quinta-feira, 16 de abril de 2009

O que Publicam os Jornais de Hoje

O Globo

Manchete: Governo reduz a economia com juros para gastar mais
Superávit cai de 3,8% para 2,5% do PIB, mesmo com despesas em alta

Diante da queda na arrecadação causada pela crise e do aumento das despesas, o governo anunciou forte redução da economia para pagar juros da dívida este ano. A meta do superávit fiscal caiu de 3,8% para 2,5% do PIB,o que libera R$ 40,25 bilhões para gastos de custeio e investimentos de União, estados, municípios e Petrobras. Só a estatal, principal investidora do PAC, terá R$ 15 bilhões a mais para os projetos. Já o governo federal está liberado para gastar mais R$ 23,2 bilhões. O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê que, entre 2010 e 2012, o superávit será de 3,3%. Para o ministro Mantega, a medida não representa risco de descontrole das contas. Em debate no Fórum Econômico Mundial, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga disse que "há cheiro de populismo no ar" nas medidas que vêm sendo tomadas contra a crise na América Latina. (págs.1, 19, Míriam Leitão e Carlos A. Sardenberg e editorial "Fora de hora")

Socorro de mais R$ 400 milhões
Sob pressão dos prefeitos e por ordem do Planalto, a área econômica enviará ao Congresso projeto de reclassificação de tributos que libera mais R$ 400 milhões para estados e municípios. (págs. 1 e 4)

Mínimo em 2010 deve ir a R$ 506
O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias enviado ao Congresso prevê salário mínimo de R$ 506,50 a partir de Janeiro de 2010. A estimativa de reajuste é de 8,9%, apesar da crise. (págs. 1 e 5)

Truculência no caminho do trabalho
Agentes da SuperVia espancaram e chutam passageiros de trem na estação de Madureira

Para lidar com vagões de trens superlotados - um problema agravado por causa da greve dos ferroviários - pelo menos dez agentes da SuperVia espancaram e ofenderam passageiros, ontem, na estação de Madureira. Os funcionários chegaram a improvisar chicotes com o cordão de seus apitos. As cenas foram filmadas pela TV Globo e três passageiros foram à 29ª DP (Madureira) registrar queixa. Em nota, a SuperVia informou que lá demitiu quatro agentes. O comando da PM pediu explicações a um policial que assistiu passivamente à pancadaria. (págs. 1 e 10)

Ministros participam da farra de passagens
Três ministros licenciados da Câmara - José Múcio, Reinhold Stephanes e Geddel Vieira Lima - continuaram usando passagens aéreas da Casa. Parlamentares licenciados perdem esse direito. A Procuradoria da República deu 30 dias à Câmara para regulamentar o uso das passagens. O deputado Fábio Faria mentiu sobre o ressarcimento de passagens utilizadas por terceiros. (págs. 1 e 3)


Obama: relação com Cuba deve ser pragmática
O presidente dos EUA afirma, em artigo do GLOBO, que as relações Cuba-EUA são um exemplo de um debate nas Américas parado no século XX. "Precisamos de ações pragmáticas que promovam nossa prosperidade.” (págs. 1, 25 e 26)

ONGs criticam mudança na lei ambiental
A redução de exigências ambientais para o licenciamento de rodovias provocou protestos de ONGs e da ex-ministra Marina Silva: "Estão fazendo política de terra arrasada com a legislação ambiental". (págs. 1 e 9)

Salada do brasileiro é feita de agrotóxico
As frutas e as hortaliças consumidas no Brasil estão com uma quantidade alarmante de agrotóxicos, alertou ontem a Anvisa. Uma análise de 17 alimentos em 25 estados revelou que nenhum escapa dos pesticidas, alguns deles contaminados por agrotóxicos de uso proibido. O pior caso é o do pimentão, com 64% de contaminação. Depois vêm morango, uva e cenoura. O ministro da Saúde disse que parou de comer pimentão. (págs. 1 e 28)

Charge Chico
Cara a tapa

- Quem vai encarar o cara?

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo terá R$ 23,2 bi a mais para gasto neste ano
Meta do superávit cai para 2,5% do PIB; mínimo deve ir a R$ 506 em 2010

Ante a queda repentina da arrecadação, devido à crise econômica, o governo anunciou que reduzirá a meta de superávit fiscal deste ano de 3,8% para 2,5% do PIB. Com as brechas existentes na lei, a meta pode cair a até 1,5%.

Superávit fiscal é a economia que União, estatais, Estados e municípios fazem para abater a dívida pública. Com a nova meta, o aperto será o menor em dez anos.

A medida abrirá uma folga de ao menos R$ 23,2 bilhões no Orçamento -equivalente a metade do gasto federal anual com educação -, que pode ser usada em novas despesas, benefícios tributários ou para absorver queda não prevista na receita. (págs. 1 e B1)

Petrobras usa ONG de petista para financiar festas na Bahia
A Petrobras contratou ONG dirigida por Aldenira Sena, vice-presidente do PT da Bahia, para gerenciar R$ 1,4 milhão destinado a festas de São João em 26 cidades.

Segundo Sena, que diz estar se afastando da ONG, a entidade reembolsa empresas que atuam nas festas. A Petrobras diz que sua relação com a organização é contratual; seu presidente, José Sérgio Gabrielli, nega uso político da verba. (págs. 1 e A4)

Funcionários de estação de trens agridem usuários no RJ
Funcionários da estação de trens de Madureira (zona norte do Rio) foram filmados agredindo usuários que tentavam entrar nos vagões lotados. As agressões, a socos e chicotadas com cordas de apitos, só cessaram quando as portas se fecharam.

A Polícia Civil deve abrir inquérito. Segundo a SuperVia, que administra as ferrovias do Rio, os funcionários "se excederam", e quatro deles foram demitidos. (págs. 1 e C1)


Foto legenda: Usuários embarcam em trem em Queimados (Baixada Fluminense); no destaque, agente é filmado durante agressão a passageiros na estação de Madureira, no Rio

PV obteve em SP R$1,35 milhão de imobiliárias
Aliado do prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP), o PV recebeu R$ 1,35 milhão da Associação Imobiliária Brasileira nas eleições municipais do Estado em 2008.

O partido obteve só o 11° lugar no número de prefeitos e vereadores eleitos em São Paulo. Seu presidente, José Luiz Penna, diz não conhecer a AIB e afirma que as doações são públicas. (págs. 1 e A6)

Emprego formal volta a registrar pequena alta
Em março, puxada pela construção civil, a geração de postos de trabalho com carteira assinada no Brasil cresceu pelo segundo mês consecutivo, de acordo com o Ministério do Trabalho.

Foram criadas 34.818 vagas no mês passado, ante 9.179 abertas em fevereiro. O resultado, porém, não impediu que o saldo do trimestre fosse negativo (57.551 postos a menos). (págs. 1 e B4)

Nova regra para licenças beneficia rodovias do PAC
O afrouxamento das regras de licenciamento ambiental de estradas, aprovado pela Câmara dos Deputados, beneficiará 40% das 140 obras do setor previstas no PAC. O cálculo é do Ministério dos Transportes.

Para a pasta, asfaltamento e duplicação de rodovias não implicam impacto ambiental significativo. As novas regras ainda precisam ser votadas no Senado. (págs. 1 e B3)

Obama institui "czar da fronteira" com o México
O presidente dos EUA, Barack Obama criou um cargo, apelidado de "czar da fronteira", para cuidar das questões da divisa com o México, como tráfico, relata Sérgio Dávila. Alan Bersin, ex-funcionário da gestão Bill Clinton (1993-2001), será o "czar". Obama chega hoje ao México, de onde vai à Cúpula das Américas. (págs. 1 e A14)


Editoriais
Leia "2010 já começou", sobre propaganda de governos; e "Diplomacia da provocação", acerca da Coreia do Norte. (págs. 1 e A2)

Leandra Peres: Queda nos juros permite que aperto fiscal seja relaxado
O governo não correu riscos. Anunciou um aperto fiscal menor em 2009, que será atenuado pela queda nos juros, e conseguirá encerrar o ano, salvo catástrofes, em boa situação fiscal.

Como a dívida cresce menos (o governo estima que, neste ano, deixará de gastar cerca de R$ 15 bilhões devido ao juro menor), é possível economizar menos. (págs. 1 e B1)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo afrouxa meta fiscal e terá mais R$ 40 bi para gastar
Redução do superávit para 2,5% do PIB vale para 2009 e 2010, ano eleitoral

O governo federal anunciou ontem medidas para acelerar os gastos públicos em 2009 e no ano eleitoral de 2010. Ao reduzir a meta de superávit primário (economia para pagar juros da dívida), de 3,8% para 2,5% do PIB, abriu uma folga de mais de R$ 40 bilhões para usar ainda neste ano. Será o menor esforço fiscal desde 1999. O governo ainda tem uma margem de manobra para afrouxar em mais de R$ 30 bilhões o esforço fiscal de 2009, reduzindo a meta para 1,5%. O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que as mudanças respeitam uma política anticíclica - de crescimento econômico - em ano de queda na arrecadação. Ele negou que o compromisso com a solidez fiscal seja afetado. A ideia, segundo Paulo Bernardo (Planejamento), é garantir a manutenção das despesas do PAC e da área social. (págs. 1, B1 e B3)


Análise: Rolf Kuntz
Sem óleo nas contas públicas
Petrobras e administração fiscal será benéfica se o governo estiver disposto a enfrentar responsabilidades na gestão das finanças públicas. (págs. 1 e B2)

BB e BNDES darão crédito extra para o agronegócio
O governo anuncia hoje a abertura de linha de crédito para a agroindústria. Por intermédio do Banco do Brasil e do BNDES, deverão ser ofertados R$ 10 bilhões, com taxas de juro especiais, para o setor melhorar seu capital de giro, informa o repórter João Domingos. O presidente Lula quer definir logo as regras por causa da queda das exportações provocada pela crise financeira global. (págs. 1 e B4)

Irã oferece diálogo com o Ocidente sobre plano nuclear
O presidente Mahmoud Ahmadinejad anunciou que o Irã apresentará propostas para "resolver seu problema nuclear" com o Ocidente. Após vários sinais de abertura emitidos pelos EUA, Abmadinejad adotou um tom conciliatório. Disse achar "excelente" que a questão seja superada pela via diplomática. O governo americano declarou que ainda espera pela proposta iraniana. (págs. 1, A11 e A12)

Foto legenda: Afeganistão: mulheres contra 'lei do estupro'
Afegãs protestam contra nova lei do país que permite aos xiitas exigir sexo de suas mulheres; centenas de xiitas atacaram as manifestantes, aos gritos de 'cadelas'. (págs. 1 e A14)

Plano de saúde pode virar 'fundo de capitação'
A Agência Nacional de Saúde Suplementar já discute com empresas do setor a criação de novos planos de saúde. A ideia é criar sistema em que o beneficiário formaria um fundo para pagar uma cobertura definida. (págs. 1 e A18)

Ministros usam verbas da Câmara para viajar
Os ministros José Múcio Monteiro, Geddel Vieira Lima e Reinhold Stephanes, deputados federais licenciados, continuam a usar passagens aéreas pagas pela Câmara, informa o site Congresso em Foco. (págs. 1 e A4)

Chicote, arma para fechar a porta do trem
Agentes da Supervia, concessionária de trens do Rio, foram flagrados agredindo usuários em Madureira com socos, pontapés e chicotes improvisados. Os funcionários tentavam manter fechadas as portas do trem, lotado em razão da greve dos ferroviários. A Supervia demitiu os agentes, mas alega que "a situação era de descontrole". (págs. 1, C1 e C3)

Foto legenda: Violência – Funcionário chicoteia passageiro em trem no Rio

Educação: Professor deve ter concurso nacional
Ideia é fixar padrão mínimo para o ensino básico em todo o País. (págs. 1 e A20)

Notas & Informações: Petrobras fora da meta fiscal
A decisão de isentar a Petrobrás de contribuir para a meta fiscal é positiva. A empresa é dedicada a operações típicas de mercado. Não tem sentido subordiná-la às conveniências do equilíbrio fiscal. (págs. 1 e A3)

Análise: Roger Cohen
The New York Times

Deter Teerã já não é mais possível
Agora é tarde para impedir os iranianos de obter o know-how nuclear. (págs. 1 e A12)

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Jornal do Brasil

Manchete: "Brasil está bem para a crise", elogia FHC
Tucanos alinhados com avaliação do governo sobre a economia brasileira

Integrantes do governo tucano, como Fernando Henrique Cardoso, Armínio Fraga e Joaquim Levy, expuseram a condição privilegiada do Brasil diante da crise financeira internacional. "O país está bem posicionado em relação a outras economias", reconheceu FHC, durante o Fórum Econômico Mundial da América Latina, no Rio, embora tenha feito críticas ao atual governo. “Estamos com ótima saúde", completou o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. O presidente Lula foi aplaudido ao afirmar que o FMI deve emprestar dinheiro sem as condições impostas no passado. (págs. 1 e Tema do Dia A2 a A4)

Selvageria contra usuários dos trens
Quatro seguranças são demitidos

À base de chicotadas, socos, pontapés e xingamentos racistas, passageiros foram amontoados ontem por seguranças nos trem da SuperVia, em cenas f1agradas pela TV Globo. Quatro funcionários foram demitidos por intervenção do governador Sérgio Cabral. Segundo a concessionária, "embora as transgressões não justifiquem os excessos", os passageiros viajavam sobre o trem, tentavam bloquear as portas e invadiram a cabine de cauda, destruindo extintores. (págs. 1 e A12)

Foto legenda: Agressão - Segurança ataca um dos passageiros. Eles asseguram que a violência é corriqueira nas estações

Ousadia fiscal com salário mínimo alto
O governo decidiu manter a política de reajuste do salário mínimo, o que elevará seu valor de R$ 465 para R$ 506,50 no ano, que vem. Mas baixou a meta da economia a ser feita este ano pelo setor público (superávit primário), de 3,8% para 2,5% do Produto Interno Bruto. (págs. 1 e País A10)

PF multa lojas no Shopping Leblon
Sete lojas do Shopping Leblon, um dos polos cariocas de consumo sofisticado, foram multadas ontem na "primeira de uma série" de operações da Polícia Federal e da Secretaria Estadual de Fazenda. O objetivo é coibir a venda de produtos sem nota fiscal. (págs. 1 e Cidade A11)

Pimentão, o novo vilão da mesa
Depois de analisar 1.773 amostras de 17 alimentos muito consumidos pelos brasileiros, a Anvisa constatou: o pimentão tem as maiores quantidades de agrotóxicos. O tomate, que antes liderava o ranking, ainda preocupa, assim como a uva, o morango e a cenoura. (págs. 1 e País A6)

Sociedade aberta
Wagner Granja Victor
Presidente da Cedae

Debate no Fórum mostra como crescer com sustentabilidade. (págs. 1 e A3)

Sociedade aberta
Brian Latell
Historiador

As qualidades de Raúl Castro são seus defeitos. (págs. 1 e A22)


Sociedade aberta
Lauro Schuch
Vice-presidente da OAB-RJ

Portabilidade dos planos de saúde chega em boa hora. (págs. 1 e A15)


Sociedade aberta
Marcelo Medeiros
Jornalista

Os absurdos contratos temporários de servidores. (págs. 1 e A9)

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Correio Braziliense

Manchete: Crise moral atinge a Câmara
Após o caso do deputado Fábio Faria (PMN-RN), flagrado usando dinheiro público para pagar viagens de avião de sua então namorada Adriane Galisteu e de outros três artistas de TV, aparece inquérito do Ministério Público com centenas de indícios de irregularidade quanto ao uso da cota de passagens aéreas pelos parlamentares. Depois da revelação, pelo Correio, dos fantasmas na folha de pessoal, Michel Temer quer implantar ponto eletrônico para controlar a frequência dos funcionários efetivos e comissionados. (págs. 1 e Tema do Dia, 2 e 3)

Dilma lá
Em entrevista a uma rádio, presidente Lula admite que trabalha para a chefe da Casa Civil sucedê-lo (págs. 1 e 7)

Diretas já
Comício histórico que reuniu 1,5 milhão de pessoas no Vale do Anhangabaú completa 25 anos hoje (págs. 1 e 9)

R$ 506
É o valor do salário mínimo previsto para janeiro de 2010 (págs. 1 e 18)

Contra a crise: Governo afrouxa nó sobre as próprias contas
Ministro do Planejamento anuncia redução de 3,8% do PIB para 2,5% do PIB a meta deste ano para o chamado superávit primário — dinheiro que o governo economiza para amortizar a dívida pública. Com isso, abrirá espaços para R$ 40 bilhões em novos gastos com recursos de seu caixa e da Petrobras. Ideia é estimular a economia. (págs. 1 e 18)

Amigo do peito: Brasil quer inclusão de Cuba na Cúpula das Américas
Assessor palaciano afirma que o presidente Lula conseguiu do colega colombiano Álvaro Uribe apoio para a proposta de incluir a ilha governada pelos irmãos Castro na Cúpula das Américas, que se reunirá no fim de semana. Mas o próprio Uribe desconversa. “Sobre esse tema, não posso antecipar nada”, declarou. (págs. 1 e 29)

Educação: Estudo derruba mito da evasão escolar no Brasil (págs. 1 e 16)

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Valor Econômico

Manchete: Corte de superávit põe R$ 40,2 bi na economia
Uma ousada ação anticíclica foi anunciada ontem pelo governo federal para tentar manter a economia em crescimento. O superávit primário do setor público, antes previsto em 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, será agora reduzido para 2,5%. Considerada a última projeção oficial para o PIB deste ano, de R$ 3,092 trilhões, esse alívio na política fiscal libera o setor público para gastar cerca de R$ 40,2 bilhões além do que permitiria a meta anterior.

A mudança ainda depende de aval do Congresso a projeto que vai alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2009. Segundo os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Fazenda, Guido Mantega, a expectativa é que não haverá dificuldades para a aprovação do texto com as novas metas fiscais. (págs. 1 e A3)

Vale e CSN em acordo sobre Casa de Pedra
A Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) estão perto de fechar um acordo para pôr fim a uma batalha jurídica que já dura cinco anos pelo minério de ferro de Casa de Pedra, a mina de propriedade da siderúrgica.

Fontes próximas às empresas revelaram que o acerto está sendo feito extrajudicialmente e já tem suas bases estabelecidas. Agora, só depende da aprovação dos conselhos das duas companhias. O Valor apurou que Roger Agnelli e Benjamin Steinbruch, presidentes das duas empresas, estão pessoalmente envolvidos nas negociações. Procuradas, a Vale não quis se manifestar e a CSN também não comentou o assunto. (págs. 1 e B7)

Bradesco Seguros se associa ao Fleury
A Bradesco Seguros, dona da maior empresa de planos de saúde do país, comprou participação acionária minoritária no grupo Fleury, segunda maior rede brasileira de laboratórios. A seguradora fez um aporte de valor não revelado na holding Integritas Participações, que controla o Fleury.

Segundo fontes ouvidas pelo Valor, a venda de parte do capital pode ser um indício de que o Fleury promoverá mudanças em sua estrutura acionária. "Eles têm muitos sócios e fica difícil fazer, por exemplo, uma abertura de capital quando o mercado estiver menos volátil", disse um executivo do setor. "No momento não pensamos em IPO por causa da atual instabilidade. Mas a ideia não está descartada para o futuro", diz Aparecido Bernardo Pereira, presidente da Integritas. (págs. 1 e B1)

Sérgio Cabral é o preferido para vice de Dilma
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que o vice ideal para sua candidata à sucessão, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), mantém-se no páreo. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o deputado federal Ciro Gomes, apesar de bem avaliados pelo presidente, são descartados por estarem filiados ao PSB e não ao PMDB.

O presidente monta a chapa de Dilma com a certeza de que a campanha de seu principal opositor, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), terá seu discurso de crise econômica esvaziado pela recuperação dos indicadores em 2010.

Ontem, pela primeira vez, além de assumir publicamente a candidatura Dilma, o presidente descartou a hipótese de disputar novamente o cargo nas eleições presidenciais de 2014. (págs. 1 e A11)

Mangels vai investir no México
A ambição de colocar sua divisão de rodas de alumínio no mesmo nível dos maiores fabricantes do mundo está por trás da intenção da brasileira Mangels em se internacionalizar, com uma primeira fábrica no México, segundo Robert Max Mangels. A decisão final e os detalhes do projeto serão acertados até o fim do ano. Para a Mangels, o mercado do Mercosul já está saturado. A despeito da retração nas vendas de automóveis nos EUA, a direção da empresa sente a necessidade de se aproximar dos clientes da América do Norte. Daí a opção pelo México como o destino mais provável da primeira fábrica fora do Brasil. A operação mexicana deve receber investimento próximo de US$ 15 milhões. (págs. 1 e B8)

Juro menor no crédito à habitação
O governo quer que os bancos repassem aos mutuários do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) os ganhos com a mudança na remuneração da caderneta. A ideia é que os contratos de financiamento antigos também sejam beneficiados e não só os que venham a ser assinados. Estudos apontam que a solução mais adequada é reduzir a remuneração fixa da poupança, hoje de 6% ao ano. "Se não mexer nisso, continuará existindo um piso para a redução da Selic", diz um ministro da área econômica. A ideia é que os juros dos financiamentos antigos, de 12% ao ano, também sejam reduzidos para evitar que só os bancos ganhem com a mudança. (págs. 1 e C5)

AL tem lugar indefinido na política de Obama
O presidente dos EUA, Barack Obama, viajará à América Latina nesta semana para reafirmar à região que ela tem seu lugar na política externa americana. Obama visita o México hoje e participa da Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, a partir de amanhã. A grande questão é se o presidente pode fazer algo além da declaração de boa vontade.

Obama pode ser pressionado a mostrar resultados concretos da viagem. Por exemplo, ele provavelmente enfatizará a necessidade de proteger os mais pobres contra a crise econômica global, mas terá pouco a oferecer além da ajuda multilateral já acertada na reunião do G-20. (págs. 1 e A13)

Governo paulista adere à quebra do sigilo bancário sem autorização judicial (págs. 1 e A4)

Pequena reação do emprego
A queda do emprego formal no país em janeiro fez com que o primeiro trimestre do ano tivesse o pior resultado desde 1999, com a perda de 57.751 postos de trabalho, apesar do saldo positivo de março, com a geração líquida de 34.818 vagas - as admissões no mês passado superaram 1,4 milhão. (págs. 1 e A4)

Freada Industrial nos EUA
A produção industrial nos EUA caiu 1,5% em março, em relação a fevereiro, atingindo o nível mais baixo desde dezembro de 1998. Na comparação com o mesmo mês de 2008, o recuo foi de 13%. No trimestre, o indicador registrou queda de 20%, o pior resultado trimestral desde dezembro de 2007. (págs. 1 e A13)

Setor de música volta a crescer
Após três anos consecutivos de retração, o mercado fonográfico brasileiro apresentou crescimento de 3,5% em 2008, movimentando R$ 359,9 milhões. O segmento de música digital já representa 12% do mercado. (págs. 1 e B3)

Anac endurece com aéreas
A Agência Nacional de Aviação Civi1 (Anac) vai endurecer as regras que definem compensações aos passageiros, vítimas de atrasos, cancelamentos de voos e "overbooking". A proposta preliminar, aprovada na terça-feira, ficará em consulta pública até 15 de maio. (págs. 1 e B4)

Valcucine volta ao país
A Valcucine, grife italiana de cozinhas de luxo, volta ao Brasil após uma “gestão ruim" da marca entre 2002 e 2007. A estratégia agora é que o país seja o segundo mercado, depois da Itália, para projetos que custam, em média, R$150 mil, diz Frank Ferrante. (págs. 1 e B5)

Gás em Santa Catarina
A estatal distribuidora de gás de Santa Catarina, SCGás, teve o primeiro prejuízo de sua história no último trimestre de 2008, prejudicada pelas enchentes no Estado. Apesar disso, vai investir 33% mais em 2009, para expansão da rede. (págs. 1 e B9)

Exportação de álcool
Com a demanda externa por biocombustíveis desaquecida, as exportações brasileiras de álcool caíram 46% no primeiro trimestre, mas, com preços internos ainda menos atraentes, os volumes comprometidos com o exterior entre abril e maio já ultrapassam 500 milhões de litros. (págs. 1 e B11)

"Private equity" tem US$ 11 bi
Fundos de “private equity” têm cerca de US$ 11 bilhões para investirem empresas brasileiras. Pesquisa com os 300 maiores gestores do mundo dedicados a paises mercados emergentes mostra que o Brasil só perde para a China em intenção de investimentos. (págs. 1 e C14)

Ideias
Eliana Cardoso: uso da moeda global retiraria dos países a independência da própria política monetária. (págs. 1 e A2)


Ideias
Fernando Filgueiras: pacto pode dar sentido público ao Judiciário. (págs. 1 e Al4)

Ideias
Maria Inês Nassif: candidatura de Ciro Gomes para reforçar a de Dilma Rousseff faz sentido. (págs. 1 e A10)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Tucanos elogiam a política econômica
Personalidades do governo tucano como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy surpreenderam, ontem, os participantes do Fórum Econômico Mundial da América Latina, ao elogiarem o desempenho da economia brasileira, adotando um discurso alinhado com o dos petistas.

Os três expuseram a condição privilegiada do Brasil diante da crise financeira, numa postura mais otimista que muitos agentes do mercado. “O Brasil tem uma situação melhor e a crise não foi aqui. Quando acabar o incêndio e ver o que sobrou, vai sobrar relativamente bem, comparado a outros países”, afirmou Fernando Henrique.

No mesmo tom, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva eximiu o Brasil das causas da crise econômica. “Não criamos um problema, mas somos parte fundamental da solução do problema”, disse o presidente. (págs. 1, A22 e A24)

Governo corta meta fiscal para investir mais em 2010
O governo foi mais ousado do que se esperava na redução do superávit primário e mudou a meta da economia do setor público, de 3,8% para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) ainda neste ano, e fixou meta de 3,3% para 2010, ano de eleição presidencial. Para isso, liberou a Petrobras do esforço de contenção de despesas feito pelo Executivo e pelas demais estatais.

Na prática, o superávit primário poderá ser ainda menor — 2% do PIB em 2009 e 2,8% no próximo ano. Essas previsões estão no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano, enviado ontem pelo governo ao Congresso. (págs. 1 e A17)

Bradesco Seguros torna-se acionista da rede Fleury
A Bradesco Seguros adquiriu participação minoritária na Integritas, holding controladora da rede de laboratórios Fleury. As companhias não divulgam o valor da negociação e tampouco a participação adquirida no laboratório. Fontes de mercado afirmam, no entanto, que a seguradora investiu cerca de R$ 150 milhões para assumir uma participação inferior a 10% na rede.

De acordo com Aparecido B. Pereira, presidente da Integritas, os recursos serão utilizados para fortalecer o caixa da empresa, que desde 2002 já adquiriu 21 redes de laboratórios. Oficialmente, a seguradora já passa a integrar o conselho de administração do Grupo Fleury, mas não vai participar da gestão dos negócios. (págs. 1 e C1)

Mercado imobiliário: Pacote realimenta o sonho popular da Cury
Fábio Cury conseguiu recolocar a incorporadora que leva seu sobrenome no rumo traçado por seu pai, em 1962: habitação popular. Agora, com o pacote de apoio do governo, a empresa espera crescer 40% em 2009, construir 10 mil unidades e vender R$ 900 milhões. O presidente da construtora Tenda, Carlos Trostli, assina artigo em que fala dos planos para aproveitar o pacote. (págs. 1, E2 e E4)

Anbid altera regras nas ofertas de ações
As próximas ofertas públicas de ações (IPOs) terão novas regras no que diz respeito à relação entre o banco coordenador e a empresa emissora. Para tentar extinguir ou minimizar conflitos de interesse, a Associação Nacional de Bancos de Investimento (Anbid) determinou que toda vez em que o banco líder da oferta tiver mais de 10% de participação acionária na ofertante ou for abocanhar mais de 20% do volume captado, será necessário dividir a função com uma instituição financeira que não tenha o vínculo.

As alterações foram estimuladas pelas operações de “equity kicker” feitas no boom de IPOs no País. Bancos emprestavam recursos para turbinar companhias e torná-las mais atraentes aos olhos dos investidores. Consequentemente, conseguiam precificar melhor os papéis e a comissão do banco também inflava. Muitas empresas que não teriam estrutura financeira para ir à bolsa se apoiaram nesse procedimento. “Indentificamos três casos em que o volume destinado ao coordenador da oferta ficou acima de 50% da captação”, conta Alberto Kiraly, vice-presidente da Anbid.

A Comissão de Valores Mobiliários acompanhará a implementação e efeitos das regras da Anbid para verificar eventual necessidade de medida regulatória. Para Ricardo Almeida, professor do Ibmec, incluir outro coordenador na oferta não garante que o conflito está resolvido. (págs. 1 e B1)

Aracruz troca hipotecas no BNDES
A Aracruz Celulose vai hipotecar a unidade industrial de Guaíba (RS), incluindo terrenos, benfeitorias e edificações, em favor do BNDES. Segundo informações do banco, trata-se de uma troca de garantias, solicitada pela empresa, para empréstimos contraídos em 2001 e 2006. Dessa forma, a unidade de Barra do Riacho (ES) fica liberada de hipoteca. (págs. 1 e C9)

Novo regime de tributação causa dúvidas
A MP 449, que trouxe o Regime de Tributação Transitória (RTT), veio para esclarecer dúvidas contábeis. Mas como deverá ser aprovada em 2010, advogados estão confusos sobre qual deve ser o valor do patrimônio líquido das empresas para calcular o ágio (valor pago sobre o preço das ações da empresa investida). Em fusões, esse valor pode ser usado para a redução de impostos. (págs. 1 e A18)

Entrevista: DM9DDB aposta na convergência de mídias
A DM9DDB, agência de comunicação que faz 20 anos em 2009, defende que o futuro do marketing é a criação de projetos pautados pelos princípios da convergência de mídias. A explicação é de Sérgio Valente, presidente da companhia. Mas ele não se refere apenas a estratégias voltadas à web. “Convergência significa todas as mídias convergirem em torno de uma única ideia.” (págs. 1 e C10)

CSN produzirá cimento a partir de junho
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) começa a produzir cimento em junho. Com capacidade de 3 milhões de toneladas por ano, a CSN Cimentos calcula que terá 7% do mercado até 2011.

Como produtora de escória e de calcário, insumos básicos para o cimento, a empresa terá vantagens na produção. No entanto, ainda não definiu o preço final. (págs. 1 e C9)

Agronegócio
Governo amplia prazo da dívida dos cafeicultores (págs. 1 e B11)


Autopeças
Suspensys investe para crescer na reposição, diz Esdânio Pereira (págs. 1 e C4)


Trabalho
País cria 34,8 mil empregos formais (págs. 1 e A4)

Aliança pelo saneamento básico
Gesner Oliveira, presidente da Sabesp, defende uma forte aliança entre o governo federal e as lideranças estaduais e municipais para que o saneamento básico deslanche no Brasil. (págs. 1 e C5)

Fiat ameaça não se aliar à chrysler
O presidente da Fiat, Sergio Marchionne, alertou sindicatos dos metalúrgicos dos Estados Unidos e do Canadá que a empresa pode não se aliar à Chrysler caso não sejam aceitos cortes nos custos trabalhistas. (págs. 1 e C3)

Intel acredita que o pior já passou
A fabricante de chips Intel registrou queda de 26% nas vendas do primeiro trimestre, mas seu presidente, Paul Otellini, acredita que as vendas caminham para a normalização. (págs. 1 e C7)

Anvisa avalia uso de agrotóxico
A maior parte das irregularidades encontradas nas amostras de alimentos analisadas pela Anvisa é referente ao uso alternativo de defensivos e não à aplicação excessiva. (págs. 1 e B11)

Emissões animam o mercado
A reabertura da janela de captações por meio de dívidas pode ser um indício de que o mercado acionário local ensaiará uma reação parcial no segundo semestre. (págs.1 e B1)

Sulamérica eleva repasse de lucro
A SulAmérica distribuiu R$ 103 milhões em lucros e dividendos em 2008. O valor é 27% superior ao total que a companhia é obrigada a distribuir a seus acionistas. (págs. 1 e B2)

Opinião: Rodrigo da Rocha Loures
Talvez o G20 não sobreviva ao fim da atual crise, mas o Brasil passa a ser um protagonista mais importante no cenário global. (págs. 1 e A3)

Opinião: Thomas L. Friedman
Temo que estejamos adotando uma estratégia intermediária — fazendo só o suficiente para evitar o colapso sem resolver os problemas. (págs. 1 e A21)

Opinião: Leonardo Trevisan
A mudança no vestibular atende a interesses de quem precisa de currículo engessado e não ao aluno carente do ensino médio (págs. 1 e A3)

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Estado de Minas

Manchete: Mínimo deve ir a R$ 506,50 em janeiro
O valor está previsto no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que o governo enviou ontem ao Congresso. A correção em relação ao valor atual, de R$ 465, é de 8,92%, o que corresponde a um ganho real de 4,42%, descontada a inflação de 2009, cuja projeção do mercado é de 4,5%. l O Planalto fixou em 2% a previsão de crescimento da economia para este ano e anunciou que reduzirá a meta de superávit primário de 3,8% para 2,5% do PIB. Com isso, sobrará mais dinheiro para investir. A estimativa é de que terá um extra de R$ 40 bilhões para gastar. (pág.1)

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Jornal do Commercio

Manchete: Ponto para os heróis (pág.1)


Protesto de servidor para ambulatórios
Greve de 24 horas começa a partir das 7h de hoje, nos hospitais da rede estadual. Categoria reivindica melhores salários e condições de trabalho. (pág.1)

Casa própria: Aberta inscrição para casa própria
PACOTE HABITACIONAL
Cehab vai inscrever famílias com renda até 10 salários mínimos

O governo do Estado já começou a fazer o cadastro dos interessados em participar do novo programa de habitação Minha casa, minha vida. As inscrições foram abertas na última segunda-feira e até ontem cerca de 600 pessoas já tinham comparecido à sede da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) para buscar informações. (pág.1)

Salário mínimo (pág. 1)

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