quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quarta feira

O Globo

Manchete: O ano da marolinha – Lucro de bancos e desemprego na indústria batem recordes
Efeitos da crise mundial abalam área industrial, mas não o setor financeiro

Apesar da crise global que freou a economia brasileira, o lucro de oito bancos privados que já publicaram seus balanços aumentou 24,1% no ano passado, na comparação com 2008. O Itaú Unibanco registrou o maior ganho da década do setor bancário no país: R$ 10,067 bilhões, 29% a mais do que o lucro contábil informado no ano anterior. Na indústria, porém, os efeitos da crise internacional atingiram em cheio o nível de emprego, que encolheu 5,3%, a maior queda desde 2002, quando o IBGE iniciou a sua série histórica. A folha de pagamento das fábricas, por sua vez, recuou 2,8%. Segundo projeções da Fiesp, foram fechadas cerca de 180 mil vagas no setor industrial em 2009. Para analistas, a recuperação do emprego nas indústrias deve se acentuar em meados do ano. (págs. 1, 19 e 21)

Lula e FH contabilizam obras dos outros

Comparação do PAC com o Avança Brasil mostra continuidade de projetos de infraestrutura e programas sociais

Em meio ao tiroteio entre petistas e tucanos, balanços oficiais dos governos de Fernando Henrique e Lula mostram que ambos não entregaram em suas gestões tudo prometeram, e contabilizaram como suas obras iniciadas em governos anteriores. As obras nas eclusas usina de Tucuruí, por exemplo, foram iniciadas em 1981, na administração de João Figueiredo, incluídas no Avança Brasil, do governo FH, e só devem ser concluídas este ano, com o PAC de Lula. A Ferrovia Norte-Sul, iniciada na gestão de José Sarney, consta de programas de FH e Lula. Em alguns casos, obras de infraestrutura e programas sociais apenas mudaram de nome. O Bolsa Família teve origem no Bolsa Escola, lançado em 2001. Na comparação direta, investimentos em infraestrutura em sete anos de governo Lula superam os de sete anos do governo FH - o que, está ligado a um cenário internacional mais tranquilo e à estabilidade da economia. (págs. 1 e 3)

O palanque aceita tudo

Lula inaugura universidade sem água

Se a campanha eleitoral seguir o ritmo de Lula e Dilma ontem em Minas, o eleitor vai precisar tomar muito cuidado. O presidente saiu de Brasília para inaugurar apenas 98 casas populares e, no mesmo ritmo, abriu às pressas uma universidade em Teófilo Otoni sem água, sem acessos e com falta de professores. Apesar das vaias dos estudantes, Lula não se abalou: "Vou continuar viajando até o dia 31 de dezembro à meia-noite. Até lá, a festa é minha." (págs. 1 e 4)

Brasil critica a adoção de sanções ao Irã

O chanceler Celso Amorim se disse contrário a sanções contra o Irã, que começou a enriquecer urânio a 20%. Ele alega que ainda há chances de diálogo e se juntou à China, que resiste a medidas mais drásticas. Já Obama defendeu sanções imediatas. (págs. 1 e 26)

STJ garante pensão da Previ a parceiro gay

Numa decisão que abre caminho para o reconhecimento de direitos de casais homossexuais, o STJ concedeu a um homem benefício de pensão da Previ, plano de previdência privada do BB, após a morte de seu companheiro. (págs. 1 e 11)

No calor, Rio só perde para Gana, África (págs. 1 e 28)


------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo


Manchete: Mínimo em SP sobe acima do previsto

Em ano de eleições, reajuste para faixa mais baixa do piso estadual supera o índice do governo federal

O governador José Serra (PSDB) mudou o critério de aumento do piso salarial de São Paulo ao usar como referência, pela primeira vez, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) estadual, em vez da taxa nacional.
Em ano de eleições, o índice do Estado superou o do salário mínimo nacional. Os reajustes propostos para as três faixas salariais pelo governo estadual variam de 6,42% a 10,89%. O governo federal concedeu 9,68% para o mínimo em 2010.
Enquanto o piso nacional é de R$ 510, o paulista ficará entre R$ 560 e R$ 580. A Assembléia Legislativa - onde Serra tem maioria - precisa aprovar o projeto.
Desde 2007, São Paulo adota um mínimo regional, a exemplo do Rio de Janeiro, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e do Paraná, que registra o piso mais alto do país - de R$ 605,52 para trabalhadores rurais e R$ 610,12 para empregados domésticos e dos setores de comércio e serviços. (págs. 1 e A4)

General ataca comissão para apurar crimes na ditadura

O general Maynard Marques de Santa Rosa, chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Exército, disse em nota que a Comissão da Verdade, criada pelo governo para apurar crimes na ditadura (1964-1985), será uma "comissão da calúnia", formada por "fanáticos", relata Eliane Cantanhêde.
O Exército diz que o texto do general é "carta pessoal a um amigo" e não traduz a posição da Força. (págs. 1 e A9)

Planalto desiste de mudança na tributação de mineradoras

O governo desistiu de modificar a tributação de royalties no setor de mineração. Não houve acordo entre os ministérios da Fazenda e de Minas e Energia sobre o assunto, que não será enviado ao Congresso, ao contrário do que o Planalto planejara.
A mudança foi derrubada por pressão das mineradoras, que alegaram risco de perder competitividade, e da equipe econômica, que temia arrecadar menos. (págs. 1 e B1)

Total de mortos pela PM em São Paulo cresceu 41% em 2009

A Polícia Militar paulista matou 524 pessoas em 2009 nos casos classificados como "resistência seguida de morte" - alta de 41% ante 2008. O número é quase 6% superior ao de 2006, ano das três ondas de ataques da facção criminosa PCC no Estado.
O total de PMs mortos em serviço caiu 16% no ano passado, mas o de assassinados no horário de folga, em muitos casos no chamado "bico", aumentou 20%. (págs. 1 e C4)

Governo Serra libera preços de cursos e exames de autoescolas

O governo José Serra (PSDB) liberou os reajustes nos preços do curso e da prova de direção defensiva e de primeiros socorros para a renovação da carteira de habilitação em São Paulo.
Os valores, que eram limitados pelo Detran com a justificativa de evitar abusos, serão cobrados de acordo com a conveniência de cada autoescola do Estado. (págs. 1 e C1)

Pesquisas do Procon mostra que remédios são mais caros na periferia de SP (págs. 1 e C11)

Clóvis Rossi: Crise mostra que, para o Irã, o Brasil não é confiável

A evolução da crise entre o Irã e as potências ocidentais complica enormemente a visita a Teerã que o presidente Lula já agendou para maio. Além disso, a decisão de enriquecer o urânio no próprio Irã demonstra, em tese, que o Brasil também não é muito confiável aos olhos dos iranianos. (págs. 1 e A12)

Fernando Rodrigues: Assessor de Lula não compreende o que é liberdade

Sobrevivem no Estado bolsões de intolerância e incompreensão sobre o que é liberdade de expressão. Para Marco Aurélio Garcia, a TV americana realiza "um processo de dominação muito eficiente" com o seu "esterco cultural". Qual seria a preferência do doutor? Talvez o "Big Brother". (págs. 1 e A2)

Editoriais

Leia "O Partido do Poder", acerca dos 30 anos do PT; e "Sem água e sem luz", sobre falhas nesses serviços. (págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo


Manchete: Criticado, Brasil volta a defender diálogo com Irã

Amorim diz que País se mantém contra sanções e condena visão unilateral

O chanceler Celso Amorim reiterou a oposição do Brasil à adoção de novas sanções ao Irã para diplomatas europeus, essa disposição tem atrapalhado o esforço de obter consenso no Conselho de Segurança da ONU para pressionar Teerã a respeito de seu programa nuclear. "Não sou ingênuo sobre as dificuldades de um acordo. Mas o outro caminho, o das sanções, foi perseguido nos casos do Iraque e do Irã sem que nada tivesse acontecido". disse Amorim ao Estado, salientando que sanções afetam "setores mais frágeis da sociedade". Para ele, as conclusões sobre as intenções do Irã "não podem ser tiradas de um lado só". isto é, das potências ocidentais. (págs. 1 e A12)

Punição a Teerã vem aí, anuncia Obama

0 presidente Barack Obama anunciou que os EUA já trabalham na elaboração de "um importante pacote de sanções" contra o Irã. Ele disse que a comunidade Internacional está se “movendo de maneira bem rápida" para punir Teerã. (págs. 1 e A14)

Crise na Europa não afeta o País, diz Meirelles

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, considera que a crise europeia acabou com o "excesso de euforia" sobre a recuperação da economia mundial. Em entrevista a Beatriz Abreu e Leandro Modé, no entanto, ele disse que o Brasil não será afetado pela incerteza:
"As perspectivas de crescimento da economia seguem sólidas, com expansão baseada no mercado interno". (págs. 1, B1 e B3)

Chávez vai multar quem estourar meta de energia

Depois de declarar estado de emergência no setor elétrico, a Venezuela lançou um plano de economia de energia que inclui metas e multas para consumidores que ultrapassarem limites estabelecidos pelo governo e incentivos para quem reduzir o consumo. O Brasil adotou sistema semelhante após o apagão de 2001. (págs. 1 e A15)

Diplomados de curso a distância têm vitória judicial

Liminar da Justiça Federal suspendeu resolução do Conselho Federal de Biologia que proibia a concessão de registro profissional a alunos formados em cursos a distância. Segundo o texto da decisão, os diplomas de cursos superiores reconhecidos e registrados pelo Ministério da Educação são válidos - e não apenas os de cursos na modalidade presencial. (págs. 1 e A16)

OAB pede ao MP saída ou prisão de Arruda

A Ordem dos Advogados do Brasil entrou ontem com representação no Ministério Público requerendo o imediato afastamento, ou a prisão, do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, acusado de comandar esquema de corrupção. (págs. 1 e A10)

Minas paga R$ l mil por contratação de ex-detento

Minas é o primeiro Estado a transformar em lei um projeto que prevê subsídios para estimular a reinserção de detento sem liberdade condicional e ex-detentos no mercado de trabalho. A cada contratação, o governo mineiro pagará R$ 1.020 mensalmente à empresa. Em outra frente, o Conselho Nacional de Justiça fecha parcerias com órgãos públicos e a iniciativa privada nos Estados para obter vagas. (págs. 1 e C1)

CTNBio: Ala pró-transgênico deve vencer eleição

Escolha do novo presidente da Comissão de Biossegurança começa hoje (págs. 1 e A18)

Remédios: Diferença de preços chega

Procon comparou medicamento de marca e genéricos em São Paulo (págs. 1 e A17)

Notas e Informações

O agronegócio faz a sua parte

O agronegócio, mais uma vez, será o principal sustentáculo das contas externas. (págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Brasil


Manchete: Emprego na indústria tem maior queda em 7 anos

Renúncia fiscal do governo forçou reação no segundo semestre de 2009

A crise mundial não poupou o setor industrial brasileiro no ano passado. O índice de ocupação da indústria, registrou retração de 5,3% na maior queda em sete anos, segundo o IBGE. O resultado só não foi pior porque o governo investiu numa forte política de renúncia fiscal, reduzindo impostos principalmente para produtos dos segmentos de automóveis e eletrodomésticos da linha branca. A reação, entretanto, só aconteceu no segundo semestre do ano passado, quando a crise já não atingia com a mesma força a economia do país. Assim, o índice de ocupação na indústria acumulou expansão de 2,8% de julho a novembro de 2009. (págs. 1 e Economia A17)

Combate à fome com Orçamento recorde

O Orçamento do governo federal para melhorar a alimentação dos brasileiros será, este ano, 36% maior que o do ano passado. Os R$ 960 milhões serão investidos na instalação de restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos, construção de cisternas na região do semiárido, entre outros programas de combate à fome. (págs. 1 e País A5)

Senado tem EUA como um refém

Os Estados Unidos estão paralisados por processos. E os senadores americanos colaboram para isso ao protelarem nomeações em troca de aprovação de projetos de seus interesses. Mas ninguém quer um país ingovernável. (págs. 1 e Economia A18)

Coisas da política

FHC tumultua o processo sucessório. (págs. 1 e A2)

Anna Ramalho

CPI mira no presidente da Aneel. (págs. 1 e A16)

Editorial

Brasil ganha com debate entre FHC e Lula. (págs. 1 e A10)

Sociedade Aberta

Paulo Nathanael P. de Souza
Doutor em educação

Eruditismo prejudica o ensino. (págs. 1 e A11)

Sociedade Aberta

Cândido Mendes
Cientista político

Nas telas, o filho de Dona Lindu. (págs. 1 e A11)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense


Manchete: Servidor terá tíquete de R$ 304

Novo valor do vale-alimentação para funcionários do Executivo começa a ser pago no contracheque de fevereiro, sem retroatividade, e será unificado no país. Aumento no benefício chega a 141%. (págs. 1 e 13)

Foto legenda: Emoção de mãe

Maria Lúcia de Souza desmaia no Ministério da Justiça após o anúncio de que a Polícia Federal vai colaborar na investigação sobre os jovens desaparecidos de Luziânia. Mãe de Márcio, 19 anos, sumido desde o dia 22, ela saiu otimista do encontro com os policiais. O governo de Goiás pediu dados sobre trabalho escravo e tráfico de pessoas no Entorno. (págs. 1 e 23)

Ação dupla — OAB Nacional pede afastamento ou prisão de Arruda; Ministério Público Eleitoral defende a entrega do mandato (págs. 1 e 30)


Plano de Saúde: Justiça reduz reajuste de aposentada

Tribunal do DF barra aumento de 130% aplicado por operadora nas prestações do seguro de uma dona de casa que completou 59 anos de idade, limitando o índice a 8%. Decisão, que tomou por base o Estatuto do Idoso e o Código de Consumidor, pode obrigar empresas a rever reajustes aplicados por causa da mudança na faixa etária dos usuários. (págs. 1 e 29)

Pensão da Previ para casal gay

STJ manda instituição ligada ao BB pagar o benefício a homem que mantinha relacionamento com titular do plano. O direito era reconhecido pelo INSS. (págs. 1 e 9)

Brasil desafia potências e defende o Irã

Ministros brasileiros repudiam as sanções propostas por países como EUA e França e defendem programa nuclear do governo de Teerã. (págs. 1 e 16)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico


Manchete: União dará incentivo fiscal à produção de fertilizantes

O governo prepara um pacote de incentivos fiscais à substituição de importação de fertilizantes. Hoje o país compra no mercado externo cerca 65% do insumo consumido na produção agrícola, importação que no ano passado custou US$ 2,5 bilhões. A meta e chegar à autossuficiência, informou o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, ao Valor.
"Estamos, forçando um entendimento entre a Petrobras e a Vale para produzir fertilizantes em larga escala aqui, sobretudo na mina de Nova Olinda (AM)", disse o ministro. "Falta fertilizante no mundo e eles nos mandam o que sobra. Ainda assim, por um preço elevado. Então, passa a ser uma questão de natureza estratégica a produção de fertilizantes aqui", completou.
As medidas de incentivo constam de um dos três projetos de lei que serão encaminhados ao Congresso Nacional na primeira quinzena de março - os outros dois tratam da criação do novo Código de Mineração do Brasil e de uma agência reguladora para o setor.
Um quarto projeto, com propostas de mudança na política de royalties sobre a atividade mineral, será enviado posteriormente. Com este, que é mais complexo e ainda não tem uma data para ser remetido ao Congresso, o governo quer aumentar os royalties cobrados sobre as exportações de minério "in natura" e manter esses encargos num nível mais baixo para a produção de insumos minerais usados nas indústrias locais. Com essas alterações, espera-se incentivar a siderurgia nacional e desestimular a exportações de minério de ferro, que é um desejo já manifestado várias vezes pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (págs. 1 e A3)

Banco prevê mais crédito a empresas

A retomada do crescimento econômico, com a expectativa de que o país cresça mais de 5% neste ano, explica o interesse dos grandes bancos em voltar a emprestar de maneira mais consistente para pequenas e médias empresas. Tanto o Itaú Unibanco quanto o Bradesco anunciaram intenção de aumentar o crédito para o setor empresarial acima dos níveis esperados para o financiamento ao consumo neste ano.
O Itaú Unibanco vê aumento total da carteira em 20%, mas avanço de apenas 16% a 17% para pessoas físicas. Já o Bradesco prevê evolução de até 25% em suas operações de empréstimo, com as concessões para pequenas e médias empresas podendo chegar a 32% de crescimento em 2010. (págs. 1, C1 e D3)

O mercado se divide entre Serra e Dilma

O mercado financeiro prefere Serra ou Dilma em linhas gerais, os analistas acreditam que Dilma fará uma repetição "piorada" do segundo mandato de Lula: âncora monetária, flutuação cambial suja e política fiscal frouxa. Serra fará o que sempre fez: âncora essencialmente fiscal, contas públicas equilibradas, juro real baixo e câmbio depreciado. Os mercados poderão passar a apoiar mais claramente a ministra Dilma Rousseff se enxergarem dificuldades intransponíveis em uma gestão Serra - Dilma, teoricamente, manteria os juros mais altos que Serra, o que agrada ao mercado. O ex-ministro de FHC Luiz Carlos Mendonça de Barros considera essa visão uma "irresponsável superficialidade". Em relatório divulgado ontem, o economista-chefe do Banco Santander, Alexandre Schwartsnian, diz que a evolução das contas de São Paulo entre 2006 e 2009 foi muito semelhante à do governo federal, o que não confirma a avaliação que o governador José Serra tenderia a ser mais duro que Dilma na questão fiscal. (págs. 1 e Al2)

'Grande salto' dispara investimento

João Castro Neves, presidente da AmBev, tem sobre sua mesa planos para o maior investimento em infraestrutura já feito pela companhia em um único ano, no valor de R$ 2 bilhões. E uma lista ambiciosa de tarefas para 2010: dobrar a produção em pelo menos três fábricas no Brasil, construir uma nova e elevar a capacidade em várias outras, em 13 dos 18 Estados onde funcionam 23 unidades produtivas.
"No total, vamos aumentar nossa capacidade de produção em até 15%", informou Castro Neves ao Valor. A corrida da AmBev é para atender a expansão da demanda interna, que surpreendeu no fim do ano passado e levou a um crescimento de vendas em torno de 5%. "Isso é um grande salto que a empresa nunca deu antes", diz o executivo. O pico de dezembro foi tão alto que até os fornecedores tiveram dificuldades para entregar latas, garrafas e insumos. Mesmo com as chuvas, houve aumento das vendas em janeiro. E o que vem pela frente é ainda mais animador: a Copa do Mundo pode trazer vendas 10% maiores em relação a julho de 2009 para o mercado de cervejas.
O único fator que pode atrapalhar os planos, diz Castro Neves, é a intenção do governo de aumentar impostos sobre bebidas. "Estamos em negociação para que não haja elevação da carga tributária". Mantidos os impostos no nível atual, os investimentos levariam à contratação de mais 2 mil empregados. O quadro atual é de 22 mil. (págs. 1, B1 e B4)

AGU vê excessos em ações do Ministério Público

Agentes públicos do governo Lula foram acionados na Justiça mais de 830 vezes só nos últimos três anos, por conta de obras ou atos de gestão, e boa parte dessas ações foi proposta por integrantes do Ministério Público. Foi esse o motivo que levou o advogado-geral da União, ministro Luis Inácio Adams, a advertir os procuradores do Pará que ameaçaram ingressar com ações contra os técnicos que cuidam do licenciamento ambiental da usina de Belo Monte.
Há ações de improbidade contra servidores que inscreveram empresas no Cadastro Nacional de Inadimplentes, que deram registro de patente ou que liberaram importações. Técnicos do Ibama que liberam obras são constantemente acusados de crimes. (págs. 1 e A2)

Stratus investe R$ 100 milhões na Amyris

A gestora de fundos de private equity Stratus vai investir cerca de R$ 100 milhões para comprar uma participação de 40% na Amyris Brasil, fabricante de combustíveis e materiais químicos renováveis controlada pela companhia americana Amyris Biotechnologies. Segundo Álvaro Gonçalves, sócio da Stratus, o interesse dos novos acionistas é participar do desenvolvimento de uma nova cadeia química a partir da cana. Desde 2006, a Stratus compra participações em empresas de tecnologias limpas, como a Brazil Timber, de manejo florestal, e a Ecosorb, de socorro a acidentes ambientais. (págs. 1 e B12)

Mercado aéreo aquecido aumenta a disputa por profissionais (págs. 1 e D10)



Rescaldo da crise

O emprego na indústria brasileira diminuiu em dezembro e encerrou o ano passado em queda de 5,3%, o maior recuo desde 2002, início da série histórica do IBGE. O cenário para 2010 é de recuperação. (págs. 1 e A4)

Patrocínio olímpico

Em setembro, a Rio 2016, empresa criada para administrar os jogos olímpicos, apresenta seu plano comercial. Em vez do sistema de cotas, as empresas patrocinadoras prestarão serviço à organização. (págs. 1 e B4)

Piccadilly acelera o passo

Com vendas aquecidas no mercado interno e também no exterior, a Piccadilly, fabricante de calçados femininos com sede em Igrejinha (RS), investe para aumentar a produção. (págs. 1 e B4)

Restrições às farmácias

O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, defende a Resolução 44 do órgão, que proíbe o autoatendimento na compra de remédios em farmácias. Indústria e varejo do setor queixam-se da medida. (págs. 1 e B7)

Guerra das cimenteiras

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ingressou com pedido para que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) suspenda a compra, pela Votorantim, da participação da Lafarge na Cimpor. (págs. 1 e B8)

Chuvas favorecem grãos

As chuvas no Centro-Sul colaboraram para o desenvolvimento das lavouras de grãos e a safra 2009/10, que está sendo colhida, deverá alcançar mais de 143 milhões de toneladas, 5,9% acima do ciclo anterior. (págs. 1 e B11)

Ideias

Martin Wolf: se o objetivo for evitar o desastre, a UE deveria dar apoio fiscal temporário para países, em dificuldades. (págs. 1 e A11)

Ideias

Carlos Lessa: o monopólio do petróleo foi quebrado, mas o neoliberalismo não conseguiu privatizar a Petrobras. (págs. 1 e A11)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Commercio


Manchete: Saúde reforçada

Governo anuncia mais 3.243 profissionais da área de saúde para o Carnaval. Entre eles, são 693 médicos. Ponte Duarte Coelho será interditada hoje à noite e é melhor evitar ir de carro ao Centro neste período. Desfile do Galo terá novidades. (pág. 1)

Suspeito de assassinar Alcides já era foragido (pág. 1)


Projeto prevê uso do FGTS na compra de casa para os filhos (pág. 1)


Fruticultores do São Francisco pedem ajuda ao BNDES (pág. 1)


------------------------------------------------------------------------------------

Nenhum comentário: