O Globo
Manchete: Paes diz que remoção de favelas não pode ser tabu
Apesar de ressaltar que a prioridade de sua administração é a criação de moradias populares, o prefeito Eduardo Paes afirmou ao Globo que “a remoção não é a melhor opção no caso de comunidades já consolidadas, mas o assunto não pode ser tratado como um tabu, nem descartado completamente”. A partir dos anos 80, a expressão remoção de favelas passou a ser estigmatizada como uma prática autoritária do passado. De acordo com Liana Rosemberg, professora da Facultade de Educação da Uerj e especialista em urbanismo, o lado positivo das remoções foi esquecido. Sem elas, a Lagoa, por exemplo, poderia ter se transformado num grande complexo de favelas. Projeções indicam que o entorno da Lagoa teria hoje cerca de cem mil pessoas em favelas. (págs. 1, 14 e 15)
Governo não investe no ritmo em que fala
Apesar do discurso oficial de que é preciso investir mais devido à crise econômica, o governo federal teve um desempenho tímido no primeiro trimestre: de R$ 48 bilhões previstos para investimento no Orçamento de 2009, R$ 259 milhões (0,7%) foram gastos. Apenas se incluídos os restos a pagar, chega-se a R$ 3,6 bilhões (7,5%), valor semelhante ao gastos em igual período de 2008. (págs. 1 e 3)
Haddad diz que cursinho é ‘anomalia’
O ministros da Educação, Fernando Haddad, diz que o novo Enem enfraquecerá o sistema dos cursinhos pré-vestibulares, chamados por ele de “anomalia brasileira”, e reestruturará o ensino médio. Os cursinhos, porém, começam a se adaptar à novidade. (págs. 1, 8 a 11)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Gastos com pessoal também cresce em Estados e capitais
Governadores e prefeitos que hoje fazem lobby por pacote de socorro federal ampliaram nos últimos dois anos os gastos com o funcionalismo público, a taxas superiores à da inflação, informa Gustavo Patu. De 2006 a 2008, os gastos cresceram 25,2% nos Estados e 26% nas prefeituras das capitais, para uma inflação de 10,6%.
A prática ajuda a explicar por que a queda da arrecadação, conseqüência da crise econômica, ameaça agora os caixas estaduais e municipais. O aumento das despesas com pessoal é tendência suprapartidária, incluindo administrações do PSDB e do DEM – partidos que atacam a expansão da folha no governo Lula.
Para o governo de José Serra (PSDB-SP), que responde por aumento de 25%, o “crescimento é devido a reajustes salariais”. A administração de Luiziane Lins (PT) em Fortaleza diz que gasto subiu 48,6% porque houve “reconhecimento dos direitos dos servidores reprimidos em gestões passadas”. (págs. 1, B1 e B3)
Congresso pode criar mais 79 cargos eletivos
O Congresso cogita aprovar a criação de 79 cargos eletivos: quatro para representar os brasileiros residentes no exterior na Câmara dos Deputados e 75 para a bancada nacional no Parlamento do Mercosul.
Os novos cargos significariam crescimento de 15% nas cadeiras do legislativo, que hoje são 594. (págs. 1 e A7)
Obama quer ‘zerar’ legado de Bush na América Latina
O presidente Barack Obama quer aproveitar 5ª Cúpula das Américas, o Caribe, para se apresentar e falar com o maior número possível de líderes do continente. Obama pretende “zerar” relações mais problemáticas herdadas de Bush. (págs. 1 e A14)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Lei vai permitir punição a índios que cometem crimes
Mudança na lei vai permitir à Justiça dar aos índios que cometem crimes o mesmo tratamento dado aos demais cidadãos, informa o repórter Felipe Recondo. Divergências entre o estatuto dos povos indígenas, de 1973, e a Constituição criam situações antagônicas no Judiciário. O texto da nova legislação será fechado no fim do mês e define que os índios podem compreender o significado de seus atos. Nos casos de índios que forem levados a julgamento, o tribunal terá de avaliar se eles agiram de acordo com costumes indígenas e se tinham consciência de que cometiam ilegalidade. “A lei não vai mais tratar o índio como inferior, mas como cidadão brasileiro”, diz o presidente da Funai, Márcio Meira. (págs. 1 e A4)
Indústria brasileira dá sinais de retomada
Mesmo com a queda de 15% no ritmo da produção entre setembro e março, a indústria brasileira deu sinais de recuperação no primeiro trimestre, segundo o Iedi. A retomada, detectada em sondagem da FGV, ocorre com a força do mercado interno em setores cujo consumo depende da renda do trabalhador, como alimentos, e na indústria automobilística, que teve o corte de IPI renovado. (págs. 1 e B1)
Governo quer causar impacto com trem-bala
O governo quer causar impacto com o lançamento do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) que vai ligar Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Sob o comando da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, funcionários do governo serão apresentados na quarta e quinta-feira ao estudo da consultoria britânica Halcrow, que projetou gastos de US$ 11 bilhões. (págs. 1 e B5)
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Jornal do Brasil
Manchete: O Estado entregou o mundo ao mercado
No momento em que os integrantes do G-20 tentam tirar do mercado a posição de administrador da economia mundial, coloca-se uma questão de bilhões de dólares: por que diabos lhe confiaram essa direção? O caso francês é esclarecedor a culpa foi do Estado. (pág. 1, Tema do dia e págs. A2 e A3)
Publicidade aproxima os adolescentes do álcool
Estudo inédito da Fiocruz revela que adolescentes mais expostos à publicidade de bebidas alcoólicas consomem mais esses produtos. Entre os jovens que haviam visto previamente mais propagandas, o uso do álcool é de cinco a 10 vezes maior. A indústria não respeita regras da autorregulamentação. (págs. 1, A14 e A15)
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Correio Braziliense
Manchete: Turismo e nepotismo à custa do cidadão
Nos últimos 10 anos, Congresso gastou R$ 18 milhões com viagens de intercâmbio parlamentar sem nenhuma serventia. Em mais um capítulo da crise moral do Legislativo, Correio flagra parentes de senador e deputado distrital empregados nos gabinetes de um e de outro. (págs. 1, 2 e 3)
Cruzada antifumo
Enquanto no Brasil se discute a adoção de fumódromo, países europeus proíbem até a exposição de maços em lojas. (págs. 1 e 19)
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Veja
Vestibular mudou, e agora?
Veja responde às 16 dúvidas principais sobre o novo sistema de seleção para o ensino superior, que já será adotado neste ano por 500 universidades brasileiras
Obama
A volta da utopia de um mundo sem armas nucleares
Um silêncio ensurdecedor
O delegado Protógenes Queiroz surpreendeu mais uma vez: depois de acusar até o presidente Lula de ter sido cooptado pelo crime organizado, ele prometeu que daria “nome aos bois”. Na hora de falar, calou-se. (págs. 50 e 51)
O senador número 82 – O diretor-geral do Senado, José Alexandre Gazineo, comanda 10.000 servidores, um orçamento de 2,7 bilhões de reais, tem poder, influência e acesso aos arquivos que mostram irregularidades de senadores e funcionários. (págs. 52 e 53)
Royalties sob suspeita – A Polícia Federal investiga denúncias de tráfico de influência no sistema de distribuição de recursos comandado pela Agência Nacional do Petróleo. (pág. 54)
A crise em 4 visões – O país ainda possui armas para acelerar o crescimento, dizem debatedores. (págs. 56 a 58)
Para que serve o BB? – A queda do presidente do Banco do Brasil reacende a questão sobre o real papel dos bancos estatais. (págs. 58 e 59)
Vestibular vai mudar tudo, menos o mérito – A substituição do vestibular por uma prova unificada começa a valer já neste ano em centenas de universidades. O novo exame é menos massacrante para os alunos, mas continua a selecionar os melhores. (pág. 70 a 70)
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Época
O que fazer com crianças que não respeitam ninguém
E por que amor demais também estraga
Exclusivo - Os negócios suspeitos da energia
Desvendamos os esquemas que transformaram a Agência Nacional do Petróleo num foco de transações obscuras
Um poço de suspeitas
Um lobista arranca milhões para usineiros. Um diretor é acusado de favorecer sua empresa de consultoria. Criada para fiscalizar, a Agência Nacional do Petróleo virou um caso de polícia. (págs. 32 a 38)
O Banco é do Brasil ou de Lula? – Em campanha contra os juros altos, o governo mudou o comando do BB. O temor de interferência política preocupa os demais acionistas – com razão. (págs. 40 e 41)
Uma história de agressões e mortes – Época ouviu estudiosos, vítima – e um assassino confesso – para entender um problema mundial a violência contra a mulher cometida pelo próprio parceiro. (págs. 46 a 52)
Amor demais atrapalha – Na ânsia de preparar os filhos para o futuro, muitos pais extrapolam no carinho e nas atividades educativas. Que tipo de filho eles criam? (págs. 70 a 73)
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ISTOÉ
O impulso do consumo
Como funciona sua mente na hora de comprar, vender ou investir
Lula
O que ele planeja com a troca de comando no Banco do Brasil
Automóveis – A revolução dos minicarros chega ao País
Entrevista – José Carlos Araújo
“Não sou a palmatória do mundo” – O novo presidente do Conselho de Ética da Câmara usou verba indenizatória nas férias e defende pena mais leve para quebra de decoro. (págs. 6 a 10)
O novo tom de Lula – De olho em 2010, presidente troca comando do Banco do Brasil e pede afinação da equipe para aquecer a economia. (págs. 36 a 39)
Que falta faz um palácio – Pouco espaço e muito improviso serão as marcas da sede do governo federal, enquanto o Planalto estiver sendo reformado por Niemeyer. (págs. 40 e 41)
O trauma de Vila Euclides – Assembleia histórica no ABC completa 30 anos e companheiros de Lula querem evitar que o presidente cometa os mesmos erros do passado. (págs. 42 e 43)
A última cartada – O italiano Cesare Battisti reforça equipe de defesa diante de parecer contrário à sua libertação até o julgamento. (págs. 46 e 47)
Cobrem do Heráclito – Encarregado de administrar o Senado, o primeiro-secretário promete combater irregularidades, mas não consegue nem retomar as votações. (pág. 48)
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ISTOÉ Dinheiro
O grande teste de Constantino
O que o dono da Gol pretende fazer para recolocar a empresa na rota do lucro depois de enfrentar o momento mais difícil de sua história, com prejuízo recorde e queda das ações
Banco do Brasil
Governo muda o comando e muito mais na instituição
Mineração
Eike deflagra uma batalha bilionária pelo subsolo brasileiro
Entrevista/Wilson Amaral
“O Brasil precisa de mais de um milhão de casas” – Nos últimos 90 dias, o administrador de empresas Wilson Amaral, 56 anos, reuniu-se com ministros, técnicos do governo federal, especialistas do mercado imobiliário e representantes do setor da construção para a elaboração do pacote habitacional lançado pelo presidente Lula no final de março... (págs. 24 a 26)
A guerra da mineração – Enquanto Eike Batista tenta vender minas de ferro para grupos chineses, seus adversários se movimentam para barrá-lo, em nome do interesse nacional. (págs. 30 a 33)
Prêmio ao mérito – O novo consenso global hoje aponta o Brasil como um dos países que sairão mais fortalecidos desta crise – e isso já e reflete na disposição dos estrangeiros em investir no País. (págs. 34 e 35)
Sem IPI, com IPI – Cortar impostos é sempre bem-vindo. Mas o ideal seria olhar também para o setores que ficaram de fora da desoneração. (págs. 36 e 37)
Uribe, o bom vizinho – O presidente da Colômbia está de braços abertos para investimentos brasileiros. Falta só o Itamaraty acordar. (págs. 38 e 39)
Sob nova direção – Governo muda presidente do Banco do Brasil e orienta o banco a reduzir os juros e aumentar o crédito. (págs. 76 a 78)
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CartaCapital
O mundo grisalho
O envelhecimento da população vira um problema socioeconômico imediato na Europa. No Brasil, dentro de uma década, será preciso remodelar totalmente o sistema de previdência
CPI dos Grampos
O delegado protógenes “nocauteia” o deputado Itagiba
Infraestrutura
Ferrovias e rodovias em Marcha lenta
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