27 de março de 2009
O Globo
Manchete: PF apura lista de doações de empreiteira a políticos
Esquema tinha empresas de fachada no Rio para remessas ilegais
Na Operação Castelo de Areia, que prendeu anteontem quatro diretores da Camargo Corrêa, a Polícia Federal apreendeu lista de nomes de políticos e servidores públicos ao lado de valores que teriam sido doados pela empreiteira. A PF investiga se as doações foram feitas em troca de favorecimento em obras. A maioria das doações gira em torno de R$ 100 mil, e a polícia estima que pelo menos metade dos
R$ 30 milhões que teriam sido desviados pela empreiteira em superfaturamento de obras abasteceu campanhas políticas. Segundo a procuradora Karen Louise Kahn, nos diálogos, políticos e diretores da Camargo Corrêa falavam em pagamentos "por dentro e por fora". Senadores citados em conversas gravadas dizem que só receberam doações legais. A empresa é acusada também de usar doleiros com empresas de fachada, a maioria no Rio, para remessas de dinheiro ao exterior. (págs. 1, 3 e 4)
Daslu: donos pegam 94 anos
Por decisão da Justiça Federal, a empresária Eliana Tranchesi e seu irmão Antonio Carlos Piva de Albuquerque, sócios da butique de luxo Daslu, foram condenados a 94 anos e seis meses de prisão, por comandar esquema de impostações fraudulentas. Eliana foi levada para o Carandiru. (págs. 1, 28 e 29)
Lula culpa "gente branca de olhos azuis"
Na frente do primeiro-ministro britânico, presidente diz que não conhecer banqueiro negro ou índio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou os brancos de olhos azuis de terem agido de forma irracional e, por isso, desencadeado a crise financeira global. A afirmação foi feita na presença do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, em visita ao Brasil. Questionado por um jornalista britânico, Lula não recuou e argumentou que sua opinião não tinha "um viés ideológico": manteve sua posição e acrescentou não conhecer "nenhum banqueiro negro ou índio." O presidente voltou a defender que os pobres não paguem pelos efeitos da crise produzida pelos países ricos. (págs. 1 e 23)
Bancos pequenos terão R$ 40 bi
O governo aprovou uma ajuda para que bancos pequenos e médios voltem a captar recursos e conceder empréstimos. 0 Fundo Garantidor de Crédito (FGC) vai honrar integralmente título emitidos por essas instituições, permitindo injeção de R$ 40 bilhões no mercado. O fundo vai cobrir até R$ 20 milhões por depositante. Acaba também a cobrança por emissão de boletos bancários e ficam autorizados os saques de até R$ 5 mil na boca do caixa sem necessidade de aviso prévio por parte do cliente. (págs. 1 e 21)
Senado contrata 60 para área de comunicação
Em meio à polêmica sobre o excesso de funcionários, o Senado contratou 30 pessoas para a área de comunicação e vai contratar mais 30 na semana que vem, todos aprovados no último concurso. Foram demitidos sete filhos de diretores do Senado, contratados como terceirizados por empresas prestadoras de serviço. Não há previsão de punição para os diretores. (págs. 1 e 12)
Diretora eleitoral
A diretora de Comunicação do Senado, Elga Lopes, trabalhou em pelo menos cinco campanhas eleitorais desde 2003, sem se licenciar e recebendo salários da Casa. Ela afirma que estava de férias. (págs. 1 e 8)
Hillary: muro não resolve o problema
Em visita ao México, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou que o muro de quase mil quilômetros construído na fronteira "não resolve o problema" do fluxo ilegal de pessoas, drogas e armas: "Vamos tratar de formular soluções melhores do que as apresentadas até agora", disse. (págs. 1 e 31)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Dona da Daslu é condenada e presa
Justiça dá a Eliana Tranchesi pena de mais de 94 anos por sonegação; para advogada, prisão é ilegal e cruel
A justiça Federal mandou prender Eliana Tranchesi, dona da Daslu, e seu irmão Antonio Piva de Albuquerque, ex-diretor da loja. Eles foram condenados em primeira instância a 94 anos e meio de prisão, acusados de integrar organização criminosa para sonegar o fisco. Em 2005, a butique paulistana havia sido alvo de operação da Polícia Federal. A Justiça determinou a prisão porque entendeu que os acusados praticaram novamente crime de importação fraudulenta, mesmo depois de processo sobre o caso.
Na sentença, a juíza Maria Isabel do Prado aponta “ganância” e “cobiça” de Tranchesi e diz que sua personalidade é “voltada para o crime”. A pena supera a de Suzane Richtofen, condenada a 39 anos pelo assassinato dos pais, em 2002. Os envolvidos negam as acusações. A advogada Joyce Roysen pediu hábeas corpus alegando que a prisão da empresária é ilegal e cruel. Ela sofre de câncer e está em tratamento. Em bilhete, Tranchesi disse que as multas à Daslu, de R$ 1 bilhão, estão sendo pagas. (págs. 1 e Dinheiro)
Presidente culpa ‘gente branca de olhos azuis’ pela crise global
O presidente Lula responsabilizou “gente branca de olhos azuis” pela crise. Ao dizer que não se pode permitir que pobres, negros e índios paguem a conta da especulação, afirmou: “É uma crise causada por comportamentos irracionais de gente branca de olhos azuis que sabia tudo e agora demonstra não saber nada”. Ao lado, o premiê britânico, Gordon Brown, não reagiu. (págs. 1 e B12)
Vinicius Torrres Freire: Plano de Lula tem qualidades, mas pior é a numeralha
O pior do plano habitacional de Lula, de qualidades evidentes, foi a numeralha. Prometer “1 milhão” e não dar prazo equivale a dizer que lesmas e F-1 podem cobrir a mesma distância. Já as garantias para dívidas emitidas pelos bancos menores podem facilitar o dia a dia de empresas. (págs. 1 e B8)
Governo facilita crédito para banco pequeno
O governo decidiu oferecer garantia a papéis emitidos por bancos pequenos e médios que ainda têm dificuldades para captar dinheiro no mercado financeiro. Pelas contas oficiais, a medida permitirá que, no total, as instituições consigam até R$ 40 bilhões para emprestar a seus clientes a taxas menores que as do mercado.
O CMN (Conselho Monetário Nacional) proibiu todos os bancos de cobrar taxas pela emissão de boletos ou carnês de operação de créditos e de leasing. A regra valerá para novos financiamentos. As instituições também estão obrigadas a realizar saques de até R$ 5.000 no mesmo dia em que o pedido for feito. (págs. 1 e B7)
Dinheiro
Desemprego sobe para 8,5% em fevereiro, de acordo com o IBGE. (págs. 1 e B8)
Diálogos apontam doações ilegais de empreiteira, diz PF
A transcrição de diálogos telefônicos de diretores da Camargo Corrêa aponta que a empreiteira fez doações ilegais a partidos políticos, segundo interpretam a PF e o Ministério Público Federal. Nos diálogos, executivos citam contribuições “por dentro” e “por fora”, entrega de dinheiro “em espécie” e remessas para o exterior.
As conversas têm um código com nomes de animais. Numa delas, um suposto doleiro diz que “o canarinho está precisando de alpiste”. A empresa não comentou. Quatro diretores estão presos, mas seus advogados já pediram hábeas corpus. A oposição vê viés político na não inclusão do PT como alvo de doações. (págs. 1 e Brasil)
Senado para R$ 83, 4 mi em ajuda de custo a servidores
Um total de 9.512 servidores do Senado recebeu R$ 83,4 milhões de ajuda de custo relativa a dezembro e fevereiro. O benefício se baseia em regra que vincula o ganho dos funcionários ao dos senadores – servidores levam 3% a 30% do 14º e 15º dos parlamentares. Para a Casa, é tudo legal. No cargo há menos de um mês, o diretor de Recursos Humanos diz não responder pela gestão anterior. (págs. 1 e A9)
Editoriais
Leia “Casa popular”, sobre programa federal de habitação; e “Bônus alto e notas baixas”, acerca de escolas estaduais. (págs. 1 e A2)
Mundo
Senado da Argentina aprova antecipação de eleições legislativas. (págs. 1 e A12)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Grampos da Polícia Federal indicam doação ilegal
Conversas de executivos reforçam suspeita de que empreiteira tinha contabilidade paralela
Escutas telefônicas feitas com autorização judicial indicam a participação de executivos da Construtora Camargo Corrêa no suposto esquema de doações ilegais para políticos desmontado pela Operação Castelo de Areia. Diálogos interceptados pela Polícia Federal reforçam a suspeita de que a empreiteira mantinha duas contabilidades para os repasses de dinheiro a parlamentares: uma oficial - para as doações registradas conforme a lei - e outra paralela. Em conversa gravada em 23 de setembro, Pietro Francisco Bianchi, diretor da construtora, fala sobre doações com um homem identificado só como Marcelo. "É campanha política?", pergunta Pietro. O interlocutor diz que sim e o diretor da Camargo indaga: "Por dentro?" A resposta é negativa. Segundo policiais federais, os repasses "por fora" são aqueles efetuados pelo caixa 2 da empresa, sem comunicação à Justiça Eleitoral. São citados nas gravações a Fiesp, e seu presidente, Paulo Skaf. E mencionado também Luiz Henrique, diretor da entidade baseado em Brasília e encarregado de fazer a ponte com o Congresso. (págs. 1, A4 a A8)
Operação assusta o Planalto
O advogado Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro e conselheiro do presidente Lula, atendeu a solicitação do Palácio do Planalto e foi contratado pela Camargo Corrêa. O presidente pediu menos "pirotecnia" nas operações da PF e do Ministério Público. (págs. 1 e A7)
Lula e os banqueiros louros de olhos azuis
Durante visita do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, o presidente Lula afirmou que a crise foi causada por "gente branca, de olhos azuis". Brown proporá que o G-20 injete US$ 100 bilhões no comércio mundial. (págs. 1 e B9)
Notas e informações - Um pacote sem plano
O pacote habitacional de R$ 34 bilhões, anunciado pelo presidente Lula e pela ministra Dilma Rousseff, nasceu marcado pela improvisação. Generoso na aparência, é de realização duvidosa. (págs. 1 e A3)
Pacote já faz subir procura por imóveis populares
Construtoras especializadas em imóvel para mutuários de baixa renda registraram aumento na procura no dia seguinte ao lançamento do pacote habitacional. Em alguns plantões de venda de São Paulo, o movimento triplicou. (págs. 1, B6 e B7)
Bancos terão mais R$ 50 bi no crédito
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem programa com o objetivo de criar condições para que bancos' menores voltem a emprestar. Os bancos foram autorizados a emitir títulos com garantia de até R$ 20 milhões contra perdas em caso de quebra da instituição financeira. Segundo o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a expectativa é injetar cerca de R$ 50 bilhões no mercado de empréstimos. (págs. 1, B1 e B3)
Número
R$ 50 bilhões é quanto o BC espera que sejam injetados no mercado.
Dona da Daslu é condenada a 94 anos
A empresária Eliana Maria Tranchesi e seu irmão Antônio Carlos Piva de Albuquerque, donos da butique Daslu, foram condenados a 94 anos e 6 meses de prisão cada um sob acusação de formação de quadrilha, contrabando e falsidade ideológica. Outros cinco réus foram condenados a penas que variam de 11 a 53 anos de prisão no processo da Operação Narciso, da Polícia Federal. Juíza da 2ª Vara Federal de Guarulhos negou aos réus o direito de recorrer em liberdade. (págs. 1 e B8)
Frase
"A decisão da Justiça, além de desproporcional, é injusta e cruel"
Nota oficial da Daslu
Ambiente - Poluição afeta 21% dos rios do País
A lista dos rios mais atingidos inclui a Bacia do Alto Tietê (SP) e a do Gravataí (RS). (págs. 1 e A16)
Obama vai reforçar ainda mais tropas no Afeganistão
O presidente dos EUA, Barack Obama, pretende mandar para o Afeganistão mais 4 mil soldados, além dos reforços extras já anunciados. Com isso, o total de militares americanos no país, que hoje é de 38 mil, chegará a quase 60 mil. (págs. 1 e A12)
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Jornal do Brasil
Manchete: "Crise foi feita por gente branca e de olhos azuis"
Presidente da República fez a declaração logo após receber o primeiro-ministro britânico
Ao lado do primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, que visitou ontem o Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a turbulência econômica internacional tem seus culpados: os ricos brancos de olhos azuis. São eles, segundo o brasileiro, que "pareciam saber de tudo e, agora, demonstram não saber de nada". No encontro, Lula e Brown defenderam um sistema financeiro mais transparente, anunciaram proposta para a criação de um fundo global de US$ 100 bilhões, destinado a financiar o comércio internacional, e declararam apoiar a ideia de substituição do dólar como moeda padrão. (pág. 1 e Economia, pág. A18)
Sociedade aberta - Jorge da Silva
Metáfora de Lula é de mau gosto. Mas não foi impensada. (págs. 1 e A18)
Governo sai em defesa da PF
O ministro da Justiça, Tarso Genro, negou que a Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, tenha sido motivada por denúncias de cunho político, como alegaram partidos da oposição acusados de receber recursos ilícitos da construtora Camargo Corrêa. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A4)
Dona da Daslu atrás das grades
Eliana Tranchesi, referência no mercado de luxo por ser dona da butique Daslu, em São Paulo, foi condenada a mais de 94 anos de prisão por crimes que incluem sonegação fiscal. A advogada da empresária, diagnosticada este mês com câncer no pulmão, pediu um habeas corpus. (pág. 1 e Tema do dia, pág. A6)
Sociedade aberta - Júlio Gomes de Almeida
Brasileiro vai reduzir o consumo nos próximos meses. (págs. 1 e A20)
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Correio Braziliense
Manchete: Casa nova também para a classe média
No dia seguinte ao lançamento do plano habitacional voltado aos pobres, Conselho Monetário Nacional aprova mudança nas regras do Sistema Financeiro de Habitação, desta vez de olho no apoio da classe média. A partir de agora, as incorporadoras e instituições financeiras estão autorizadas a vender imóveis financiados mediante o pagamento de apenas 10% da entrada. A regra antiga estabelecia o limite em 30% e exigia mais dos mutuários. O governo articula ainda a extensão da regra aos empréstimos do FGTS, em que as taxas de juros são 32,5% mais baixas. Para isso, no entanto, é preciso a aprovação do Conselho Curador do fundo, o que deve acontecer nos próximos dias. (págs. 1 e 15)
Caixa 2 nas conversas da empreiteira
Em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, a Polícia Federal flagrou dois diretores da Camargo Corrêa tratando de doações de dinheiro a partidos políticos. “Essa é por dentro, essa é por fora”, combinam, citando nomes dos recebedores e respectivos valores. (págs. 1, 2 e 3)
Dona da Daslu atrás das grades
Condenada a 94 anos de prisão por contrabando e sonegação, a empresária Eliana Tranchesi, 53 anos, foi presa e levada para a penitenciária do Carandiru. Com megaloja em São Paulo, ela é o nome mais conhecido do mercado de altíssimo luxo do país. (págs. 1 e 16)
Cancelado: Concurso do DNIT é suspenso
Justiça Federal manda cancelar seleção, marcada para domingo, de candidatos a 200 vagas temporárias. (págs. 1 e 16)
Ex-dirigente tem bens bloqueados
Justiça sequestra R$ 25 milhões em bens do ex-dirigente da Finatec Antônio Dias Henriques e do casal Luis Antônio Lima e Flávia Camarero, diretores do consórcio Intercorp. Eles acumulam indícios de corrupção em contratos com prefeituras do PT. (págs. 1 e 47)
Liberado: Ibama mantém Setor Noroeste
Instituto rejeita recomendação do Ministério Público e confirma as licenças ambientais para o novo bairro. (págs. 1 e 49)
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Valor Econômico
Manchete: Montadoras e grande varejo conseguem crescer na crise
O consumidor não arriscou esperar para ver se o governo iria ou não prorrogar a redução do IPI para além do dia 31 e antecipou a compra do carro novo. Com isso, o retrato da indústria automobilística no primeiro trimestre nem de longe reflete um cenário de crise. Do início de janeiro até o dia 25 deste mês foram vendidos no país 606,7 mil veículos, o que representou uma elevação de 2,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Mantida a média diária de vendas - uma projeção modesta para um final de mês -, o trimestre fechará com pelo menos 653 mil veículos vendidos. Nos primeiros três meses de 2008 o volume somou 647,9 mil unidades.
As perspectivas para a produção em abril também são favoráveis. A indústria automobilística terá de manter o ritmo acelerado porque o apelo do IPI mais baixo fez os estoques baixarem a um volume inferior ao necessário para as montadoras poderem trabalhar sem filas de espera nas concessionárias. Para isso, várias montadoras chamaram de volta empregados que haviam sido colocados em licença remunerada.
Além da queda do IPI, a volta do crédito impulsionou as vendas. A publicitária paulista Cibele Adriana, por exemplo, não resistiu à oferta de um preço mais baixo e trocou sua Ecosport 2005 por uma nova, financiada em 48 parcelas. E teve uma surpresa: a prestação que passou a pagar é R$ 100 menor do que a que pagava pelo carro velho. Quando a crise de crédito se agravou, os bancos reduziram os prazos de financiamentos para 24 e 36 meses. Agora já ficou mais fácil encontrar financiamentos para 48 e até 60 meses.
O cenário de crise também passa longe do grande varejo. Os dirigentes de supermercados se preparam para um crescimento de 10,3% nas vendas de Páscoa em relação ao mesmo evento de 2008. Em pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), "ninguém respondeu que esperava vender menos", afirma o presidente da entidade, Sussumu Honda. O otimismo se explica pelo impacto do aumento do salário mínimo, pelos preços mais baixos e também pelos bons resultados dos últimos meses. Em fevereiro, as vendas dos supermercados cresceram 4,2% em termos reais e 10,3% em termos nominais. No bimestre, acumularam alta real de 5,4%. (págs. 1, A3 e B5)
Pré-candidatos à sucessão de Lula têm discursos e projetos muito parecidos (págs. 1 e Eu& Fim de semana)
BNDES estreia no setor da construção
O BNDES fez sua estreia no setor de construção civil. O BNDESPar participará com R$ 155 milhões na emissão de R$ 276 milhões em debêntures conversíveis da PDG Realty. A empresa já é a segunda maior em valor de mercado no segmento imobiliário na Bovespa, atrás da Cyrela.
As debêntures têm prazo de 42 meses a um custo de CDI mais 2% ao ano. "O custo e prazo da operação estão bem abaixo do observado no mercado atualmente", afirma relatório do Banco Fator. Merrill Lynch e Barclays Capital também avaliaram positivamente a operação. Os minoritários têm a opção de subscrever as debêntures. O preço de conversão é de R$ 17. Caso o valor das ações suba 40% acima desse preço após dois anos da emissão, a companhia terá direito de solicitar a conversão de até 50% das debêntures em circulação. A PDG poderá fazer o resgate antecipado pagando prêmio de 10% sobre o saldo devedor. (págs. 1 e D1)
Ideias
Maria C. Fernandes: aposta em saída rápida da crise, pacote habitacional ainda está por se provar consequente. (págs. 1 e A8)
Aumenta a contribuição das empresas estatais ao superávit primário (págs. 1 e A4)
Santo Antônio fecha seguro de valor recorde
Acaba de ser fechada no Brasil a maior apólice de cobertura de risco de engenharia atualmente no mundo. Trata-se da cobertura para a construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, calculada em R$ 9,5 bilhões. O valor supera a apólice da reforma do Canal do Panamá, estimada em mais de US$ 3 bilhões.
A oferta das resseguradoras seria suficiente para garantir uma obra de R$ 15 bilhões. Participam a Allianz, Zurich e Munich Re, entre outras.
Há também o seguro garantia de R$ 2,4 bilhões, que garante aos financiadores que a obra será construída no prazo previsto. Essa apólice foi emitida anteontem e também atraiu interesse acima do pedido. O projeto das garantias começou a ser desenhado em 2005 pela OCS, corretora cativa da Odebrecht, líder do consórcio construtor da usina. O prazo das garantias é de sete anos, com extensão de dois anos para manutenção das turbinas. (págs.1 e C16)
Múltis miram o pré-sal
Grandes companhias internacionais de petróleo, como Chevron e BP, que estão fora das áreas do pré-sal, aguardam com ansiedade o novo marco regulatório do setor e preparam-se para recuperar o espaço perdido no Brasil. (págs. 1 e Bl)
Condenação na Daslu
A dona da butique Daslu, Eliana Tranchesi, foi condenada em instância a 94 anos e seis meses de prisão por formação de quadrilha, descaminho e falsidade ideológica. No total, sete pessoas foram presas. (págs. 1 e B6)
Promoções chegam à rota Brasil-EUA
As vendas de passagens para o exterior entraram em queda livre no primeiro trimestre, que termina com a reação de agentes de viagens e companhias aéreas para atrair mais passageiros com descontos consideráveis. Segundo o Favecc, grupo que reúne 26 agências de viagens especializadas em contas corporativas, as vendas de passagens internacionais recuaram 30% no período. "Vários pacotes estão com 20% de desconto e as promoções tendem a continuar nos próximos meses", afirma José Eduardo Barbosa, presidente da entidade.
As operadoras renegociaram preços com fornecedores e criaram novas formas de pagamento. Ontem, a TAM lançou promoção com operadoras em que oferece 25% de desconto no bilhete para os Estados Unidos. O mercado aéreo entre Brasil e EUA sofre com a menor demanda e também com o aumento repentino da oferta. Para azar das empresas, a crise chegou poucos meses após a expansão do acordo entre os dois países, aumentando as frequências de voo. (págs. 1 e B5)
Milho avança no Piauí
Utilizado inicialmente para rotação de culturas, o milho vem tomando espaço da soja nas últimas safras no Mapito, região de cerrado na junção dos Estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, por conta do aumento da demanda nordestina. (págs. 1 e B14)
Volta dos estrangeiros
A oferta secundária de ações da Redecard, que movimentou R$2,2 bilhões, contou com participação maciça de investidores estrangeiros, que ficaram com 87% dos papéis. Os investidores pessoa física ficaram com 3,82% do total, divididos por 2,6 mil pessoas. (págs. 1 e D2)
Atividade industrial
O nível de atividade na indústria paulista teve alta de 1,1% em fevereiro, frente a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2008, a queda foi de 15,4%, As vendas aumentaram 6,1% sobre janeiro e 2,9% na comparação anual. A uti1ização da capacidade instalada caiu para 75,9%. (págs. 1 e A4)
Prefeitura de São Paulo adota programa de metas
A Prefeitura de São Paulo apresenta na próxima semana o primeiro Plano de Metas municipal baseado nas promessas de campanha eleitoral. Sua violação pode implicar em ação judicial contra o prefeito, movida pelo Ministério Público. Entre as 180 metas traçadas, está a implantação da jornada de 7 horas em toda a rede municipal de ensino, por exemplo.
A execução do plano, segundo o secretário de Planejamento, Manuelito Magalhães, poderá ser acompanhado pela internet. "As pessoas passam a votar no programa de governo, não no candidato, e permite que se possa avaliar os avanços de uma gestão", diz um dos idealizadores da lei, Oded Grajew. (págs. 1 e Al4)
PDVSA atrasa pagamentos e deve reduzir a produção
A queda abrupta no preço do petróleo sufocou a PDVSA e colocou a maior estatal da Venezuela, fonte de mais de 90% de todas as exportações, em uma espiral de dívidas com fornecedores e prestadores de serviço. Pagamentos foram suspensos, trabalhadores ameaçam ir às ruas para pedir reajustes salariais e algumas petrolíferas estrangeiras que operam plataformas em conjunto com a companhia estão a ponto de deixar o país.
Nesta semana, a americana Helmercih & Payne, que diz ter recebido apenas 1% do que a PDVSA lhe deve, interrompeu as operações de quatro das 11 perfuradoras de poços terrestres no país e diz que avalia deixar a Venezuela. Outra americana, a Anadarko, saiu do país no ano passado.
A PDVSA divulga balanços com grande atraso e raramente dá entrevistas, mas relatórios do setor privado estimam sua dívida entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões 50% acima do valor de setembro, último dado oficial. Pelas projeções do Centro de Investigações Econômicas, a PDVSA sairá de um lucro de US$ 19,6 bilhões em 2008 para prejuízo de US$ 6,5 bilhões neste ano. A produção deverá cair cerca de 9%, para perto de 2,9 milhões de barris por dia - para a Agência Internacional de Energia, a produção do país é menor. (págs. 1 e Al8)
Recessão americana
A economia dos Estados Unidos encolheu a uma taxa anua1izada de 6,3% no quarto trimestre do ano passado. Foi o pior desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) desde 1982. O lucro das empresas caiu 16,5% em relação ao trimestre anterior, a maior retração desde 1953. (págs. 1 e Al5)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Vendas de caminhões reagem em março
Fabricantes de caminhões pesados nunca comercializaram tanto como em março. Scania e Volvo vão fechar o mês com vendas recordes, em torno de 1 mil caminhões cada. É mais do que negociaram na soma do primeiro bimestre.
Os generosos negócios em tempos de crise foram alavancados por, pelo menos, quatro fatores de ocasião: provável fim da isenção do IPI, que vigora oficialmente até o último dia de março; chegada da safra agrícola, que naturalmente puxa as vendas de caminhões; redução de preços dos veículos novos e antecipação de compras. O bom ritmo de transações de caminhões novos em março não garante continuidade em abril e meses subsequentes.
“Está muito mais fácil comprar do que em 2008. Por conta disso, negociamos a aquisição de 120 caminhões no valor de R$ 30 milhões. Pagamos um spread maior, mas um preço mais baixo por conta da menor pressão de demanda. Vamos receber estes caminhões até junho”, diz Cláudio Adamucho, presidente do G10, grupo que reúne 600 caminhões com sede em Londrina, no Paraná.
“O mercado não está fácil, os custos, sobretudo com diesel estão altos, mas é preciso pensar a médio e longo prazos. Aproveitamos que está mais fácil comprar e negociamos a aquisição de 100 unidades para a renovação”, afirma Dagnor Schneider, presidente da Coopercarga, cooperativa que reúne uma centena de transportadores com sede em Concórdia, em Santa Catarina.
O Brasil tem um dos maiores mercados mundiais de caminhões. A queda anotada nos dois primeiros meses, de 20% nas vendas, ocorre sobre 2008, o melhor ano de todos os tempos.
Se o mercado interno reage, as exportações estão emperradas com a crise mundial. A Scania, por exemplo, dificilmente conseguirá a proeza de colocar 60% dos veículos montados em São Bernardo do Campo (SP) no mercado externo. “Quando há um desaquecimento nos mercados de países desenvolvidos, antes atendidos pelo Brasil, até por racionalização logística, eles passam a ser supridos pelas fábricas da empresa na Suécia, Holanda e França”, diz um analista do setor. (págs. 1 e C5)
Governo nega ação política da PF
O governo aproveitou ontem a cerimônia de comemoração do 65º aniversário da Polícia Federal (PF) para negar que a instituição sofra interferências políticas em sua atuação cotidiana. (págs. 1 e A12)
Apólice de Santo Antônio supera R$ 3 bi
Após quatro anos de trabalhos intensos e com a participação de dezenas de seguradoras e resseguradoras, a Odebrecht Corretora de Seguros (OCS) conseguiu fechar as duas apólices finais que garantem a execução de todas as obrigações contratuais da usina de Santo Antônio, no rio Madeira (RO), de responsabilidade do consórcio formado pelas empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez, as elétricas Furnas e Cemig e um fundo de investimento.
O seguro garantia conjunto fechado na quarta-feira cobre um risco de R$ 2,4 bilhões. Somado a outras duas apólices, emitidas durante o leilão e a concessão do projeto, o montante ultrapassa R$ 3 bilhões em riscos segurados. “É o maior pacote de seguro garantia do mundo”, comemorou Marcos Lima, da OCS. O mercado estima que o negócio rendeu prêmios de seguros de cerca de R$ 100 milhões, incluindo uma apólice de risco de engenharia da hidrelétrica, que deve levar sete anos para ficar pronta. (págs. 1 e B2)
Dona da Daslu condenada a 94 anos de prisão
Pega de surpresa, às 6h15 de ontem, em sua casa, Eliana Tranchesi, proprietária da Daslu, nem teve tempo de tirar o pijama, para rumar ao Instituto Médico Legal (IML), antes de seguir para a Penitenciária Feminina de Santana, onde está detida. A empresária, que sofre de câncer desde 2005, foi condenada a 94 anos de prisão por formação de quadrilha, fraude em importação, descaminho e falsidade ideológica. (págs. 1 e D1)
Garantia de CDB de banco médio vai a R$ 20 milhões
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a ampliação da garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para Certificados de Depósito Bancário (CDBs) de bancos de médio e pequeno portes, com limite de emissão de até R$ 5 bilhões. A garantia do seguro por correntista subirá dos atuais R$ 60 mil para R$ 20 milhões. A expectativa do Banco Central e do Ministério da Fazenda é de que a medida proporcione um adicional de crédito na economia de até R$ 50 bilhões e reduza o spread bancário.
“A medida visa a dar condições aos bancos menores e especializados em mercados específicos, para que voltem a competir agressivamente nos mercados, colaborando para a baixa dos spreads e atendendo aos mercados específicos”, disse o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O custo atual de captação de recursos dos bancos menores no sistema financeiro é de 120% do Certificado de Depósitos Interfinanceiros (CDI). Com a medida, a taxa deve cair para 110% do CDI, calcula o governo. (págs. 1 e B1)
Aumenta o uso de meios alternativos de pagamento
Foi-se o tempo da caderneta, e já se vai o tempo do cheque pré-datado. O Brasil movimenta R$ 375 bilhões por ano em cartões, um mercado que nenhum empresário pode desprezar. Além das tendências do uso de cartões de pagamento, o caderno Pequenas e Médias Empresas, que circula hoje, traz alternativas que vêm dando certo, como o pagamento via celular. Mas, em entrevista exclusiva, o diretor-geral da Visa do Brasil, Rubén Osta, afirma que a falta de cultura do uso do cartão ainda é o seu principal desafio. (pág. 1)
Baixa renda
Brasil inspira ação da Nestlé nos EUA e Leste Europeu, diz Luis Cantarell. (págs. 1 e C2)
IBGE
Taxa de desocupação sobe para 8,5%. (págs. 1 e A6)
Indústria paulista registra recuperação "pálida" de 1,1%
O nível de atividade da indústria paulista cresceu 1,1% em fevereiro em comparação com o mês anterior, de acordo com levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Em relação a igual período no ano passado, o indicador apresentou retração de 15,4%, sem ajuste sazonal.
Segundo Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas (Depecon) da Fiesp, a recuperação da indústria, apesar de positiva, foi "pálida". O diretor da Fiesp destaca que a partir do índice será possível inferir que o ritmo da queda, bastante acentuado nos últimos três meses, está diminuindo. As vendas na indústria reagiram e fecharam com crescimento de 6,1% entre janeiro e fevereiro, segundo o indicador. (págs. 1 e A4)
Recuperação judicial bem-sucedida
Pesquisa da Deloitte revela que 54% dos envolvidos em recuperação judicial consideram que as operações foram bem-sucedidas. Juízes, credores, investidores e advogados consideram a nova lei positiva. (págs. 1 e A13)
PIB dos EUA tem a maior queda desde 1982
A economia dos Estados Unidos encolheu 6,3% no quarto trimestre de 2008, mais do que o estimado anteriormente, o que levou à maior queda dos lucros das empresas em mais de meio século. Segundo dados revisados do Departamento de Comércio, o desempenho do Produto Interno Bruto foi o pior desde 1982. Os lucros das empresas caíram 16,5% em relação ao trimestre anterior, na maior retração desde 1953. (págs. 1 e A14)
Moçambique terá US$ 4 bi da Vale
A Vale pode injetar até US$ 4,1 bilhões em um projeto de carvão e na construção de um complexo de geração de energia térmica em Moçambique. O volume representa cerca de 40% de todo o PIB gerado no país. (págs. 1 e C1)
Sped fiscal avança entre empresas
Prestes a completar um ano, a implantação do Sped fiscal e da Nota Fiscal Eletrônica no Brasil avança, ignorando a turbulência global. (Pág. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)
Plano pessoal: A cultura nômade dos guajás sobrevive no norte do País
Os guajás são, possivelmente, os últimos caçadores e coletores do Brasil. Desde o início do século XX sua presença é conhecida, mas sua descoberta se deu somente nos anos 1970. Eles não falam português, têm idioma próprio, se autodenominam Awá (pessoa) e suas origens são obscuras, provavelmente do baixo rio Tocantins, no Pará. Em um ensaio especial, o fotojornalista Egberto Nogueira mostra um pouco desta cultura nômade que sobrevive no norte do País. (págs. 1, D4 e D5)
Opinião: Klaus Kleber
O comércio mundial deve cair 9% este ano, segundo a OMC, e mais de 60 países já tomaram medidas de restrição às importações. O clima prenuncia uma guerra protecionista aberta. (págs. 1 e A3)
Opinião: Renata Sanches
Os responsáveis pela tomada de decisões empresariais precisam observar cuidadosamente as novas regras vigentes no campo do Direito de Família e das Sucessões. (págs. 1 e A3)
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Estado de Minas
Manchete: O laranjal do Marajá
Elmo Braz, conselheiro do TCE que recebe mais de R$ 50 mil mensais, é acusado de usar testas-de-ferro como sócios em empresas para intermediar propinas e ocultar parte do patrimônio
Ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Braz foi indiciado pela Polícia Federal por receber suborno para aprovar contas de prefeituras. Também está sendo investigado por lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro. Documentos mostram que, para operar o esquema de corrupção, ele montou uma rede de laranjas comandada por dois assessores, com os quais já trabalhava na Assembleia Legislativa quando era deputado. Um deles e a ex-mulher do conselheiro aparecem na composição acionária das empresas da família. (págs. 1 e 3)
Apoio crítico
Analistas dão nota 7 a Lula no combate à crise. (págs. 1 e 12)
Camargo Corrêa
Gravações indicam doações ilegais a partidos. (págs. 1, 6 e 7)
Casa própria: Plano só deve beneficiar 53 cidades em MG
Pacote habitacional do governo federal prevê a construção de moradias apenas em capitais, regiões metropolitanas e municípios com mais de 100 mil habitantes. Assim, em Minas, 800 cidades ficarão de fora. Oposição já se movimenta para ampliar o alcance do benefício. (págs. 1 e 14)
Mais crédito
BC anuncia R$ 40 bi para pequenos e médios bancos. (págs. 1 e 13)
Dona da Daslu pega 94 anos de prisão
Eliana Tranchesi e o irmão foram condenados por fraude em importações e mais dois crimes. Segundo a investigação, a sonegação na butique de luxo paulista pode superar R$ 1 bilhão. (págs. 1 e 15)
UFMG vai investigar concurso (págs. 1 e 4)
Eleições
Ciro afirma que não será candidato se Aécio concorrer. (págs. 1 e 8)
Ciência
Circuncisão reduz risco de herpes e HPV, diz estudo. (págs. 1 e 20)
Guerra pelo meio-passe
Um protesto de estudantes pela implantação do meio-passe na tarifa de ônibus tumultuou o Centro de BH na manhã de ontem. A passeata de cerca de 300 alunos da rede pública deixou o trânsito lento, e policiais chegaram a usar spray de pimenta para dispersar a manifestação. Um assessor da prefeitura recebeu comissão de estudantes e se comprometeu a avaliar uma forma de conceder o benefício. (págs. 1 e 23)
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Jornal do Commercio
Manchete: Retrato falado ajuda a polícia
As informações foram dadas pela viúva do policial, assassinado em Palmares. Suspeito da direita teria atirado e o outro dirigido o carro da vítima. Um segundo atirador não foi visto pela testemunha. (pág. 1)
Pacote só vai financiar moradia nova (pág. 1)
Denúncia pode levar partidos ao Supremo (pág. 1)
Planejamento familiar terá cobertura (pág. 1)
João da Costa se sai mal no Datafolha (pág. 1)
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