sábado, 13 de fevereiro de 2010

O que Publicam os Principais Jornais do País, neste sábado

O Globo


Manchete: Supremo mantém Arruda preso durante o carnaval

Apresentados 4 pedidos de impeachment do vice-governador, que assumiu a vaga

Acusado de chefiar uma organização crimInosa que operava o chamado mensalão do DEM e de tentar subornar testemunhas, o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, passará o carnaval na cadeia. O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, negou habeas corpus para Arruda, preso pelo STJ e que está numa sala espaçosa da PF, sem grades e com ar-refrigerado. Aliados disseram que ele não dormiu e se sente humilhado. Quatro pedidos de impeachment do vice-governador Paulo Octávio, que assumiu o governo, foram protocolados na Câmara do DF. (págs. 1, 3 a 9 e editorial “Recado claro”)

CEF emprestou mais e lucrou 23% menos

Apesar de ter aumentado em 55,3% seus empréstimos em 2009, a Caixa Econômica Federal viu seu lucro no ano encolher 23%. O resultado vai na contramão dos bancos privados. Uma amostra de oito deles registrou alta de 24% nos lucros. (págs. 1 a 21)

UE registra queda de 4,1% no PIB

Os 27 países da União Européia (UE) tiveram queda de 4,1% no PIB em 2009. No último trimestre do ano, a economia regional ficou estagnada. A Alemanha, que tem maior peso no bloco, registrou retração de 5% na sua economia. (págs. 1 e 22)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Supremo mantém Arruda na prisão

Para Marco Aurélio, decisão do STJ foi tomada com 'esmero'; governador afastado não foi ouvido, diz defesa

O ministro do Supremo Marco Aurélio Mello negou pedido de habeas corpus e manteve preso o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido). Para Marco Aurélio, a decisão do Superior Tribunal de Justiça que o levou à cadeia foi tomada com “esmero insuplantável”.

Segundo o ministro, não há dúvida de que Arruda participou de tentativa de suborno de testemunha do mensalão do DEM. O STF voltará a analisar o caso quando julgar o mérito, no plenário (com os 11 ministros) ou na 1ª Turma (com cinco), mas isso só deve ocorrer depois do Carnaval.

A defesa do governador afastado, que nega as acusações, alega que até agora ele não foi ouvido por Polícia Federal e Justiça. Alvo de quatro pedidos de impeachment, o governador interino, Paulo Octávio (DEM), disse em entrevista a Fernando Rodrigues que buscará um “amplo leque” de apoios para concluir o mandato e que abrirá mão da eleição em outubro. (págs. 1 e Brasil)

Bovespa eleva participação na Bolsa de Chicago

A BM&FBovespa anunciou que vai elevar de 1,8% para 5% a sua participação na Bolsa de Chicago, que detém 98% do mercado americano de derivativos e commodities (matérias-primas). Investimento prevê transferência de tecnologia. (págs. 1 e B1)

Brasil pretende subir tom contra iranianos na ONU

O Brasil deve elevar o tom contra o Irã no Conselho de Direitos Humanos da ONU, que se reúne nesta segunda. A tática é manter no Conselho de Segurança o discurso contra as sanções aos iranianos e tentar se credenciar como país mediador. (págs. 1 e A13)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Arruda fica preso e vice é alvo de 4 pedidos de impeachment

STF nega habeas corpus ao governador de DF; Paulo Octávio, que o substitui, também pode cair

O governador licenciado do Distrito Federal, José Roberto Arruda(sem partido, ex-DEM), passará o carnaval preso. O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), recusou ontem o pedido de liberdade feito pelos advogados de Arruda. Para Marco Aurélio, a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de determinar a prisão do governador, acusado de coagir uma testemunha do suposto esquema do mensalão do DEM, foi muito bem fundamentada. Ele disse que as instituições estão funcionando bem com o objetivo de impedir a impunidade. Já o governador em exercício Paulo Octávio (DEM), também suspeito de envolvimento no mensalão, tornou-se alvo de quatro pedidos de impeachment na Câmara Legislativa. O presidente Lula afirmou que, se a Justiça decidir pela intervenção no governo do Distrito Federal pedida pela Procuradoria-Geral da República, ela será realizada. Caberá a Lula nomear o interventor, com a aprovação do Congresso. (págs. 1, A4 a A8)

Marco Aurélio: ‘Havia risco de mais delitos’

Marco Aurélio Mello, do STF, disse a Fausto Macedo que manteve José Roberto Arruda preso “pela preservação da ordem pública”. Para ele, indícios de elo do governador com caso de suborno “são gritantes e causam perplexidade”. (págs. 1 e A6)

Galho de árvore causa apagão de 40 minutos no Nordeste

O galho de uma árvore é a provável causa de um apagão que atingiu, por 40 minutos, todo o Nordeste, além de Pará e Tocantins, na quarta-feira. Segundo a Eletronorte, o galho cresceu a ponto de, mesmo sem encostar no cabo da linha, entrar em seu campo magnético e atrair a energia. Na prática, a árvore atuou como “fio terra”, conduzindo energia até o solo e causando o curto-circuito. (págs. 1 e B4)

Brasil e China condenam proposta de sanções ao Irã

Brasil e China reafirmaram ontem oposição às sanções ao Irã e ainda apostam no diálogo, relata a correspondente em Pequim, Cláudia Trevisan. “Houve concordância no sentido de que a aplicação de novas sanções pode ser contraproducente”, disse o secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, após reunião com o chanceler chinês, Yang Jiechi. (págs. 1 e A14)

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Jornal do Brasil


Manchete: Folia atrás das grades

Supremo nega habeas corpus, e Arruda passará o Carnaval no cárcere da PF

O ministro Marco Aurélio Mello surpreendeu ao negar o habeas corpus pedido pelos advogados do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, preso desde quinta-feira na Polícia Federal. O ministro entendeu que a libertação de Arruda seria prejudicial às investigações da Operação Caixa de Pandora e deixou o caso para o plenário avaliar na quarta-feira. Na Câmara Distrital, aliados do governador, assustados com a decisão do STF, decidiram apressar o processo de impeachment, que estava travado. (págs. 1 e Tema do dia, A2 a A6)

O rico bloco dos investidores

Empresários e formadores de opinião de 29 países estão no Rio para assistir ao desfile no Sambódromo e, principalmente, fechar bons negócios no país. No ano passado, ação similar promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex) rendeu US$ 10 milhões em investimentos. (págs. 1 e Economia A17)

Coisas da política

Reforma política começa por Brasília. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Redução de jornada é marola eleitoral. (págs. 1 e A4)

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Correio Braziliense


Manchete: Paulo Octávio começa sob risco de impeachment

No mesmo dia em que assumiu o Governo do Distrito Federal, Paulo Octávio tornou-se alvo de quatro pedidos de afastamento protocolados na Câmara Legislativa. Os autores das representações sustentam que ele, assim como Arruda, está envolvido no suposto esquema de corrupção no GDF. Gravações de Durval Barbosa entregues à Polícia Federal e suspeita de pagamento de propina a colaboradores próximos são indícios de que o governador em exercício é beneficiário do grupo investigado. (págs. 1)

Arruda passa carnaval preso

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, enterrou as expectativas do governador afastado José Roberto Arruda de ficar preso por pouco tempo na Polícia Federal. Em um voto contundente, Marco Aurélio negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Arruda. Segundo ele, as acusações que pesam contra o governador afastado constituem “dados concretos a evidenciarem desvios de condutas a atingirem a ordem pública e a solaparem a regular instrução própria ao inquérito”. Os advogados de Arruda não vão recorrer da decisão do ministro. Preferem aguardar o julgamento do mérito pelo plenário do Supremo, ainda sem previsão de ocorrer. Detido em uma sala de 40 metros quadrados na Superintendência da PF, Arruda tem a companhia constante de um agente federal. Outros dois ficam na entrada do cômodo. Ontem ele recebeu a visita da mulher, por 30 minutos, e de colaboradores como o secretário de Transportes, Alberto Fraga. Também teve direito a roupas e uma cama para descansar até pelo menos a quarta-feira de cinzas. (págs. 1, 27 a 33 e Visão do Correio, 20)

Intervenção tem poucas chances no STF (págs. 1, 27 a 33 e Visão do Correio, 20)


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