sábado, 27 de fevereiro de 2010

O que Publicam os Principais Jornais do País. nesta sexta feira

O Globo

Manchete: Inflação bate aplicações e BC fala em 'medida impopular'
Meirelles diz que conduta do Banco Central não será alterada por eleições

Pela primeira vez desde outubro de 2008, no auge da crise global, praticamente todas as aplicações financeiras perderam, em fevereiro, para a inflação de 1,18%, medida pelo IGP-M. Esse percentual superou os rendimentos dos fundos de ações e de renda fixa, dos FGTS Petrobras, da poupança e do dólar. Apenas os FGTS Vale tiveram rentabilidade melhor, superando os 2,6% até o último dia 23. A perda nas aplicações aumenta ainda mais a pressão para que o Banco Central eleve juros rapidamente. O presidente do BC, Henrique Meirelles, deixou claro que as taxas podem subir no curto prazo: “Enganam-se aqueles que esperam mudanças na conduta do BC em função do calendário cívico”, frisou, referindo-se às eleições. Segundo ele, o BC poderá tomar “decisões antipáticas ou impopulares”. (págs. 1, 23 e 24)

Impeachment de Arruda dá primeiro passo

A comissão especial da Câmara do DF aprovou o relatório pelo impeachment do governador José Roberto Arruda. E o “deputado da meia”, Leonardo Prudente, renunciou. (págs. 1 e 3)

Governao criará força nacional contra o crack (págs. 1 e 4)


Greve de fome se alastra em Cuba

Após a morte de preso político, pelo menos cinco dissidentes entraram em greve de fome em Cuba. Pedem a libertação de 25 presos que estão em precário estado de saúde. “Se brasileiros entrassem em greve de fome, e você fosse o governante, você iria liberar todos?”, disse o presidente Lula em El Salvador. (págs. 1 e 29)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Em SP, aluno sai da rede pública 3 anos defasado

Desempenho de estudantes da 4ª série, porém, apresenta melhora sutil

Os resultados do Saresp, prova de português e matemática aplicada pelo governo paulista, mostram que, na rede estadual, o desempenho dos alunos do 3º ano do ensino médio não chega ao esperado para a 8ª série.

O exame avalia os estudantes da 4ª e da 8ª séries do ensino fundamental e da 3ª série do médio. Em 2009, foi registrada melhora na 4ª série: a média subiu de 180 para 190, 4 em português, numa escala que vai até 500.

O avanço foi mais tímido na 8ª série e inexistente no 3º ano do ensino médio, ambos com desempenho abaixo do que é considerado ideal. Em matemática, houve pequeno recuo na média geral (de 273,8 para 269,4).

A gestão José Serra alega que, embora a situação não seja satisfatória, políticas adotadas pelo governo melhoraram os resultados. Especialistas classificaram como “pífio” ou “tímido” o desempenho dos alunos. (págs. 1 e C4)

Ex-cliente de Dirceu é dono de fatia maior da Eletronet

O empresário Nelson dos Santos, que pagou R$ 620 mil ao ex-ministro José Dirceu de 2007 a 2009, é o principal acionista privado da Eletronet, empresa em processo de falência que o governo planejava reativar para seu plano de banda larga.

Santos está por trás da Contem Canada, outra sócia da Eletronet. Ele é um dos donos do grupo Contem, sediado em Campinas. (págs. 1 e B1)

Estados Unidos criticam Brasil por Irã e Cuba

Às vésperas da vinda de Hillary Clinton, o subsecretário Arturo Valenzuela disse ser um erro o Brasil se opor a sanções contra o Irã. Em Brasília, William Burns, o número 3 da diplomacia dos EUA, criticou indiretamente o país por não defender os direitos humanos em Cuba. Lula reafirmou as posições do governo. (págs. 1 e A4)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: EUA cobram de Lula que endureça com Irã

Governo americano diz que ficará 'decepcionado' se Brasil não ajudar a pressionar Teerã; presidente brasileiro afirma que não deve satisfação

Os EUA levarão ao governo brasileiro um recado: é um “erro” o Brasil não apoiar sanções contra o Irã no Conselho de Segurança da ONU, disse o principal diplomata de Washington para a América Latina, Arturo Valenzuela. A secretária de Estado, Hillary Clinton, vai subir o tom em sua visita a Brasília na quarta-feira, nos encontros com o presidente Lula e com o chanceler Celso Amorim. Hillary vai insistir na necessidade de unidade internacional para pressionar o Irã. “Queremos que os brasileiros sejam mais enérgicos com os iranianos”, disse Valenzuela. “Se o Brasil não usar seu relacionamento com o Irã para pressionar os iranianos a cumprir suas obrigações, vamos ficar decepcionados.” O Irã é fonte de irritação nas relações entre Brasil e EUA – Lula recebeu seu colega iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e deve retribuir a visita em maio. Lula comentou a pressão americana: “Eu vou visitar o Irã e não tenho de prestar contas a ninguém, a não ser ao povo brasileiro”. (págs. 1 e A20)

'Deputado da meia' renuncia após dois meses

Leonardo Prudente deixa mandato no DF para evitar perda de direitos

Dois meses depois de ter se tornado “celebridade” do “mensalão do DEM” no Distrito Federal ao ser flagrado colocando dinheiro nas meias, o deputado distrital Leonardo Prudente (sem partido, ex-DEM) renunciou ao mandato. Ao deixar o cargo, ele evita perder os direitos políticos, uma vez que era alvo de processo por quebra de decoro. Ontem, a comissão da Câmara Legislativa aprovou um parecer preliminar do relator favorável à cassação do mandato do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). (págs. 1 e A10)

Coordenador de Dilma é citado no caso do mensalão

Reportagem da revista IstoÉ vincula recursos estatais ao mensalão do PT e afirma que o nome do petista Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, consta do processo que corre no Supremo Tribunal Federal para investigar o caso. Segundo a revista, ele teria participado de esquema para enviar dinheiro ao exterior. Pimentel negou a acusação e afirmou que se trata de uma tentativa de “jogar suspeição” sobre ele, poque agora é coordenador de Dilma Rousseff (PT). (págs. 1, A4 e A8)

Meirelles afirma que eleição não influencia BC

Em meio às discussões sobre a necessidade de elevação da taxa Selic, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que as decisões da instituição são técnicas e, se necessário, o BC pode tomar medidas “antipáticas e impopulares”. Avisou também que o órgão não é influenciado pelo “calendário cívico”, como eleições. O discurso enfraqueceu os que acreditavam que a esperada alta da Selic seria adiada após as mudanças nos depósitos compulsórios. (págs. 1 e B1)

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Jornal do Brasil


Manchete: Rio vira a página da crise na economia

Investimento cresce, confiança sobe e inadimplência cai

Pesquisas e analistas confirmam que o Rio superou o ciclo de esvaziamento econômico iniciado com a transferência da capital federal para Brasília. Levantamento junto a 48 empresas do estado, com receita de R$ 186 bilhões (56% do PIB), revelou que quase 100% delas manterão os investimentos. Além disso, a confiança da indústria cresceu pelo 13° mês consecutivo, em 1,9%, na maior alta desde 2007, o desemprego em janeiro foi um dos menores em relação ao mesmo período e dados do comércio apontam queda de 14,6% na inadimplência. Mas problemas em infraestrutura pública preocupam empresários. (págs. 1 e Economia, A17)

Coisas da Política

Lula pisou em despacho e foi para Cuba. (págs. 1 e A2)

Editorial

Lucro do BB é lição para bancos privados. (págs. 1 e A10)

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Correio Braziliense


Manchete: Prudente renuncia e Arruda perde outra

O escândalo da propina enterrou a carreira de mais um político brasiliense. Três dias após a renúncia de Paulo Octávio, chegou a vez de Leonardo Prudente, o distrital da meia, abrir mão do mandato. É a saída de praxe para preservar os direitos políticos. O destino de Arruda, por outro lado, está cada vez mais próximo da cassação. A comissão especial da Câmara Legislativa aprovou o parecer lido por Chico Leite, favorável ao impeachment. O voto do relator será apreciado na terça-feira em plenário (págs. 1, 33 e 35)

Nova estratégia

Advogados de José Roberto Arruda tentam anular o inquérito da Operação Caixa de Pandora, sob alegação de que a investigação não poderia ser conduzida no Superior Tribunal de Justiça. (págs. 1 e 34)

CGU faz devassa

A Controladoria-Geral da União promove uma varredura nos contratos do governo Arruda em que há recursos federais. Oitenta auditores convocados analisam a execução de R$ 26 bilhões. (pa´gs. 1 e 36)

Eleição não impedirá a alta dos juros

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, garantiu que o governo tomará todas as medidas para manter a inflação na meta de 4,5% em 2010. Segundo ele, decisões técnicas consideradas “antipáticas ou impopulares”, como o aumento da taxa Selic, não serão adiadas por causa do ano eleitoral. (págs. 1 e 20)

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