O Globo
Manchete: Lula privilegia em reajuste a elite do funcionalismo público
Inchaço da máquina não chega à Saúde, que teve aumento de 0,5% de pessoal
Desde o primeiro ano do governo Lula, as categorias da elite do funcionalismo estão entre as principais beneficiadas com grande s aumentos salariais. Funcionários das áreas jurídica e financeira, como procuradores do Banco Central, analistas de finanças e planejamento e auditores fiscais, além dos servidores do Itamaraty, da Polícia Federal e da Abin, receberam reajustes que variaram de 157% a 281%, informa Regina Alvarez. O governo também tornou mais cara a máquina pública. Ao mesmo tempo em que o Executivo elevou em 13% o número de servidores nos últimos sete anos, a despesa com cada funcionário federal da ativa subiu em média 60%, mostra Gustavo Paul. Mas, enquanto na Presidência da República o efetivo mais que dobrou, na Saúde o aumento de pessoal foi um dos menores, apenas 0,5%. Na Educação, o número de servidores subiu 19,2%. (págs. 1, 10 e 26 e editorial "Perfil do inchaço")
Candidatura de Dilma é uma vitória do lulismo
Ao homologar a pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff ao Planalto, o PT prometeu unidade em torno de seu nome e fortaleceu a corrente dominante no partido: o lulismo. A escolha de Dilma,ex-integrante do PDT e batizada por Lula de "Mãe do PAC", foi uma imposição do presidente, diante da ausência de uma alternativa forte e considerada genuinamente petista. (págs. 1 e 3)
Crise encerra sonho europeu da Grécia
Acabados os anos da ajuda milionária da União Européia, os gregos acordam para a realidade do arrocho e do desemprego, relata Deborah Berlinck, na primeira reportagem de uma séria sobre a crise na Europa. (págs. 1, 36 e 37)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Dilma faz defesa de Estado forte e prega estabilidade
Aclamada pré-candidata ao Planalto, ministra evita teses polêmicas e diz que programa não foi concluído
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, 62, foi oficializada ontem pré-candidata única do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prometendo um governo de coalizão, manter estabilidade econômica e promover avanços na área social. Durante sua fala, ela não entrou em temas polêmicos e fez questão de dizer que seu programa inda não foi elaborado. A cautela aparece um dia depois de o congresso do PT ter incluído nas diretrizes de seu plano de governo propostas da ala mais à esquerda do partido. Retomando pontos do discurso feito pouco antes por Lula, Dilma reafirmou a proposta de fortalecimento do Estado, "recompondo sua capacidade de planejar, gerir e induzir o desenvolvimento do país". (pág. 1 e Brasil)
Secretário-geral da OEA é alvo de republicanos
Apoiado pelo Brasil, o chileno José Miguel Insulza, que tentará em março se reeleger secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, é atacado por republicanos dos EUA, que não o querem mais cinco anos à frente da OEA. (págs. 1 e A14)
Em ano eleitoral, Receita seleciona quem fiscalizar
Neste ano eleitoral, o comando da Receita Federal vai selecionar previamente o grupo de grandes empresas que serão fiscalizadas. Portaria centralizou controle das auditorias e reduziu autonomia dos fiscais, ressalta Leonardo Souza. Nenhuma das delegacias fiscais poderá agir isoladamente contra grandes contribuintes que não estiverem na relação central. O subsecretário de Fiscalização da Receita, Marcos Neder, diz que as medidas têm caráter técnico. (págs. 1 e B1)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Indicada pré-candidata do PT, Dilma prega Estado forte
Ministra rejeita 'aventuras' na economia e faz promessas na área social
Indicada ontem como pré-candidata do PT à Presidência, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) defendeu o fortalecimento do Estado em seu discurso. Ela enfatizou a determinação de "continuar valorizando o servidor público" e "reconstituindo o Estado" e rebateu as críticas de que o PT inchou a máquina pública. Por outro lado, Dilma afirmou que a preservação da estabilidade econômica, do equilíbrio fiscal, o controle da inflação e do câmbio flutuante será a base das ações de seu governo. "Temos rumo, experiência e impulso para seguir o caminho iniciado por Lula. Não haverá retrocesso nem aventuras. Mas podemos avançar muito mais. E muito mais rapidamente", disse ela. Boa parte das promessas se concentrou na área social. "As crianças e os mais jovens devem ser, sim, protegidos pelo Estado, desde a infância até a vida adulta". (págs. 1 e A4)
Com Aécio, Serra quer sinalizar candidatura
O governador de São Paulo, José Serra, vai fazer uma visita ao colega mineiro, Aécio Neves, ainda nesta semana. O objetivo é mostrar que fará gestos para não deixar dúvida de que será o candidato do PSDB a presidente. Diversas alas do partido concordam que os prejuízos para Serra por causa da superexposição de Dilma Rousseff (PT) vão se manter até maio, o que tornaria inútil apressar o lançamento do candidato. (págs. 1 e A8)
Mercado prevê que juro subirá para até 12,5% ainda este ano
Pelas projeções do mercado financeiro, a taxa básica de juros, hoje em 8,75%, subirá para 10,75% ou 12,75% até o fim do ano, informa o repórter Fernando Dantas. Há cinco reuniões do Copom até o primeiro turno das eleições, em outubro, e quatro das cinco instituições ouvidas pelo Estado preveem aumentos em quatro delas. Economistas acham as projeções exageradas. (págs. 1, B5 e B6)
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Jornal do Brasil
Manchete: Despesas médicas na mira do Fisco
Quem recorre às despesas médicas para dar um aliviada na declaração de Imposto de Renda terá de se precaver. A Receita Federal apertou o cerco a esse tipo de mecanismo para aumentar o abatimento, obrigando hospitais, clínicas, laboratórios e médicos autônomos a entregarem uma declaração com datas de atendimentos, nome do paciente e tipo de procedimentos realizados. Os dados serão cruzados com as declarações dos pacientes. se não forem aceitas, o contribuinte terá o desconto negado e ainda pagará multa de 75% do valor declarado indevidamente. (págs. 1, Economia e E2)
Coisas da política
PT e PMDB em processo de imitação. (págs. 1 e A2)
Mauro Santayana
Reminiscências da velha Brasília. (págs. 1 e A13)
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Correio Braziliense
Manchete: Poder e luxo
A obsessão dos distritais
Diretamente envolvidos no escândalo da propina, os parlamentares da Câmara Legislativa querem dar as cartas na sucessão do Distrito Federal. Eles negociam uma emenda na Lei Orgânica que tira a possibilidade de o presidente do Tribunal de Justiça assumir o Buriti e permite a eleição indireta de um governador, com mandato-tampão até 31 de dezembro. Não fosse a crise que coloca Brasília sob ameaça de uma intervenção federal, os parlamentares já teriam estreado um espetáculo de desperdício: a nova sede do Legislativo local. Com um custo três vezes acima do previsto de R$ 42 milhões em 2001 para R$ 120 milhões este ano, o prédio está pronto. Mas, atropeladas pelas denúncias, suas excelências não se mudaram até o momento para os requintados gabinetes. O Correio conheceu a milionária obra que possui 48 mil metros quadrados de área construída. São 10 pavimentos, sendo três apenas para estacionamento privativo, com mil vagas.(págs. 1, 25 e 28)
STF julga futuro de Arruda na quinta-feira
Com o voto do relator Marco Aurélio Mello concluído, Gilmar Mendes marca sessão para decidir sobre hábeas corpus. (págs. 1 e 26)
PT e Lula com Dilma, mas falta o PMDB
Lula volta a ser militante e PT oficializa a pré-candidatura de Dilma Rousseff ao Planalto. Agora é aparar as arestas da aliança com peemedebistas.(págs. 1, 2 e 4)
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Veja
"A realidade mudou, e nós com ela"
- A candidata e os radicais do PT
- Entre a ideologia e o pragmatismo
- O estado e o capitalismo no mundo pós-crise
A candidata conquista o ninho - O PT aceita oficialmente a candidatura imposta por Lula. Resta saber o que Dilma aceitará do PT no caso de chegar à Presidência da República. (págs. 50 a 59)
De bico fechado - Diante da fanfarra petista, o tucano José Serra mantém a estratégia de adiar o anúncio de sua candidatura. (pág. 60)
Faroeste caboclo - Com o governador preso e o substituto agonizando, Brasília afunda na crise - e a única solução pode ser o que ninguém quer: uma inédita intervenção federal. (págs. 72 a 73)
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Época
Exclusivo: "Você acha que sou um poste?"
Na primeira entrevista como candidata, Dilma desafia quem questiona suas credenciais, fala de sua experiência no governo, da influência de Lula e do PT, das plásticas, do câncer... e da expectativa de ser avó
Corrupção
Os 3 cenários para o fim da crise em Brasília
A impunidade vai a julgamento - A decisão do Supremo sobre a prisão de José Roberto Arruda e a intervenção no Distrito Federal podem representar um marco no combate à corrupção. (págs. 32 a 34)
A construção da candidata Dilma - Ela chegou ao governo como a ex-guerrilheira durona, que dominava reuniões com planilhas e dados. Sai como uma política treinada por Lula na arte de caçar votos. (págs. 36 a 41)
Obra de alta velocidade - Dilma garante o trem-bala até 2016. Por que essa será uma promessa difícil de cumprir. (págs. 56 a 58)
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ISTOÉ
A medicina da meditação
A ciência comprova que a técnica milenar é um poderoso remédio no tratamento de doenças cardíacas, depressão, artrite, câncer e até Aids - e os hospitais já usam a nova descoberta com bons resultados
Corrupção
No ano do cinquentenário, Brasília procura um governo
À procura de um governo - Vice escreve carta de renúncia, amplia crise de governabilidade no Distrito Federal e a população já sente os efeitos da falta de comando. (págs.; 36 a 39)
O que P.O. não conseguiu comprar - Paulo Octávio usou a fortuna pessoal de R$ 1 bilhão para construir sua carreira política, que agora pode ser destruída por investigações do Ministério Público. (págs. 40 e 41)
Quem é a estrela do PT? - Há 30 anos, Gramsci fazia a cabeça do partido que hoje vive vazio intelectual e só pensa nas urnas. (pág. 43)
Direita, volver - Ele é a valor da pena de morte e da prisão perpétua, promete rever o Bolsa Família, é contra a universidade pública gratuita e quer o seu voto para ser o próximo presidente do Brasil. (págs. 44 a 45)
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ISTOÉ Dinheiro
O dia em que ele virou líder global
Acompanhamos cada passo do executivo José Carlos Grubisich nos momentos decisivos em que sua empresa, a ETH, se tornou, depois de apenas três anos de existência, a maior produtora de etanol do mundo.
Embratel:
Há seis anos, ela quase quebrou hoje é uma das mais lucrativas do setor
Petrobras:
O plano da companhia para ter mais fornecedores nacionais
Embarque na onda da Petrobrás - A empresa brasileira de petróleo tem o maior volume de encomendas do mundo. E criou um plano para que novas empresas nacionais abocanhem parte dos Us$ 158 bilhões que serão investidos. (págs. 30 a 33)
Poder sindical - Às vésperas das eleições, a agenda do Congresso foi dominada pelas demandas corporativas de vários setores da sociedade. (pág. 34)
Um governo ausente e caro demais - Mergulhado na lama, o Distrito Federal, que custa ao País R$ 22,5 bilhões ao ano, já não tem mais comando: E muitos defendem até o fim de sua autonomia administrativa. (págs. 36 e 37)
Tá lucrando pra caramba - Em 2004, a Embratel estava quase quebrada. No ano passado, foi uma das mais rentáveis do setor de telefonia. A receita para a mudança? Novos serviços e aproveitar a portabilidade numérica. (págs. 46 a 48)
O voo mais alto do etanol - Em três anos, a ETH, pilotada por José Carlos Grubisich, saiu do zero e agora decola para a liderança de um setor cada vez mais estratégico. (págs. 52 a 57)
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CartaCapital
Atolado até o pescoço
- O interino Paulo Octávio tenta ganhar tempo à frente de Brasília, mas seu destino depende de Marcelo Toledo, um íntimo auxiliar que negocia a delação premiada com a PF
Venezuela
- O problema de Chávez tem sido ele mesmo
Novos Delúbios?
- Ferreira e Sereno causam mal-estar no PT
Cidade paralisada – Brasília II – Com o governador preso e o interino sem sustentação política, a capital federal está catatônica, à espera de uma decisão do Supremo Tribunal. (págs. 22 a 25)
Boas-novas a granel – Agricultura – Chuva na hora certa e ganhos de produtividade garantem a segunda maior safra da história (págs. 26 a 28)
Candidatos a homens-bomba – Eleições – As pré-campanhas milionárias de dois figurões causam mal-estar no PT. (págs. 30 e 31)
O aquecimento global é fato – Mudanças Climáticas – O vezo ideológico na ofensiva dos cientistas “céticos”. (págs. 32 e 33)
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EXAME
Budweiser – Estilo brasileiro na maior cervejaria do mundo
- Metas agressivas. Cortes de custo. Negociações duras. Promessas de bônus milionários. Os bastidores da gestão dos brasileiros da InBev na Anheuser-Busch, um ícone dos americanos. Nem eles esperavam por tanto capitalismo
Nem a burocracia agüenta a burocracia – Regras mal desenhadas, excesso de controles, falta de motivação e medo – sim, medo de ser envolvido em suspeitas de corrupção. É assim o dia a dia dos funcionários públicos responsáveis por tocar a máquina estatal brasileira. (págs. 38 a 41)
Tecnologia se aprende na escola – Em São Paulo, um novo curso – o de agricultura de precisão – forma profissionais para atuar na fronteira tecnológica do agronegócio brasileiro. (págs. 42 a 45)
A expansão ficou para depois – A supertele nasceu com a bandeira de ser uma companhia internacional. Mas uma dívida de 30 bilhões de reais e alguns problemas durante a integração com a BrT vão atrasar o plano. (págs. 52 e 53)
O fantasma da bolha chinesa – Inundada por uma onda sem precedentes de liquidez, a China vê seus mercados de capitais e de imóveis inflarem perigosamente. Os desdobramentos desse novo ciclo estão no topo das preocupações internacionais. (págs. 60 e 61)
Um lobby exemplar – Como a indústria brasileira do etanol obteve uma de suas maiores vitórias internacionais e deu um passo fundamental para multiplicar as exportações. (págs. 82 a 84)
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