecido
A engorda do PMDB nas eleições municipais, agravada pela derrota do PT na disputa pela Prefeitura de São Paulo com altas taxas de rejeição a Marta Suplicy, já se reflete na disputa pelas presidências da Câmara e do Senado. Segundo um ministro, Lula vai “paparicar” o PMDB, evitando transformar a disputa numa guerra. A meta é “não trombar”, com o partido, para não antecipar um racha na base aliada e fragilizar o governo em tempos de crise. (págs. 1 e A4)


Recursos em alta desafiam cientistas brasileiros
Cientistas brasileiros avaliam que já há no País dinheiro suficiente para financiar pesquisas – o desafio é desenvolver bons projetos e reduzir a burocracia. Em seis anos, a quantia disponível foi de R$ 11 bilhões para R$ 23,7 bilhões, de fontes públicas e privadas. (págs. 1, A22 a A25)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Brasil

Manchete: Paes: R$ 200 milhões para o Rio já este ano
Em entrevista exclusiva, o prefeito eleito Eduardo Paes revela que R$ 200 milhões serão usados nas obras do complexo da Penha, da linha 4 do metrô (Zona Sul-Barra), da Via Light e da revitalização da Zona Portuária. Com humor, saboreia a vitória sobre Fernando Gabeira, diz que gosta do Posto 9 – mas ia à praia no 10 – e que não acredita em vitorioso moral. Reportagem de capa da Domingo conta a infância da nova estrela da política. (págs. 1, Tema do dia A2 a A4, e revista Domingo)

Crise não vai ser longa, diz Giannetti
O economista Eduardo Giannetti da Fonseca afirma que a atual crise econômica global não vai durar muito tempo. “O mundo aprendeu com a Grande Depressão dos anos 30 e com a recessão dos anos 90 no Japão. Os mercados terão dimensão proporcional à economia real”, diz. (págs. 1 e Economia E7)

O melhor e o pior do Brasil
Entre 1997 e 2007 a expectativa de vida subiu de 69,3 anos para 72,7, impulsionada por melhorias na alimentação, habitação e serviços de esgoto e tratamento de água. No entanto, o brasileiro ainda sucumbe a doenças típicas de países subdesenvolvidos. (págs. 1 e País A10)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense

Manchete: Impunidade diplomática nas ruas de Brasília
Em apenas cinco dias,reportagem do Correio consegue flagrar 26 carros de embaixadas e organismos estrangeiros cometendo as mais variadas infrações no trânsito de Brasília. O mau exemplo surgiu em diferentes situações pelo Plano Piloto e Lago Sul: carros seguindo pela contramão, estacionados em vagas para pessoas com deficiência ou idosos, sobre calçadas ou fechando outros veículos. Nenhum deles foi guinchado. Há 1.289 carros de placa azul em circulação pelas ruas da capital federal. As infrações cometidas por eles têm destaque nas estatísticas do Detran — média de 30 por mês. (págs. 1, 36 e 37)

Empresas de cobrança rindo à toa
Crédito cada vez mais difícil dificulta a vida dos consumidores e faz inadimplência explodir. Por isso, empresas de cobrança viram faturamento triplicar ao correr atrás do grande e novo cordão de endividados. Conheça os direitos do mau pagador. (págs. 1 e 25)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Governo reduz o superávit de 2009 para 3,8%
No início de outubro, uma alta fonte do governo disse ao Valor que o superávit primário poderia ser reduzido a 3,8% do Produto Interno Bruto no próximo exercício, caso o agravamento da crise exigisse um contra ponto à retração da atividade econômica. Agora, a decisão está tomada. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informou ontem que o governo vai efetivamente reduzir o esforço fiscal em 2009, diminuindo a meta de superávit primário de 4,3% para 3,8% do PIB. Na prática, a redução será ainda maior, uma vez que o setor público consolidado (União, Estados e municípios) vem economizando 4,5% do PIB.

Paulo Bernardo disse que "não faz sentido" aumentar o esforço fiscal no momento em que a economia dá sinais de desaceleração. A idéia é compensar, pelo menos em parte, a suspensão de investimentos do setor privado. Com o superávit menor, a capacidade de investimento público pode ser elevada em cerca de R$ 20 bilhões em 2009. "Vamos fazer o esforço que for preciso para a atividade desacelerar o menos possível", afirmou o ministro.

Ele informou que, apesar da esperada queda da arrecadação tributária, o governo manterá os gastos do Bolsa Família, o reajuste do salário minimo (estimado em mais de 12% em 2009) e as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Segundo Paulo Bernardo, o governo deve reduzir a previsão de crescimento da economia no próximo ano - de 4,5%, como estava na proposta original do Orçamento, para algo entre 3,8% e 4%. Ele considera que, nos países onde a crise está sendo mais forte, haverá um período de até dois anos para superar as seqüelas, mas o Brasil tem uma situação diferente e poderá se recuperar mais rapidamente.

De acordo com ele, o problema das aplicações das empresas no mercado de câmbio não tem a gravidade que muitos vinham afirmando e deverá ficar reduzido a algo em torno de US$ 7 bilhões.

O ministro disse também que se o Congresso não aprovar a criação do fundo soberano o governo será obrigado a esterilizar R$ 14 bilhões do superávit economizado neste ano. "A oposição quer criar dificuldades. Em tempos normais isso faz parte do jogo, mas num momento como esse é perigoso brincar com a sorte do país". (págs. 1 e Al6)

BC pressiona bancos a emprestar
O Banco Central baixou ontem circular que procura forçar os grandes bancos a comprar carteiras de crédito de instituições financeiras pequenas e médias, que enfrentam problemas de falta de liquidez. A regra funciona também como um indutor para os bancos voltarem a emprestar, em vez de aplicar recursos em títulos públicos.

Os bancos que não comprarem carteiras dos pequenos e médios ou não voltarem a emprestar vão perder dinheiro. Eles terão que recolher ao BC, sem remuneração, o equivalente a 10,5% dos recursos captados sob a forma de depósitos a prazo, como CDBs. Os bancos perdem porque, para captar esses de recursos, pagam aos clientes juros próximos à Selic, hoje em 13,75% ao ano.

Muito discutida no governo, a medida foi considerada a única alternativa diante do fracasso em persuadir os grandes bancos a assumir papel ativo na resolução da crise. Ontem, o BC teve de enxugar R$ 247 bilhões do mercado, um recorde. A quinta-feira foi mais um dia de calma. A bolsa de Nova York subiu 2,11% e a de São Paulo, 7,47%. (págs. 1, C1 e C2)

Esforço fiscal
O governo central - Tesouro, Banco Central e Previdência - obteve superávit primário de R$ 6,008 bilhões em setembro. Nos primeiros nove meses do ano, o resultado acumulado é de R$ 80,828 bilhões, ante R$ 51,495 bilhões no mesmo período de 2007. (págs. 1 e A3)

Câmbio puxa os preços
A inflação de outubro medida pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,98%, ante 0,11% no mês anterior, principalmente em razão do efeito da valorização do dólar. Os preços no atacado (IPA) subiram 1,24%. (págs. 1 e A2)

Balanços de bancos médios já mostram marcas da crise
Os cinco primeiros bancos médios que divulgaram balanço do terceiro trimestre mostraram uma característica semelhante: os depósitos encolheram, o crédito desacelerou e os lucros caíram. Os números de Daycoval, Paranabanco, Pine, Sofisa e ABC Brasil exibem as primeiras marcas da crise internacional. Esses bancos esperam uma desaceleração do crédito neste fim de ano e em 2009, em conseqüência do menor crescimento econômico, mas estão otimistas com as medidas de "desempoçamento" da liquidez anunciadas pelo Banco Central.

No Daycoval, o desacasamento de moedas em uma captação externa e a desaceleração das operações de crédito explicam em boa parte a queda do lucro líquido. No Pine, o vice-presidente Clive Botelho explicou que a carteira de crédito diminui 3,2% entre o segundo e o terceiro trimestres. (págs. 1 e C3)

Idéias
Claudia Safatle: concentração bancária deve aumentar no país. (págs. 1 e A2)

Liderança no campo
Projeções do Ministério da Agricultura mostram que, em uma década, o Brasil será responsável por 89,7% das exportações mundiais de frango e 60,6% das de carne bovina. Também será responsável por 40% das vendas de soja (73,5% no caso do óleo) e 74,3% das de açúcar. (págs. 1 e B12)

Diesel limpo
Ministério Público Federal, Anfavea, Petrobras e ANP assinaram um termo de Ajustamento de Conduta (TAC) estabelecendo um novo cronograma para a utilização de óleo diesel com menor teor de enxofre no país a partir de 2012. (págs. 1 e B9)

Potencial de crescimento
Pesquisa do The Boston Consulting Group em parceria com a Anbid mostra que dos mais de R$ 2,4 trilhões em ativos de pessoas físicas disponíveis para investimentos no ano passado só R$ 260 bilhões, ou 11% do total, estavam sob gestão de "private banks". (págs. 1 e D2)

Substituição tributária
O governo paulista vai ampliar a cobrança de ICMS por meio de substituição tributária. Projeto enviado à Assembléia Legislativa propõe a inclusão de setores como brinquedos, eletroeletrônicos, máquinas e aparelhos mecânicos. (págs. 1 e A4)

Aliados de Kassab invadem tradicional reduto petista
A derrota da petista Marta Suplicy nas eleições de São Paulo colocou em risco a hegemonia de um dos seus principais grupos de apoio político, a família Tatto, que congrega um vereador e dois deputados, um estadual e outro federal. Não apenas pela derrota no reduto dos Tatto, a Capela do Socorro, bairro da periferia da capital, como pela queda na votação obtida pelo vereador da família, Arselino. O poder dos Tatto minguou com a perda da máquina pública para a base política do prefeito Gilberto Kassab. Fica na região um dos principais investimentos do PAC na capital, um projeto de reurbanização de favelas, capitalizado pelos vereadores kassabistas. (págs. 1 e A10)

Idéias
Maria C. Fernandes: PMDB é depositário de interesses conflitantes. (págs. 1 e A6)

STJ define foro de ação contra Varig
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que cabe à Justiça do Trabalho julgar o processo de uma ex-funcionária da Varig que cobra da companhia aérea Gol verbas trabalhistas não pagas no passado. Ainda que o STJ não tenha decidido se a dívida recai ou não sobre a Gol, que comprou a Varig, a decisão é apontada como um precedente importante. A disputa envolve a possibilidade de companhias que compram empresas em recuperação judicial herdarem seus débitos trabalhistas. (págs. 1 e E1)

Ulbra tenta escapar do colapso
Em meio a uma batalha jurídica sobre sua condição de entidade beneficente - cassada liminarmente pela Justiça Federal -, a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) busca uma ampla reestruturação financeira e administrativa para evitar o colapso. A instituição enfrenta ações de execução fiscal que, segundo a União, chegam a R$ 2 bilhões e tenta renegociar quase R$ 300 milhões em dívidas bancárias. Com 36 anos de atuação, a Ulbra tem 15 campi e 153,2 mil alunos. (págs. 1 e B4)

Governo japonês lança pacote de US$ 51 bi para reativar a economia (págs. 1 e A11)

------------------------------------------------------------------------------------

Gazeta Mercantil

Manchete: Bancos médios cortam pessoal e empréstimos
Os primeiros balanços dos bancos brasileiros de pequeno e médio portes, os principais afetados pelo aperto da liquidez, mostram uma tendência que, conforme alguns analistas e executivos do setor, será comum a quase todas essas instituições e deverá ficar mais forte neste trimestre: a redução dos empréstimos à pessoa física, além do corte no quadro de funcionários. As demissões são para reduzir custos e readequar o tamanho da estrutura, mais enxuta com a menor atividade no crédito.

O Banco Daycoval informou que está reduzindo em 10% o quadro de funcionários, de 700 colaboradores no total. As áreas mais afetadas são as voltadas para operações de varejo, segmento que pretende desacelerar. O Banco Pine também anunciou redução de 20 pessoas em um ano, assim como fez o Banco Indusval Multistock há poucos dias, quando descontinuou suas atividades na área de crédito ao consumidor e demitiu. O superintendente do Daycoval, Carlos Lazar, disse que o plano é manter as despesas estáveis. (págs. 1 e B3)


Câmbio - Dólar cai 1,73% e é negociado a R$ 2,105 (págs. 1 e B2)

BC já injetou US$ 32,8 bilhões
O Banco Central já injetou, até anteontem, US$ 32,8 bilhões para tentar conter a disparada do dólar frente ao real e amenizar a volatilidade do mercado por conta da crise financeira internacional. (págs. 1 e B2)

Incentivos globais mantêm ânimo do mercado de ações
O Japão anunciou ontem um pacote de US$ 51 bilhões de incentivos a empresas e consumidores, para ajudar o país a superar a atual turbulência. Entre as medidas está a redução em pedágios e a ajuda a consumidores. A Alemanha fará gastos de até € 30 bilhões para sustentar diversas iniciativas que devem ser anunciadas na próxima semana. Nos Estados Unidos, o Tesouro e a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) finalizam medidas de ajuda a pelo menos três milhões de pessoas com prestações de imóveis em atraso, o que deve custar entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões.

Troca cambial é mais interessante aos americanos
O Brasil é o quarto maior credor dos Estados Unidos, atrás apenas do Japão, China e Grã-Bretanha, observa Emílio Garófalo, ex-diretor de Câmbio do BC, para justificar que a operação de swap (troca) de reais por dólares, no valor de US$ 30 bilhões, não tem nada de caritativa. “É do interesse também dos Estados Unidos”, diz. (págs. 1 e B2)

Opinião
Carlos Daniel Coradi: Normas dos EUA, como a COSO e a Sarbanes-Oxley, são adequadas. As grandes falhas, antes da crise, foram de controle e supervisão. (págs. 1 e A3)

Certificação eleva a renda no campo
Com o forte recuo nos preços das commodities, agricultores recorrem à certificação com a garantia de procedência da produção e do respeito às normas ambientais e sociais. Consultorias do setor estimam que a atividade controlada no campo pode agregar entre 3% e 10% na receita final dos produtos agropecuários, o que em tempos de crise pode ser determinante para alcançar lucro.

Isabela Becker, da fazenda Daterra, especializada na produção de café, revela que o custo da certificação pode ser alto. “Após implantado, o sistema funciona como um tipo de seguro. Eleva a confiança entre as duas pontas.” Entre os clientes da fazenda estão a tradicional torrefadora italiana Illy Café e a inglesa Fortnun&mason, que possui 300 anos de tradição e fornece a bebida para a família real britânica.

Mesmo com a crise, o Ministério da Agricultura divulgou ontem uma previsão positiva para o campo nos próximos dez anos. Conforme o estudo, a produção agropecuária deve crescer 25% no período, com uma colheita de 179,8 milhões de toneladas de soja, arroz, feijão, milho e trigo. Até lá, o País será responsável por 89,7% das exportações mundiais de aves e 73,5% das exportações de óleo de soja. (págs. 1, B11 e B12)


Exxon, BP e Shell mostram lucros recordes
O petróleo está em queda livre de preço, mas no trimestre anterior alcançou as mais altas cotações, o que levou grupos petrolíferos a contabilizar lucros recordes. Balanços do terceiro trimestre fechados pela Exxon, BP e Shell mostram ganhos recordes de, respectivamente, US$ 15 bilhões, US$ 10,3 bilhões e US$ 8,45 bilhões. (págs. 1 e C4)

Previdência Privada capta R$ 20 bi
O investidor tem aplicado mais nos fundos de previdência privada por causa da crise. Neste ano, o setor já acumula captação de R$ 20 bi. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

Brasil será o sétimo no ranking de energia em 2030
De 11º colocado, o Brasil será o sétimo maior consumidor mundial de energia em 2030, projeta um estudo desenvolvido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com a Ernst & Young. Para dar o salto, o País terá de investir no período um total de US$ 750 bilhões no setor, estima o pesquisador Fernando Garcia, da FGV.

A nova posição projeta demanda de 468,7 milhões de toneladas de equivalentes de petróleo (tep). Na posição de hoje, o Brasil consome 223,2 milhões de tep. Como o estudo considera o cenário futuro, a atual crise na economia não teve influência no trabalho.

O estudo aponta crescimento da demanda de energia vinculado ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que em 2030 será de US$ 2,25 trilhões. (págs. 1 e C4)

Serra e a reforma tributária
O governador paulista José Serra (PSDB) propôs que a discussão sobre a reforma tributária, em tramitação no Congresso, seja adiada até que a extensão da crise econômica possa ser delimitada. (págs. 1 e A7)

Fusão BrT-Oi
Mercado diz que Oi pressiona governo ao afirmar que multa é irreversível. (págs. 1 e A6)


Femsa planeja novos investimentos
Com a fábrica de Manaus operando a plena capacidade, a Femsa, dona das marcas Kaiser e Sol, planeja realizar novos investimentos no Brasil para ampliar a produção de cerveja. (págs. 1 e C1)

Brasil vai bem no festival El Ojo
O Brasil conquistou vitórias importantes no segundo dia do Festival de Publicidade El Ojo de Iberoamerica. Foram anunciados os vencedores nas categorias Desempenho, Interativo e Local. (págs. 1 e C6)

Opinião
Norberto Stavisky: Já se prevê falta de áreas para reflorestamento. Em dez anos, os investimentos vão desembarcar em Angola, em Moçambique ou no Congo. (págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

Veja

Remédios – O que há de errado com eles
Pílulas para emagrecer e para baixar o colesterol e antiinflamatórios foram proibidos.

Saiba se o remédio que você toma está na lista dos suspeitos

- O Natal e 2009

O que esperam da economia real os brasileiros que compram, vendem e investem.

- Exclusivo – Deu no New York Times

Trechos do livro do correspondente que Lula quis expulsar do Brasil.

Entrevista – Demétrio Magnoli – Uma vitória da razão – Para o sociólogo, as últimas eleições mostraram que os brasileiros não se deixam mais levar pela conversa de que toda esquerda é boa e toda direita e má. (págs. 17 a 21)

O salvador do DEM – Tido como “político de bastidores”, o democrata Kassab mostra que é bom de voto e firma-se como liderança nacional . (págs. 62 e 63)

Uma chance para o Rio – O novo prefeito, Eduardo Paes, está diante de um mar de desafios: ilegalidades, abandono, corrupção, crimes... Se os vencer, estará consagrado. (págs. 64 e 65)

Geddel, a cara do PMDB – O ministro da Integração Nacional é a melhor tradução do PMDB: um partido bilionário que segue agarrado a Lula, mas poderá se voltar contra o PT em 2010. (págs. 68 e 69)

Eu sei o que você fez no verão passado – Submerso desde que renunciou à presidência do Congresso, Renan Calheiros se movimenta para retornar ao cenário político fazendo o que sempre fez. (pág. 70)

Enquanto isso, na vida real... – Como os brasileiros estão reagindo à crise externa e à ameaça de um ano difícil em 2009. (págs. 72 a 76)

Remédios: sustos difícil de engolir – A quantidade de medicamentos retirados do mercado por causa de efeitos colaterais graves alarma os consumidores e lança a pergunta: até que ponto se pode confiar nos laboratórios? (págs. 88 a 95)

Deu no New York Times – A política, a sociedade e a cultura brasileiras na visão de Larry Rohter, o jornalista americano que quase foi expulso do Brasil por falar do gosto do presidente por bebidas alcoólicas. (págs. 132 a 139)


------------------------------------------------------------------------------------

Época

Por que o mundo quer Obama
O que o primeiro negro a um passo da
Casa Branca representa para a economia global, para o futuro do planeta – e para a sua vida.

- Dilma: “Até 2010, vamos ver quem sabe lidar com a crise”.

Quem vai sentar no lugar de Lula? – Com idéias parecidas sobre economia num momento de crise, Dilma Rousseff e José Serra saem da eleição municipal como os candidatos prováveis em 2010. (págs. 38 a 41)

Entrevista – Dilma Rousseff – “Veremos quem lida melhor com a crise” – A ministra diz que o governo Lula mostrará até 2010 que teve mais competência que a oposição na economia. (págs. 42 e 43)

O novo mapa das eleições – Por que o PMDB é o partido que saiu mais vitorioso das urnas por todos os critérios. (págs. 44 e 45)

Eles querem mais – Bem nas urnas, o PMDB briga pelo comando do Congresso e cobra demissão de Tarso Genro. (pág. 46)

O (inesperado) despertar de Guido Mantega – Como o tímido ministro da Fazenda deixou de lado a imagem de coadjuvante e surgiu com ares de protagonista no combate à crise econômica. (págs. 48 e 49)

Em Salvador não deu, mas em El Salvador... – Por que o governo Lula apóia um candidato na eleição no país da América Central. (pág. 50)

A Justiça zen – Quem é o ministro do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto, o vegetariano adepto da meditação que inovou na condução das eleições municipais. (págs. 56 a 58)

As nuvens sobre a Amazônia – O governo afirma que caiu o índice de desmatamento. Só faltou dizer que o satélite não fotografou as regiões encobertas – as mais críticas. (pág. 59)

A história quer Obama – O candidato do Partido Democrata é o favorito nas eleições mais importantes dos últimos cem anos. (págs. 85 a 90)

------------------------------------------------------------------------------------

ISTOÉ

Os 7 sabotadores da dieta - E como escapar deles
- O projeto Serra – Governador paulista dá a largada para 2010.

- Eleições americanas – O mundo vai melhor com Obama ou McCain?

Entrevista – Guido Mantega – “Estamos no pior da crise” – O ministro da Fazenda diz que as medidas começam a fazer efeito agora e que o Brasil tem como resistir à desaceleração mundial. (págs. 6 a 11)

Serrinha paz e amor – De olho em 2010, governador paulista adota estilo dócil para atrair PSDB e partidos da base governista, mas mantém linha dura com policiais em greve. (págs. 36 a 38)

Forte, mas sem rosto – O PMDB precisa de um presidenciável, sob pena de se transformar em legenda de aluguel. (págs. 40 e 41)

O novo plano de defesa do Brasil – Prioridades incluem a fabricação de porta-aviões, base naval na Amazônia e privilégios à indústria bélica nacional. (págs. 42 e 43)


------------------------------------------------------------------------------------

ISTOÉ Dinheiro

O outro lado da economia
Longe das bolsas, as empresas do Brasil real apresentam lucros robustos, vendas em alta, crescimento industrial de mais de 7% e recorde de empregos.

- Novo gás na Shell – por que ela voltou a investir forte no Brasil.

- O fenômeno Volks – a maior empresa do mundo, mas só por um dia.

Entrevista - John Williamson - “O capitalismo não acabou” – O economista John Williamson, que no fim dos anos 80 cunhou a expressão Consenso de Washington, diz que, neste momento de pânico, a intervenção dos governos no sistema financeiro faz sentido, mas vê com receio a tendência estatizante em vários países. “No longo prazo, não funciona; como medida de emergência, tudo bem”, afirma em entrevista à Dinheiro. (págs. 20 a 22)

O recado de Mantega a G-20 – Anfitrião de um encontro com as maiores autoridades econômicas do mundo, o ministro da Fazenda quer colocar os emergentes na liderança do esforço para combater a crise global. (págs. 28 a 30)

Sob a neblina, a economia real – As vendas seguem na alta, o desemprego é o menor em dez anos e, se tudo der errado, o Brasil ainda crescerá 3% em 2009. (págs. 36 e 37)

A safra de lucros gigantes – Enquanto os pessimistas se deixam levar pelo pânico no mercado, balanços de grandes empresas comprovam que a economia brasileira continua forte. (págs. 39 a 42)

Licença para crescer – A Shell abre 150 postos por ano, aumenta sua participação de mercado e persegue a vice-liderança. (págs. 69 a 71)

Risco oculto – Tensão elevada dos mercado é o primeiro grande teste para o sistema de garantias da BM&FBovespa. Até que ponto os R$ 125 bilhões em ativos de clientes são suficientes? (págs. 82 a 84)

------------------------------------------------------------------------------------

CartaCapital

Ecos da Satiagraha
Protógenes Queiroz: “Usei os agentes da Abin dentro da lei”, diz o delegado, que critica a CPI dos Grampos e a cúpula da PF.

José Dirceu: “Não tenho nenhuma relação com o Daniel Dantas”, afirma o ex-ministro.

- O Brasil e a crise – O crédito travado ameaça a safra agrícola.

A farra das fundações - Minas de ouro – Depois do escândalo da UnB, as milionárias fundações “de apoio” às universidades entram na mira do TCU. O governo muda as regras nas federais. (págs. 10 a 13)

“Foi tudo legal” - Entrevista 1 – O delegado Protógenes Queiroz rebate as críticas à Satiagraha e fala das pressões sofridas durante a operação. (págs. 22 a 25)

A versão de Dirceu - Entrevista 2 – O ex-ministro nega ter relações com Daniel Dantas e diz que virou alvo constante das operações da Polícia Federal. (págs. 26 a 31)

O ornitorrinco sobreviveu - Segundo turno – Lacerda vence em BH e reanima as esperanças de Aécio no PSDB. (págs. 32 a 35)

Navegação na neblina - Crise 1 – Apesar das várias intervenções do governo, 2009 ainda é uma incógnita. (págs. 38 a 41)

------------------------------------------------------------------------------------

EXAME

A hora da economia Real
Diante da crise financeira mundial, o Brasil precisará como nunca se valer de seus setores e empresas mais competitivos. São eles que farão a diferença numa economia cada vez mais desafiadora.

A economia real vai fazer a diferença - Com a crise, começa uma nova fase da economia mundial, marcada pela busca frenética por competitividade. No Brasil, empresas e setores inteiros têm condições de vencer esse jogo. (págs. 24 a 28)

No epicentro da crise - Nenhum executivo brasileiro surfou tão bem o período de bonança da economia global quanto Roger Agnelli, presidente da Vale. Agora, ele precisa provar sua capacidade com ventos menos favoráveis. (págs. 38 a 42)

A árvore e o dólar - A crise abalou as finanças das empresas de papel e celulose, mas a competitividade alcançada nas últimas décadas não vai desaparecer. O Brasil continua a ser forte candidato à liderança global. (págs. 60 a 66)

Ainda somos os melhores - Uma conjunção de vantagens naturais com tecnologia fez do agronegócio brasileiro uma potência mundial. O exemplo da gaúcha SLC mostra como isso fará a diferença em tempos mais difíceis. (págs. 69 a 72)

Biotecnologia de ponta, verde – e brasileira - Especialistas de todo o mundo defendem o investimento em tecnologias verdes como uma nova fronteira de crescimento da economia. E, nessa área, o Brasil já aparece como um parceiro estratégico. (págs. 74 a 77)

À espera do pré-sal - Mirando além da crise financeira, empreendedores brasileiros ainda acreditam que o mundo vai precisar do petróleo que está no fundo do oceano – e se preparam para lucrar com a exploração. (págs. 78 a 81)

Ele pagou a conta - Ex-rei da soja, o empresário Olacyr de Moraes passou os últimos 12 anos vendendo pedaços de seu patrimônio para pagar uma dívida bilionária. Agora, com 95% dos débitos quitados, ele ensaia uma volta aos negócios. (págs. 96 e 97)

E agora, Chávez? - Com a queda dos preços do petróleo em razão da crise global, a economia venezuelana corre o risco de entrar em colapso, arrastando consigo o projeto do poder de seu presidente. (págs. 116 a 118)

A bolada virou pó - A crise afastou os ganhos milionários com opções de ações e está fazendo empresas brasileiras repensarem seus incentivos de longo prazo. (págs. 144 e 145)

O pesadelo do lucro fácil - Um espectro ronda a economia brasileira: contratos de derivativos de câmbio, no valor de dezenas de bilhões de dólares, fechados por empresas como Aracruz, Sadia e Votorantim – e quem mais? (págs. 158 a 161)

------------------------------------------

Nenhum comentário: