terça-feira, 24 de março de 2009

O que Publicam os Jornais de Hoje

O Globo

Manchete: Tráfico em guerra aterroriza cinco bairros da Zona Sul
Confronto em Copacabana se espalha por Lagoa, Humaitá, Jardim Botânico e Botafogo

Barulho de tiros e sirenes; helicópteros sobrevoando coberturas; e colégios e creches fechando às pressas. Combatida pela polícia, a guerra de traficantes na Ladeira dos Tabajaras - invadida por bandidos da Rocinha - levou ontem terror a cinco bairros da Zona Sul do Rio.

Seis bandidos foram mortos e outros quatro baleados em tiroteios. Num deles, o comércio fechou as portas na Rua Santa Clara. O vigia de um prédio também foi ferido. Cinco operários no Humaitá foram feitos reféns. No Jardim Botânico, um apartamento foi atingido por bala perdida. (págs. 1, 11 e 12)

'É preciso ser cabra-macho'
Lula compara crise a gripe e diz que Brasil não esmorece.

O presidente Lula recorreu a mais uma metáfora para falar da crise, comparando-a, como fizera a ministra Dilma, a uma gripe: "Um cabra- macho vai trabalhar e não perde uma hora de serviço por causa de uma gripe. É assim que quero fazer: mostrar que há uma crise, mas vamos enfrentá-la trabalhando." Na fábrica da Sadia - que negocia a fusão com a Perdigão-, Lula segurou um rolão de mortadela e disse que ele ia bem com "uma Pitú", em referência à cachaça. (págs. 1 e 21)

Habitação: pacote sai amanhã, mas conta não fecha (págs. 1 e 20)

Contra greve, Petrobras usa seu plano B
No primeiro dia da greve dos petroleiros, a federação da categoria disse que chegou a parar a plataforma P-34, no Espírito Santo, que explora pré-sal. A Petrobras nega, mas acionou seu plano de contingência em 12 de 40 unidades. (págs. 1 e 23)

Mercado já prevê crescimento zero no Brasil em 2009 (págs. 1 e 20)

No Senado, Modernização ficou no papel
O Senado, que acaba de contratar a FGV para se modernizar, tem desde 2003 uma diretoria de Modernização. Mas Elga Maria Teixeira Lopes, indicada por Sarney, não soube contar o que fez. (págs. 1, 5 e editorial "Reação Interna")

Costa e Silva hesitou em fechar regime
Cinco meses antes de editar o AI-5, o presidente Costa e Silva defendia a Constituição e resistia à pressão da cúpula militar para endurecer o regime, mostram atas das reuniões do Conselho de Segurança Nacional, agora liberadas. (págs. 1 e 3)

Cartel mexicano se estende até o Alasca
O governo dos EUA identificou 230 cidades, desde a fronteira com o México até a remota Anchorage, no Alasca, para onde cartéis mexicanos de tráfico de drogas já estenderam seu alcance. A violência cresceu radicalmente. (págs. 1 e 24)

EUA: bolsas disparam com plano de resgate
O programa do Tesouro americano que prevê a compra de até US$ 1 trilhão em ativos podres dos bancos fez o Dow Jones saltar 6,84% e a Bovespa subir 5,89%. O Nobel de Economia Paul Krugman e James Galbraith - conselheiro de Obama - criticaram o plano.

Nove de 10 altos executivos da AIG devolveram os bônus. (págs. 1, 19, Míriam Leitão e Luiz Garcia)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo dos EUA assume riscos de papéis ‘tóxicos’
Valor do plano, de até US$ 1 tri, é quase o PIB do Brasil; Bolsas disparam

O departamento do Tesouro dos EUA detalhou seu plano para retirar até US$ 1 trilhão de ativos “tóxicos” do sistema bancário americano. O objetivo é limpar as carteiras de crédito dos bancos para tentar restaurar a confiança no mercado. O valor corresponde quase ao PIB anual do Brasil. Embora chamado Programa de Investimento Público-Privado, cerca de 95% dos custos e dos riscos do plano serão assumidos pelo governo. Se houver perdas, serão pagas pelos contribuintes.

Só haverá ganho se os imóveis por trás dos títulos voltarem a se valorizar ou se devedores de hipotecas pagarem as dívidas. “Não há nenhuma dúvida de que o governo está assumindo um risco”, disse o secretário do Tesouro, Timothy Geithner. “Mas a questão é qual a melhor maneira de fazer isso”, continuou. Para o presidente Barack Obama, é “um bom começo”. O plano animou o mercado em todo o mundo. O índice Dow Jones avançou 6,8%. A Bovespa subiu 5,89%. (págs. 1, B1 e B3)

Foto-legenda: Linha de frente
Diante da refinaria da Petrobras em Cubatão (SP), petroleiros participam de paralisação nacional de cinco dias por aumento da participação nos lucros; a federação da categoria estima adesão de 70%, mas, segundo a estatal, a produção não foi afetada. (págs. 1 e B7)


Comércio terá a maior retração desde a Segunda Guerra, diz a OMC
A Organização Mundial do Comércio calculou em 9% a queda no comércio global em 2009, como conseqüência da crise. Se confirmada, será a maior desde a Segunda Guerra (1939-45). O dado antecipa relatório que sairá amanhã. Pascal Lamy, diretor da OMC, tentará convencer líderes dos EUA da necessidade de concluir a Rodada de Doha de liberalização comercial. (págs. 1 e B6)

Editoriais
Leia “limpar balanços”, que comenta pacote dos EUA; e “Rodovias ultrapassadas”, sobre gargalo na logística. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: EUA anunciam plano de US$ 1 tri para salvar bancos
Governo tenta atrair investidores privados para resgatar títulos tóxicos

O governo de Barack Obama revelou detalhes do plano de resgate do sistema financeiro dos EUA. De acordo com o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, o objetivo é limpar os balanços dos bancos, livrando-os de cerca de US$ 1 trilhão em papéis que hoje são invendáveis, os chamados ativos tóxicos. Esses papéis vão ser agrupados em carteiras e levados a leilões em que poderão ser comprados por grupos privados com incentivos oficiais. A avaliação do governo americano é que, com o tempo, tais ativos poderão ser revendidos e darão lucro a quem os adquirir. A limpeza dos balanços é essencial para que os bancos voltem a fazer empréstimos, reativando a economia. Visto com ceticismo por economistas, o pacote foi bem recebido pelo mercado financeiro. As bolsas americanas registraram as maiores altas desde outubro. A de Nova York subiu 6,84 %. Na de São Paulo, a valorização foi de 5,89%. (págs. 1, B1 a B4)


Objetivo
Limpar os balanços dos bancos americanos, para que eles possam voltar a fazer empréstimos. Hoje os bancos têm cerca de US$ 1 trilhão em papéis considerados tóxicos, sem valor de mercado

Execução
Os papéis tóxicos serão tirados dos bancos e agrupados em carteiras. A ideia é leiloar essas carteiras para investidores privados que só comprarão os papéis porque vão ter financiamento do Tesouro

Recursos
O governo vai formar fundos em parceria com a iniciativa privada. O Tesouro entrará com algo entre 50% e 80% dos recursos desses fundos. A parte da iniciativa privada será garantida por uma agência governamental

Custo
Entre US$ 75 bilhões e US$ 100 bilhões virão do Programa de Socorro de Ativos Problemáticos e de investidores privados. O Tesouro terá de financiar, logo de início, US$ 500 bilhões

Notas e informações - Lula aceita barreira argentina
Se dependesse dos governos da vizinhança, Lula poderia ser dirigente perpétuo do Brasil. Não haverá outro tão disposto a submeter a maior economia da região ao interesse dos hermanos. (págs. 1 e A3)


Crise abala 'lua de mel' do Planalto com prefeitos
Passados 41 dias do lançamento festivo de um "pacote de bondades" para municípios, o Planalto enfrenta pressão dos prefeitos por causa da queda dos repasses provocada pela crise econômica. Hoje, em Salvador, um grupo de prefeitos da Bahia pretende entregar ao presidente Lula documento cobrando revisão dos valores. Prefeituras do Paraná vão fechar as portas amanhã em protesto. (págs. 1 e A4)

Brasil faz fármaco para tuberculose
Substância foi desenvolvida por laboratório de Campinas.(págs. 1 e A15)

Game pirata vendido em SP premia estupros
Preço de jogo japonês varia de R$ 10 a R$ 20

Cópias de jogos eletrônicos que simulam violência sexual e pedofilia são vendidas livremente no centro de São Paulo. Nas Ruas Santa Ifigênia e Timbiras, ambulantes oferecem, por preços entre R$10 e R$20, DVDs de games como o japonês Rapelay, no qual o objetivo é estuprar uma mulher e suas filhas. Grupo do Ministério Público Federal especializado em crimes cibernéticos investiga o caso. (págs. 1 e C1)

Arquivos revelam rituais das cassações
Atas secretas das reuniões do Conselho de Segurança Nacional, entre 1935 e 1988, trazem revelações como a feita em 7 de fevereiro de 1969 pelo então presidente, marechal Arthur da Costa e Silva, admitindo que se considerava “mau". (págs. 1 e A8)

OMC prevê queda de 9% no comércio mundial
Relatório da Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê queda de 9% no volume de importações e exportações de todo o planeta em 2009. Será a maior retração do comércio internacional desde o fim da 2ª Guerra. O Brasil é apontado como um dos países mais prejudicados, pelo declínio dos preços das commodities. (págs. 1 e B5)

Artigos: É o momento de uma ação global
Barack Obama, presidente dos EUA: Os EUA estão prontos para liderar os esforços contra a crise econômica. Pedimos aos nossos parceiros que cooperem com urgência.(págs. 1 e B4)

Artigos: Política financeira causa desespero
Paul Krugman - The New York Times: O plano de Obama para salvar os bancos quase certamente não funcionará. O presidente está desperdiçando sua credibilidade. (págs. 1 e B3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Pânico na Zona Sul
Polícia caça traficantes pela Lagoa, Botafogo, Copacabana e Humaitá

A Zona Sul do Rio teve um dia de terror com pesados tiroteios entre policiais e bandidos pelas principais ruas de Botafogo, Copacabana, Humaitá e Lagoa. Até o início da noite - quando nova troca de tiros fechou o trânsito na Rua Tonelero - 15 traficantes haviam sido presos, três feridos e seis mortos. Cerca de 120 PMs de 11 batalhões participaram da operação. Na região da Fonte da Saudade, as ruas Sacopã e Casuarina, cujo IPTU está entre os mais caros da cidade, viraram rota de fuga de criminosos com fuzis e granadas. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A4)

Crise já deixou 750 mil desempregados
Resultado é divulgado em dia de otimismo com novo pacote dos EUA

Cerca de 750 mil trabalhadores brasileiros perderam o emprego entre novembro e fevereiro, resultado da crise internacional. Os números, divulgados ontem pelo Dieese, representam redução, no período, de 2,3% das vagas com carteira assinada. Ontem as principais bolsas do mundo - incluindo a Bovespa - registraram forte alta. A razão do otimismo foi o anúncio do novo pacote do governo americano, que permitirá a investidores comprarem até US$ 1 trilhão em ativos podres de bancos. (págs. 1 e A19)

Senadores são contra cotas
Levantamento feito pelo JB mostra que a maioria dos senadores da CCJ votará contra o projeto de lei que cria reserva de vagas em todas as universidades públicas para facilitar o acesso de estudantes negros, pardos e indígenas às escolas técnicas e cursos superiores. (pág. 1 e País, pág. A6)

Reformulação da Lei Rouanet, que permite a produtores captar patrocínio, gera debate e apreensão (págs. 1 e B1)

Petrobras negocia fim de greve
A Petrobras busca uma solução para o fim da greve de petroleiros que querem maior participação nos lucros. Na Bacia de Campos, 28 das 40 plataformas da empresa funcionaram normalmente. Sindicalistas dizem que a segurança é precária. (págs. 1 e A16)

Cabral revê posição sobre aeroporto
O governador Sérgio Cabral pode desistir de ações legais contra a Infraero, diante da liberação de novos voos, como os da Azul, no Santos Dumont. O governo, que ameaçou interditar o aeroporto, reavalia sua posição. (pág. 1 e Economia, pág. A18)

Obama troca dinheiro por lixo
Paul Krugman: Tim Geithner convenceu Obama a reciclar a política de "dinheiro em troca de lixo", abandonada pela administração Bush. Sinto-me tomado pelo desespero. (pág. 1 e Economia, pág. A17)

Sociedade Aberta
Paulo Giffoni: A violência ouvida na Zona Sul já ecoa há anos. (págs. 1 e A3)

Marcus Quintella: Por que renovar a frota nacional de caminhões. (págs. 1 e A9)

Renato Casagrande: A água subterrânea merece atenção dos legisladores. (págs. 1 e A9)

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Correio Braziliense

Manchete: Mais um cabide na diretoria do Senado
Direção-geral da Casa tem 203 cargos de confiança e custa R$ 650 mil por mês. Inchaço supera até mesmo o da Presidência, onde se apertam 85 comissionados, ao custo de R$ 260 mil. (pág. 1 e Tema do dia, pág. 2)

PF persegue o rastro da máfia russa
Polícia Federal investiga quadrilhas da ex-União Soviética na exploração de mulheres que partem de Brasília para se prostituir em Portugal e na Espanha. (págs. 1 e 23)

Empregos sobrevivem à crise no DF
Mercado de trabalho do Distrito Federal consegue gerar 3.395 empregos com carteira assinada em fevereiro. Contratações maciças do setor de serviços, sobretudo empresas dos ramos de educação e saúde, garantiram o bom desempenho. Professora primária, Fátima Frade conseguiu trocar de emprego após receber oferta de salário maior. (págs. 1 e 15)

Voo da alegria abortado pelo bom senso
Com medo da má repercussão, deputados distritais recuam da ideia de fazerem um périplo pelas assembleias legislativas de seis estados com passagens, estadia e alimentação pagas pelos cofres públicos. Autor da proposta, o presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente, afirma que fará as visitas, mas com dinheiro do próprio bolso. (págs. 1 e 8)

Foto-legenda: Daqui não saio
Analista legislativo da Câmara, Silvio Pereira não respeitou o prazo dado pela Mesa Diretora para desocupar um apartamento funcional de três quartos na Asa Norte e pretende brigar na Justiça para viver lá por mais tempo. (págs. 1 e 4)

Até sangue poderá ser fabricado
Cientista escocês anuncia que usará embriões descartados em fertilizações in vitro para criar glóbulos vermelhos sintéticos e demais componentes sanguíneos, como plaquetas e glóbulos brancos. Para ele, as células-tronco embrionárias serão uma fonte inesgotável para abastecer os estoques dos hemocentros. Primeiras transfusões podem ocorrer em 2013. (págs. 1 e 22)

Reforço na educação infantil do DF
Quarenta e quatro creches receberão R$ 25 milhões e estarão aptas a desenvolver atividades de pré-escola. Medida beneficia 8.718 crianças, como os filhos de Osmar Adriano (foto). (págs. 1 e 28)

Obama vai pagar micos dos bancos
Governo dos EUA lança pacote de US$ 500 bilhões para comprar títulos podres que ainda debilitam a saúde do sistema financeiro. A Casa Branca espera que medida abra espaço para a volta dos empréstimos e a retomada do consumo. Uma onda de euforia varreu o mundo por conta da notícia. A bolsa paulista subiu 5,89% e a de Nova York, 6,84%, maior alta desde outubro. (págs. 1 e 12)

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Valor Econômico

Manchete: Plano para sanear bancos dos EUA anima mercados
O governo dos EUA assumirá a maior parte dos riscos embutidos no programa que lançou ontem para limpar os balanços dos bancos americanos e restaurar a confiança no sistema financeiro, num esforço para assegurar a participação de investidores privados, considerada crucial para o sucesso da iniciativa.

O Tesouro espera mobilizar até US$l trilhão em recursos públicos e do setor privado para adquirir hipotecas, empréstimos com pagamento em atraso e outros ativos problemáticos que azedaram nos cofres dos bancos e há meses comprometem sua capacidade de oferecer crédito. As primeiras reações dos investidores foram positivas. As bolsas de valores chegaram ao fim do dia em alta no mundo todo. Em Nova York, o Dow Jones subiu 6,84%, O Ibovespa avançou 5,89%.

O plano prevê que o Tesouro se associará a investidores privados para criar fundos que comprarão ativos podres. O banco que quiser se livrar desses ativos problemáticos terá de identificá-los e submetê-los à análise do governo. Se forem aceitos, será organizado um leilão para que os investidores privados interessados em adquirir os ativos digam quanto estão dispostos a pagar. Vencerá quem apresentar a melhor oferta.

O Tesouro contribuirá com um dólar para cada dólar de capital que seus parceiros privados depositarem.O governo oferecerá garantias para ajudar o fundo a se financiar, permitindo que ele tome emprestado na praça até seis vezes o valor do seu capital. Na prática, a exposição do governo poderá alcançar 93% do patrimônio desses fundos, somados o investimento direto do Tesouro e as garantias. (págs. 1, Cl a C3)

Seguro de depósito pode ser elevado
O governo pretende criar junto ao Fundo Garantidor de Crédito um seguro de depósito de até R$ 20 milhões para que os depositantes, sobretudo investidores institucionais, voltem a operar com bancos de pequeno e médio portes, desempoçando a liquidez. Reestabelecido o funding, esses bancos poderiam voltar a conceder crédito às pequenas e médias empresas. Calcula-se que as instituições financeiras de menor porte perderam R$ 50 bilhões em depósitos desde setembro. Para a criação do seguro, deverá ser instituída uma contribuição especial do sistema bancário ao FGC, que poderia ser entre 0,5% e 1% ao ano sobre o total captado no período. (págs. 1 e C1)

País perde mercados na Argentina
O setor têxtil brasileiro preparou cálculos que mostram que não é o responsável pelo aumento das importações de tecidos e confecções na Argentina. Os dois países se reúnem amanhã para tentar um acordo de limitação das exportações brasileiras. Na verdade, a parcela do Brasil nas importações do vizinho caiu de 41% em 2005 para 26% em 2008, enquanto a fatia de outros países, principalmente asiáticos, cresceu de 58% para 70%. (págs. 1 e A2)

Ideias
Raymundo Costa: ex-ministro Antonio Palocci não volta para o governo. (págs. 1 e A6)

Desaquecimento da economia
A média das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira neste ano recuou de 0,59% para 0,01%, segundo a pesquisa semanal Focus, do Banco Central. A previsão para o IPCA também foi reduzida e caiu abaixo da meta de 4,5%, para 4,42%. (págs. 1 e A3)

Ideias
Delfim Netto: por falta de senso de urgência, perdemo-nos diante de um problema inexistente: a alta da inflação. (págs. 1 e A2)

Crédito rural
A queda nos depósitos à vista em contas bancárias repercutiu negativamente nos recursos liberados para custeio, comercialização e investimento da safra atual. Nos oito primeiros meses do ciclo 2008/09, o recuo foi de 18,4% nas aplicações obrigatórias feitas pelos bancos no crédito rural. (págs. 1 e B14)



Fibra entra no segmento de imóveis
Em mais de 50 anos de atividade, o grupo Vicunha acumulou patrimônio imobiliário de 9 milhões de m² em terrenos nos arredores de São Paulo e cidades do interior paulista. A Fibra Experts, nova empresa do grupo, vai administrar esses ativos, com potencial construtivo de mais deR$ 1 bilhão, e atuar nas áreas residencial, comercial e de loteamentos. Nesta semana, a empresa dá início a seu maior empreendimento comercial. Ela contratou a Gafisa para construir um prédio corporativo com 18 mil m² no centro do Rio de Janeiro. O Carlyle, fundo de private equity, é o investidor majoritário, com mais de 80% do projeto. (págs. 1 e B8)


Verticalização na saúde
Quinta maior operadora de saúde fluminense, a Unimed-Rio começa a montar sua rede própria de atendimento. Em três anos, serão investidos R$ 300 milhões na construção de dois ou três hospitais, o principal deles na Barra da Tijuca. (págs. 1 e B4)

Expansão da telefonia
Com a chegada à região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, a Claro estende sua cobertura a todo o território nacional. O presidente da operadora, João Cox, acredita que, com a base relativamente baixa de usuários, o Estado será um dos motores do crescimento em 2009. (págs. 1 e B2)

Em parceria com usineiros, Areva investe em geração de energia a partir de blomassa, diz Srivastava (págs. 1 e Bl)


Investimentos da GM
A filial brasileira da GM estaria negociando com o governo gaúcho um investimento de US$ 1 bilhão na fábrica de Gravataí para o desenvolvimento de dois novos modelos. Seriam utilizados recursos próprios e financiamentos locais. (págs. 1 e B1)



China defende nova moeda internacional em substituição ao dólar nas finanças globais (págs. 1 e A11)

Bonduelle passa a produzir alimentos também no Brasil
O grupo francês Bonduelle, que tem receita líquida anual próxima de € 1,5 bilhão, vai construir uma fábrica de legumes em conserva em Cristalina (GO), marcando sua entrada na produção de alimentos no Brasil. Segundo Luiz Medeiros, secretário de Indústria e Comércio de Goiás, a cidade foi escolhida por ser o maior município do país em irrigação. "São 700 pivôs centrais".

A empresa informa em seu site que a fábrica terá capacidade para produção de 50 mil toneladas dentro de cinco anos. A unidade começará a produzir em janeiro de 2010 e vai atender os mercados da América do Sul. (págs. 1 e B14)

Reforço na cabotagem
A Mercosul Line, controlada pelo grupo dinamarquês A.P. MollerMaersk, traz dois navios de contêineres novos construídos na Alemanha para operar na cabotagem e encerra disputa com a Antaq. (págs. 1 e B11)

Governo de Taiwan distribui US$ 2,5 bi
Em uma das nações mais duramente atingidas pela crise internacional, o governo de Taiwan decidiu combater seus efeitos colocando US$ 2,5 bilhões nas mãos dos consumidores. Cada um dos 23 milhões de habitantes do país está recebendo um cupom de US$ 106 para gastar no comércio, a fim de combater a recessão. A ideia é de que a população gaste esse dinheiro e um pouco mais, estimulando a economia e compensando a queda nas exportações, que representam mais de 65% do PIB do país. (págs. 1 e Al4)

Super Tucano para o Equador
A Embraer anunciou ontem acordo com Força Aérea Equatoriana para a venda de 24 aeronaves turboélice Super Tucano, destinados ao treinamento de pilotos e vigilância de fronteiras. As entregas começam no fim do ano. (págs. 1 e B8)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Plano de US$ 1 tri de Obama faz os mercados dispararem
O governo Obama apresentou ontem as medidas de seu pacote de resgate financeiro, numa tentativa de atrair os investidores privados para leilões de títulos podres em poder dos bancos. Para isso, será oferecido crédito entre US$ 500 bilhões e US$ 1 trilhão. O anúncio fez as bolsas dispararem. Os índices Dow Jones e Nasdaq, de Nova York, fecharam com altas superiores a 6%. Em São Paulo, o Ibovespa fechou com valorização de 5,89%. As principais bolsas europeias superaram 2%.

Inicialmente, o crédito do governo irá para a compra de ativos tóxicos em leilões - aos quais o governo se refere de forma mais diplomática como ativos obsoletos -, conforme um documento emitido pelo Tesouro americano. Os investidores privados serão subsidiados, mas podem perder seus investimentos, enquanto os contribuintes podem partilhar dos lucros futuros quando os ativos forem finalmente vendidos. O governo também assumirá riscos. “Não há dúvida de que o Estado está assumindo riscos”, disse Tymothy Geithner, secretário do Tesouro. “Não é possível resolver uma crise financeira sem que o Estado assuma riscos.” O presidente Barack Obama se declarou “muito confiante”, afirmando que o novo plano contribuirá para o desbloqueio dos mercados de crédito. (págs. 1, B1 e B2)

Minc veta usina hídrica e EPE critica térmicas
Enquanto Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente, se diz contrário à construção de algumas hidrelétricas no País, Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, faz duras críticas aos órgãos ambientais, que, segundo ele, estão dando preferência para as termelétricas, mais poluentes. “O setor ambiental acha a térmica melhor. Os fatos mostram isso”, afirma Tolmasquim, referindo-se à liberação de apenas uma licença prévia para hidrelétrica em 2008, contra 93 autorizações para termelétricas no mesmo ano. “Em nome do meio ambiente, nunca se fez tanto mal ao meio ambiente”, ataca o executivo. Ontem, Minc disse que vai rejeitar projetos hidrelétricos no rio Araguaia, como a usina Santa Isabel, já licitada e listada no PAC. (págs. 1 e C6)

Reforma da Lei Rouanet em debate
O governo apresentou ontem a proposta de reforma da Lei Rouanet, que prevê investimento de R$ 500 milhões para o Fundo Nacional da Cultura. Mas, a limitação do incentivo fiscal é controversa no setor. (págs. 1 e C8)

Analistas projetam PIB de apenas 0,01% em 2009
Os analistas de mercado consultados pelo Banco Central (BC) projetam um cenário de estagnação para a economia brasileira em 2009. A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) registrada pelo Boletim Focus, do BC apontou expansão de 0,01% no ano, abaixo dos 0,59% da semana anterior.

O governo federal revisou sua meta de expansão da economia de 3,5% para 2% na semana passada. Os agentes de mercado, no entanto, acreditam em recuo maior do PIB, o que indica uma aposta na deterioração do cenário econômico em decorrência da crise internacional.

A produção industrial brasileira deverá fechar o ano com retração de 2%, uma piora em relação a estimativa anterior de 1,59%.

Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vigora estimativa de alta de 4,42% no ano, abaixo, portanto, do centro da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%. Na semana anterior, o mercado apostava em IPCA de 4,52% para este ano. (págs. 1 e A4)

Metais
Retração de 10% na indústria de cobre. (págs. 1 e C3)

Embraer nega bônus milionário
A Embraer negou, em nota, afirmações de que teria dado R$ 50 milhões em bônus a executivos. O valor, segundo a empresa, seria despesas com a diretoria. Para sindicalistas é dar outro nome para a mesma coisa. (págs. 1 e A9)

Carne
Sadia inaugura fábrica de embutidos em Pernambuco. (págs. 1 e B10)

Itálica Saúde compra carteira da Avimed
A Itálica Saúde anunciou a compra da carteira de 215 mil associados da Avimed, que estava alienada por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “A Itálica irá garantir a continuidade do atendimento às necessidades dos associados da Avimed, que já passam a usufruir da rede de atendimento da operadora”, informou a Avimed. A negociação ainda precisa ser aprovada pela ANS.

Em 2004, a Interclínicas faliu e vendeu sua carteira de clientes à Saúde ABC. Esta, por sua vez, quebrou em 2006 e a carteira foi comprada pela Avimed Saúde. No ano passado, a ANS instalou regime de direção fiscal na Avimed Saúde e, em fevereiro deste ano, decretou a alienação compulsória da carteira de beneficiários da empresa. (págs. 1 e C7)

Carro de US$ 2 mil, "uma opção em tempos de crise"
Ao custo de US$ 2 mil (cerca de R$ 4,5 mil), o presidente da Tata Motors, Ratan Tata, lançou ontem em Mumbai (Índia) o Nano, veículo tido como o mais barato do mundo. Para o empresário, o carro de 3,1 m de comprimento é uma opção em tempos de crise. “A atual situação econômica torna esse veículo ainda mais atraente ao público comprador”, disse. “Depois da Índia, espero que possamos levar o Nano para outros mercados também.”

O minicarro só chegará às ruas indianas em julho em razão de a Tata ter mudado o local da fábrica do Estado de Bengala Ocidental para Gujarat, atrasando em seis meses o início da produção. O fabricante aceitará pedidos de reserva entre 9 e 25 de abril. Os primeiros 100 mil interessados serão sorteados - já que a empresa espera um número maior de compradores do que a capacidade de produção, limitada a 60 mil unidades neste ano.

Para especialistas, no Brasil o carro poderá chegar pelo triplo do preço devido à carga tributária e a mudanças para cumprir legislação local e condições de uso tropicais. A Tata também já mostrou uma versão europeia ao custo de € 5 mil. (págs. 1 e C2)

São Paulo quer água mais cara para evitar desperdício
A secretária de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Dilma Pena, defende o aumento na tarifa da água como meio para resolver o problema de perdas do insumo durante o processo de fornecimento e de desperdícios por parte dos consumidores. “Incorporamos normalmente gastos como o uso de celular, tevê a cabo, internet. Já quando há reajuste no preço do água é visto como um grande problema”, afirma a secretária, para quem o valor pago atualmente pelo insumo é irrisório e não incentiva cuidados com o desperdício. “Equalizar o uso da água é uma questão de sobrevivência”, acrescenta Dilma, que participou ontem do seminário “Gestão Estratégica da Água”, organizado pela Gazeta Mercantil, Conselho Regional de Química e a empresa Edutech Ambiental.

Segundo Gesner Oliveira, presidente da Sabesp, nos últimos anos, a companhia paulista reduziu de 32% para 28% as perdas de água. “A expectativa é reduzir para 24% até 2010”, afirma. (págs. 1 e C5)

OMC prevê queda de 9% no comércio global
O comércio mundial terá sua maior queda desde a Segunda Guerra Mundial, prevê a Organização Mundial do Comércio (OMC), em relatório divulgado ontem, que situa esse declínio em cerca de 9%. Segundo o informe, “a contração será mais severa nos países desenvolvidos, devendo alcançar os 10%”.

Nos países em desenvolvimento, “cujo crescimento depende muito mais do intercâmbio”, as exportações crescerão entre 2% e 3% em 2009.

Para os economistas da OMC, essas previsões sombrias devem-se à “desaceleração da atividade econômica na maior parte do mundo industrializado” e que se faz sentir mais particularmente na Ásia. Apesar das projeções sombrias para todo o ano, a OMC enfatizou que os dados de importações para a China, Cingapura, Taiwan e Vietnã foram positivos em fevereiro, após sucessivos meses de declínio. (págs. 1 e A12)

Opinião - Paul Krugman
O plano “dinheiro em troca de lixo” proposto há seis meses por Henry Paulson e lançado ontem por Barack Obama é mais que decepcionante. De fato, me sinto tomado pelo desespero. (págs. 1 e A11)

Opinião – Alfredo Pastor
Passada a crise, a supremacia dos Estados Unidos não mais prevalecerá no cenário mundial. O poder econômico será compartilhado com a China, o Brasil, a Rússia e, talvez, a Índia. (págs. 1 e A3)

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Estado de Minas

Manchete: Mais trabalho para garantir aposentadoria
O fim do fator previdenciário, prestes a ser derrubado no Congresso, fará com que o brasileiro tenha de trabalhar por mais tempo para receber a aposentadoria integral, como forma de compensar o que seria perdido em arrecadação pela Previdência. É o que preveem as duas principais propostas em análise pelo governo. Numa delas, para obter o benefício, o homem seria incentivado a ficar na ativa por mais três anos. A mulher, por dois. Pela outra, seriam seis anos a mais para o homem e oito para a mulher. (págs. 1 e 11)

Perigo e destruição na BR-040 (pág. 1)

Cartas marcadas na UFMG
Anúncio cifrado no EM antecipa resultado de concurso. (pág. 1)

Xô, crise
Pacote para salvar bancos nos EUA anima o mercado. (pág. 1)

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Jornal do Commercio

Manchete: Desemprego cresce, mas Lula está otimista
Em Pernambuco, presidente diz que o pior já passou, mas a crise econômica global provocou 750 mil demissões no País. (pág. 1)

Número preocupante
Sinais de reação
Obras e críticas
O caminho das pedras

Pesquisa sobre a sucessão estadual surpreende o Palácio (pág. 1)

Médicos ameaçam paralisação total no Oswaldo Cruz (pág. 1)

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