21 de setembro de 2008
O Globo
Manchete: Crise: empresas perderam US$ 215 bilhões no Brasil
Com o agravamento da crise financeira internacional, em um ano de turbulência, o valor das ações das empresas na Bolsa de Valores de São Paulo já despencou cerca de US$ 215 bilhões (R$ 393 bilhões), mesmo com a recuperação do pregão na última sexta-feira, informa Felipe Frisch. (págs. 2, 33 a 37, 42 e Logo)
Nem epidemia ajudou luta contra dengue
Nem mesmo a mais grave epidemia de dengue no Rio – que este ano teve 98 mortes confirmadas na capital – levou os governos a investirem mais verbas no controle do mosquito transmissor. A denúncia é feita por especialistas na doença. (págs. 1, 18 e 19)
Radicalismo de bases ameaça paz na Bolívia
Os acordos alinhavados por governo e oposição para pôr fim à crise na Bolívia têm como principal obstáculo os movimentos sociais de base, que, à esquerda e à direita, ignoram as negociações de cúpula e mantêm suas agendas de radicalização, revela o enviado especial Ricardo Galhardo. (págs. 1 e 46)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Lula reabre compra de Petrobras com FGTS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu permitir o uso de recursos do FGTS numa nova rodada de investimentos na Petrobras, relativa à exploração do petróleo da camada pré-sal.
Quem já tem ações da estatal compradas pelo FGTS poderá voltar a aplicar. Será preciso mudar a lei para permitir nova rodada de FGTS em investimentos na estatal.
Lula decidiu que a União fará capitalização da Petrobras para elevar participação nos lucros da empresa que tendem a aumentar. O Palácio do Planalto crê que a medida amenizará crítica de prejuízo a acionistas minoritários com a capitalização.
Desde 2000, quando 312 mil trabalhadores usaram o fundo para comprar ações da Petrobras, o investimento rendeu 766,81% - ganho 742,51% superior ao do dinheiro no FGTS. (págs. 1 e B1)
Desmatamento e gado avançam rápido na reserva Chico Mendes
Vinte anos após o assassinato do líder seringueiro Chico Mendes, a área desmatada na unidade de conservação que leva seu nome em Xapuri cresceu 11 vezes. O gado, que pelo plano original não deveria estar lá, chega a quase 10 mil cabeças.
O desmatamento alcança 6,3% da área. O índice se aproxima do máximo admitido na reserva, monitorada por um único fiscal. (págs. 1 e A16)
EUA querem elevar dívida em US$ 700 bi para socorrer bancos
O pacote que o governo dos EUA negocia com o Congresso prevê aumento do limite de endividamento público de US$ 10,6 trilhões para US$ 11,3 trilhões.
Estima ainda um total de US$ 700 bilhões a ser gasto com a compra de papéis podres de instituições financeiras em dificuldade. Alguns detalhes vazaram ontem, após o governo enviar um esboço do plano aos congressistas. (págs. 1 e Dinheiro)
PT investe para retomar comando no ABC paulista
Visando à disputa pelo governo do Estado em 2010, a direção nacional do PT investe pesado para chegar à prefeitura em São Bernardo, Santo André, Diadema e Mauá. As campanhas pretendem dispender, por eleitor, quase cinco vezes o que será gasto na capital. (págs. 1 e A10)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Pacote dos EUA prevê socorro de US$ 700 bi
O projeto de socorro financeiro entregue ontem por representantes da Casa Branca ao Congresso dos EUA prevê a aplicação de US$ 700 bilhões para salvar instituições privadas abaladas pela crise de crédito. Trata-se da maior operação de resgate desde a Grande Depressão dos anos 30. O plano prevê a recompra de todos os tipos de papéis podres vinculados a hipotecas imobiliárias. “É um pacote grande porque era um problema grande”, disse o presidente George W. Bush. No Brasil, a crise tem levado vários setores da economia a repensar suas estratégias. Indústria e comércio estudam renegociar os pedidos para o fim do ano, em razão da alta do dólar e da possibilidade de redução das encomendas. O crédito ao consumidor deve ficar mais escasso, com prazos mais curtos e juros maiores. Apesar desse cenário, empresários e economistas dizem que as vendas de Natal venham a ser afetadas – a expectativa é de alta de 6% em relação a 2007. (págs. 1, B1 a B8)
Luta política gera apagão na área de inteligência
A área de inteligência do governo enfrenta um apagão. O processo envolve disputas políticas, invasão de competências, ineficiência, falta de comando, suspeita de espionagem ilegal e troca de acusações entre os órgãos que lidam com o setor. Para Nery Kluwe de Aguiar Filho, da Associação dos Servidores da Abin, “falta racionalização ao sistema”. (págs. 1, A20 e A21)
Saúde mental no País tem atendimento deficitário
O Brasil não dispõe de serviços psiquiátricos em quantidade suficiente. Os 1.202 Centros de Atenção Psicossocial cobrem apenas 50% do necessário. A Política Nacional de Saúde Mental define que o total de leitos específicos em hospitais gerais deveria equivaler a pelos menos 0,45 por mil habitantes. Hoje a relação é de 0,25 por mil habitantes. (págs. 1, A27 a A29)
Campanha de Alckmin deve rever ofensiva contra Kassab
O candidato do PSDB à prefeitura de SP, Geraldo Alckmin, deve conter os ataques ao prefeito Gilberto Kassab (DEM), adversário de campanha. Esta é a orientação de seus assessores, depois que Alckmin foi desmentido pelo governador José Serra. Alckmin disse que a indicação de Kassab para vice de Serra na prefeitura, em 2004, foi “golpe”. Serra reagiu: “Não é verdade. Kassab foi um vice fiel e solidário”. (págs. 1 e A4)
O ônus de suceder Bush
Por que alguém deseja ser presidente dos EUA neste momento? A pergunta circula, em tom de blague, no meio político americano. O caos em Wall Strett e o receio de um cataclisma financeiro abalam as campanhas do democrata Barack Obama e do republicano John McCain. Ambos tentam tirar proveito político da crise. Mas, com a intervenção do Estado na economia, receiam que suas plataformas tenham ficado obsoletas, relata Paulo Sotero, de Washington. (págs. 1 e A22)
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Jornal do Brasil
Manchete: Campanha não empolga eleitor
A duas semanas da votação, a campanha para prefeito do Rio ainda não decolou. Especialistas apontam como alguns fatores principais a ausência de debates na tevê – até agora dois foram cancelados – e a desmotivação dos eleitores pela sucessão de pleitos. No restante do país, a maioria dos municípios só conhecerá o prefeito após o segundo turno, em 26 de outubro. (págs. 1, Tema do dia A2 e A3, caderno Eleições A31)
Unger quer criar o Incra da Amazônia
O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, quer criar uma autarquia federal que coordene o processo de regularização de propriedades na Amazônia Legal. Para tanto, pretende tirar poderes do Incra. O caos fundiário envolve 96% da superfície da região. (págs. 1 e A10)
Wall Street é tomada por onda de demissões
A tragédia que se abate sobre o centro do capitalismo exibe contornos físicos nítidos: um exército de 75 mil executivos, demitidos nesta semana, que substituíram o mito do sucesso de Wall Street por desespero, mágoa, revolta e lágrimas. (págs. 1, Economia E4 e E5)
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Correio Braziliense
Manchete: A Brasília que joga
Seduzidos pelo prazer do jogo, homens e mulheres apostam alto nas mesas de cassinos escondidos em endereços nobres da capital federal, como mansões, suítes de hotéis e lojas. Nesses locais, as histórias são sempre de perda, nunca de ganho.Viciados na jogatina, médicos, empresários, servidores públicos se condenam à ruína financeira e familiar.“ A compulsão, o vazio de vida, as tristezas que a vida oferece levam pessoas para a mesa”, diz um ex-jogador que ainda luta contra o desejo de voltar às apostas. Nos cassinos descobertos pela polícia, foram encontradas drogas, armas de fogo e punição, demonstrando que o dinheiro dos jogos alimenta outros crimes. Apesar de tudo isso, o hábito de jogar nem sempre é sinônimo de problema. Para muitas pessoas, o baralho à mesa é uma forma de lazer. E, no caso dos profissionais, fonte de muito dinheiro. (págs. 1 Tema do dia 31 e 32)
Bush promete US$ 700 bi ao mercado
Proposta de socorro financeiro do governo americano foi entregue ao Congresso. É uma tentativa de debelar uma crise que já consumiu cerca de US$ 3 trilhões de riquezas em todo o planeta. Para analistas, a fatura desse desastre será paga com juros altos, recessão e inflação. (Págs. 1, 19,21 e 23)
Prefeito com salário de presidente
Em nove prefeituras vizinhas à capital federal, o salário do chefe do executivo vai ser maior que o pago ao presidente da República. Reajuste vale a partir de 2009. Enquanto isso, população reclama da insensibilidade dos políticos com os problemas da comunidade. (págs. 1, 8 a 10)
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Valor Econômico
Manchete: Dólar dispara e leva BC a intervir
A falta de linhas de crédito à exportação impediu os exportadores de fechar câmbio antecipadamente. Em uma mercado sem vendedores e com muitos compradores, o dólar chegou a subir 5%, para R$ 1,9630. Foi quando o Banco Central anunciou leilão de venda com compromisso de recompra a ser realizado hoje. O dólar voltou para R$ 1,93 - ainda assim o maior desde de setembro de 2007. A alta foi de 3,32%, a maior desde de maio de 2006. O movimento desalavancagem dos fundos também elevou os juros futuros. As taxas de projetadas para janeiro de 2010 foram a 15,30% ao ano. Eram de 14,85% anteontem.
Na prática, os leilões do BC significam a oferta de linhas de crédito em dólar. Eles buscam ajudar os exportadores a obter crédito e reduzem a volatilidade na taxa de câmbio dentro de um mesmo dia. As oscilações bruscas do dólar deixam as empresas sem referência de preços e impedem os negócios.
Até o dia 10, o BC vinha comprando dólares. A última vez que a autoridade monetária vendeu a moeda em leilão desse tipo foi em 27 de fevereiro de 2003, quando as linhas à exportação para o país haviam se tornado raras por causa da crise eleitoral de 2002. Desta vez, as linhas começaram a faltar não por causa do risco-Brasil, mas por causa da paralisação no mercado interbancário de dólar internacional.
Não foi à toa que os bancos centrais internacionais fizeram uma ação coordenada ontem para injetar bilhões de dólares a fim de que as engrenagens continuassem a funcionar. E nem isso foi suficiente para trazer calma aos investidores.
Os mercados só se tranqüilizaram no fim do dia - depois que o mercado de câmbio no Brasil já havia fechado - devido a rumores de que o governo americano vai conseguir o apoio do Congresso para criar uma empresa com recursos públicos para comprar o crédito podre dos bancos, evitando que eles quebrem. Seria uma solução mais geral, de socorro a todo sistema financeiro. A Bolsa de Valores de São Paulo subiu 5,48%. O Índice Dow Jones, de Nova York, teve valorização de 3,86%. (págs. 1, C1 a C10 e D2)
Menos desigualdade
Maior geração de empregos com carteira assinada, alta de renda - exceto no grupo de 1% com salários mais altos - e continuidade dos reajustes do mínimo acima da inflação reduziram a desigualdade no país em ritmo recorde no ano passado. (págs. 1 e A14)
Idéias
Ricardo Abramovay: A dimensão estratégica da responsabilidade socioambiental nas empresas. (págs. 1 e A13)
Idéias
Claudia Safatle: Crise financeira pode afetar créditos de organismos internacionais, como BID e Bird. (págs. 1 e A2)
Restrições à cana
Novo zoneamento da cana, que deveria ter sido divulgado em julho, não permitirá novas plantações nem a construção de outras usinas no Amazonas e Pará. As unidades já existentes nos dois Estados também não terão licença para ampliações. (págs. 1 e B12)
Recursos do pré-sal poderão representar nova oportunidade para a educação no Brasil (págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Peso das commodities aumenta e prejudica o país
O peso das commodities na economia brasileira aumentou mais de 20% nos últimos anos e tornou o país mais sensível à queda de preços provocada pela crise internacional. Na indústria, a participação dos setores ligados direta ou indiretamente à produção de commodities passou de 37,6% em 1996 para 45,6% em 2006, segundo números da mais recente Pesquisa Industrial Anual (PIA). Nas exportações, a participação das commodities saiu de 38,6% em 1998 para 48,2% no primeiro semestre deste ano, segundo a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).
O impacto da maior dependência na economia brasileira e na balança comercial deverá aparecer com mais força apenas em 2009 e está condicionado à magnitude da retração das cotações das commodities e à extensão da desvalorização do câmbio, que pode compensar parte da queda dos preços. O mercado interno ainda forte - que absorve em alguns setores, como o petroquímico e o siderúrgico, a maior parcela da produção local - também vai contrabalançar a desaceleração externa, avaliam economistas.
Apesar da crise, as commodities agrícolas ainda encontraram em seus fundamentos suporte suficiente para se manter acima das cotações médias históricas. "As commodities agrícolas apresentam um comportamento diferente de outros produtos como petróleo e metais, mais suscetíveis a reduções da demanda em crises como essa", diz Alexandre Mendonça de Barros, da MB Associados. (págs. 1 e A3)
Ação coordenada de bancos centrais tem pouco efeito
Uma série de ações governamentais reanimou os mercados ontem, mas pouco fez para aliviar a escassez de dinheiro nos mercados de crédito. Em um esforço coordenado, o Fed, o Banco Central Europeu e de outros países forneceram aos bancos comerciais US$ 180 bilhões em empréstimos de curto prazo. Mas os bancos recusaram-se a emprestar fundos uns para os outros. Para piorar, outra importante fonte de dinheiro começou a secar, à medida que investidores assustados retiravam seus recursos de fundos do mercado monetário, que estão entre os investimentos mais conservadores. Nada menos que US$ 78,7 bilhões foram sacados desses fundos na quarta-feira, um recorde. (págs. 1 e C3)
Advogados querem parcelar Cofins
Advogados se articulam na tentativa de conseguir um parcelamento dos débitos de profissionais liberais relativos à Cofins não recolhida nos últimos anos. A mobilização, liderada pela OAB, é fruto do julgamento de quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu que a contribuição incide sobre o faturamento das sociedades de profissões regulamentadas - o que inclui escritórios de advocacia, contabilidade, clínicas médicas, entre outros.
Os ministros também negaram o pedido de não-retroatividade da decisão, o que abre a possibilidade de cobrança da Cofins relativa aos últimos cinco anos. O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário estima que existam 28 mil empresas nessa situação no país, com uma dívida total de R$ 4,6 bilhões. (págs. 1 e E1)
Técnicas 'verdes' na exploração de petróleo e gás
Empresas norueguesas estão batendo à porta da Petrobras e de outras petroleiras para tentar vender tecnologias que, além de serem eficientes, reduzem o impacto das atividades de prospecção e produção de petróleo no meio ambiente. Um exemplo é o da Electromagnetic Geoservices, fundada por cientistas em 2002, que desenvolveu uma tecnologia que usa imagens eletromagnéticas na procura de reservas "offshore", sem a necessidade de perfuração de poços. (págs. 1 e B7)
Mestres viram doutores e são demitidos
O país forma mais de 10 mil doutores por ano. Mas essa elite encontra dificuldades para se manter no emprego, sobretudo em muitas universidades privadas. Logo após a obtenção do título acadêmico eles são demitidos. A justificativa é a redução de custos na universidade, pois como doutores receberiam mais por hora/aula do que um professor com mestrado. Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, as universidades privadas devem ter um terço do corpo docente formado por mestres ou doutores. (págs. 1 e D12)
Prêmio de controle frustra minoritários
Os investidores se assustaram com as recentes fusões e aquisições realizadas no Novo Mercado. Os prêmios gordos dessas transações sumiram. Houve frustração quando o segmento especial da Bovespa, formado por companhias que possuem apenas ações ordinárias, cumpriu exatamente a promessa de dividir entre todos o valor dos negócios. Os investidores se esqueceram de que essa divisão dilui o ganho individual.
Em mercados desenvolvidos, nos quais não há a figura do controlador e o capital das empresas é pulverizado, a discussão em torno dos prêmios das operações é menor. Somente há ágio nas ofertas hostis, em que o sucesso da tentativa de ficar com o controle de uma companhia depende do quão sedutora é a proposta aos acionistas. (págs. 1 e D3)
Luz no fim do túnel
É crucial para o grupo AES desfazer os nós que cercam sua participação na Cemig, disse Andrew Vesey, presidente para a América Latina, que admitiu que vender as ações é uma possibilidade. “O assunto é tão importante que é tratado pelo presidente mundial da empresa”. (págs. 1 e B1)
Acordo Usiminas-Nuclep
A Usiminas Mecânica, empresa de bens de capital controlada pelo grupo siderúrgico Usiminas, firmou parceria com a Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) para disputar encomendas nas áreas de petróleo e gás, siderurgia e mineração. (págs. 1 e B7)
Crise no campo desacelera a economia argentina (págs. 1 e A10)
Contrariedade na caserna
Emprego das Forças Armadas para conter manifestantes de oposição e ingerência do presidente venezuelano, Hugo Chávez, em assuntos do país provocam descontentamento entre os militares bolivianos. (págs. 1 e A10)
Desaceleração americana
O índice de indicadores antecedentes da economia americana registrou queda de 0,5% em agosto, após recuo de 0,7% em julho. Os dados ainda indicam uma tendência de atividade econômica fraca nos próximos meses. Os analistas esperavam queda de 0,2%. (págs. 1 e A11)
Renegociação com russos
Insatisfeitos com o que consideram privilégios aos produtos americanos e europeus, exportadores brasileiros de suínos e frangos querem que o Itamaraty renegocie o acordo de carnes com a Rússia em troca do apoio brasileiro à entrada do país na OMC. (págs. 1 e B11)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Bancos Centrais injetam recursos e mercados reagem
A irrigação de recursos que os Bancos Centrais promoveram em uma ação coordenada para acalmar os mercados financeiros, da ordem de US$ 250 bilhões, surtiu efeito. Contribuíram também os US$ 130 bilhões que a Rússia liberou para o seu sistema. São US$ 380 bilhões colocados à disposição de bancos e instituições com o intuito de matar a sede monetária que parece não ter fim. Mas ninguém arrisca dizer até quando.
As bolsas pelo menos responderam no ato. O índice Dow Jones, o principal indicador da Bolsa de Nova York, fechou em alta de 3,86%, após dois dias de fortes baixas. A Bolsa de Valores de São Paulo, depois de amargar uma retração de 6,74%, voltou ao azul, com alta de 5,48%, em um pregão marcado por muita volatilidade.
Nesta semana, os mercados foram sacudidos sem trégua pela derrocada do banco de investimentos Lehman Brothers, que não conseguiu cobrir um rombo de mais de US$ 600 bilhões, metade do Produto Interno Bruto brasileiro. E pela megasseguradora AIG, encampada pelo governo americano, numa operação de US$ 85 bilhões, que não se mostrou eficiente para acalmar os investidores. E esse socorro à AIG seguiu-se à liberação pelo Tesouro americano de US$ 200 bilhões para salvar a vida das maiores companhias hipotecárias do país, a Fannie Mae e a Freddy Mac.
Foi exatamente esse segmento o estopim da atual crise do subprime. Financiamentos de imóveis considerados de alto risco foram reempacotados em novos títulos que, com o selo de qualidade das agências classificadoras de risco, incharam as tesourarias das instituições financeiras. O agravamento da inadimplência colocou um fim ao castelo de cartas, espalhando temor por todos os mercados.
Analistas afirmam que se trata da pior crise financeira que o mundo já viu. Está deixando para trás a crise russa, a crise mexicana, e alguns até arriscam dizer que o crash de 1929 não foi tão violento. O que não é possível saber, até agora, é se os rombos apresentados pelos bancos, que superam os US$ 600 bilhões, sem contar o Lehman, chegaram ao fim, ou muitos outros esqueletos irão sair do armário. (págs. 1 e Caderno Especial)
Soros diz que crise já tem 25 anos
O megainvestidor George Soros (foto), chairman do Soros Fund Management, é um dos destaques do caderno especial “Economia em crise ” que a Gazeta Mercantil publica hoje. Em entrevista exclusiva, Soros, um mestre em aproveitar oportunidades, diz que para entender esta crise, é preciso levar em conta o processo histórico. “Na bolha imobiliária — o gatilho que disparou esta crise financeira atual —, há também uma ‘Superbolha’, que vem acontecendo há 25 anos.
Na verdade, ela começou em 1980, quando Margareth Tatcher foi eleita primeira-ministra do Reino Unido, e Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos. Foi quando passou a imperar o que chamo de ‘Fundamentalismo de Mercado’. Trata-se da crença de que é melhor para os mercados que sejam deixados aos seus próprios cuidados. Que eles são seus melhores reguladores. Isso passou a ser um dogma ideológico”, conta o investidor na sua avaliação.
O caderno traz análises de importantes personalidades da economia brasileira, como Luiz Carlos Mendonça de Barros e o presidente Lula. O ex-ministro da Fazenda e ex-embaixador, Marcílio Marque Moreira, diz que os brasileiros, historicamente, são melhores para administrar crises. “O nosso maior risco é, paradoxalmente, não sabermos aproveitar as oportunidades”, contrapõe. Para o embaixador, o que o País terá pela frente não é caso de pânico. Mas devemos estar, sim, preparados para um contágio maior da crise na economia real.”
O economista-chefe do banco Santander e ex-diretor de assuntos internacionais do Banco Central, Alexandre Schwartsman, avalia que a queda nos preços das commodities pode se tornar o principal canal de transmissão da crise externa para o Brasil. Ele destaca, porém, que o País conseguiu se preparar para enfrentar a atual turbulência.
Em outras crises, a Bolsa de Valores de São Paulo sofreu mais do que nesta, que está se mostrando a maior da economia recente mundial. Ela deve deixar o mercado brasileiro um pouco menor, graças à saída de estrangeiros. Mas analistas experientes afirmam que a bolsa ainda é uma boa opção de investimento, pois o País tem boas empresas que, com a retração dos mercados acionários, tornaram-se muito baratas.
Essa queda expõe a venda de ativos por parte dos investidores estrangeiros exatamente porque já estavam valorizados. E eles devem voltar. Álvaro Augusto Vidigal Júnior, ex-presidente da Bovespa, acredita que a bolsa brasileira será a primeira a se recuperar tão logo haja uma luz no final da crise. (págs. 1 e Caderno Especial)
Ações
Bovespa segue Wall Street e sobe 5,48%. (págs. 1 e B1)
Recuo da desigualdade
Crescimento econômico e renda maior tiram 3 milhões da pobreza, diz IBGE. (págs. 1 e A5)
Companhias engordam lucro na esteira do pré-sal
A descoberta de petróleo na camada pré-sal, que se estende por uma área de 800 quilômetros do litoral brasileiro, já começou a aquecer os negócios das empresas de serviços, equipamentos e tecnologias ligados ao segmento petrolífero. Na briga pelo mercado, companhias brasileiras e estrangeiras oferecem desde softwares e guindastes a hotéis flutuantes para os trabalhadores das plataformas.
“Trata-se de um marco para o País e para o setor”, diz Lupércio Torres Neto, presidente da Irga, referindo-se às expectativas de aumento de demanda por conta das novas jazidas. Desde novembro, quando foi anunciado o megacampo de Tupi, a Irga dobrou o seu número de máquinas superpesadas disponíveis para a exploração de petróleo e gás.
A Solaris, que loca equipamentos para os setores de petróleo, mineração e construção civil, prevê faturar quase 50% neste ano, em relação a 2007. “Pelo menos 40% deste crescimento virão com os pedidos das petroleiras”, afirma Paulo Esteves, diretor da empresa. “É como participar da primeira corrida do ouro nos EUA”, compara Mark Grills, da empresa britânica de planejamento de poços QuickWells.
Ontem, o presidente Lula batizou, em Rio Grande (RS), a plataforma P-53, para a bacia de Campos, e anunciou que a P-55 será 100% nacional. (págs. 1 e C4)
Mapa encontra impurezas no leite longa-vida
Diante de sucessivas denúncias sobre fraudes no leite, o Ministério da Agricultura (Mapa) deverá anunciar em breve os resultados de análises feitas em amostras coletadas em indústrias de leite longa-vida. Segundo a chefe da Divisão de Inspeção de Leites e Derivados do Mapa, Luciana Meneghetti, a situação é recorrente, mas os resultados ainda não podem ser revelados, uma vez que os fabricantes têm direito à defesa. Luciana também não quis comentar as denúncias, mas adiantou que foram encontradas em algumas amostras “substâncias estranhas” na bebida vendida ao consumidor brasileiro. (págs. 1 e C8)
Insumos mais caros
Nos últimos dois anos, adubos e fertilizantes subiram mais de 50%, devido principalmente ao preço do petróleo, com impacto na produção. (págs. 1 e Investnews.com.br)
Acidentes de trabalho
Empregadores que não atendem às normas de segurança do trabalho poderão terde ressarcir o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além de terem de pagar alíquotas majoradas no Seguro de Acidente de Trabalho (SAT). (págs. 1 e A10)
Hyundai, Suzuki e Perlini estudam fábrica no Brasil
Classificadas na 10ª e na 11ª colocação no ranking dos produtores mundiais de veículos, as montadoras asiáticas Hyundai e Suzuki se preparam para montar fábricas no Brasil. A Hyundai confirmou ontem a escolha de São Paulo para produzir sua linha de automóveis populares, enquanto a Suzuki retoma importações suspensas há cinco anos.
“Por enquanto, estamos estudando a possibilidade de levar a Suzuki para Goiás, mas a cidade ainda não está definida”, afirmou Alexandre Camara, um dos sócios da Suzuki no Brasil junto com Eduardo Souza Ramos, tradicional empresário que monta veículos Mitsubishui em Goiás.
O governo mineiro informou que a fábrica de caminhões ultrapesados Perlini, de origem italiana, já está escolhendo terrenos para instalar unidade industrial em Minas Gerais. (págs. 1 e C3)
Brasil - Peru
Alan García quer acelerar acordos bilaterais. (págs. 1 e A6)
Opinião
Gabriel de Salles: A presidente chilena Michelle Bachelet reduziu um imposto sobre os combustíveis para tentar conter a inflação, ao contrário do governo brasileiro,que só pensa em elevar os juros. (págs. 1 e A2)
Laudo isenta maletas da PF
Laudo da PF diz que equipamentos da Abin não estão adaptados para fazer grampos, mas, para o presidente do STF, Gilmar Mendes, o compartilhamento das informações é o fato de maior gravidade. (págs. 1, A6 e A7)
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Veja
Eu salvei você – O governo americano evita o colapso financeiro mundial e nunca mais Wall Stret será a mesma
Em que o estouro da bolha afetará seu bolso
Wall Steet na segunda-feira negra
A reconstrução do sistema financeiro
Bolívia – A vida no país que quer voltar ao passado
Entrevista Dimitri Rogozin – O mastim de Putim na Europa – O embaixador da Rússia junto à Otan diz que a Geórgia começou a guerra da Ossétia do Sul e acusa os Estados Unidos de estarem por trás da instabilidade no Cáucaso. (págs. 17 a 21)
O ministro grampeado também foi vigiado – A desembargadora Suzana Camargo confirmou ter ouvido do juiz Fausto de Sanctis relatos sobre conversas reservadas e reuniões ocorridas dentro do gabinete do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes. (págs. 62 a 65)
Uma peça com olhos em 2010 – Márcio Lacerda, o socialista milionário que uniu PT e PSDB, desponta como favorito em Belo Horizonte. (págs. 66 e 67)
É crime ou é só castigo? – Prisão do número 2 da Polícia Federal expõe o acirramento de uma perigosa disputa entre rivais dentro da instituição. (pág. 73)
A Bolívia que quer ser primitiva – Como Evo Morales está destruindo a economia e a democracia para criar um estado narcossocialista, com a sociedade organizada de acordo com costumes pré-colombianos. (págs. 120 a 123)
A cavalaria salvou o dia – O mundo financeiro parecia derreter na semana passada quando George W. Bush e seu secretário do Tesouro, Henry Paulson, comandaram a maior intervenção da história do capitalismo. Salvaram o dia, o sistema e nossos bolsos. (págs. 126 a 131)
O teste da resistência – Blindagens do país reduzem o contágio da turbulência externa, mas o governo precisa ajustar suas contas para manter a estabilidade. (págs. 136 e 137)
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Época
O pior já passou?
Como entender o maior colapso financeiro nos Estados Unidos desde a década de 30, seu impacto no Brasil – e o que esperar daqui para a frente
Eleições: como a era Lula ajuda até os prefeitos de oposição
Por que a vasectomia está se tornando mais popular no Brasil
O pior já passou? – Como entender a maior crise financeira que o mundo viveu desde 1929 – e o que esperar daqui para frente. (págs. 40 a 43)
O impacto no Brasil – Não, nós não passaremos incólumes. A contaminação poderá vir pela inflação, pela falta de crédito ou pela redução das exportações. O que o governo – ainda – precisa fazer para que os efeitos da crise sejam os menores possíveis. (págs. 62 a 65)
A eleição do continuísmo – Na disputa municipal, os eleitores tendem a reeleger prefeitos, fortalecer Lula, o governo e o PT. (págs. 70 a 74)
Uma decisão de homem – Em dois anos deverão ser feitas mais vasectomias que laqueaduras de trompas no Brasil. Por que isso representa uma revolução no planejamento familiar. (págs. 76 e 77)
A influência externa – Após a interferência dos países vizinhos, governo e oposição negociam para superar a crise na Bolívia. (pág. 100)
Apagão na inteligência – A confusão em torno da participação dos serviços secretos na Operação Satiagraha expõe a falta de comando numa das áreas mais sensíveis do governo. (págs. 106 a 108)
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ISTOÉ
“ASK BUSH” Que crise?
Lula levanta a questão: pergunte a Bush qual é a crise
Como o Brasil vai seguir diante dessa nova realidade
Que crise? – A economia brasileira mostra solidez diante do terremoto que abalou os pilares do capitalismo americano. (págs. 39 a 42)
Lula o iluminado – Com popularidade recorde, o presidente brasileiro cutuca os protagonistas da crise econômica, conquista prestígio internacional e ofusca Hugo Chávez na América do Sul. (págs. 44 e 45)
O poder que emana de Franklin – O ministro que assumiu para melhorar a imagem do governo tornou-se conselheiro do presidente e responsável pela liberação dos patrocínios oficiais, inclusive das estatais. (págs. 46 a 48)
Confundir para não explicar – A sucessão de contradições entre ministros, Abin e Polícia Federal é o caminho mais curto para evitar a identificação e a punição dos responsáveis pelos grampos ilegais. (págs. 52 a 54)
Entre La Paz e a guerra – Evo Morales negocia com a oposição, enquanto distúrbios na fronteira fazem do Brasil refúgio de bolivianos. (págs. 98 e 99)
Sob as asas da privatização – Disputa por 15 aeroportos cuja receita atinge R$ 2,1 bilhões atiça empresas, mas modelo de concessão divide Anac e Infraero. (págs. 100 e 101)
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ISTOÉ Dinheiro
O fim de Wall Street
Ninguém é tão grande que não possa quebrar
“Para que aumentar ainda mais os juros?” – O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, tem sido um raro crítico do governo num momento em que o setor produtivo parece viver uma lua-de-mel com dirigentes políticos do País. Na semana em que o Copom anunciou um novo aumento de 0,75 ponto na taxa Selic, Skaf criticou a medida em termos duros, chamando a atitude de “burrice”. (págs. 24 a 26)
Ninguém é tão grande que não possa quebrar – Numa semana dramática, duas torres financeiras desmoronaram, uma seguradora foi estatizada e o mundo deu conta da fraqueza do império americano. (págs. 36 a 42)
Como será a resposta do Brasil – Enquanto o Banco Central tenta conter os efeitos da alta do dólar, a Fazenda e o BNDES prometem crédito farto para as empresas. (págs. 46 a 48)
Vazou ou não vazou? – Número 2 da Polícia Federal é preso por um dia, sob suspeita de ajudar Eike Batista numa investigação secreta. (pág. 52)
Pac que vem dos Estados – Com arrecadação recorde, governadores começam a tirar da gaveta projetos de grandes obras. (pág. 56)
A festa do pré-sal – Feira do setor petrolífero no Rio reflete a euforia e as oportunidades geradas com as grandes descobertas brasileiras. (págs. 68 e 69)
Era uma vez um banco - Fustigado pela PF, o Opportunity será apenas um gestor de fundos. Saiba o que isso significa para os clientes. (págs. 96 e 97)
Os maiores acionistas do Brasil – Quem são os 20 principais donos de ações no País, que, juntos, controlam 30% das ações listadas na BM&FBovespa. (págs. 100 a 104)
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CartaCapital
15 de setembro de 2008
O dia do crack, na maior crise financeira desde 1929
Nouriel Roubini, James Galbraith, Delfim Netto, Luiz Gonzaga Belluzzo e Trevor Evans analisam o futuro da economia global
E agora, Jobim? O equipamento da Abin não grampea, aponta o laudo da PF
O novo socialismo – Finanças – O Tesouro dos Estados Unidos entra em cena para salvar Wall Street. (págs. 26 a 30)
Jobim mentiu – Grampos – Desmentido pelos fatos, o ministro enrola-se. Terá de explicar de onde tirou a história das maletas interceptadoras. (págs. 36 a 38)
Perdidos na selva – Guerrilha – O drama de famílias brasileiras em busca de notícias dos filhos que aderiram às Forças Revolucionárias da Colômbia. (págs. 44 a 47)
Por fim, Evo põe limites – Bolívia – O governo aceita exigências dos separatistas, mas pune o genocídio.(págs. 50 a 52)
Estratégia emergente – Indústria química – Depois de comprar 70% das ações da brasileira Petroflex, a Lanxess prepara sua investida nos países asiáticos. (págs. 60 e 61)
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EXAME
Até onde vai esta crise (e como ela pode afetar o Brasil)
O furacão financeiro iniciado nos Estados Unidos varre o globo e lança a economia mundial em sua fase mais conturbada em décadas
Em meio à confusão, o Brasil vai bem – a inflação está controlada e a economia cresce. Mas o verdadeiro teste de resistência começa agora
Pânico, prejuízos e descontrole em Wall Steet – Os Estados Unidos enfrentam o “11 de setembro financeiro”, outras locomotivas importantes da economia global freiam o crescimento e o mundo desenvolvido mergulha na pior crise das últimas décadas. (págs. 22 a 30)
Mais um teste para Meirelles – Em meio ao vendaval nas finanças, cabe ao presidente do Banco Central – maior responsável pelo controle inflacionário e homem forte da economia – acalmar os mercados e manter o país fora da confusão. (págs. 32 a 40)
A volatilidade está de volta – A rápida desvalorização do real fez ressurgir um aspecto do câmbio que andava esquecido: a imprevisibilidade, que dificulta o planejamento das empresas. (págs. 43 e 44)
O caminho é a privatização – O governo parece finalmente convencido de que essa é a solução para os aeroportos. Agora é preciso encontrar um modelo eficiente para passar a administração à iniciativa privada – e o Galeão será o primeiro teste. (págs. 48 a 50)
Além do petróleo – O Brasil já tem a liderança mundial em etanol. Mas ainda há muito a avançar em novas fontes de energia. (págs. 4 a 7)
O brilhante futuro da cana – Açúcar e álcool são apenas o começo. Inovações nas usinas e nos laboratórios vão transformar a cana em bioplástico, diesel e energia elétrica – e dar origem às biorrefinarias. (págs. 9 a 12)
Vivendo de brisa – O Brasil é um dos principais países com potencial de geração de energia eólica, mas usa menos de 1% da capacidade – e abre mão de investimentos de 4 bilhões de reais por ano. (págs. 18 a 21)
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