sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O que Publicam os Principais Jornais do País. nesta sexta feira

O Globo

Manchete: Paulo Octávio não renuncia e amplia crise de poder no DF

Vice diz que decidiu ficar a pedido de Lula, mas se desmente após Palácio negar

Após redigir três cartas de renúncia, o governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM), recuou e disse que permanecerá no cargo, que ocupou depois da prisão do titular, José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido), investigado sob suspeita de comandar o mensalão no DF. Paulo Octávio alegou que mudou de ideia graças ao apoio de correligionários e a uma suposta recomendação do presidente Lula, com quem se reunira de manhã. Mas se desmentiu após o Planalto negar qualquer apelo de Lula. Paulo Octávio vem sendo abandonado pelo DEM diante da suspeita de que estaria envolvido com o mensalão, embora não apareça nos vídeos que flagraram o pagamento de propina. Arruda fica preso pelo menos mais uma semana, até que o STF decida sobre o pedido de habeas corpus. A CCJ da Câmara Legislativa do DF aprovou a admissibilidilde dos pedidos de impeachment de Paulo Octávio e Arruda. (págs. 1, 3, 4 e Merval Pereira)

Foto-legenda: O que a China não queria ver e a imprensa não viu

Sob forte protesto da China, o presidente Barack Obama recebe o Dalai Lama na Casa Branca, num encontro de uma hora, que, ao contrário do habitual, não pôde ser acompanhado pela imprensa. A Casa Branca divulgou a foto e um comunicado defendendo a identidade do Tibete. Segundo a nota, o presidente e o Dalai Lama concordam sobre “a importância de uma relação positiva e cooperativa entre os EUA e a China”. (págs. 1 e 34)

Foto-legenda: Perdendo a cabeça

O ex-presidente do governo espanhol José Maria Aznar responde com gesto obsceno a vaias de estudantes, após chamar o sucessor, Zapatero, de “piromaníaco”. (págs. 1 e 35)

Dirceu terá 'papel oficial' na campanha de Dilma

Cassado e sob investigação do STF por causa do mensalão do PT, o ex-deputado José Dirceu foi um dos mais assediados no congresso do partido, aberto ontem, e disse que vai ter função formal na campanha da candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff. “Agora serei do Diretório Nacional (do PT). Vou ter um papel oficial na campanha da Dilma”, disse ele. (págs. 1 e 9)

A velha-guarda vermelha

Num discurso aplaudido por convidados socialistas e comunistas de mais de 30 países, como Cuba, China, Coreia do Norte e Venezuela, a ministra Dilma Rousseff fez sua primeira aparição no congresso do PT e defendeu maior aproximação com países vizinhos. (págs. 1 e 9)

Emprego foi recorde no mês passado

O país abriu 181.419 vagas com carteira em janeiro, no melhor saldo para o mês desde 1992. A indústria também se recuperou, mas ainda precisa gerar 157 mil postos para zerar o que perdeu desde 2008. (págs. 1 e 25)

União protege assassino de João Hélio

Um dos condenados pela morte do menino João Hélio, arrastado pelas ruas, foi solto e incluído num programa de proteção do governo federal. O jovem cumpriu três anos de medida socioeducativa. (págs. 1 e 23)

Carnaval teve 13% a mais de mortes nas BRs (págs. 1 e 10)


Obituário: O último chefe

Primeiro chefe do SNI em governo civil e seu último comandante, o general Ivan de Souza Mendes morreu no Rio, aos 87 anos. (págs. 1 e 14)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Arruda e governador interino têm ação de impeachment no DF

Após dizer que renunciaria, Paulo Octávio anuncia que ficará no cargo à espera de decisão da Justiça

A Câmara Legislativa do Distrito Federal abriu processos de impeachment contra o governador afastado José Roberto Arruda (sem partido), preso há oito dias sob a acusação de tentar subornar uma testemunha, e contra Paulo Octávio (DEM), governador interino desde a prisão de Arruda.

Também investigado pela Polícia Federal, Paulo Octávio anunciou que permanecerá no cargo para esperar as decisões da Justiça na próxima semana, depois de ter dito a seus aliados que renunciaria. O governador interino deve se desfiliar do DEM. Ele e Arruda negam as acusações de corrupção. (pág. 1 e Brasil)

Foto-legenda: Ensino no chão

Alunos de escola estadual na zona sul de SP se sentam no chão, sobre pedaços de papelão, devido à falta de carteiras no primeiro dia de aula; segundo a gestão José Serra, as chuvas na cidade provocaram atraso na entrega de cadeiras, mesas e armários. (págs. 1 e C6)

Divergência no Enem ameaça vagas de alunos em faculdades

Estudantes acima de 18 anos que usaram o Enem para substituir o antigo supletivo podem ficar sem vaga no ensino superior.

Os alunos precisam de um certificado - emitido pelo governo estadual com base em informações federais - que equivale ao diploma de conclusão do ensino médio. (págs. 1 e C7)

BC dos EUA dá passo para aumentar taxa básica de juros

Na primeira alta desde 2006, o banco central dos EUA anunciou o aumento da taxa de redesconto, cobrada de empréstimos emergenciais a bancos.

Ela subiu 0,25 ponto, para 0,75%. Em agosto de 2007, quando estourou a crise imobiliária americana, essa taxa estava em 6,25%. (págs. 1 e B8)

Vinicius Torres Freire: Medida é pá de cal na crise bancária iniciada em 2007

O Fed deu um bom sinal de que chegou o momento de a política monetária voltar ao normal. Os bancos não quebraram e alguns já estão fortes e sacudidos, graças ao dinheiro dos contribuintes. A alta da taxa de redesconto é uma espécie de pá de cal na crise bancária iniciada em 2007. (págs. 1 e B4)

Após três meses, Lula não responde sobre mensalão

Desde 12 de novembro o Supremo Tribunal Federal aguarda respostas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o conhecimento dele dos fatos apontados na ação penal do mensalão.

O Ministério Público dividiu as questões em 33 tópicos. A Advocacia-Geral da União informou que recebeu na sexta-feira passada ofício do STF e o enviou à Presidência ontem. (págs. 1 e A11)

Dinheiro

Aumento de capital da Petrobras deve somar US$ 75 bi em junho. (págs. 1 e B3)

Editoriais

Leia “Números em debate”, sobre governos FHC e Lula; e “Crédito universitário”, acerca de verbas para faculdades. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Dilma é para 2 mandatos, diz Lula

Em entrevista ao Estado, o presidente afirma que não vai tentar voltar ao poder em 2014

O presidente Lula negou que tenha escolhido Dilma Rousseff como candidata presidencial com o objetivo de tentar voltar ao poder em 2014. “Ninguém aceita ser vaca de presépio e muito menos eu iria escolher uma pessoa para ser vaca de presépio”, afirmou Lula em entrevista exclusiva ao Estado. “Todo político que tentou eleger alguém manipulado quebrou a cara.” Para o presidente, uma eventual gestão Dilma não será mais à esquerda do que o seu governo, mas afirmou que as diretrizes do programa petista podem ser mais
“progressistas”: “O partido, muitas vezes, defende princípios e coisas que o governo não pode defender”. No entanto, disse considerar importantes os investimentos estratégicos do Estado, que incluem criar “uma megaempresa de energia no País”. O presidente manifestou preocupação com a divisão da base aliada em Estados como Minas, onde PT e PMDB não selaram aliança. “Imaginar que Dilma possa subir em dois palanques é impossível.” Na entrevista, Lula defendeu o senador José Sarney, criticou o ex-presidente FHC e falou das enchentes em São Paulo, mas poupou o governador José Serra, provável adversário de Dilma - que o presidente definiu como uma mulher “sem ranço, sem mágoa e sem preconceito” na política. (págs. 1 e A5)

Foto-legenda: Aliados políticos

Em seu gabinete no Centro Cultural Banco do Brasil, Lula falou sobre política externa: “O Irã não é o Iraque; eu acho que a Venezuela é uma democracia”.

Reeleição: “Nunca gostei de um segundo mandato. Achava que poderia ser um desastre.”

Maturidade: “Se eu ganho em 1989, ou fazia uma revolução, ou caía no dia seguinte.”

Peso do Estado: “O governo tem de ser regulador, mas também o indutor de investimentos.”

Paulo Octávio fica no governo do DF

Com a carta de renúncia pronta, o governador em exercício do DF, Paulo Octávio, afirmou ontem que permanecerá no cargo, à espera de uma posição do STF. Ele disse que foi aconselhado pelo presidente Lula. O Planalto negou e Octávio voltou atrás. A Câmara Legislativa abriu processo de impeachment contra José Roberto Arruda. (págs. 1 e A10 e A11)

BNDES pode ter R$ 40 bi para financiar máquinas

O governo estuda injetar até R$ 40 bilhões do Tesouro para renovar a linha de crédito subsidiada do BNDES para compra e exportação de bens de capital. A linha foi criada em 2009 para enfrentar a crise, e a Fazenda avalia que ela eleva a taxa de investimento industrial. (págs. 1 e B1)

Irã prepara carga nuclear para mísseis, afirma AIEA

Relatório da Agência Internacional de Energia Atômica avalia que o Irã está desenvolvendo uma carga nuclear que pode ser usada em mísseis. Se confirmada, a acusação prova que o programa nuclear iraniano tem fins militares, diferentemente do que vem afirmando Teerã. (págs. 1 e A12)

Assassino de João Hélio é solto e ganha proteção

Envolvido na morte do menino João Hélio, de 6 anos, arrastado por 6 km após roubo de carro no Rio em 2007, E. L., de 18 anos, foi libertado e incluído em programa de proteção a adolescentes ameaçados de morte. Na época do crime, ele era menor. L. e a família receberam novas identidades. (págs. 1 e C3)

Classe alta sabe menos sobre vacinas

Pobres se interessam mais pelos efeitos da imunização, diz estudo. (págs. 1 e A18)

Notas e informações

A Rússia endurece com o Irã

Pela primeira vez, Moscou se alinhou com o Ocidente na condenação ao Irã. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: Paulo Octávio, o vice, diz que sai mas fica

Sob pressão por todos os lados, o governador interino do DF, Paulo Octávio (DEM), convocou a imprensa para apresentar em grande estilo sua renúncia, mas no meio do caminho mudou de ideia. Embora o partido pressione por sua saída, haja pedidos de impeachment tramitando na Câmara Legislativa e as investigações da Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora o incluam, Paulo Octávio acabou desistindo, mesmo depois de avisar a aliados que renunciaria. Após aparecer ao lado de 30 assessores no Palácio do Buriti, afirmou que aguardaria decisão do STF sobre uma intervenção federal no governo de Brasília. (pág. 1 e País, pág. A6)

Proteção a assassino de João Hélio causa indignação

Ezequiel Lima, de 18 anos, um dos assassinos do menino João Hélio, a quem arrastou por quilômetros com um carro, está solto e sob proteção oficial após cumprir três anos de pena socioeducativa. A liberdade e o benefício causaram indignação, não só pela barbárie do crime mas por Ezequiel ter tentado matar um agente e fugir da instituição. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A4)

Intercâmbio para exterior, um negócio em expansão

Empresas de intercâmbio que operam no Brasil preveem crescimento de 40% no número de pessoas que buscam estudo ou trabalho temporário no exterior. No ano passado, cerca de 90 mil brasileiros viajaram com o objetivo de, principalmente, aperfeiçoar um segundo idioma. Eventos que reúnem agências de intercâmbio esperam receber um público 25% maior que o de 2009. (pág. 1 e Economia, pág. A17)

Mossad: hora das explicações

Inglaterra, Alemanha, França e Irlanda exigem explicações de Israel sobre os passaportes falsos usados no assassinato de um dirigente do Hamas em Dubai, crime atribuído ao Mossad. Onze membros do comando que assassinou Mahmoud Abdel Raouf al-Mabhouh tinham passaportes britânicos e irlandeses; além de um francês e um alemão. (pág. 1 e Internacional, pág. A20)

Coisas da política

Da Justiça, do Estado e do estatuto de Brasília. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Bingos voltam ao jogo no Congresso. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho

Por onde andará Rodrigo Maia, do DEM? (págs. 1 e A16)

Editorial

O Rio e o teste dos turistas no Carnaval. (págs. 1 e A10)

Sociedade aberta

Ricardo Bemhard – diplomata

O programa nuclear iraniano e suas razões morais. (págs. 1 e A11)

Sociedade aberta

Gilson Oarani Filho – sociólogo e professor da Facha

Ilhas Malvinas são dos argentinos. (págs. 1 e A21)

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Correio Braziliense


Manchete: Ele jurou sair... Desistiu e ficou. Até quando?

Em apenas algumas horas, Paulo Octávio irritou o presidente Lula, contrariou a cúpula do DEM, desorientou aliados governistas e surpreendeu a todos os que esperavam a renúncia. Após dar sinais claros, pela manhã, de que se afastaria do GDF, anunciou à tarde que continua à frente do Buriti enquanto a Justiça não se pronunciar sobre a prisão de Arruda. Paulo Octávio tenta sensibilizar os meios políticos a fim de obter apoio. Mas, investigado no escândalo da propina, tem dificuldade em montar um governo, está minado na Câmara Legislativa e é rejeitado pelo partido. Para evitar a expulsão do Democratas, vai entregar o pedido de desfiliação. (págs. 1 e 25 a 27)

Câmara acolhe pedidos de impeachment

Por unanimidade nas duas votações, a Comissão de Constituição e Justiça aceitou os pedidos de impeachment contra José Roberto Arruda e Paulo Octávio. Aliados são maioria na comissão especial que vai analisar ações contra o governador afastado. (págs. 1 e 29)

Wilson Lima posou de governador

Uma hora antes do discurso de Paulo Octávio, o presidente da Câmara já contava com a renúncia do governador em exercício. Às 16h, em entrevista ao Correio, Lima antecipou as primeiras medidas de sua administração e até cogitou morar na residência oficial do GDF, em Águas Claras. (págs. 1 e 28)

Mais regras para crianças nos carros (págs. 1 e 11)


Calor no DF faz a alegria do comércio (págs. 1 e 35)


Desaparecidos

Dez dias após ordem do ministro da Justiça, a PF se une à polícia goiana nas buscas em Luziânia. (págs. 1 e 31)

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Valor Econômico


Manchete: Países em crise na Europa devem a bancos US$ 3,4 tri

Os bancos internacionais têm uma exposição gigantesca de US$ 3,4 trilhões ao grupo de países europeus com maior vulnerabilidade fiscal e que ameaçam a zona do euro - Grécia, Portugal, Espanha, Irlanda e Itália, os chamados Piigs, na sigla em inglês. A cifra inclui bônus dos governos, dívidas de empresas e até empréstimos pessoais. Os dados do Banco Internacional de Compensações (BIS) indicam que, embora as atenções dos investidores estejam focadas na Grécia e em Portugal, a exposição da banca é muito maior na Itália, Irlanda e Espanha.

O risco de calote provoca especulações de qual seria a perda potencial dos bancos envolvidos nesses países. Dados consolidados obtidos pelo Valor mostram que a banca internacional tem exposição de US$ 298 bilhões na Grécia, a maior parte de instituições alemãs. Na Itália, ela chega a US$ 1,196 trilhão; na Espanha, a US$ 944 bilhões e na Irlanda, a US$ 710 bilhões. Por sua vez, a exposição dos bancos em Portugal é de US$ 252 bilhões, a menor do grupo. (págs. 1, C1 e EU&Fim de semana)

Foto-legenda: Tijolo por tijolo

A força “excepcional” da demanda interna pode levar o Brasil a um crescimento de 7% neste ano, acredita o economista Jim O'Neill, do Goldman Sachs, criador do conceito do Bric. (págs. 1 e A2)

FMI agora elogia controle de capitais

Economistas do Fundo Monetário Internacional reverteram a antiga oposição da entidade aos controles de capital e sugeriram que os países usem impostos e regulamentação para moderar a vasta movimentação de recursos da atualidade, para que não motivem o surgimento de bolhas e outras calamidades financeiras. O Fundo declarou que mercados emergentes com controles tiveram melhor desempenho durante a crise mundial.

A recomendação é a demonstração mais importante de apoio do Fundo às iniciativas de controle de capitais e também uma reversão dos conselhos que dava aos países em desenvolvimento apenas três anos atrás. O FMI sempre defendeu o fluxo livre de capitais como condição para o livre comércio e para que esses paises prosperassem. (págs. 1 e C1)

AB InBev, eficiente e mal-amada pelos belgas

Da estação de trem no centro de Leuven, na Bélgica, pode-se ver as nuvens de fumaça de uma das mais modernas e eficientes fábricas da AB InBev, maior companhia de cerveja do mundo, indicando que a produção está a todo vapor. Dentro da fábrica, a tensão continua viva. Persiste uma dura confrontação entre a empresa dirigida por brasileiros e os funcionários belgas, numa mistura de choque cultural e processo de reestruturação.

Durante duas semanas, em janeiro, os trabalhadores bloquearam as entradas às fábricas em Leuven, Liège e Hoegaarden, exigindo o abandono de um plano para cortar 10% dos 8 mil empregados da AB InBev na Europa Ocidental. Paralisaram a produção inclusive da Stella Artois, marca que rende mais de US$ 3 bilhões anuais em vendas. Os sindicatos mobilizaram políticos e abriram sites de boicote na internet. No 15º dia, a empresa retirou seu plano de demissões. (págs. 1 e B4)

Quase 17 mil empresas no Brasil já importam da China

Em apenas quatro anos, o número de empresas brasileiras que compram produtos chineses cresceu 135%. No ano passado, 16,8 mil companhias instaladas no país importaram artigos da China, sejam bens de consumo, insumos ou máquinas. Isso significa que cinco em cada dez importadores brasileiros compraram produtos do país asiático em 2009. Junto com a pulverização, cresceu o número de grandes importadores - em 2005, só 12 empresas compravam mais de US$ 50 milhões dos chineses, número que passou para 41 em 2009.

O perfil de quem mais importa da China também traz novidades. A maioria continua sendo empresas de tecnologia, mas as varejistas começam a despontar como grandes clientes. (págs. 1 e A5)

SP rebate estudo sobre política fiscal

A Secretaria da Fazenda de São Paulo rebateu estudo do Banco Santander sobre a evolução das contas públicas paulistas, entre 2006 e 2009, que aponta trajetória semelhante à da política fiscal da União, com o aumento dos gastos correntes respondendo pela maior parte da expansão das despesas não financeiras. A Fazenda contesta a conclusão do banco de que a “fria realidade dos números” não mostraria um regime fiscal diferenciado em São Paulo e, com isso, não confirmaria a avaliação de que o governador José Serra (PSDB) seria mais duro na questão fiscal do que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Segundo a Secretaria, a soma dos investimentos com inversões financeiras respondeu por 93,3% do aumento das despesas primárias no período. Na União, esse percentual seria de 35,8%. (págs. 1 e A11)

Polo financeiro exige liberalização do câmbio

O projeto Omega, que pretende transformar São Paulo em centro financeiro internacional, prevê a criação de um mercado de moedas no país, a liberalização do câmbio e a internacionalização do real. O plano, que vem sendo elaborado pelo setor privado, seria implementado em cinco etapas, todas dependentes de decisões do governo. Técnicos do Banco Central estudam as propostas, que ainda não chegaram formalmente à diretoria.

As entidades que lideram o projeto - BM&FBovespa, Febraban e Anbima - avaliam que, sem as mudanças propostas, o plano de criar um polo regional financeiro no Brasil, com aspirações globais, não funcionaria ou ficaria muito aquém do pretendido. Entre as sugestões em estudo está a possibilidade de que bancos estrangeiros abram contas exclusivas em instituições brasileiras autorizadas a operar com câmbio. (págs. 1 e C8)

Empregos em alta

Em janeiro, a economia brasileira acrescentou 181,4 mil pessoas à força de trabalho formal do país, o melhor resultado para o mês na série histórica iniciada em 1992. Nos últimos 12 meses, foram preenchidas 1,2 milhão de vagas. (págs. 1 e A4)

Nova chance

Empresas privadas, companhias estatais e governos estaduais ampliam acordos para oferecer oportunidades de trabalho a presidiários e ex-detentos. (págs. 1 e A16)

Voos mais populares

O preço médio das passagens aéreas em voos domésticos no ano passado, de R$ 321,28, foi o mais baixo em oito anos, segundo a Anac. No período, a queda foi de 25,5%, descontada a inflação. (págs. 1 e B6)

Importados perdem incentivo

Governo altera a MP nº 472 e revoga isenção tributária a equipamentos, com similar nacional, destinados a projetos de refino de petróleo, petroquímicos e produção de fertilizantes a partir de gás natural. (págs. 1 e B8)

Cartões inauguram nova fase

Avanços tecnológicos e novas regras trarão maior concorrência à indústria de cartões no país, com expectativa de redução das taxas cobradas aos lojistas e melhores serviços para os usuários, diz Caffarelli, da Abecs. (pág. 1)

Pressão no açúcar

Brasil, Austrália e Tailândia acusam a União Europeia de derrubar os preços do açúcar - que caíram 10,3% desde 20 de janeiro - com o anúncio da exportação adicional de 500 mil toneladas do produto. (págs. 1 e B11)

Salmão mais caro

Afetada pelo vírus da Anemia Infecciosa do Salmão (AIS), a produção do pescado no Chile, segundo maior produtor mundial, atrás da Noruega, diminuiu 75% nos últimos dois anos. (págs. 1 e Bl2)

FAO sugere taxar pecuária

Estudo da FAO prevê que a produção mundial de carnes deve dobrar até 2050 e recomenda a taxação da atividade para reduzir os prejuízos causados ao ambiente. (págs. 1 e B12)

Porto seguro

Instabilidade da bolsa leva investidores a optar por fundos mais conservadores. Carteiras de curto prazo, DI e renda fixa já captaram R$ 19,4 bilhões no ano, até dia 11. (págs. 1 e D2)

Ideias

Claudia Safatle: BC caminha para incorporar a preocupação ambiental nas normas da política de crédito. (págs. 1 e A2)

Ideias:

Maria C. Fernandes: PT tenta comprar seu passe em um governo Dilma. (págs. 1 e A6)

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Jornal do Commercio


Manchete: Vendaval e apagão na Grande Recife

Ventos de até 51 km/h deixaram sem energia, ontem à tarde, áreas da capital, Olinda, Jaboatão, Camaragibe e São Lourenço. Até o fim da noite, ainda havia trechos sem fornecimento. Rede elétrica foi danificada pela queda de árvores e placas. (pág. 1)

Arruda e Paulo Octávio vão enfrentar processo de impeachment (pág. 1)


Versão da família no assassinato da alemã será investigada (pág. 1)


Construção libera a criação de postos de trabalho em janeiro (pág. 1)


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