domingo, 14 de setembro de 2008

Resumo do que foi publicado por Jornais e Revistas, hoje

14 de setembro de 2008

O Globo

Manchete: País não tem navios, portos e plataformas para o pré-sal
Com as descobertas de petróleo na área do pré-sal, o país enfrenta a falta de portos, navios e plataformas capazes de atender ao novo mercado. O BNDES diz que, até 2042, serão necessárias mais 138 plataformas, ou seis novas por ano, a partir de 2020, sendo que cada uma custa US$ 1,7 bilhão. (...) Para fazer um projeto estratégico do setor nos próximos 30 anos, a Secretaria de Portos abriu licitação internacional. Segundo a Agência de Transportes Aquaviários, o pré-sal terá forte impacto nos portos, que já têm grandes problemas ambientais. (págs. 1, 31 e 32)

País discute se a oposição saiu de moda
Em momento de popularidade recorde do presidente Lula, a declaração do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, de que “saiu de moda fazer oposição no Brasil” abre discussão de políticos e intelectuais sobre as dificuldades de exercer esse papel. O cenário de unanimidade se repete em vários estados. (págs. 1 e 14)

Nem petróleo salva a saúde no interior
Mesmo recebendo bilhões em royalties do petróleo e em repasses do SUS, municípios do interior do estado enviam todo dia pacientes para hospitais públicos do Rio. (págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Sigilo telefônico é vendido a menos de R$ 1.000 no país
Pessoas que se dizem detetives particulares ou funcionários de teles cobram menos de R$ 1.000 para fornecer o extrato de ligações e torpedos de assinantes.
Com ajuda da reportagem, os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e Aloizio Mercadante (PT-SP) e o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) compraram seus próprios dados. (...) (págs. 1 e A4)

Evo Morales acusa ‘pistoleiros brasileiros’ por mortes na Bolívia
O presidente boliviano, Evo Morales, disse que pistoleiros brasileiros e peruanos contratados por oposicionistas participaram dos confrontos da última quinta-feira que deixaram ao menos 16 mortos no departamento de Pando. “Como defender a unidade do país? Não se pode entender como pistoleiros brasileiros e peruanos tentem dividi-lo, massacrando o povo”, afirmou Morales.
O governo brasileiro não quis se pronunciar. O governador de Pando, Leopoldo Fernández, afirmou que nunca houve contratação de brasileiros ou peruanos para a luta. (págs. 1 e A25)

81% apóiam veto a fumo em lugar fechado
Pesquisa Datafolha mostra que 81% dos brasileiros apóiam o projeto enviado à Assembléia Legislativa pelo governo paulista que proíbe o fumo em todos os ambientes coletivos fechados.(...)
Para 77% dos brasileiros, o presidente Lula “agiu mal” ao defender, durante entrevista em seu gabinete no Palácio do Planalto, que seja permitido fumar em qualquer ambiente. (pág. 1 e Cotidiano)

Editoriais
“‘Fortuna’ e ‘virtù’”, sobre popularidade do presidente; e “Omissão perigosa”, acerca de morosidade da Justiça. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Atraso em obras impede uso imediato do gás brasileiro
O atraso dos investimentos em produção de gás vem retardando o plano da Petrobras para reduzir a dependência em relação à Bolívia, relata o repórter Nicola Pamplona. (...) (págs. 1, B1 e B3)

Perspectiva boliviana é sombria
O impasse entre oposição e governo dividiu a Bolívia em dois, e não há solução a curto prazo, segundo especialistas. “A situação tende a piorar”, diz o cientista político Carlos Toranzo, de La Paz. (págs. 1 e A16)

Aliás
Evo Morales enfrenta a sina dos líderes latino-americanos que deixam escapar o momento histórico, diz o escritor chileno Jorge Edwards. (pág. 1)

Ex-soldados confirmam tortura no Araguaia
Dez ex-soldados que ajudaram a reprimir a Guerrilha do Araguaia entre 1972 e 1975 confirmaram à OAB a execução de guerrilheiros pelos militares e a prática de tortura inclusive de civis, mas nada disseram sobre a localização dos corpos. “Trata-se de fato diferenciado, que é a confissão de agentes do Estado”, disse o presidente nacional da OAB, Cezar Britto. (págs. 1 e A12)

Brasil busca acordo com europeus na área nuclear
Apadrinhado pela União Européia, o Brasil negocia a adesão ao consórcio internacional que desenvolve geração de eletricidade por meio da fusão nuclear. A meta do projeto é reproduzir reações que ocorrem em estrelas, para obter energia limpa, renovável e barata. (págs. 1 e A21)

Aviação – Embraer ganha mercado da China
País já é o segundo maior comprador de aviões da empresa brasileira. (págs. 1 e B14)

Cumbica, liberado para reformas
Enquanto o governo não se define sobre a construção de mais um aeroporto em São Paulo, está para começar um conjunto de obras municipais, estaduais e federais que vai transformar Cumbica, informam os repórteres Bruno Tavares e Diego Zanchetta. (...) (págs. 1, C1, C3 e C4)

Um plano inexeqüível
O Plano Estratégico de Defesa é uma carta de intenções, nem sempre consentâneas com as reais necessidades e possibilidades do País. É um plano inexeqüível. (pág. 1 e Notas e Informações, pág. A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Impostos que você não vê
Poucos se dão conta, mas os bolsos dos brasileiros estão envolvidos numa vasta teia de tributos invisíveis. Ao comprar um produto ou serviço, o consumidor leva junto uma carga que pode chegar a 25 impostos. Não aparecem nas etiquetas, mas tornam os preços até 70% mais caros. (...) (pág. 1 e Economia, pág. E1)

“Nós não somos nanicos”
Na última sabatina com os candidatos à prefeitura do Rio, o JB reúne Eduardo Serra (PCB), Filipe Pereira (PSC) e Vinicius Cordeiro (PTdoB). Sem dinheiro, estrutura partidária nem chance aparente de ir ao segundo turno da disputa, os três pedem para serem levados a sério, acham que podem vencer e rejeitam o rótulo de nanicos. (pág. 1 e Caderno Eleições, págs. A30 a A32)

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Correio Braziliense

Manchete: O perigo ronda as escolas particulares
Estudantes são reféns de assaltantes nos arredores de colégios do Plano Piloto, conforme constatou o Correio ao percorrer 10 estabelecimentos privados nas Asas Sul e Norte. Na L2 Sul, alunos pagam motoboys para buscar lanche do outro lado da rua. PM promete intensificar o policiamento a partir de amanhã. (pág. 1 e Tema do Dia, págs. 29 e 30)

Evo Morales propõe hoje trégua a opositores. (págs. 18 e 19)

Senado – Sem fraude, economia vai ser de R$ 6 milhões
Em 60 dias, serão abertas licitações para substituir as empresas Ipanema e Conservo, acusadas de fraudar concorrência. (págs. 1 e 2)

Grampos – 2 mil espionados na disputa pelas teles
Entre 2004 e 2007, arapongas italianos fizeram escutas e monitoraram e-mails de autoridades brasileiras. Abin ajudou. (págs. 1 e 3)

No imposto, não vale o escrito – Governo engana contribuintes
Com sistema de cobrança confuso, consumidor paga muito acima da alíquota prevista. (págs. 1 e 26)

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Valor Econômico

Manchete: Bolívia rejeita mediação brasileira para conflito
Uma missão brasileira integrada pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães e pelo assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, desistiu de viajar ontem à Bolívia depois que o governo do presidente Evo Morales rejeitou a participação do Brasil como mediador na crise política que tem provocado tumultos e destruição no país. Morales sinalizou que não queria se ver forçado pela comitiva a um diálogo com a oposição.

Ontem, pelo segundo dia consecutivo,um trecho de um gasoduto Bolívia-Brasil foi danificado em ataque atribuído pelo governo à oposição. Uma válvula de segurança do duto na região do Chaco foi "manipulada" e o fornecimento de gás ao Brasil foi reduzido à metade. À tarde, a Transierra, consórcio do qual participa a Petrobras, informou que o fluxo já estava normalizado e que apenas os estragos causados na quarta-feira em outro incidente no duto ainda comprometiam o envio de 10% do gás ao Brasil.

O ministro brasileiro das Minas e Energia, Edison Lobão, previu que o fornecimento de gás da Bolívia deve se normalizar em dois ou três dias e informou que o corte no abastecimento foi compensado com a paralisação de uma única termelétrica da Petrobras.

A indústria, no entanto, está preocupada com possíveis cortes. Representantes de grandes empresas, como Aços Villares, Alcoa, Braskem, Fosfertil e Gerdau, pedirão ao governo para participar da elaboração de um plano de contingenciamento de longo prazo para eventuais interrupções no fornecimento. O presidente da Associação dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Ricardo Lima, disse que a preocupação com a Bolívia deixou de ser um fato extraordinário e passou a ser constante.

Pela primeira vez desde que as manifestações contra Morales recrudesceram, choques entre grupos pró e contra o governo provocaram mortes, de quatro pessoas e ferimentos em outras 20 no Departamento de Pando. "Já é quase uma guerra civil de baixa intensidade", disse uma fonte do governo brasileiro ao Valor.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prometeu apoiar Morales militarmente no caso de um golpe de Estado. "Se matarem Evo, acreditem os golpistas, estarão me dando luz verde para apoiar qualquer movimento armado na Bolívia". (págs. 1 e A10).

Mais dinheiro para a oposição
Balanço parcial das arrecadações nas eleições municipais mostra que 18 campanhas para prefeito de capitais conseguiram mais de R$ 1 milhão em doações. A oposição ao governo Lula está tendo mais êxito em obter financiamento do que em 2004. Outra novidade é que o apoio da máquina pública em alguma esfera de governo não tem sido fundamental para atrair doadores.

Metade do 18 candidatos com campanhas milionárias estão no grupo de oposição a Lula - são quatro candidatos do DEM, três tucanos e dois do PV (o partido pertence à base governista, mas as candidaturas se apóiam em partidos da oposição). Em 2004, quando havia 40 campanhas milionárias, a oposição ao governo Lula era representada por apenas 16 candidatos. Naquele ano, o PT conseguiu sozinho mais de R$ 1 milhão para 13 de seus 22 candidatos em capitais, três a menos do que toda a oposição. Agora, só há três petistas entre as 18 campanhas milionárias, mesmo número do PMDB. Ainda fazem parte da lista campanhas do PR e PMN, além da de Márcio Lacerda (PSB), com um amplo leque de apoio. (págs.1 e A8)

Idéias: Armando Castelar Pinheiro
O próprio presidente deveria liderar a mudança de percepção sobre a educação. (págs. 1 e A13)

BC pára de comprar dólar após 11 meses
Pela primeira vez desde outubro, o Banco Central (BC) não fez ontem o leilão diário de compra de dólares. Apesar disso, a moeda fechou com alta de 1,67%, a R$ 1,8180. As compras de dólar pelo BC não faziam mais sentido, uma vez que a moeda já subiu 16,39% desde 4 de agosto, quando atingiu a menor cotação do ano.

Ao comprar, a autoridade monetária sacramentava a alta e dava munição aos hedge funds "comprados" em derivativos cambiais na BM&F, apostando contra o real. As posições compradas subiram de US$ 893 milhões no dia 9 para US$ 2,91 bilhões no dia 10. Apesar disso, os exportadores estão tímidos no fechamento de câmbio e as empresas não buscam hedge. (pág. 1, C1 e C2)

Pequenas empresas ganham com produtos para petróleo
Micro e pequenas empresas ganham cada vez mais espaço como fornecedoras de bens e serviços para a indústria de petróleo e gás natural, segmento dominado por grandes corporações. As oportunidades são variadas e incluem desde serviços de transporte e alimentação até bens de alta tecnologia. Entre os produtos desenvolvidos estão membranas para tratamento de água extraída na produção de óleo, um coletor de amostra de petróleo em plataformas e um biopolímetro usado como lubrificante em brocas de perfuração. No Ceará, há inclusive ensaios com o protótipo de um robô para inspeções submarinas. (págs. 1 e B1)

Requião quer investir R$ 3 bi em ferrovia
Depois de uma batalha judicial para retomada da estrada de ferro, que estava entregue à iniciativa privada, a Ferroeste - empresa ligada ao governo do Paraná que administra 248 quilômetros de trilhos no interior do Estado - planeja construir mais 1,27 mil quilômetros de ferrovia, que se somarão ao trecho já existente entre os municípios de Cascavel e Guarapuava. Os investimentos são estimados em R$ 3 bilhões. Segundo o presidente da empresa, Samuel Gomes, não há intenção de usar recursos públicos na obra, mas sim financiamentos de longo prazo, concedidos pelo BNDES ou bancos privados, que seriam pagos com a própria operação da ferrovia. (págs. 1 e B9)

No embalo da construção
Com a demanda aquecida pelo crescimento da construção civil, a União Brasileira de Vidros (UBV) investe em novo forno que vai aumentar a capacidade de produção em 50%, diz o presidente da empresa, Sérgio Minerbo. (págs. 1 e B8)

Mercados desidratados
O valor das ações negociadas nas bolsas mundiais no mês passado caiu 37% em relação ao mesmo período de 2007, enquanto o volume negociado de contratos de derivativos recuou 21% de acordo com pesquisa do Citigroup. (págs. 1 e C1)

Expansão dos consórcios
O setor de consórcios voltou a bater recordes de vendas, puxado principalmente pelo segmento de veículos pesados, que teve expansão de 60,7% nos sete primeiros meses do ano. Em automóveis, o crescimento foi de 10%. (págs. 1 e C2)

Na ponta do lápis
As promessas de juro zero no financiamento de veículos esconde armadilhas para o consumidor. Simulações feitas a partir de anúncios de concessionárias mostram que o preço pode aumentar até 16% em três anos. (págs. 1, D1 e D2)

Ações da Petrobras
Impulsionadas pela divulgação das estimativas para as reservas do campo de Iara, as ações da Petrobras tiveram fortes altas ontem: as ON subiram 10,22% e as PN, 9,48. O grande movimento com ações da estatal na quarta-feira levou a CVM a investigar possível uso de informação privilegiada. (págs. 1 e D2)

União Européia reduz meta para utilização de biocombustíveis. (págs. 1 e B13)

Imigrantes brasileiros serão alvo de políticas públicas do governo. (pág.1)

Idéias- Marcel Pereira
'Estouro' da bolha acionária na China deioxu marcas ainda encobertas na economia mundial. (págs. 1 e A12)

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Gazeta Mercantil

Manchete: corte de gás da Bolívia expõe falhas do setor
Apenas a ponta do iceberg. É assim que alguns especialistas definem a atual situação do mercado nacional de gás natural, que se tornou altamente dependente do combustível importado da Bolívia, país que, por conflitos políticos, chegou ontem a cortar 50% do seu fornecimento total ao Brasil, de 31 milhões de metros cúbicos. Apesar de a Petrobras ter garantido que a ausência do gás boliviano não afetou o consumidor e o governo ter estimado que a oferta voltará à normalidade em “dois ou três dias”, o clima no País é de intranqüilidade. O próprio ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, conclamou ontem a todos a torcerem para que o suprimento não volte a faltar. Reparações em parte do gasoduto boliviano garantiram a volta da entrega da maior parte do gás ao Brasil — o déficit atual baixou para 10% (3 milhões de metros cúbicos), o mesmo percentual de quarta-feira. “Mas se forem cortados novamente 15 milhões de metros cúbicos, teremos de adotar o plano de contingência”, disse Lobão.

Segundo analistas, não há gás no Brasil para alimentar os setores de consumo (usinas termelétricas, indústria, veicular e residencial). Além disso, consumidores amargam um forte aumento de preço. No semestre, o gasto com o gás boliviano cresceu quase 85%, para US$ 1,380 bilhão, puxado sobretudo pela valorização de 38,5% no preço do combustível. “Enquanto formos dependentes da importação, principalmente de países instáveis como a Bolívia, o preço do gás continuará a bel-prazer dos exportadores”, afirma o engenheiro civil e consultor Humberto Viana Guimarães. (págs. 1, A8 e A9)

Bovespa fecha em forte alta e dólar rompe nível de R$ 1,80
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou ontem em alta de 3,3%, nos 51.270 pontos. Apesar da queda de 1,6%, para US$ 100, 90, no preço do barril de petróleo WTI em Nova York, as ações ON da Petrobras tiveram valorização de 10,22% e as ações PN subiram 9,48%, puxando para cima a Bolsa.

O dólar comercial cravou a nona alta consecutiva, fechando com avanço de 1,57%, para R$ 1,815 na venda. No mercado de juros futuros, DI de janeiro de 2010, o mais negociado, fechou em 14,64%, ante 14,70% do ajuste anterior. (págs. 1 e B2)

Sediar a Copa 2014 custará R$ 100 bi
Dezoito cidades brasileiras que disputam o direito de sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014 enfrentam seu primeiro teste em setembro. Até o fim do mês, uma equipe técnica coordenada pela Associação Brasileira de Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib) percorrerá os municípios para avaliar sua estrutura de telecomunicações, energia, transporte e a necessidade de novas arenas esportivas.

Segundo Ralph Lima Terra, vice-presidente executivo da Abdib, os dados preliminares indicam que será necessário investir, por baixo, R$ 100 bilhões em projetos e obras que viabilizem a realização do evento.

Algumas cidades — Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Porto Alegre — têm chances firmes de serem escolhidas. O embate se concentra entre candidatas como Manaus, Belém, Fortaleza, Natal, Olinda/Recife, Maceió, Rio Branco, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis e Goiânia.

Os aeroportos são gargalos capazes de tumultuar a realização do campeonato mundial. O País deverá receber perto de 750 mil visitantes estrangeiros e se prevê um movimento de 2 milhões de turistas brasileiros entre as sedes dos jogos. Esta demanda era prevista somente para 2020. Além disso, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) aceita apenas arenas multiuso para realização do campeonato mundial. Analistas esportivos estimam que será necessário construir de 10 a 12 novos estádios. (págs. 1, A6 e A7)

Bens de executivos em risco
Recentes mudanças na legislação brasileira, como a entrada em vigor do novo Código Civil, aumentaram a responsabilidade dos administradores de empresas, que passam a responder também com o seu patrimônio pessoal. Foi o caso do ex-diretor-financeiro de uma empresa, Walter Machado de Barros. Dezoito anos depois de deixar a companhia, Barros foi surpreendido com o bloqueio da conta corrente para o pagamento de dívidas trabalhistas. “Eu registrei minha saída na junta comercial, mas a empresa não teve este cuidado e fiquei cerca de 60 dias sem poder mexer em minhas contas”, conta.

A tendência de aumentar as punições contra administradores em atos cometidos pela empresa obriga profissionais a recorrer a ferramentas que o ajudem a proteger o patrimônio pessoal. Os seguros reduzem os riscos de contingências e garantem que o administrador seja indenizado. No entanto, não impedem que ele tenha as contas bloqueadas. (págs. 1 e A12)

Embarque de arroz
Exportação até agosto já supera 2007. (págs. 1 e C2)

Balanço
CVM suspende rodízio de auditorias até 2011. (págs. 1 e B2)

Linha de transmissão vai a leilão
Dentro de 50 dias será realizado leilão de concessão das linhas de transmissão para transportar os 6,5 mil megawatts das usinas de Santo Antônio e Jirau por extensão de 5,5 mil quilômetros até Araraquara (SP). (págs. 1 e C10)

Varejo cresce na venda de seguro
Com uma ampla rede de distribuição e custos menores, o setor de varejo é hoje um canal de distribuição de seguros mais eficiente do que muitos bancos e aposta na oferta de novos produtos. (págs. 1 e B1)

Opinião: Márcio Artur Laurelli Cypriano
A taxa de investimento vem crescendo, sendo de 18,5% do PIB atualmente, mas há uma pista de obstáculos a vencer para que o Brasil possa atingir o nível de outros países emergentes. (págs. 1 e A3)

Opinião: Klaus Kleber
Há temores entre os empresários de que a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que é de 6,25% para o período julho-setembro, seja reajustada para cima no último trimestre deste ano. (págs. 1 e A2)

Bancos americanos valem US$ 700 bilhões menos
Os investidores vêm fazendo ajustes agressivos no valor de mercado dos bancos norte-americanos, em razão, principalmente, da crise do subprime, mostra levantamento da Economatica. O estudo sobre o comportamento nos últimos dois anos do preço das ações das principais instituições financeiras dos Estados Unidos indica que um conjunto de 83 empresas perdeu 39,5%, ou US$ 700 bilhões, do seu valor de mercado até a última quarta-feira em relação à cotação máxima alcançada no período, passando de R$ 1,76 trilhão em janeiro de 2007 para US$ 1,06 trilhão no dia 9.

O gigante do varejo Citigroup, por exemplo, perdeu quase 63% do seu valor de mercado, ou em torno de US$ 172 bilhões, e vale hoje US$ 101 bilhões. Ele perdeu, inclusive, a posição de líder em valor de mercado para o Bank of America, cotado atualmente em US$ 147 bilhões. Já o Lehman Brothers

Pela continuidade
Apoiado em bons índices de aprovação, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), aposta nas principais ações do seu mandato, como o Cidade Limpa, para chegar ao segundo turno. Kassab encerra a série de encontros com a Gazeta Mercantil. (págs. 1 e A10)

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Veja

Economia – À prova de crise?
As blindagens do Brasil para enfrentar as turbulências externas

Vizinhos
Bolívia e Venezuela começam a colher suas tempestades

Eleições
As surpresas em São Paulo e no Rio

Entrevista – Eric Hanushek – Educação é dinheiro – Especialista em combater com números os mitos sobre a sala de aula, o economista americano mostra como o bom ensino pode ser decisivo para o crescimento econômico. (págs. 19, 22 e 23)

Kassab entra na briga – O prefeito paulistano Gilberto Kassab empata com Geraldo Alckmin e pode ficar com a vaga para enfrentar Marta Suplicy no segundo turno. (págs. 68 a 70)

A campanha dos tanques – Na eleição mais conturbada da história do Rio de Janeiro, Lula corre com quatro candidatos – e dois deles estão na dianteira. (págs. 72 e 74)

A caixinha dos radicais do PT – No Rio Grande do Sul, a ala trotskista do partido radicalizou nos métodos de arrecadação ilegal de campanha. Valia tudo: revenda de selos, uso de dinheiro público, notas frias... (págs. 76 a 78)

Guerreiros das sombras – Além de grampearem o presidente do Supremo e autoridades federais, arapongas da Abin vigiaram jornalistas que buscavam informações sobre o caso. (págs. 80 e 81)

Ameaças ao nosso gasoduto – Um risco na crise criada pelos desmandos populistas de Evo Morales: a interrupção no fornecimento de gás ao Brasil. (págs. 82 a 85)

As defesas da supereconomia – O Brasil resiste de maneira inédita aos choques da crise externa e festeja o aumento do crescimento e o recorde nos investimentos. (págs. 94 a 101)

Ensaio sobre a cegueira – As comparações entre a crise atual e a de 1930 ignoram o novo papel dos países emergentes e o desastre social de outros períodos de turbulência. (págs. 102 e 103)

A quadrilha do PTB – MP denuncia ex-deputado Roberto Jefferson por desvios nos Correios. (pág. 106)

Data marcada para ser rico – Graças à economia aberta e à estabilidade política, o Chile já pode fazer as contas: em 2020, o país terá padrão de renda de Primeiro Mundo. (págs. 124 a 128)

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Época

Perigo! Batata frita
A Lei seca pegou. O cigarro está banido. O próximo alvo na luta pela saúde pública é a gordura. Mas até que ponto o governo deveria controlar a nossa vida?

Exclusivo
Como o serviço secreto das Forças Armadas ajudou o delegado Protógenes nas operações de espionagem

Comando paralelo – Para investigar o banqueiro Daniel Dantas, o delegado Protógenes Queiroz teve o apoio dos serviços secretos das Forças Armadas. (págs. 38 a 42)

Entrevista – Protógenes Queiroz – “Um dia o Brasil vai saber os segredos” – Os discos rígidos apreendidos na casa de Daniel Dantas têm material explosivo, afirma o delegado. (pág. 43)

Acredite – a “Tropa de Elite” do PCC vai sair da cadeia – Estes homens foram presos em flagrante há quatro anos, mas até hoje não foram julgados. Agora, uma decisão do STF vai colocá-los em liberdade. (págs. 44 e 45)

Ele perdeu muito na Bolsa. E não vai pular fora – 2008 não tem sido fácil para quem aplica em ações. Mas entender a crise mundial pode ajudar a identificar boas oportunidades de investimento. (págs. 46 a 50)

Um novo favorito no Rio – Eduardo Paes, do PMDB, não ia nem ser candidato na eleição carioca. Agora, ele lidera as pesquisas. E virou o alvo principal dos adversários. (págs. 60 a 62)

Nossa Política – Ricardo Amaral - Por que temos vergonha dos nossos espiões – O Brasil nunca discutiu seriamente como deve funcionar a inteligência na defesa do Estado democrático. (pág. 64)

20 anos de cidadania no Brasil – Como a Constituição de 1988 promoveu avanços nos direitos do cidadão – e deixou lacunas na economia. (págs. 71 a 82)

Fernando Abrucio – 1988, o ano em que aprendemos a democracia – Os direitos políticos no Brasil nunca foram tão plenos. O desafio agora é fortalecer os direitos civis. (págs. 84 e 85)

Por que é preciso fazer as reformas – As mudanças estruturais no sistema de impostos e da Previdência são essenciais para corrigir os erros dos constituintes – e para quebrar as amarras que limitam o crescimento da economia brasileira. (págs. 88 a 92)

Fumo, bebida & batata frita – Eles são hoje três vilões combatidos – em nome da saúde pública – com força cada vez maior. E se tornaram símbolos do conflito que opõe a liberdade de escolha à vocação do Estado para tutelar nossa vida. (págs. 105 a 110)

A Bolívia vai à guerra civil? – Como o conflito entre Evo Morales e seus opositores podem afetar o futuro do Brasil e da América Latina. (págs. 118 a 122)

Entrevista – Peter Hakim – “O país corre grande perigo” – O analista americano afirma que, se a crise não for estancada, os bolivianos podem ir à guerra civil. (pág. 124)

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ISTOÉ

As mentiras da Abin
As armações do serviço de inteligência do governo para encobrir suas irregularidades

Exclusivo - O espião Francisco fala à ISTOÉ

Entrevista – Roberto Frejat – Chega de paulista – O músico do Barão Vermelho diz que está na hora de São Paulo sair do comando do País e que não agüenta mais ver a esquerda se fingir de honesta. (págs. 6, 10 e 11)

A sombra ameaçadora da Abin – As revelações de ISTOÉ expõem as armações da cúpula da agência, e o general Jorge Felix sofre críticas no Planalto. (págs. 38 a 42)

Palavra de espião – Francisco Ambrósio diz que seu depoimento em inquérito da PF foi armado e que teve acesso a e-mails. (págs. 46 e 47)

O bloqueio a Dantas – Justiça Federal determina o seqüestro de R$ 535,8 milhões do Grupo Opportunity por suspeita de lavagem de dinheiro. (pág. 48)

Cidades podem sumir do mapa – O STF interveio depois da omissão do Congresso. Agora, pelo menos 28 municípios correm o risco de ser extintos. (pág. 50)

A briga pelos votos de Lula – Candidatos brigam na Justiça para usar a imagem do presidente e até recorrem a imitadores para iludir os eleitores. (págs. 54 e 55)

A blindagem de Romênio – A PF não avança nas investigações sobre o ex-secretário nacional do PT acusado de participar de um esquema que desviou R$ 700 milhões. (págs. 59 e 60)

Veto militar – Decisão sobre fornecedores e ampliação do serviço militar adiam divulgação do Plano de Defesa. (pág. 62)

Cavaleiros do apocalipse – Ministros de fracassados planos econômicos surfam em Brasília a onda do crescimento em evento dos 200 anos do Ministério da Fazenda. (págs. 114 e 115)

O risco do apagás – Crise interna da Bolívia expõe a vulnerabilidade do Brasil em relação ao abastecimento do gás. (págs. 116 e 117)

Marcos Sá Corrêa – Última Palavra – Às vezes, o petróleo explode o país. (pág. 138)

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ISTOÉ Dinheiro

A TAM acelera
O surpreendente vôo da maior companhia aérea do Brasil, que saiu de uma grave crise há apenas um ano para o melhor momento de sua história

Bilhões ao mar
Os nomes fortes da nova indústria naval

Bolsa
A festa das ações virou uma ressaca?

Entrevista – Alfredo Assumpção – “As empresas estão salvando o País” – O recente crescimento da economia brasileira e a enxurrada de investimentos estrangeiros transformaram o País num oásis para jovens talentos. (...) “O Brasil é a bola da vez. Não vejo nada que possa nos atrapalhar nesse momento”. Em entrevista à DINHEIRO, Assumpção traça um cenário otimista para o mercado de trabalho e fala do desafio das empresas de encontrar profissionais num mercado em que, segundo ele, sobram vagas porque há um apagão de talentos. (págs. 11, 23 e 27)

200 anos de inveja – Juntos na comemoração do bicentenário da Fazenda, ex-ministros lamentam não ter tido a mesma sorte de Mantega, que colhe os frutos da estabilidade. (págs. 32 a 34)

Vale do Silício à brasileira – Como, a partir de levantamento das deficiências do setor, o governo montou um plano de R$ 9,5 bi para criar 20 parques tecnológicos. (págs. 36 e 37)

Todos querem o BB – Ao comprar o controle da Aliança do Brasil e negociar a aquisição da Nossa Caixa, o BB ganhou um novo trunfo: a saudável disputa entre o Principal e a Mapfre nos seguros. (págs. 38 e 39)

A todo vapor – Com o impulso de encomendas do setor petroleiro, industria naval retoma investimentos, abre mais de 40 mil empregos e corre para atender a pedidos que chegam a US$ 12 bilhões. (págs. 42 a 46)

Game over? – Fabricantes de videogames ameaçam virar as costas ao Brasil, caso a política tributária não mude. (págs. 52 e 53)

Vendas ao vento – Fábrica de geradores eólicos é inaugurada em PE com encomendas para dois anos de produção. (págs. 60 e 61)

TAM aciona as turbinas – Há um ano, a empresa sofria com a imagem arranhada, prejuízos financeiros e perda de clientes. Hoje, contabiliza lucros, atinge participação recorde de mercado e investe como nunca. O que há por trás dessa virada espetacular? (págs. 62 a 67)

Não existe plano B – Crise mostra que nem governo nem empresários têm alternativa ao gás boliviano. (pág. 70)

A farra da Bolsa virou ressaca? – As ações perdem valor no mercado brasileiro e riqueza dos investidores diminui R$ 825 bilhões desde maio. Saiba o que fazer nesse momento dramático. (págs. 91 a 96)

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CartaCapital

O chefão da Justiça... ...E o grande operador
Gilmar Mendes impõe sua vontade no CNJ e mina a independência dos juízes, José Dirceu surge como suspeito numa operação pró-Dantas, enquanto bens do banqueiro são bloqueados

Crise financeira global: o mercado nas mãos do Estado
Enredo dantesco – Grampo e etc. – Gilmar Mendes pretende monitorar os juízes. José Dirceu entra na dança. “Grampeados” bens do orelhudo. (págs. 22 a 30)

Sextante – Antonio Delfim Netto – Estratégico? Sim – A camada pré-sal é um bônus da natureza, não renovável, necessário para a produção de bens e serviços. Temos, portanto, de usá-lo com parcimônia. (pág. 31)

A sorte foi lançada – Bolívia – A oposição escalou a violência a um ponto do qual parece não haver mais a possibilidade de retorno pacífico. (págs. 36 e 37)

A turma do “veja bem”... – Mercado. Sem saída, os EUA “estatizam” as maiores empresas hipotecárias do país. (págs. 38 a 40)

Hecho en Chile – Entrevista – Para o embaixador Alvaro Díaz, os chilenos sabem que responsabilizar os agentes da repressão consolida a democracia. (págs. 44 e 45)

O retorno do velho CDB – Finanças – De olho no crédito, os bancos oferecem ótimo retorno pela captação. (págs. 46 e 47)

Livres para portar – Telecomunicações – As novas regras vão permitir a milhões de clientes trocar de operadora sem perder o número do telefone. (págs. 50 a 52)

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