quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quarta

O Globo

Manchete: Governo corre para esvaziar denúncia de lobby de Dirceu
Oposição pede CPI para investigar atuação de ex-ministro em nova Telebrás

O governo agiu rápido diante das denúncias de que o ex-ministro José Dirceu teria feito lobby em favor de uma empresa privada que poderia ser beneficiada no Plano Nacional de Banda Larga, uma das prioridades da atual gestão. O empresário Nelson dos Santos, da Star Overseas, sócio da Eletronet, dona de uma rede de fibras ópticas, afirmou que pagou a Dirceu R$ 620 mil entre 2007 e 2009. Essa rede, hoje pertencente a subsidiárias da Eletrobrás, poderia ser usada pela Telebrás, que, reativada, expandiria a banda larga no país. Com declarações da cúpula do governo sobre a reativação da Telebrás, as ações já subiram 248% este ano. A oposição quer abrir CPI para investigar a denúncia. (págs. 1 e 17 a 19)

Se ela cresceu 35.000%, para mim é novidade. Agora, que ela vai crescer, vai. Porque nós vamos recuperar a Telebrás e utilizá-la para fazer banda larga nesse país

Lula, em 19 de fevereiro

'Aloprado' é readmitido no PT sob a bênção de Marinho (págs. 1 e 8)

Foto legenda: José Dirceu, ontem, em debate sobre os 30 anos do PT, na Assembléia Legislativa de São Paulo: R$ 620 mil

Paulo Octávio deixa DEM e governo do DF
Presidente da Câmara assume o cargo e já é o terceiro governador em 12 dias

Isolado politicamente e pressionado por novas denúncias de corrupção, o governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio, renunciou ao mandato e deixou o DEM. Depois da prisão de José Roberto Arruda e da renúncia de seu vice, Brasília tem o 3° governado em 12 dias: o presidente da Câmara Legislativa do DF, Wilson Lima (PR). Aliado de Arruda, lima teria um acordo com o governador afastado: caso Arruda reassuma, indicaria Lima a uma vaga no Tribunal de Contas do DF. Na carta de renúncia, Paulo Octávio acusou o DEM de inviabilizar sua permanência no poder quando mandou que seus filiados entregassem os cargos no GDF. A Câmara Legislativa passa a ser interinamente presidida pelo petista Cabo Patrício. O Supremo tende a não aceitar o pedido de intervenção no DF, informa Merval Pereira. (págs. 1, 3 e 4)

Assassino de João Hélio perde proteção
O Tribunal de Justiça do Rio anulou ontem a inclusão do jovem condenado pelo assassinato do menino João Hélio num programa de proteção do governo federal. A Justiça determinou que o rapaz seja apresentado pela ONG que o protege. (págs. 1 e 15)

Cubano morre após 82 dias de greve de fome
Horas antes da chegada do presidente Lula a Havana, o dissidente Orlando Zapata morreu ontem após 82 dias de greve de fome. O grupo do qual fazia parte pedira a intercessão do presidente brasileiro e queria encontrá-lo. Mas a embaixada não o recebeu. (págs. 1 e 24)

Chávez e Uribe batem boca de novo
Velhos rivais, os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Colômbia, Álvaro Uribe, discutiram num almoço da reunião de cúpula continental no México. Uribe disse a Chávez para "ser macho” e criticá-lo pela frente, e o venezuelano o mandou al carajo. (págs. 1 e 25)

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Folha de S. Paulo

Manchete: DF perde 2º governador em 12 dias
Interino Paulo Octávio renuncia, e Wilson Lima, aliado de Arruda, assume cargo em Brasília

Apenas 12 dias depois de assumir o lugar de José Roberto Arruda, preso desde o dia 11, o governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio, alegou falta de apoio político, renunciou ao cargo e se desfiliou do DEM.

Arruda e Paulo Octávio são suspeitos de comandar o mensalão do DEM -esquema de formação de caixa dois para a campanha que os elegeu em 2006, além de coleta e distribuição de propina. Eles negam as acusações.

O novo governador é o presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima (PR), aliado de Arruda e da gestão anterior, de Joaquim Roriz (PSC). A avaliação é que ele terá dificuldades políticas para se sustentar no cargo.

Esse cenário aumenta a chance de intervenção no DF, que será analisada pelo Supremo Tribunal Federal. O próximo na linha sucessória, Níveo Gonçalves, do Tribunal de Justiça, disse não querer o governo. (págs. 1, A4 e A6)

Efeito Dominó
Presidente da Câmara do DF assume governo

O governador afastado José R.Arruda (ex-DEM)
Está preso desde 11.fev. Pediu licença do cargo enquanto estiver na prisão. Caso seja solto, pode voltar ao comando do governo

O interino que saiu Paulo Octávio (ex-DEM)
Vice-governador assumiu interinamente quando Arruda foi preso. Dizendo-se sem apoio político, renunciou ontem

O novo interino Wilson Lima (PR)
Presidente da Câmara do DF, que assume agora, é amigo de Arruda. Foi criticado pelo procurador-geral da República por sua atuação à frente do Legislativo

Eliane Cantanhêde: O piloto sumiu, não sobrou ninguém; intervenção federal é o que resta (págs. 1 e A6)

Consultoria não tratou de banda larga, diz José Dirceu
O ex-ministro José Dirceu (PT) disse que a consultoria que deu a Nelson dos Santos, dono de parte da Eletronet, não tratou do plano de banda larga do governo.

A Eletronet detém a rede de fibras ópticas que pode ser usada pela "nova" Telebrás. A Advocacia-Geral da União descartou que a retomada da rede gere "direitos aos sócios da Eletronet". A oposição quer instalar CPI.

A Oi negocia a compra da dívida da Eletronet para explorar a sua rede. (págs. 1 e B1)

Leia as colunas de Fernando de Barros e Silva e Melchiades Filho na página A2

SP multa 70% mais por excesso de velocidade
Números fechados de 2009 mostram que as multas de trânsito bateram recorde em São Paulo e as autuações por excesso de velocidade subiram bem acima da média: 70%, de 902 mil para 1,54 milhão de veículos.

Para a CET, a alta deve-se à quantidade de radares em operação, que passou de 300 a quase 450 desde 2008. Especialistas elogiam o aperto na fiscalização, mas questionam o modo como os radares são implantados. (págs. 1 e C1)

Chefe da ONU vê retrocesso em acordo do clima
Yvo de Boer, que deixará em junho a chefia da ONU para o clima, disse em entrevista a Claudio Angelo que não crê em acordo no México no fim do ano e classificou como "retrocesso" a cúpula de Copenhague. (págs. 1 e A16)

Bolão de lotérica é proibido, mas CEF não fiscaliza
Apesar de vetar o bolão de lotérica, a Caixa tem só 242 funcionários para fiscalizar 10,2 mil casas no país. Ela suspendeu a lotérica do RS que não apresentou a aposta de ao menos 35 pessoas, valendo R$ 53 milhões. (págs. 1 e C4)

Vale-refeição cobre só 55% do que usuário gasta
O vale-refeição médio em 2009 cobriu apenas 55% do preço pago pelo trabalhador, aponta associação do setor. No ano passado, a refeição saiu em média por R$ 18,20. O valor recebido das empresas ficou em R$ 10. (págs. 1 e B5)

Editoriais
Leia "As intenções do PT", que comenta diretrizes para a economia; e "Reprovação precoce", sobre alfabetização. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Paulo Octávio renuncia no DF
Sem apoio e suspeito no mensalão do DEM, interino disse não querer 'sangrar em praça pública'

Depois de redigir duas cartas-renúncia em uma semana, o interino Paulo Octávio afastou-se ontem do governo do Distrito Federal. Envolvido no escândalo do mensalão do DEM e isolado pelo próprio partido, Octávio disse ao Estado que não era possível “governar sangrando em praça pública". A decisão de se afastar estava tomada desde quinta passada. Na mensagem de renúncia lida pelo deputado distrital Cabo Patrício (PT), Octávio afirma que sua decisão foi tomada, em parte, por pressão do DEM, que não lhe garantiu sustentação política. Poucos minutos antes de deixar o governo, ele solicitou desfiliação da legenda. O DEM pediu aos seus filiados que abandonassem os cargos que ocupavam no governo do DF logo após o governador eleito, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), ter sido preso, no último dia 11, por obstrução às investigações sobre o esquema de corrupção local do qual ele seria chefe e Octávio, beneficiário. Agora, cresce a possibilidade de intervenção federal na capital. Para evitar isso, o presidente da Câmara do DF, Wilson Lima (PR), assumiu o governo. (págs. 1, A4 e A6)

No último dia, ajuda a empresa suspeita

Em seu último dia como interino, Paulo Octávio prorrogou por um ano, sem licitação, um contrato com uma empresa envolvida no esquema do mensalão do DEM. A empresa já teve como sócio um filho do governador José Roberto Arruda. (págs. 1 e A6)

Foto legenda: Calor: Índice alto de radiação solar
Termômetro no centro do Rio marca 48 graus, temperatura superior à real, segundo meteorologistas, por causa do concreto, asfalto e concentração de prédios ao redor; ontem todas as capitais do País registraram níveis elevados de raios ultravioleta. (págs. 1 e C6)

Firma de cliente de Dirceu pode ter ajuda oficial
Governo pode assumir dívidas da Eletronet; credor quer R$ 270 mi

O governo pode assumir as dívidas da Eletronet, empresa falida que tem a Eletrobrás como acionista e é controlada pelo empresário Nelson dos Santos - cliente de consultaria do ex-ministro José Dirceu. Em dezembro, a Justiça do Rio deu ao governo o direito de utilizar as fibras ópticas da Eletronet. Os credores pediram que a União cumpra decisão anterior de depositar uma caução de R$ 270 milhões. Na visão dos credores, o fato de o governo ter anunciado que usará a empresa no plano de banda larga prova que a empresa é estatal. A oposição defendeu a abertura de CPI sobre a recuperação da Telebrás e o suposto envolvimento de Dirceu, que negou haver irregularidade. (págs. 1, B1 e B3)

Governo quer criar estatal de fertilizantes
O governo estuda criar uma estatal de fertilizantes, com atribuições de regulação, pesquisa e produção, afirmam os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Agricultura, Reinhold Stephanes. A iniciativa reforça a política de intensificar a presença do Estado na economia. (págs. 1 e B6)

Lula critica Grã-Bretanha e ONU no caso das Malvinas
Na cúpula de países da América Latina e do Caribe, o presidente Lula condenou a ONU por não defender a Argentina, relatam as enviadas especiais ao México Patrícia Campos Mello e Tânia Monteiro: "Qual é a explicação geográfica, política e econômica de a Inglaterra estar nas Malvinas?" (págs. 1 e A12)

Após caso da Mega Sena, Caixa adverte sobre 'bolão'
A Caixa Econômica Federal informou ontem que as lotéricas não podem oferecer apostas na forma de "bolão". A advertência foi feita depois que um grupo de apostadores gaúchos, que acertou a Mega Sena em
“bolão” feito por uma lotérica, não levou o prêmio porque o bilhete não foi registrado. (págs. 1 e C1)

Assassino de João Hélio perde proteção
O Tribunal de Justiça do Rio anulou ontem a inserção de E., de 19 anos, um dos assassinos do menino João Hélio, em programa de proteção a adolescentes ameaçados de morte. Hoje, a Varada Infância e da Juventude decidirá se o rapaz cumprirá o regime de semiliberdade no Rio ou poderá ingressar no programa de proteção. (págs. 1 e C6)

Notas e Informações: Equívocos da banda larga
A experiência mundial tem provado que o verdadeiro papel do Estado moderno em telecomunicações não é gerir ou operar diretamente os serviços ou os investimentos. O Estado deve regular, estabelecer metas e objetivos e fiscalizar. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Metrô tem 15 dias para entrar na linha
Ultimato prevê uso da Estação Estácio de novo

Depois de dois meses de calvário para os usuários do metrô, com atrasos e superlotação dos trens na nova linha 1A (Pavuna-Botafogo), a Agetransp, agência que regula os serviços de transporte, decidiu agir. Emitiu um ultimato à concessionária para que sane os problemas em 15 dias. Vistoria recente da Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor comprovou que até 6,5 pessoas por metro quadrado viajam por vagão, quando o limite é quatro. Se a situação persistir, a linha será suspensa e retornará a baldeação da Estação Estácio. (págs. 1 e Cidade A14)

DF perde outro: Paulo Octávio também sai
A pressão foi mais forte. O governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio, renunciou ao cargo. Na carta lida na Câmara Legislativa, o vice de Arruda, também sob cerco da Justiça, queixou-se “da falta de apoio para governar”, especialmente do DEM. O novo governador é o deputado Wilson Lima (PR), presidente da Câmara. (págs. 1 e País A5)

Kelpers em busca de gás e petróleo
A decisão de explorar petróleo e gás nas Ilhas Malvinas, causa de atritos entre a Argentina e a Grã-Bretanha, partiu de habitantes do próprio arquipélago. A petrolífera tem kelpers, moradores das ilhas, entre seus 11 mil acionistas. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)

Destino ditado pela miséria
Crianças, submetidas a condições de miséria antes dos 5 anos de idade têm mais chances de desenvolver problemas de saúde na fase adulta. A "biologia da pobreza", na definição de cientistas americanos, revela que elas reagem muito mal ao estresse e são mais propensas a sofrer com o sobrepeso durante a maioridade. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Coisas da política
As razões de Minas para o 'não' de Aécio. (págs. 1 e A2)

Informe JB
Oposição volta a mirar em José Dirceu. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho
França de olho nas usinas nucleares. (págs. 1 e A16)

Editorial
Mais uma chance à (des)integração. (págs. 1 e A10)

Sociedade Aberta
Maria Gattíoní de Mujia
Professora de direito internacional

Argentina tem direitos soberanos sobre as Malvinas. (págs. 1 e A3)

Sociedade Aberta
Leonardo de Mello Caffaro
Procurador federal

A política, a vida e seus valores. (págs. 1 e A12)

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Correio Braziliense

Manchete: Paulo Octávio renuncia. E agora, Wilson?
O Distrito Federal chega ao terceiro governador em 12 dias. Em carta enviada à Câmara Legislativa, Paulo Octávio comunicou a renúncia ao mandato e disse que voltava às “fileiras da cidadania”. Foi o ato derradeiro do político que fracassou na tentativa de obter o apoio dos antigos aliados de Arruda e estava na iminência de ser expulso do Democratas. A chefia do Executivo local passa às mãos de Wilson Lima (PR), distrital ligado ao grupo arrudista que tenta imprimir um discurso independente na chegada ao Buriti. “Não vou aceitar ingerências políticas”, avisou o novo governador, em nota. Para estabelecer as mínimas condições de governabilidade e evitar uma intervenção federal, as forças partidárias tentam um equilíbrio político, com Wilson Lima no governo e Cabo Patrício (PT) na presidência da Câmara Legislativa. (págs. 1 e 21 a 24)

Marco Aurélio, do STF: Arruda reassumirá se ganhar habeas corpus (págs. 1 e 26)

Distritais se unem para resistir à ameaça de intervenção federal (págs. 1 e 27)

Pedro do Ovo, suplente do novo governador, também está encrencado com a PF (págs. 1 e 27)

Risco da dengue se espalha por todo o DF
Depósitos de carros e setores de oficinas podem facilitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Os agentes de saúde atuam hoje em áreas onde há mais casos, como a Vila Planalto. (págs. 1 e 28)

Caixa reforça que bolão não tem aval oficial
Advogados de apostadores do Sul que reclamam prêmio de R$ 53 milhões pedem bloqueio do dinheiro. Dono da loja que causou confusão diz que erro foi de funcionária. (págs. 1 e 7)

Morre José Carlos Azevedo, ex-reitor da UnB (págs. 1 e 30)

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Valor Econômico

Manchete: Vendas internas puxam retomada do setor têxtil
O mercado interno se transformou no melhor antídoto do setor têxtil contra a concorrência chinesa e a valorização cambial. Contratações fortes em janeiro e um volume recorde de intenções de investimento indicam um 2010 promissor. O setor têxtil abriu 8 mil vagas no mês passado, fazendo deste janeiro o de maior número de contratações líquidas da história. Embaladas pela melhora do mercado interno, que se acelerou a partir do segundo semestre do ano passado, as fábricas de tecidos e confecções apostam na manutenção do crescimento econômico registrado nos últimos meses.

No ano passado, as empresas do setor têxtil e de confecções apresentaram ao BNDES um valor recorde de projetos de investimentos. As consultas levadas ao banco somaram R$ 1,61 bilhão, 35% mais do que em 2008. Parte expressiva desses projetos foram aceitos e as aprovações alcançaram R$ 1,9 bilhão, valor também recorde. O aumento expressivo no número de projetos deve ser acompanhado pelo aumento dos desembolsos neste ano, depois da queda 50% registrada em 2009. (págs. 1 e A3)

Credor cobra acionistas do Independência
Credores do frigorífico Independência, em recuperação judicial, pediram à Justiça a execução de garantias pessoais dadas pelos acionistas da empresa - a família Russo - a empréstimos. O J.P. Morgan ganhou ação em Nova York que determina a execução de US$ 115 milhões em garantias. O próximo passo do banco americano será recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que homologue a decisão da Justiça americana, a fim de que as garantias possam ser executadas. Os bancos Votorantim, da Amazônia, Itaú BBA e Fibra adotam estratégia semelhante no Brasil.

Fontes ligadas ao Independência negam impacto dessas ações no plano de recuperação aprovado pelos credores ou na emissão em andamento de US$ 150 milhões em eurobônus. Os "fundos abutres" parecem concordar, dado o interesse pelos papéis, que podem pagar de 15% a 20% ao ano, em dólar. (págs. 1 e C1)

Como negócios polêmicos retêm talentos
Cada vez mais engajados em causas politicamente corretas, muitos recém-formados sentem-se pouco dispostos a trabalhar em empresas de setores considerados polêmicos como tabaco, bebidas, amianto e biotecnologia. Isso tem levado as companhias a adotar táticas diferenciadas para atrair e reter talentos. Além de quebrar preconceitos, precisam convencer os candidatos da legitimidade de seus negócios e transformar supostas impressões negativas em motivação.

Na Philip Morris, o grande atrativo são planos de aprendizado, de progressão de carreira e de atuação internacional. "Eu mesmo estou há 20 anos na empresa e metade desse tempo foi atuando no exterior", afirma Felippe Siqueira, diretor de RH. Para cargos de comando, a atração é a remuneração mais alta. O setor tabagista paga salários 58% mais altos que a média de mercado para diretores. "Na Sama [fábrica de amianto do grupo Eternit], jogamos abertamente", diz Moacyr Melo. "Desde o início do processo seletivo explicamos passo a passo a nossa atividade e, depois, os candidatos podem ver isso pessoalmente". (págs. 1 e D10)

Foto legenda: Hormônio do crescimento
A Novo Nordisk, da Dinamarca, volta a fornecer insulina para o governo brasileiro. Embora tenha sua fábrica mais moderna no país, vai importar o produto, diz seu presidente, Lars Rebien. (págs. 1 e B9)

Siderúrgicas melhoram resultados
O quarto trimestre de 2009 trouxe recuperação para as siderúrgicas voltadas ao mercado interno, como Usiminas e CSN, enquanto a Gerdau exibiu resultados operacionais fracos por conta da baixa performance de suas empresas nos EUA e América Latina, que sofreram mais o impacto de uma crise que derrubou à metade a demanda global por aço.

Amanhã, Usiminas e Gerdau devem divulgar lucro líquido no período na faixa de R$ 347 milhões e R$ 434 milhões, segundo a média das projeções de analistas ouvidos pelo Valor. Se confirmados, esses ganhos devem representar queda de 58,5% sobre idêntico período de 2008 para a Usiminas e ganhos de 83,8% para a Gerdau, por conta do efeito da valorização do real no último trimestre do ano em suas contas financeiras. "2009 é um ano que as siderúrgicas devem esquecer", disse Pedro Galdi, da SLW corretora, para quem essas empresas, depois de fechar altos-fornos por falta de demanda no primeiro semestre, iniciaram a retomada, referendada no último trimestre, que abre uma expectativa otimista para 2010. (págs. 1 e D3)

CVM quer aumentar controle sobre clubes de investimento em ações (págs. 1 e D1)

Em 2010, Volvo CE prevê recorde na produção de máquinas no Brasil, diz Yoshio Kawakami (págs. 1 e B8)

Inpe ganha supercomputador
Até o segundo semestre, o Inpe terá a sua disposição um novo supercomputador para previsões climáticas, produzido pela Cray, dos EUA. O custo do equipamento é de R$ 31,4 milhões. (págs. 1 e B2)

Dono do 'El País' busca sócio
O grupo de mídia Prisa, dono do "El País", maior jornal da Espanha, negocia com investidores estrangeiros a venda de participação significativa de seu capital, para abater dívidas. (págs. 1 e B2)

Energia do saneamento
Tecniplan e Servtec assinam hoje com a Sabesp os primeiros contratos para construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) em estações da tratamento da estatal. (págs. 1 e B9)

Avanço transgênico
O cultivo de transgênicos no mundo em 2009 cresceu 7% e chegou a 134 milhões de hectares. O Brasil foi responsável por 62% desse aumento e tornou-se o segundo maior plantador mundial. (págs. 1 e B14)

Previdência fechada
O setor de fundos fechados de previdência encerrou o ano com R$ 505 bilhões em ativos, alta de 20% sobre 2008. Do total, 42% estão concentrados nos três grandes: Previ, Petros e Funcef. (págs. 1 e C1)

Sinais trocados
Neste ano, as empresas brasileiras já enviaram ao exterior US$ 4,28 bilhões em investimentos. Tradicional receptor de investimento estrangeiro direito (IED), o Brasil recebeu, no mesmo período, US$ 3 bilhões. (págs. 1 e C5)

Arsenal monetário
FMI recomenda aos emergentes o uso de instrumentos adicionais de política econômica, como contração fiscal e controle de capitais, para evitar bolhas com a alta dos juros. (págs. 1 e C10)

Ideias
Martin Wolf: mundo pode crescer e se livrar de déficits com mais investimento e surto na demanda dos emergentes. (págs. 1 e A17)

Ideias
Rosângela Bittar: tanto Ciro quanto o PSB trabalham com a ideia de que aliança entre PT e PMDB não dará certo. (págs. 1 e A13)

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Estado de Minas

Manchete: Uma cidade abandonada à própria sorte (pág. 1)

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Jornal do Commercio

Manchete: Viúvo e sogro de alemã estão presos
Prisão temporária de 30 dias de Pablo Richardson e Ferdinando Tonelli foi decretada pela Justiça, a pedido da polícia, para que a dupla, que sai da condição de testemunha para a de suspeita, não atrapalhe o andamento das investigações. (pág. 1)

Bolões oferecidos por lotéricas são ilegais
Caso de grupo gaúcho que acertou as seis dezenas mas não teve bilhete registrado faz Caixa lembrar irregularidade da prática e suas punições (pág. 1)

Paulo Octávio renuncia ao governo do Distrito Federal (pág. 1)

Cursos preparam candidatos às vagas do novo estaleiro (pág. 1)

Recife e 14 capitais atingem nível de extrema radiação (pág. 1)

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