Manchete: Negócios de gabinete
De passagens aéreas a empregadas, tudo cabe na conta da verba pública, mostram os escândalos no Congresso. Parlamentares alegam que nada era proibido. Para especialistas, o patrimonialismo da cultura brasileira é reforçado pela impunidade. (págs. 1, 3 e 4)
Em 2009, 20 milhões vão atrasar suas contas
O avanço do desemprego no país causado pela crise fará com que um em cada cinco trabalhadores encerre o ano com alguma conta atrasada, num total de 20 milhões de pessoas, diz estudo. Hoje, o índice é de um a cada nove. Bancos e lojas já estão apertando o crédito. Nós condomínios do Rio, a taxa de inadimplência chegou a dois dígitos. (págs. 1, 25 e 26 e Morar Bem)
Diante do baixo salário, pediatra foge do SUS
Hospitais do SUS em todo o país sofrem com a falta de pediatras, cujo salário inicial na rede pública é de R$ 1 mil. O número de leitos pediátricos também caiu. (págs. 1, 12 e 13)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Benefícios triplicam ganho de deputados
No caso de senadores, valor total pode chegar a R$ 120 mil por mês
A soma dos benefícios em dinheiro oferecidos aos deputados federais atinge entre R$ 48 mil e R$ 62 mil por mês – mais que o triplo de seu salário, R$ 16.512,09. O total não inclui infraestrutura e assistência médica. No caso dos senadores, cujo salário é o mesmo, os benefícios engordam esse valor para entre R$ 74,7 mil e R$ 119,7 mil, quantia paga aos representantes de São Paulo. Os congressistas recebem 15 salários por ano. Apenas a chamada verba indenizatória, de R$ 15 mil, praticamente dobra os vencimentos. Para consultores, os valores indiretos a que os congressistas têm direito são altos até para executivos do setor privado no Brasil. Das 36 leis aprovadas pelo Congresso e sancionadas neste ano, 17 são homenagens, que criam dias nacionais ou dão nome a rodovias e aeroportos – o aeroporto de Macapá mudou de nome duas vezes em 25 dias. (pág. 1 e Brasil)
Tratamento de Dilma é contra câncer linfático
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, 61, declarou que está sendo submetida a tratamento contra linfoma, um tipo de câncer que atinge o sistema linfático. Conforme a Folha antecipou ontem, Dilma colocou um “porth cath” – cateter de longa permanência que facilita quimioterapia. Segundo a ministra, exames de rotina detectaram um nódulo em sua axila esquerda. Os médicos disseram que as chances de cura são de mais de 90%. “Posso continuar com minha rotina de trabalho”, afirmou Dilma, pré-candidata à sucessão presidencial. (págs. 1 e A15)
Sem mercado, Petrobras perde R$ 5 mi por dia queimando gás
Com o encolhimento do mercado por conta da crise, a petrobras queimou 8,1 milhões de metros cúbicos de gás por dia em fevereiro. É pouco menos que o consumo do Estado do Rio, o segundo maior do país. A perda no mês representa cerca de R$ 5 milhões ao dia. O desperdício ocorre porque a maior parte da produção de gás da estatal está ligada à extração de petróleo. Se fechar os poços para se adequar à queda na demanda, prejudica a produção de óleo, mais rentável. (págs. 1 e B5)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Aumento do spread na crise custou R$ 8,2 bilhões ao Brasil
Bancos elevaram a margem em 13%, diz Fiesp; Febraban questiona estudo
O aumento do spread (diferença entre o juro pago pelo banco ao captar dinheiro e o cobrado ao emprestar) custou R$ 8,2 bilhões aos brasileiros, relata o repórter Marcelo Rehder com base em dados do Banco Central colhidos pela Fiesp. Isso significa que 1,5% dos investimentos em produção em 2008 foram pagos a mais por causa do spread mais alto. O levantamento contesta o argumento dos bancos, que culpam a inadimplência. Pelos cálculos da Fiesp, o calote justificaria uma alta de 7,3% no spread, enquanto os bancos aplicaram aumento de 13%. A Febraban, por sua vez, diz ver problemas metodológicos no estudo e afirma que os bancos fixam o spread com base em “movimentos futuros” de inadimplência. (págs. 1, B1 e B3)
Dilma é submetida tratamento de tumor
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, confirmou ontem que se submeteu a uma cirurgia para retirar um tumor na axila esquerda. A intervenção ocorreu há cerca de três semanas, no Hospital Sírio-Libanês. A biopsia detectou que se tratava de um linfoma. Dilma, de 61 anos, está fazendo quimioterapia, mas disse que manterá sua rotina de trabalho. (págs. 1 e A4)
Em crise, Câmara vota só 4 projetos em 83 dias
A Câmara, em meio a escândalos, votou somente quatro projetos de lei 83 dias depois de iniciados os trabalhos no ano. No período, a pauta esteve livre da análise de medidas provisórias em apenas dois dias. (págs. 1 e A6)
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Jornal do Brasil
Manchete: Agronegócio comanda a ecologia
Dos 17 deputados da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, pelo menos nove tiveram suas eleições financiadas por madeireira e empresas de celulose, fertilizantes ou de agropecuária. (págs. 1 e A6)
A polêmica das patentes
A maneira com que os acordos de patente internacionais são atualmente redigidos causa prejuízos a países em desenvolvimento, como o Brasil. As nações desenvolvidas inovam em pesquisas, mas são as mais pobres que pagam a conta, em royalties elevados. (pág. 1, Ciência Hoje e pág. A24)
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Correio Braziliense
Manchete: A ministra contra o câncer
Dilma Rousseff, Chefe da Casa Civil e virtual candidata do PT à sucessão de Lula, admitiu ontem que está tratando de um linfoma, descoberto há um mês. Maior temor da ministra é a quimioterapia, mas médicos dizem que chance de cura passa dos 90%. (págs. 1 e 3)
Contratos sob suspeita somam R$ 10 milhões
Auditoria realizada entre 2007 e 2009 pela Secretaria de Controle Interno na gestão do ex-diretor do Senado Agaciel Maia aponta indícios de irregularidades em contratos e compra de materiais. Soma dos valores pode passar de R$ 10 milhões e se concentra na gráfica e no Prodasen. (págs. 1 e 2)
Gripe suína deixa mundo em estado de alerta
Pelo menos 68 pessoas morreram e mais de mil estão infectadas com a gripe suína mexicana. Com base nesses números, a Organização Mundial de Saúde admitiu que o surto pode causar uma “pandemia mundial”. Alerta chega ao Brasil, que anunciou operação de monitoramento nos aeroportos. (págs. 1 e 20)
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Veja
Puxe para se livrar deles
A falta de honestidade, pudor, decoro, compostura e espírito público desmoraliza o Congresso. Só o voto pode banir os maus políticos sem ameaçar a democracia
Cursinhos
O que muda com o fim de vestibular
Economia Mundial
Um novo crash quando o motor do estímulo parar?
Chore por nós, senador
Os desvios éticos e a falta de pudor de deputados e senadores com o dinheiro público desmoralizam o Parlamento, mas isso não pode abrir um flanco para os inimigos da democracia
A revolta dos nanicos
Não bastam as viagens à nossa custa, o empreguismo, o nepotismo, as trambicagens: agora os deputados reclamam que estão sendo perseguidos pela imprensa. (págs. 72 e 73)
A política na UTI – Uma reforma eleitoral poderia melhorar a qualidade dos nossos políticos, tornando mais fácil sua seleção e fiscalização pelos eleitores. (págs. 74 a 76)
O dia de índio de Joaquim Barbosa – A descompostura quase provoca uma crise institucional no STF por causa do destempero de Joaquim Barbosa – justo ele, um ministro símbolo de coragem, cultura, inteligência e elegância. (págs. 78 e 79)
A perpetuação da miséria – Sob o domínio dos Sarney, o Maranhão não é diferente do da época do padre Antonio Vieira. É o estado do M de mentir: mentir com palavras, com obras, com pensamentos. (págs. 82 a 85)
Os cursinhos correm para mudar – A nova prova do MEC, que substituirá o vestibular em centenas de universidades já neste ano, obriga os cursinhos a reformular rapidamente seus negócios. (págs. 104 a 107)
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Época
Uma nova energia para você
Carros e trens elétricos, ônibus a hidrogênio, painéis solares flexíveis, usinas de vento – a onda de inovações verdes que vão revolucionar sua vida
Exclusivo: O diretor do Senado que usou sua própria ex-babá como laranja
O Congresso tem salvação? – Tem sim. Mas a lição dos últimos escândalos é que só o Legislativo pode salvar a si próprio e os políticos devem empreender as reformas para tirá-lo da irrelevância e do descrédito. (págs. 47 a 52)
Ele usou a ex-babá como laranja – Como o diretor João Zoghbi tornou uma senhora de 83 anos sua sócia para receber dinheiro de um banco que faz negócios com o Senado. (págs. 54 a 57)
Juízes sem juízo – O maior confronto verbal da história do STF expõe um conflito pessoal entre seu presidente e um dos mais populares magistrados do país. (págs. 58 a 60)
Uma segunda chance para o FMI – Depois de se tornar quase irrelevante nos anos de prosperidade, o fundo se reinventa com a crise. (págs. 72 a 74)
Tolerância se aprende na escola – A rede educacional brasileira começa a enfrentar o preconceito contra alunos homossexuais. (págs. 86 a 90)
A oportunidade brasileira – Somos campões mundiais em uso de energias limpas. O que precisamos fazer para manter a posição – e ganhar dinheiro com isso. (págs. 120 e 121)
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ISTOÉ
O palácio dos horrores
Um festival de escândalos contamina deputados e senadores e leva o Congresso para o fundo do poço moral. O que é preciso para restaurar a credibilidade do Parlamento
Tenham vergonha, nobres parlamentares – A reação de deputados e senadores contra o fim das absurdas mordomias do Congresso revela como eles estão distantes da realidade do País. Entenda como isso aconteceu. (págs. 36 a 41)
“O que vocês vão fazer?” – Quando os empresários encontraram os políticos na oitava edição do Fórum de Comandatuba, não deu outra: sobraram cobranças sobre o mau uso do dinheiro público. (págs. 42 a 44)
O dono dos euros – Segundo parente de José Janene, dinheiro flagrado com o dono da Bônus-Banval, preso em dezembro, pertence ao ex-deputado do PP, réu no escândalo do mensalão. (págs. 48 e 49)
Prejuízo à mão armada – Violência e invasão de terras produtivas pelo MST provocam impacto econômico sem precedentes no Pará. (págs. 88 e 89)
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ISTOÉ Dinheiro
A volta do banqueiro
O bilionário André Esteves recompra o Pactual do suíço UBS por US$ 2,5 bilhões e retoma o sonho de construir um banco de investimento nacional com alcance global
Economia
Vem aí a era dos juros de um dígito
Profissão Perigo – Crise transforma executivos em alvo de ameaças
Às vésperas de um novo Copom, o País começa a projetar como seria a vida com a Selic abaixo de 10%. (págs. 28 a 31)
O FMI deprimido – Fundo afirma já ver luz no fim do túnel, mas insiste em jogar para baixo as projeções sobre o crescimento global. (pág. 32)
Os operários voltam a Angra 3 – Governo quer retomar obras esta semana e com elas estabelecer o marco de uma nova era nuclear no País. (pág.. 34)
Eles querem mais dois PACs – Os atuais investimentos em recuperação de portos, estradas e linhas de distribuição de energia estão distantes do ideal, afirma estudo. (págs. 36 e 37)
O Brasil rearma a defesa – Com novas encomendas das Forças Armadas e do Exterior, indústria nacional de material bélico dá sinais de retomada. (págs. 38 e 39)
A Ford sai mais forte da crise? – A montadora americana se capitalizou, recusou ajuda do governo e investiu em carros híbridos. O mercado a recompensará? (págs. 46 a 49)
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CartaCapital
Enfim, uma reação
Joaquim Barbosa é o primeiro ministro do Supremo a manifestar publicamente seu descontentamento com a atuação despótica de Gilmar Mendes
Poupança: como e por que será preciso mexer no rendimento
Barbosa reage – Supremo – O ministro não aceita ser chamado às falas pelo colega Gilmar Mendes e expõe uma fratura na Alta Corte brasileira. (págs. 20 a 24)
Polêmica nos campos de soja – Transgênicos – Uma decisão da Justiça gaúcha poderá alterar o pagamento de royalties. (pág. 25)
Pitta, a Geni da política – Alma Pátria – Por que o ex-prefeito virou alvo fácil da indignação popular. (págs. 26 e 27)
A dieta da poupança – Finanças – Com o juro em queda, o governo será obrigado a mexer nas regras da aplicação, que corre o risco de inchar demais. (págs. 32 a 34)
O novo vem do Sul – OEA – As políticas mais autônomas dos latinos são as principais responsáveis pela mudança nas relações da região com os EUA. (págs. 56 a 58)
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