sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

21 de novembro de 2008

O Globo

Manchete: BB compra a Nossa Caixa e busca liderança
O Banco do Brasil deu ontem um passo importante na tentativa de retomar a liderança no ranking dos maiores bancos do país. O posto foi perdido há menos de três semanas, com a megafusão entre Itaú e Unibanco. O BB vai desembolsar R$ 5,4 bilhões em 18 parcelas, comprando 71% do capital da Nossa Caixa, do governo do estado de São Paulo. O negócio faz com que a instituição fique com R$ 512 bilhões em ativos e o maior número de agências em São Paulo, embora permaneça em segundo lugar no país. O acordo, inédito, teve apoio do presidente Lula e foi fechado diretamente com o governador tucano José Serra. Com isso, Serra deve sair fortalecido. O governador paulista prometeu investir o dinheiro em infra-estrutura e hospitais. (págs. 1 e 21 a 23)

Lula quer Zumbi feriado federal
Ao inaugurar a estátua do almirante João Cândido, líder ra revolta da Chibata, no Rio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem a extensão do feriado do Dia do Zumbi a todo o país. (págs. 1 e 13)

Rio vai usar outra vez o Exército na dengue
Com o quarto maior índice de casas infestadas de larvas de mosquito transmissor da dengue - entre 71 cidades em alerta -, o Rio terá novamente militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no combate ao Aedes aegypti. O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O prefeito Cesar Maia classificou a decisão como um desperdício; ele acha que não existe risco de dengue no Rio. (págs. 1 e 10)

Notas do Enem despencam 20% em um ano
A média nacional na prova objetiva do Enem caiu quase dez pontos em relação ao ano passado: de 51,52 para 41,69, em total de 100. Na redação, houve ligeiro aumento da média: de 55,99 para 59,35. O segundo colocado no exame é o Rio. (págs. 1, 3 e 4)

Crise faz país gerar menos empregos
A crise financeira internacional já causou estragos no mercado de trabalho brasileiro. Em outubro, foram criados apenas 61.401 empregos com carteira assinada, segundo dados do Ministério do Trabalho. O número é o menor desde 2002. Em relação a setembro, quando tinham sido abertas 272.841 vagas, a queda foi de 77%. Com menos contratações em outubro, o volume de contribuições das empresas aos cofres da Previdência ficou estável. Nos meses anteriores, havia crescimento. (págs. 1 e 24)

BNDES terá mais R$ 12,5 bilhões (págs. 1 e 23)

PMDB agora exige perdão de dívidas
Depois de aprovar na Comissão Especial o texto-base da reforma tributária, o PMDB exige agora aprovação de uma emenda de dívidas de impostos que serão extintos com a reforma. O governo é contra, mas aceita negociar. (págs. 1 e 8)

Câmara aprova cotas sociais
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto que cria reserva de vagas para alunos de escolas públicas em universidades federais e escolas técnicas com importante mudança de última hora: além de cotas raciais, haverá uma cota social, para beneficiar estudantes de famílias mais pobres. Metade das vagas reservadas aos cotistas terá de ser destinada a estudantes com renda familiar de até um salário mínimo e meio per capita, independentemente da cor. Por causa da mudança, o projeto terá de voltar ao Senado. (págs. 1 e 3)

Petróleo fecha abaixo US$ 50 (págs. 1 e 25)

Montadoras nos EUA perto de acordo (págs. 1 e 25)

EUA: recorde de auxílio-desemprego (págs. 1 e 25)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: BB compra Nossa Caixa por R$ 5,4 bi
Seis meses após o anuncio oficial do começo das negociações, o Banco do Brasil fechou a compra do controle da Nossa Caixa, pertencente ao governo de São Paulo, por R$ 5,386 bilhões . O pagamento será em 18 parcelas de R$ 299,25 milhões, corrigidas pela Selic (taxa básica de juros do Banco central), a partir de março de 2009. O negócio marca a entrada do BB na corrida de consolidação do sistema finaceiros nacional, acirrada no final de 2007 com a compra do Real pelo Santander e neste mês com a fusão entre Itaú e Unibanco. Com a Nossa Caixa , o BB soma R$ 512,4 bilhões em ativos, mas não recupera a liderança do Itaú/Unibanco ( R$575 bilhões . Para fechar o negócio, os governo federal (do PT ) e estadual (do PSDB)se juntaram contra os bancos privados que pediam um leilão de privatização da Nossa Caixa, fundada em 1917. Com a compra, o BB será o banco com mais agências em SP, a mais importante praça do país _até então, ocupava só o quarto lugar. O presidente do BB, Antonio Francisco de Lima neto, disse que, sem a Nossa Caixa, a instiuiçãoestaria em posição desvantajosa no varejo do setor. A incorporação deve começar em março, após o negócio ter sido aprovado pelos órgãos reguladores e acionistas dos dois bancos e pela Assembléia Legislativa paulista. ( Págs. 1 e B 1 )

Lula assina decreto que permite venda da BrT para Oi
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem o decreto do novo PGO (Plano Geral de Outorgas, que divide o Brasil em áreas de atuação para as teles). O novo plano acaba com a proibição de que uma concessionária de telefonia fixa compre outra que atue em área diferente. A mudança permite que a Oi compre a Brasil Telecom. Segundo Costa, o decreto sairá hoje no ``Diário Oficial´´. ( Págs.1 e B 11 )

Em ranking do Enem, São Paulo sobe 2 posições
O desempenho dos estudantes de São Paulono Enem (Exame Nacional do ensino Médio)fez o Estado passar do oitavo para o sexto lugar na classificação geral. O melhor desempenho geral ficou com o Distrito Federal. Em todo o país, alunos da escola pública tiveram resultado 34% pior que os da rede particular. O Rio Grande do sul obteeve o melhor desempenho na rede pública, e Alagoas , o pior. ( Págs. 1 e C 3 )

Equador recorre a tribunal para não pagar ao BNDES
O governo equatoriano anunciou ter recorrido à Câmara de Comércio Internacional para não pagar empréstimo de US$ 243 milhões feito no BNDES(Banco Nacional de desenvolvimento Econômico e Social). O montante foi destinado a uma hidrelétrica construida pela brasileira Odebrecht e que teve problemas técnicos, Nem o BNDES nem o Itamaraty quisseram se manifestar a respeito. (Págs. 1 e A 13 )

Negritude Júnio
Menina participa de marcha na avenida Paulista, em SP, na comemoração do Dia da Conciência Negra, que teve missa na catedral da Sé e shows e reuniu cerca de 2.000 pessoas; grupos pediram aprovação de leis de inclusão social para a população negra. ( Págs. 1 e C 1 )

Bolsa de NY desaba com dados negativos da economia do EUA
Novos dados negativos sobre a economia dos EUA fizeram o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, cair 5,56 % . Na semana passada, 542 mil pessoas pediram seguro-desemprego. 156 mil a mais do que na anterior. È o maior número de novas solicitação desde julho de 1992. As dificuldades para a aprovação de pacote de ajuda às montadoras no Congresso contribuíram para o pessimismo do mercado. Quatro meses e meio após atingir o recorde de US$ 145,29, o petróleo ficou abaixo de US$ 50 pela primeira vez desde 2005. ( Págs. 1 e B9 e B 10 )


------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: BB compra a Nossa Caixa e negocia mais dois bancos
O Banco do Brasil anunciou on­tem a compra da Nossa Caixa passando a ser o maior banco no Estado. Depois de seis me­ses de negociação, o governo de São Paulo receberá R$ 5,4 bilhões, mas o valor total do ne­gócio alcançará R$ 7,56 bilhões em razão do pagamento a acio­nistas do banco estadual. A transação é parte da resposta do BB à fusão entre Itaú e Uni­banco, que criou a maior insti­tuição financeira do Pais. A rea­ção do BB pode continuar - nos últimos dias, avançaram con­versas para a aquisição de me­tade do banco Votorantim e do Banco de Brasilia (BRB). Para o governo federal, a compra da Nossa Caixa pelo BB ajudará a fortalecer o sistema financeiro nacional diante da crise. Segun­doo ministro Guido Mantega, o momento exige "bancos públi­cos fortes". O novo negócio fa­rá com que 79% dos depósitos estejam concentrados nos cin­co maiores bancos, ante 48% em 1994.(págs. 1 e B1 a B6)

Para petistas, negócio ajudará Serra em 2010
Assessores de Lula alerta­ram o presidente que a ven­da da Nossa Caixa engorda­rá o caixa do governador tu­cano José Serra, pré-candi­dato ao Planalto em 2010. Lula decidiu autorizar o negó­cio assim mesmo. (págs. 1 e B1)

Projeto de lei vai corrigir MP das filantrópicas
Mesmo contrariado com a atitude do presidente do Se­nado, Garibaldi Alves, de de­volver a MP que concede anistia a entidades filantrópi­cas, o presidente Lula autori­zou o líder do governo no Se­nado, Romero Jucá, a prepa­rar projeto de lei. Ele deve corrigir as falhas da MP, que anistia entidades acusadas de irregularidades.(págs. 1 e A10)

Indústria já relata queda na demanda, revela pequisa
Pesquisa da Confederação Na­cional da Indústria (CNI) mostra que 88% das empresas se di­zem afetadas pela crise econô­mica. A queda da demanda foi mencionada como o principal efeito das turbulências, seguida do aumento do preço dos insumos e equipamentos importados. Segundo a CNI, 57% das empresas reduziram previsões de vendas para 2009.(págs. 1 e B7)

Escolas da rede privada de SP caem no Enem
A nota da rede particular de São Paulo no Enem (exame do ensino médio) recuou 13,1 pontos neste ano sobre 2007. Foi a segunda maior queda do País, atrás somente de Goiás. Assim, os alunos pau­listas, antigos líderes no ran­king de desempenho, caíram para terceiro lugar. "É um absurdo, é preciso analisar o que aconteceu", afirmou Jo­sé de Mattos Lourenço, do sindicato das escolas particu­lares do Estado. (págs. 1 e A17)

14 capitais entram em estado de alerta contra dengue
Dados do Ministério da Saúde mostram que 5 cidades estão sob risco de surto de dengue e outras 71, entre elas 14 capitais, em estado de alerta. No total, 28 milhões de pessoas vivem em áreas fora dos padrões adequa­dos para evitar um surto da doença. Estão sob esse risco Itabuna (BA), Camaçari(BA), Epi­taciolândia (AC), Mossoró (RN) e Várzea Grande (MT). Em São Paulo, há estado de aler­ta em São Sebastião, Piracica­ba e Ribeirão Preto. (págs. 1 e A18)

Câmara aprova cota racial e social em escolas federais
A Câmara aprovou projeto que cria cota de 50% das vagas em universidades federais para alunos que fizeram o ensino médio em escolas públicas. As vagas serão preenchidas com reser­vas para negros, pardos e indí­genas na proporção populacio­nal de cada Estado. Na cota, me­tade das vagas é reservada a alu­nos de família com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita. (págs. 1 e A4)

Atenção à reforma tributária
O governo ganhou ponto com a aprovação do projeto de reforma tributária na comissão especial da Câmara. A modernização do sistema de impostos e contribuições é um dos itens mais importantes da agenda federal, passo indispensável para o fortalecimento do setor produtivo e gerador de empregos. (págs. 1 e A3)

Rio reserva cargos para negros e índios
Já está em vigor a lei que cria cota racial para cargos de confiança na prefeitura. (págs. 1 e A4)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Brasil

Manchete: País em alerta contra dengue
Levantamento realizado pelo Ministério da Saúde em 161 municípios identificou infestação pela larva do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, em 65 deles - sendo 14 capitais. Ministro da Saúde, José Gomes Temporão apelou para que o combate à doença seja prioridade dos novos prefeitos, a fim de evitar mortes como as que ocorreram no Rio de Janeiro no início do ano. A capital e oito municípios do estado estão em situação de alerta. O Ministério da Defesa anunciou que colocará 2.321 militares para trabalhar nas ações de combate ao de mosquito. (págs.1 e Tema do dia A2 e A3)

Conhecido como o navegante negro...
Consciência - O presidente Lula inaugurou a estátua do marinheiro e líder negro João Cândido, em evento que marcou o dia de Zumbi dos Palmares, no Rio. Segundo o Ipea, no ritmo atual, renda de brancos e negros só será igual em 2029. (págs.1, Cidade A12 e Economia A19)

BB compra Nossa Caixa e enfrenta megabanco
Na corrida pela liderança do mercado bancário, perdida com a fusão do Itaú com o Unibanco, o Banco do Brasil comprou a Nossa Caixa, do governo paulista, por RS 5,3 bilhões. Mesmo com a aquisição, os ativos do BB ficam na casa dos R$ 470 bilhões – ainda abaixo dos R$ 515 bilhões do Itaú Unibanco. Trinta agências devem ser fechadas, mas a promessa é de manutenção dos postos de trabalho. Para o ministro Guido Mantega, o negócio vai fortalecer o banco federal. (págs. 1 e Economia A17)

Adiamento do prazo de inscrição no Projeto Petrobras Cultural deixa produtores com medo de perder patrocínios por causa da crise global (págs. 1 e B1)

Remédio pode evitar contágio pelo vírus HIV
Está em teste uma pílula capaz de diminuir o risco de contaminação do vírus da Aids, mesmo quando a relação sexual é sem camisinha. A terapia ainda não tem eficácia comprovada, mas já é recomendada por alguns médicos. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense

Manchete: Brasília cai quatro posições no Enem
O Distrito Federal teve um desempenho inferior no Exame Nacional do Ensino Médio, na comparação com 2007. Caiu do terceiro lugar para a sétima colocação, segundo o ranking divulgado ontem pelo Ministério da Educação. Com a média de 51 pontos na escala de zero a 100, a capital ficou atrás do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e dos estados do Sudeste. A Secretaria de Educação faz uma leitura positiva do boletim escolar brasiliense. "Quando avaliamos os alunos do terceiro ano do ensino médio, vamos para o primeiro lugar no ranking", pondera o secretário José Luiz Valente. O argumento é rebatido por especialistas. "Não se pode deturpar uma metodologia nacional”, afirma Gustavo Amora, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

A Câmara aprovou o projeto de lei que separa metade das vagas em universidades e escolas técnicas federais para alunos da rede pública e estudantes negros e indígenas. O texto segue para o Senado. (págs. 1, 12, 25 e 26)

BB arremata Nossa Caixa por R$ 5,3 bi
Depois de dias de especulação, foi anunciada ontem a compra do banco pertencente ao governo de São Paulo pelo Banco do Brasil. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou em "equilibrar o jogo" no mercado bancário. (págs. 1 e 18)

Governador da Paraíba perde cargo
O Tribunal Superior Eleitoral cassou ontem o mandato do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), por abuso de poder econômico nas eleições de 2006. O senador José Maranhão (PMDB) assumirá o cargo. (págs.1 e 4)

Mané Garrincha 2014
Depois da apoteose no Bezerrão, a próxima festa do futebol em Brasília está marcada para um palco bem maior. O projeto do novo Mané Garrincha (foto à direita), apresentado pelo governador Arruda ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, prevê um investimento de R$ 400 milhões para habilitar o estádio a uma partida de Copa do Mundo. Com a reforma, a arena de Brasília poderá receber 75 mil pessoas, com 35 mil vagas de estacionamento. (págs. 1 e 33)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Empresas hesitam entre poupar e fazer aquisições
Embaladas pelo crescimento econômico dos últimos anos, as companhias de capital aberto nunca apresentaram balanços tão sólidos. Elas coleciona­ram números recordes de vendas e lu­cros, recheando o caixa. Além disso, a onda de ofertas públicas de ações le­vantou recursos próximos a RS 100 bi­lhões. No fim de setembro, havia R$ 170 bilhões no caixa das empresas, 38% a mais do que há um ano.

Para quem está sentado em uma pilha de dinheiro, a crise financeira mundial trouxe muitas tentações. Os ativos estão baratos e há o que escolher em todos os setores. O valor de mercado das empre­sas do mundo todo, num levantamento da Bloomberg, caiu de US$ 61,9 trilhões no fim do ano passado para US$ 29,6 trilhões neste mês. A questão é saber se é oportuno gastar o caixa, sem conseguir estimar quanto tempo vai durar o aperto de crédito global. “Se o caixa era rei" - como se costuma dizer no mercado fi­nanceiro - "agora é Deus", brinca um banqueiro de investimentos. "Para nós, a crise gerou mais opor­tunidades do que problemas", afirma José Rogério Luiz, vice-presidente da empresa de software de gestão Totvs. "Está no nosso DNA", diz, referindo-se às aquisições.

Mas a boa situação financeira de grande parte das empresas não é garantia de que elas vão se esbaldar em aquisições. Para Eduardo Redes, sócio da Ernest & Young, as próximas transações serão compras estratégicas, feitas por empresas com situação financeira robusta. "Outras companhias vão primeiro confirmar seus planos de negócios, diante da desaceleração da economia, para só depois pensar em consolidação".

Companhias que foram conservado­ras no passado agora podem se beneficiar da queda nos preços dos ativos. Vale e CSN são exemplos disso. Ambas estive­rem prestes a fechar grandes negócios no mercado internacional - Xstrata e Co­rus, respectivamente-, mas não concre­tizaram as operações. Agora, estão com recursos em caixa para enfrentar a crise ou comprar ativos. (págs. 1 e B1)

Equador rejeita dívida com BNDES
O Equador apresentou, na quarta-fei­ra, um processo de arbitragem para interromper o pagamento do crédito de US$ 286 milhões concedido pelo BNDES para financiar a construção da usina hi­drelétrica de San Francisco, a cargo da Odebrecht, que foi expulsa do país.

A ação foi levada à Câmara de Co­mércio Internacional, em Paris, e segundo o presidente do Fundo de Solidariedade equatoriano, Jorge Glass, é uma antecipação do relatório que será apresentado hoje pela Comis­são de Auditoria da Dívida Externa.

Essa comissão sugere mover ações de nulidade do contrato de crédito assi­nado com o BNDES por "violações legais e constitucionais do processo”, segundo o jornal "EI Universo", que informa que já foi apresentado à Promotoria um processo contra a Ode­brecht. O Equador contesta dívidas de USS 3,G bilhões com outros países. O BNDES disse que não iria comentar o assunto. Na hipótese de calote do gover­no do Equador, quem assume a perda é o Tesouro brasileiro, gestor do Fundo Ga­rantidor de Exportação. (págs 1 e A7)

BB compra Nossa Caixa e busca liderança
O Banco do Brasil (BB) anunciou on­tem a compra do banco estadual paulista Nossa Caixa por R$ 5,38 bilhões, que se­rão pagos em 18 parcelas, em dinheiro, a partir de março. O BB comprou 71% da Nossa Caixa e, no início de 2009, fará oferta pública para adquirir as ações de acionistas minoritários, pagando o mes­mo preço oferecido ao governo estadual.

Com a aquisição, o BB passa a ter a maior rede do Estado de São Paulo, re­cupera a liderança em gestão de recur­sos de terceiros, ganha 1,1 milhão de contas de funcionários estaduais e fundos que podem alavancar o crédito em R$ 30 bilhões.

Com a Nossa Caixa, o BB também po­derá recuperar a liderança em ativos. Os dois bancos somam R$ 512,4 bilhões em ativos em comparação com os RS 575 bi­lhões da dupla Itaú-Unibanco, que anun­ciaram fusão há 18 dias. Analistas afirmam, entretanto, que Itaú e Unibanco podem perder até 25% em ativos com a superposição de clientes. Já BB e Nossa Caixa têm pouca superposição.

Em 200 anos, a Nossa Caixa foi a pri­meira aquisição do banco federal (os bancos do Piauí e de Santa Catarina fo­ram incorporados ao BB). O presidente da instituição, Antônio Francisco de Li­ma Neto, não descarta novas compras. A aquisição da Nossa Caixa vai gerar ganhos de sinergia que podem chegar a RS 4 bilhões em cinco anos.

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pretende usar o dinheiro que re­ceberá do Banco do Brasil para criar uma agência de fomento, montar uma rede hospitalar para deficientes físicos e fazer obras viárias. (págs. 1, C1 a C3 e C6)

Reforma tributária
Projeto de reforma tributária po­de ir a votação na Câmara em duas semanas. Partidos de oposição fa­lam em "potencial" para aumento da carga de impostos e prometem tentar obstruir o processo. (págs. 1 e A5)

Menos contratações
A crise já reduziu o ritmo das contratações formais em outubro. Segundo dados do Ministério do Trabalho, foram criadas 61,4 mil vagas com carteira assinada, menos de um terço dos 205,2 mil postos de preenchidos em outubro de 2007. No acumulado do ano, o saldo é de 2,1 milhões de empregos. (págs. 1 e A3)

Software "verde"
Em parceria com a Fatec Botucatu e a Faculdade de Agronomia da Unesp, a Embrapa Meio Ambiente desenvol­veu o primeiro software nacional que calcula o impacto ambiental do uso de agrotóxicos no solo. O programa estará disponível gratuitamente no site do órgão em janeiro. (págs. 1 e B3)

Idéias - Márcio Garcia
Erros na política fiscal impedem Brasil de baixar ativamente os ju­ros e elevar investimento público. (págs. 1 e A9)

Idéias - Claudia Safatle
BC descarta meta ajustada de inflação para 2009. (págs. 1 e A2)

Internacionalização de empresas avança
O Índice médio de internacionalização das 50 mais importantes multinacio­nais brasileiras aumentou de 12,5% em 2006 para 15,5% em 2007. 0 ranking des­sas companhias, resultado de parceria entre a Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globa­lização Econômica (Sobeet) e o Valor, es­tá em revista que circula para assinantes nesta edição. A empresa mais internacio­nalizada é a JBS-Friboi, com 81% da recei­ta no exterior. Há 887 companhias brasi­leiras com presença relevante no exte­rior, com mais de US$ 10 milhões em in­vestimentos. (Págs. 1 e Multinacionais Brasileiras)

Exportações para a Rússla
Produtores de carnes querem aproveitar a visita do presidente Dmitri Medvedev ao Brasil na pró­xima semana para tentar obter maior acesso ao mercado russo. Co­tas enviadas à OMC privilegiam Es­tados Unidos e União Européia.(págs. 1 e B10)

------------------------------------------------------------------------------------

Gazeta Mercantil

Manchete: BB compra Nossa Caixa em negócio de R$ 7,6 bilhões
Depois de seis meses de negociações, o Banco do Brasil (BB) fechou ontem a compra da Nossa Caixa. O negócio avalia o banco paulista em R$ 7,56 bilhões, o equivalente a R$ 70,63 por ação. Dono de 71,25% da instituição, o governo de São Paulo receberá R$ 5,38 bilhões em 18 parcelas de R$ 299,24 milhões, corrigidas mensalmente pela Selic, com início de pagamento a partir de março de 2009, quando a incorporação dos ativos deverá ser iniciada.

A operação representa mais um capítulo no processo de consolidação do sistema financeiro brasileiro e sucedeu outras grandes negociações, como a fusão entre Itaú e Unibanco, no início do mês, e a aquisição pelo espanhol Santander do Banco Real, que pertencia ao holandês ABN Amro.

A incorporação da Nossa Caixa deve fazer com que as ações do banco estatal paulista disparem hoje na BM&FBovespa. O preço que será pago pelo BB representa um prêmio de 37,68% sobre a cotação da última quarta-feira. Para profissionais do mercado, o preço pago pelo banco estadual foi considerado caro.

A transação deverá gerar ganhos de sinergias entre R$ 2 bilhões e R$ 4 bilhões em cinco anos, prevê o presidente do BB, Antônio Francisco Lima Neto, informando que o valor pago é o de mercado, quando questionado sobre possíveis influências políticas que teriam sobrevalorizado os ativos. “Foi uma negociação feita em bases técnicas.”

Os próximos passos para a concretização do negócio serão a formalização do contrato de aquisição e as aprovações pelo Banco Central e pela Assembléia Legislativa de São Paulo. As demissões, se ocorrerem, não serão volumosas, segundo Lima Neto. O presidente da Nossa Caixa, Milton Luiz de Melo Santos, afirmou que espera a manutenção das parcerias realizadas pelo banco paulista na área de seguros. (págs. 1, B1, B3 e B4)

BrT já pode ser vendida à Oi
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que altera as regras das telecomunicações e permite a uma telefônica operar em duas regiões, mediante alguma contrapartida. Com isso, a Oi poderá comprar a Brasil Telecom. Ainda falta a anuência da Anatel e do Cade. (págs. 1 e C2)

Feijóo, o líder símbolo de Lula
Eleito pelo presidente Lula como líder símbolo do Brasil, José Lopez Feijóo, 59 anos, diz que nova era de sindicalismo de resultados se aproxima. Flexibilização com patrões e fim da contribuição sindical compulsória são caminhos. “A estruturação produtiva será feita com ou sem nós.” (págs. 1 e C5)

Competição tende a aumentar
O processo de consolidação de bancos varejistas em grandes grupos no País não deve inibir a concorrência no segmento. Ela deverá ser estimulada por alguns motivos. Um deles tem relação direta com a própria consolidação. Como o espaço para adquirir outros bancos ou folhas de pagamento diminui, as instituições terão de buscar outras alternativas para avançar, melhorando a operação. Outro fator é a portabilidade das contas-salário, que entra em vigor a partir de janeiro do próximo ano. (págs. 1, B1 e B3)

Equador abre arbitragem para não pagar o BNDES
O Equador anunciou ontem a abertura de arbitragem para suspender o pagamento de US$ 243 milhões ao BNDES. Esta quantia foi aplicada na hidrelétrica San Francisco, construída pela Odebrecht e que teve suas operações interrompidas por falhas técnicas - motivo pelo qual o governo equatoriano resolveu, em setembro, expulsar a construtora. “Demos início a um processo jurídico para denunciar o crédito à Odebrecht junto à Câmara de Comércio Internacional de Paris”, disse Rafael Correa, presidente do Equador. Procurados ontem pela Gazeta Mercantil, o BNDES, o Itamaraty e a Odebrecht não comentaram o assunto. (págs. 1 e C6)

Indústria nacional reage à ameaça de produto chinês
Com a recessão na zona do euro e os EUA seguindo pelo mesmo caminho, as vendas da China para o Brasil devem ganhar maior foco, acreditam empresários. Apesar da alta do dólar, a queda nos preços das commodities e nos custos de energia, assim como os altos estoques, devem baratear os produtos chineses, diz Kevin Tang, diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC). “Vai haver uma grande mudança no eixo de consumo”, afirma.

O setor eletroeletrônico, que já perdeu a produção de DVD e áudio de pequeno porte para os importados, não quer perder competitividade em produtos como televisor e áudio de grande porte. “Existe um risco muito grande. Precisamos fazer uma reavaliação e eleger prioridades”, diz um executivo que prefere não ser identificado. (págs. 1 e C1)

Futuro garantido com investimento de longo prazo e baixo risco
Nem mesmo a crise financeira global parece ameaçar a evolução da previdência privada no Brasil. Em momento de incertezas sobre o desempenho das aplicações a curto prazo, ganham destaque os investimentos de longo prazo. Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) revelam que, em setembro, os planos captaram R$ 2,4 bilhões, mais 23,2% em relação ao mesmo período de 2007. O Bradesco segue líder do setor com 35% de participação, como mostra o suplemento Previdência Privada. (pág. 1)

Dívida agrícola
Inadimplência no campo foi benéfica, diz Stephanes. (págs. 1 e B7)

Resistências à reforma tributária
A reforma tributária, aprovada ontem em comissão especial da Câmara, vai sofrer forte resistência dos governadores quando chegar ao plenário na próxima semana. (págs. 1 e A8)

Crise não afeta consumo de café
O diretor-executivo da OIC, Néstor Osório, acredita que a tradição do consumo diário e o baixo custo por xícara devem isolar o café do efeito da crise mundial e sustentar crescimento nos próximos cinco anos. (págs. 1 e B8)

Ford fortalece engenharia no país
A Ford estuda ampliar o centro de engenharia no Brasil. A desvalorização do real aumentou a competitividade do desenvolvimento local de veículos mundiais. (págs. 1 e C3)

Cai a produção mundial de aço
A produção mundial de aço ficou em 100,5 milhões de toneladas em outubro, 12,4% menor em relação a 2007, segundo a Associação Mundial do Aço (Worldsteel). (págs. 1 e C1)

Aviação comercial
Para Neeleman, da Azul, Brasil vai triplicar transporte aéreo de passageiros. (págs. 1 e C4)

Petróleo
Barril WTI despenca e fecha a US$ 49,62. (págs. 1 e C6)

Opinião
Klaus Kleber: Só por milagre a rodada de Doha pode ser concluída este ano. Não há ambiente político nos EUA e na Índia capaz de vencer o impasse. (págs. 1 e A2)

Empresas buscam unificar suas comunicações
A ordem do dia é a convergência. Para a consultoria Gartner, uma das dez tecnologias que terão mais impacto na estratégia de Tecnologia da Informação (TI) é a unificação das comunicações - voz e dados interligados. Como mostra o suplemento Telecomunicações, a integração entre telefones fixos e celulares, sistemas de mensagens de voz, áudio e vídeo está sendo estudada pelas empresas como uma solução para alavancagem de negócios e fácil localização de funcionários, que precisam estar conectados. (pág. 1)

------------------------------------------------------------------------------------

Estado de Minas

Manchete: Vereadores definem a prioridade em BH
Aumentar para R$ 19 mil o salário do prefeito. Já os projetos importantes ficam para depois. (pág.1)

Dengue deixa Vespasiano e Neves em alerta (págs. 1 e 9)

Luz vai aumentar de 7% a 10% (pág.1 e 17)

Cota
Deputados reservam 50% de vagas para carentes nas Universidades Federais. (pág.1)

TSE cassa governador da Paraíba (pág.1)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Commercio

Manchete: Mais acesso às universidades
Câmara dos Deputados aprova reserva de 50% das vagas das federais para os alunos que tenham feito todo o ensino médio na rede pública. Projeto ainda vai ao Senado. Saiu o resultado do Enem. (pág.1)

Banco do Brasil compra Nossa Caixa e fica mais forte no ranking (pág.1)

Mapa da dengue (pág.1)

Cássio Cunha Lima é cassado pelo TSE. Só resta o Supremo (pág. 1)

Usina de Palmares tinha canavieiros em situação degradante (pág.1)

Polícia investiga aliciamento de menores pelo Orkut (pág.1)

----------------------

Nenhum comentário: