O Globo
Efeitos da crise mundial abalam área industrial, mas não o setor financeiro
Apesar da crise global que freou a economia brasileira, o lucro de oito bancos privados que já publicaram seus balanços aumentou 24,1% no ano passado, na comparação com 2008. O Itaú Unibanco registrou o maior ganho da década do setor bancário no país: R$ 10,067 bilhões, 29% a mais do que o lucro contábil informado no ano anterior. Na indústria, porém, os efeitos da crise internacional atingiram em cheio o nível de emprego, que encolheu 5,3%, a maior queda desde 2002, quando o IBGE iniciou a sua série histórica. A folha de pagamento das fábricas, por sua vez, recuou 2,8%. Segundo projeções da Fiesp, foram fechadas cerca de 180 mil vagas no setor industrial em 2009. Para analistas, a recuperação do emprego nas indústrias deve se acentuar em meados do ano. (págs. 1, 19 e 21)
Lula e FH contabilizam obras dos outros
Em meio ao tiroteio entre petistas e tucanos, balanços oficiais dos governos de Fernando Henrique e Lula mostram que ambos não entregaram em suas gestões tudo prometeram, e contabilizaram como suas obras iniciadas em governos anteriores. As obras nas eclusas usina de Tucuruí, por exemplo, foram iniciadas em 1981, na administração de João Figueiredo, incluídas no Avança Brasil, do governo FH, e só devem ser concluídas este ano, com o PAC de Lula. A Ferrovia Norte-Sul, iniciada na gestão de José Sarney, consta de programas de FH e Lula. Em alguns casos, obras de infraestrutura e programas sociais apenas mudaram de nome. O Bolsa Família teve origem no Bolsa Escola, lançado em 2001. Na comparação direta, investimentos em infraestrutura em sete anos de governo Lula superam os de sete anos do governo FH - o que, está ligado a um cenário internacional mais tranquilo e à estabilidade da economia. (págs. 1 e 3)
O palanque aceita tudo
Lula inaugura universidade sem água
Se a campanha eleitoral seguir o ritmo de Lula e Dilma ontem em Minas, o eleitor vai precisar tomar muito cuidado. O presidente saiu de Brasília para inaugurar apenas 98 casas populares e, no mesmo ritmo, abriu às pressas uma universidade em Teófilo Otoni sem água, sem acessos e com falta de professores. Apesar das vaias dos estudantes, Lula não se abalou: "Vou continuar viajando até o dia 31 de dezembro à meia-noite. Até lá, a festa é minha." (págs. 1 e 4)
Brasil critica a adoção de sanções ao Irã
STJ garante pensão da Previ a parceiro gay
No calor, Rio só perde para Gana, África (págs. 1 e 28)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Mínimo em SP sobe acima do previsto
O governador José Serra (PSDB) mudou o critério de aumento do piso salarial de São Paulo ao usar como referência, pela primeira vez, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) estadual, em vez da taxa nacional.
Em ano de eleições, o índice do Estado superou o do salário mínimo nacional. Os reajustes propostos para as três faixas salariais pelo governo estadual variam de 6,42% a 10,89%. O governo federal concedeu 9,68% para o mínimo em 2010.
Enquanto o piso nacional é de R$ 510, o paulista ficará entre R$ 560 e R$ 580. A Assembléia Legislativa - onde Serra tem maioria - precisa aprovar o projeto.
Desde 2007, São Paulo adota um mínimo regional, a exemplo do Rio de Janeiro, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e do Paraná, que registra o piso mais alto do país - de R$ 605,52 para trabalhadores rurais e R$ 610,12 para empregados domésticos e dos setores de comércio e serviços. (págs. 1 e A4)
General ataca comissão para apurar crimes na ditadura
O Exército diz que o texto do general é "carta pessoal a um amigo" e não traduz a posição da Força. (págs. 1 e A9)
Planalto desiste de mudança na tributação de mineradoras
A mudança foi derrubada por pressão das mineradoras, que alegaram risco de perder competitividade, e da equipe econômica, que temia arrecadar menos. (págs. 1 e B1)
Total de mortos pela PM em São Paulo cresceu 41% em 2009
O total de PMs mortos em serviço caiu 16% no ano passado, mas o de assassinados no horário de folga, em muitos casos no chamado "bico", aumentou 20%. (págs. 1 e C4)
Governo Serra libera preços de cursos e exames de autoescolas
Os valores, que eram limitados pelo Detran com a justificativa de evitar abusos, serão cobrados de acordo com a conveniência de cada autoescola do Estado. (págs. 1 e C1)
Pesquisas do Procon mostra que remédios são mais caros na periferia de SP (págs. 1 e C11)
Clóvis Rossi: Crise mostra que, para o Irã, o Brasil não é confiável
Fernando Rodrigues: Assessor de Lula não compreende o que é liberdade
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Criticado, Brasil volta a defender diálogo com Irã
O chanceler Celso Amorim reiterou a oposição do Brasil à adoção de novas sanções ao Irã para diplomatas europeus, essa disposição tem atrapalhado o esforço de obter consenso no Conselho de Segurança da ONU para pressionar Teerã a respeito de seu programa nuclear. "Não sou ingênuo sobre as dificuldades de um acordo. Mas o outro caminho, o das sanções, foi perseguido nos casos do Iraque e do Irã sem que nada tivesse acontecido". disse Amorim ao Estado, salientando que sanções afetam "setores mais frágeis da sociedade". Para ele, as conclusões sobre as intenções do Irã "não podem ser tiradas de um lado só". isto é, das potências ocidentais. (págs. 1 e A12)
Punição a Teerã vem aí, anuncia Obama
0 presidente Barack Obama anunciou que os EUA já trabalham na elaboração de "um importante pacote de sanções" contra o Irã. Ele disse que a comunidade Internacional está se “movendo de maneira bem rápida" para punir Teerã. (págs. 1 e A14)
Crise na Europa não afeta o País, diz Meirelles
"As perspectivas de crescimento da economia seguem sólidas, com expansão baseada no mercado interno". (págs. 1, B1 e B3)
Chávez vai multar quem estourar meta de energia
Diplomados de curso a distância têm vitória judicial
OAB pede ao MP saída ou prisão de Arruda
Minas paga R$ l mil por contratação de ex-detento
CTNBio: Ala pró-transgênico deve vencer eleição
Remédios: Diferença de preços chega
Notas e Informações
O agronegócio, mais uma vez, será o principal sustentáculo das contas externas. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Emprego na indústria tem maior queda em 7 anos
A crise mundial não poupou o setor industrial brasileiro no ano passado. O índice de ocupação da indústria, registrou retração de 5,3% na maior queda em sete anos, segundo o IBGE. O resultado só não foi pior porque o governo investiu numa forte política de renúncia fiscal, reduzindo impostos principalmente para produtos dos segmentos de automóveis e eletrodomésticos da linha branca. A reação, entretanto, só aconteceu no segundo semestre do ano passado, quando a crise já não atingia com a mesma força a economia do país. Assim, o índice de ocupação na indústria acumulou expansão de 2,8% de julho a novembro de 2009. (págs. 1 e Economia A17)
Combate à fome com Orçamento recorde
Senado tem EUA como um refém
Coisas da política
Anna Ramalho
Editorial
Sociedade Aberta
Doutor em educação
Eruditismo prejudica o ensino. (págs. 1 e A11)
Sociedade Aberta
Cientista político
Nas telas, o filho de Dona Lindu. (págs. 1 e A11)
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Correio Braziliense
Manchete: Servidor terá tíquete de R$ 304
Foto legenda: Emoção de mãe
Ação dupla — OAB Nacional pede afastamento ou prisão de Arruda; Ministério Público Eleitoral defende a entrega do mandato (págs. 1 e 30)
Plano de Saúde: Justiça reduz reajuste de aposentada
Pensão da Previ para casal gay
Brasil desafia potências e defende o Irã
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Valor Econômico
Manchete: União dará incentivo fiscal à produção de fertilizantes
"Estamos, forçando um entendimento entre a Petrobras e a Vale para produzir fertilizantes em larga escala aqui, sobretudo na mina de Nova Olinda (AM)", disse o ministro. "Falta fertilizante no mundo e eles nos mandam o que sobra. Ainda assim, por um preço elevado. Então, passa a ser uma questão de natureza estratégica a produção de fertilizantes aqui", completou.
As medidas de incentivo constam de um dos três projetos de lei que serão encaminhados ao Congresso Nacional na primeira quinzena de março - os outros dois tratam da criação do novo Código de Mineração do Brasil e de uma agência reguladora para o setor.
Um quarto projeto, com propostas de mudança na política de royalties sobre a atividade mineral, será enviado posteriormente. Com este, que é mais complexo e ainda não tem uma data para ser remetido ao Congresso, o governo quer aumentar os royalties cobrados sobre as exportações de minério "in natura" e manter esses encargos num nível mais baixo para a produção de insumos minerais usados nas indústrias locais. Com essas alterações, espera-se incentivar a siderurgia nacional e desestimular a exportações de minério de ferro, que é um desejo já manifestado várias vezes pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (págs. 1 e A3)
Banco prevê mais crédito a empresas
O Itaú Unibanco vê aumento total da carteira em 20%, mas avanço de apenas 16% a 17% para pessoas físicas. Já o Bradesco prevê evolução de até 25% em suas operações de empréstimo, com as concessões para pequenas e médias empresas podendo chegar a 32% de crescimento em 2010. (págs. 1, C1 e D3)
O mercado se divide entre Serra e Dilma
'Grande salto' dispara investimento
"No total, vamos aumentar nossa capacidade de produção em até 15%", informou Castro Neves ao Valor. A corrida da AmBev é para atender a expansão da demanda interna, que surpreendeu no fim do ano passado e levou a um crescimento de vendas em torno de 5%. "Isso é um grande salto que a empresa nunca deu antes", diz o executivo. O pico de dezembro foi tão alto que até os fornecedores tiveram dificuldades para entregar latas, garrafas e insumos. Mesmo com as chuvas, houve aumento das vendas em janeiro. E o que vem pela frente é ainda mais animador: a Copa do Mundo pode trazer vendas 10% maiores em relação a julho de 2009 para o mercado de cervejas.
O único fator que pode atrapalhar os planos, diz Castro Neves, é a intenção do governo de aumentar impostos sobre bebidas. "Estamos em negociação para que não haja elevação da carga tributária". Mantidos os impostos no nível atual, os investimentos levariam à contratação de mais 2 mil empregados. O quadro atual é de 22 mil. (págs. 1, B1 e B4)
AGU vê excessos em ações do Ministério Público
Há ações de improbidade contra servidores que inscreveram empresas no Cadastro Nacional de Inadimplentes, que deram registro de patente ou que liberaram importações. Técnicos do Ibama que liberam obras são constantemente acusados de crimes. (págs. 1 e A2)
Stratus investe R$ 100 milhões na Amyris
Mercado aéreo aquecido aumenta a disputa por profissionais (págs. 1 e D10)
Rescaldo da crise
Patrocínio olímpico
Piccadilly acelera o passo
Restrições às farmácias
Guerra das cimenteiras
Chuvas favorecem grãos
Ideias
Ideias
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Jornal do Commercio
Manchete: Saúde reforçada
Suspeito de assassinar Alcides já era foragido (pág. 1)
Projeto prevê uso do FGTS na compra de casa para os filhos (pág. 1)
Fruticultores do São Francisco pedem ajuda ao BNDES (pág. 1)
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