quinta-feira, 16 de julho de 2009

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quinta feira

O Globo

Manchete: Lula chama senadores de pizzaiolos e abre nova crise
Em retaliação, parlamentares rejeitam indicado para agência de águas

O presidente Lula agravou ainda mais a crise no Senado ao dizer ontem, quando comentava a criação da CPI da Petrobras, que os senadores da oposição "são bons pizzaiolos". Afogado em denúncias que envolvem diretamente o governista José Sarney, o Senado reagiu imediatamente. Por 30 votos a 20 e uma abstenção, a Casa rejeitou a recondução de Bruno Pagnoccheschi para uma diretoria da Agência Nacional de Águas, fato raro no Senado.

Lula defendera a permanência de Sarney no cargo e dissera ainda que CPI só interessa a quem quer "fazer carnaval". A oposição protestou, dizendo que quem quer pizza são os aliados de Lula. (págs. 1 e 3)

Duque, da tropa de Renan, presidirá Conselho

Com veto do líder do PMDB, Renan Calheiros, à escolha de Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) para presidir o Conselho de Ética que julgará o presidente José Sarney, foi escolhido Paulo Duque (PMDB-RJ), segundo suplente, de 81 anos. Da tropa de choque de Renan e Sarney, disse que "não há independência total na política". Outros dois indicados para o Conselho renunciaram. (págs. 1, 4 e 8)

Charge: Chico Caruso
Maravilhas da engenharia política

Rolo compressor "É agora - José!" (pág. 1)

Vagabundos, de novo?
Ministério obriga trabalhador a digitar a ofensa

Desempregado, o economista Marcos Costa entrou no site do Ministério do Trabalho para consultar o andamento de sua solicitação de seguro-desemprego e constatou que precisaria digitar "vagabundo" (apresentada num tipo de caça-palavra) para prosseguir.
Ofendido, o economista escreveu para o Eu-Repórter, a seção de jornalismo participativo do jornal O Globo. Outras palavras usadas eram "frouxo" e "perua". Mais tarde, o ministério desculpou-se e trocou o caça-palavras por uma combinação de letras. (págs. 1 e 28)

Foto-legenda: Ilegal, Eu?
Uma mão suja a outra: Um advogado compra um DVD pirata, com a desculpa de que na loja o preço é alto. A pirataria causa ao país rombo de R$ 18,6 bi ao ano. (págs. 1 e 14)

Crise, que crise? Bovespa sobe 4,9%
A entrada maciça de investidores estrangeiros e uma boa safra de noticias nos EUA - que puxaram a Bolsa de Nova York - fizeram a Bolsa de Valores de São Paulo fechar em alta de 4,96% e bater volume recorde de operações. Foram, ao todo, 444.351 negÓcios e R$ 6,5 bilhões. O Federal Reserve também previu uma retração menor para a economia americana este ano, o que ajudou a impulsionar os
mercados. (págs. 1 e 23)

Sub assume Receita como Leão interino
O ministro Guido Mantega indicou Otacílio Cartaxo, atual secretário-adjunto da Receita, como o chefe interino do Fisco, no lugar de Lina Vieira, demitida na semana passada. A escolha de Cartaxo é uma tentativa de evitar a demissão em massa nas superintendências regionais. (págs. 1 e 24)

LDO exclui PAC do cálculo do superávit
Aprovada ontem à noite, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2010 mantém os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) fora do cálculo do superávit primário, o que facilitará o aumento de gastos públicos no ano eleitoral. (págs. 1 e 10)

Obama inicia reforma na saúde
O presidente Barack Obama obteve a primeira vitória na tão discutida e esperada reforma do sistema de saúde americano. Uma comissão do Senado aprovou sua proposta de criar uma seguradora de saúde estatal. A proposta é combatida por republicanos. (págs. 1 e 29)

Miriam Leitão
Para ganhar a eleição o presidente Lula está passando por cima de tudo o que é sensato. (págs. 1 e 24)

Carlos Alberto Sardenberg
Lula acha que, sendo o cara, ele simplesmente pode fazer o que quiser. Então, qual o problema de distribuir dinheiro ou abraçar o Collor? (págs. 1 e 7)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Polícia Federal indicia filho de Sarney
Fernando Sarney é acusado de tráfico de influência em favor de empresas privadas; empresário nega irregularidade

A Polícia Federal indiciou o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sob a acusação de, entre outros crimes, falsificar documentos para favorecer empresas privadas em contratos com estatais. Segundo a PF, o órgão mais visado foi o Ministério de Minas e Energia, controlado politicamente por seu pai.

Fernando é alvo da Operação Boi Barrica, aberta inicialmente para apurar suspeitas de caixa dois na campanha de Roseana Sarney no Maranhão; na véspera do segundo turno, ele sacara R$ 2 milhões em dinheiro. O empresário foi indiciado por formação de quadrilha, gestão irregular de instituição financeira, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Para a PF, o filho de Sarney foi "mentor intelectual" de tráfico de influência. O Ministério Público decidirá, agora, se oferece denúncia. Ouvido pela PF em São Luís, o empresário não quis dar entrevista. Ele sempre negou as acusações. (págs. 1 e A4)

Foto-legenda: Sem sobreviventes
Moradores da região de Qazvin (Irã), a cerca de 200 km de Teerã, observam o local onde caiu um avião iraniano de fabricação soviética com 168 pessoas a bordo; piloto relatou problemas técnicos à torre de controle minutos após decolar de Teerã rumo a Ierevan (Armênia), mas as causas do acidente não estão claras. (págs. 1 e A14)

Oposicionistas são pizzaiolos, diz Lula
Questionado se a CPI da Petrobras acabaria "em pizza", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou a oposição de "gritar" enquanto ele trabalha e chamou os senadores de "bons pizzaiolos".

Em retaliação, o Senado rejeitou a recondução do diretor da Agência Nacional de Águas, Bruno Pagnoccheschi. Governistas adiaram para agosto a apreciação de outras indicações. Dizendo-se ofendidos, vários parlamentares da oposição foram ao plenário dizer que está dentro do Planalto o forno que assa as pizzas. Aliados tentaram minimizar a declaração de Lula (págs. 1 e A7)

Um dia de frases

'Todos eles são bons pizzaiolos'
Presidente Lula, sobre senadores de oposição, quando questionado se a CPI da Petrobras, controlada por governistas, poderia acabar em pizza

'Eu não sei por que ela foi admitida e não sei por que ela foi demitida'
Lula, sobre a saída da secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira

'Houve um lobby muito saudável e elegante'
Deputado Michel Temer (PMDB-SP), sobre viagem de deputados paga pela França, interessada em vender aviões ao Brasil

'Ficarem vasculhando a vida dele [José Sarney] porque nomeou um neto é pura bobagem’
Senador Paulo Duque (PMDB-RJ), novo presidente do Conselho de Ética do Senado

'Essa polêmica me deu muitos pontos. Nunca recebi tantos convites na vida, ganhei espaço'
Deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), sobre a declaração de que se lixava para a opinião pública quando defendeu o deputado do castelo. (pág.1)

Braço direito de demitida será novo chefe da Receita Federal
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, nomeou o secretário-adjunto da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, como secretário interino no lugar de Lina Maria Vieira, demitida na semana passada. Braço direito de Lina, ele assinou manifesto de apoio a ela. Cartaxo foi uma escolha de Mantega para tentar conter a rebelião que se iniciou com a notícia da demissão da secretária. (págs. 1 e B1. Leia análise de Leandra Peres na pág. B1)

Para presidente do Conselho de Ética, ato secreto é uma 'bobagem'
O novo presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), 81, disse que para julgar o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), por quebra de decoro é preciso uma acusação "seríssima".
Para Duque, não é o caso dos atos secretos, que ele disse considerar uma "grande bobagem". Segundo o senador, Sarney também não deve ser julgado pela contratação de parentes. (págs. 1 e A6)

Brasil: Câmara absolve deputado do castelo de MG e arquiva caso. (págs. 1 e A9)

Por jatos, França banca viagem de deputados a Paris
O governo francês pagou viagem a Paris do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e de mais sete deputados a pretexto de festa nacional. Mas Temer disse que foi abordada concorrência para comprar caças de que Paris participa. (págs. 1 e A8)

Negócio iminente não é bom para intenções do Brasil, analisa Jânio de Freitas. (págs. 1 e A9)

Obama hesita e direita latina contra-ataca
Sob Bush, houve a maior onda de vitórias dos partidos à esquerda na América Latina. Na gestão Obama, que vacila desde o golpe de Honduras, pode ser hora da vingança da direita. (págs. 1 e A13)

Mortalidade de crianças em São Paulo recua 50%
No Estado de São Paulo, a mortalidade infantil caiu pela metade em 13 anos, segundo a Secretaria da Saúde. Em 1995, a cada 1000 bebês nascidos vivos, 24,5 morriam até o primeiro ano de vida; em 2008, foram 12,5. O número, porém, é muito superior ao de países como França (4) e EUA (7). (págs. 1 e C1)

Nova lei permite a adotado acesso a dados dos pais
O Senado aprovou projeto que muda regras para a adoção de crianças. Entre as mudanças, filhos adotivos poderão ter acesso a dados sobre seus pais biológicos, e a idade mínima para adotar cairá de 21 para 18 anos. Já aprovado na Câmara, o projeto seguirá agora para sanção da Presidência. (págs. 1 e C4)

Editoriais
"Os compadres", que critica relação entre o presidente Lula e oligarcas; e "Alívio na pesquisa". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Filho de Sarney é alvo de 5 inquéritos da PF
Fernando, que cuida dos negócios da família, foi interrogado por 6 horas

O empresário Fernando José Macieira Sarney - filho do presidente do Senado, José Sarney - foi interrogado por mais de 6 horas na Superintendência da Polícia Federal no Maranhão, informa de São Luís o enviado especial Rodrigo Rangel. Como resultado, a PF deverá encaminhar ao Ministério Público, que montou força-tarefa para cuidar do caso, os relatórios de pelo menos três inquéritos sobre as atividades de Fernando, alvo principal de investigações a respeito das empresas da família Sarney. As averiguações começaram às vésperas da eleição de 2006 e se desdobraram em cinco inquéritos, que apuram crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha e tráfico de influência, além de corrupção em setores do governo federal comandados por apadrinhados de Sarney. A filha de Fernando, Ana Clara, também está sendo investigada junto com a mãe, Teresa Murad Sarney. (págs. 1 e A4)

Aliado preside conselho

O governo deu mais um passo ontem para evitar que o presidente do Senado, José Sarney, seja punido, ao eleger o peemedebista Paulo Duque para a presidência do Conselho de Ética da Casa. Aliado do líder Renan calheiros (PMDB), Duque deverá mandar arquivar as três representações contra Sarney. (págs. 1 e A7)

Foto-legenda:
NO FOCO: Fernando Sarney chega para depor na PF em São Luiz

Antes de cair, Lina aplicou multas bilionárias
Ford e Santander foram autuadas

Demitida ontem do cargo de secretária da Receita Federal, Lina Vieira aplicou no primeiro semestre multas bilionárias na montadora Ford e no banco Santander, informa o repórter David Friedlander. Fontes ligadas à área econômica do governo dizem que as autuações aumentaram a irritação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já insatisfeito com o cerco à Petrobras. Uma disputa política na Receita impediu o ministro da Fazenda, Guido Mantega, de definir já o substituto de Lina Vieira. Os superintendentes recusaram nomes que não fossem dos quadros da Receita. Sem alternativa, Mantega, que sairá de férias, indicou como interino o secretário adjunto, Otacílio Cartaxo. (págs. 1, B1 e B3)

Número: R$ 12 bilhões é o total de multas aplicadas em SP

Bolsa tem alta de quase 5%

As bolsas de valores tiveram ontem um dia de alta pelo mundo. A divulgação de balanços positivos de grandes empresas no segundo trimestre de 2009 provocou otimismo. A Bovespa teve ontem alta de 4,96%, na maior variação desde 18 de maio. O volume de negócios quebrou a barreira dos 51 mil pontos. (págs. 1 e B11)

Ministério avalia se gripe suína atingiu novo estágio
As autoridades sanitárias brasileiras investigam a forma de contaminação de duas das quatro pessoas que morreram com gripe suína. Se os mecanismos de contágio do homem de Botucatu e da menina de Osasco não ficarem definidos, o Brasil poderá declarar que já há transmissão entre pessoas que não tiveram contato com gente vinda do exterior. (págs. 1 e A16)

Aprovada lei que unifica regras de adoção no País
O Senado aprovou a Lei Nacional de Adoção, que depende de sanção do presidente Lula para entrar em vigor. O texto estabelece o conceito de "família extensa", reforçando a chance de a criança ficar com um parente próximo, após esgotadas as possibilidades de convívio com os pais. As regras de adoção são unificadas em todo o País, com menos burocracia. (págs. 1 e A18)

Artigo: Fernando Reinach
Uma corrida contra o tempo

As vacinas foram desenvolvidas décadas após a identificação das doenças. Agora há uma inédita corrida contra o tempo por uma vacina que contenha já o H1N1. (págs. 1 e A16)

Notas e Informações
A captura de uma instituição

O escândalo dos escândalos é a transformação do Senado em repartição do governo Lula. A captura da instituição tornou-se meta principal do presidente nas relações com o Legislativo. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Carioca diminui lazer e aumenta poupança
Pesquisa mostra que maior parcela de consumidores está cautelosa para gastar

0s efeitos da crise internacional sobre os mercados de trabalho e de crédito deixaram mais cautelosa uma parcela maior de cariocas. Segundo levantamento da Federação do Comércio do Rio de Janeiro, do primeiro semestre do ano passado para cá aumentou de 28,9% para 33,3% o percentual de pessoas com sobra no orçamento. Os números confirmam a tendência à poupança: caiu o número de consumidores que pretendem gastar o excedente com lazer e cresceu o percentual de pessoas que pretendem guardar o dinheiro para uma eventualidade. (págs. 1 e Economia A16)

ONG israelense denuncia Israel
A ONG israelense Quebrando o Silêncio, composta por soldados veteranos, anunciou ter depoimentos de 25 colegas que participaram dos últimos combates em Gaza e denunciam abusos contra os palestinos,
tais como a utilização de civis como escudos humanos. (págs. 1 e Internacional A21)

Aprovada nova lei de adoção
O Senado aprovou ontem a nova lei nacional de adoção com o objetivo de acelerar os processos e impedir que crianças e adolescentes permaneçam mais de dois anos em abrigos públicos. A legislação aguarda agora a sanção do presidente Lula. (págs. 1 e País A10)

GM vai investir R$ 2 bi no Brasil
A General Motors anuncia investimentos de R$ 2 bilhões no Brasil até 2012, para desenvolver uma linha de veículos voltada para o mercado sul-americano. A montadora, que se recupera da concordata, vai gastar US$ 2,5 bilhões entre 2007 e 2012 no Mercosul. (págs. 1 e Economia A20)

Plantar sem dar fim à Amazônia
Estudo de una ONG divulgado ontem comprova que o Brasil pode dobrar a área agrícola sem ter de devastar a Amazônia, apenas cumprindo o Código Florestal. Basta o país converter as áreas degradadas das pastagens - estimadas em 30% dos 200 milhões de hectares. (págs. 1 e País A4)

Coisas da Política
Mediocridade da oposição faz Lula baixar nível. (págs. 1 e A2)

Informe JB
A guerra das bandeiras de cartões de crédito. (págs. 1 e A4)

Sociedade Aberta
Katya Moniz Aragão Daquer
Juiza da Vara de Famflia

Sustentar á prole é dever moral. (págs. 1 e A3)

Sociedade Aberta
Wilson Figueiredo
Jornalista

Com voto, povo julgará os senadores. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta
Marcio Bleck
Engenheiro

Gerenciamento é crucial para o varejo. (págs. 1 e A16)

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Correio Braziliense

Manchete: TCU investiga farra da terceirização na UnB
O Tribunal de Contas da União ... ou a aplicar um teste na Universidade de Brasília para avaliar o rigor da instituição de ensino com a administração pública. Auditores do TCU vão verificar se a UnB cumprirá o acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho para combater o excesso de funcionários terceirizados. Até o fim do ano passado, a universidade mantinha um quadro de 2.129 servidores sob contrato temporário e sem concurso público. Pelos termos definidos com o MP, o prazo para a UnB legalizar a situação de pelo menos 30% desse contingente de trabalhadores termina este mês. A auditoria do TCU resultou de uma reportagem do Correio, publicada em fevereiro, sobre os desmandos com os terceirizados. Em 2008, a Universidade de Brasilia gastou R$ 150 milhões com essa modalidade de contratação. (págs. 1 e 35)

Governo prepara a nova CPMF
Base aliada se organiza para aprovar na Câmara alíquota de 0,1% sobre operações financeiras que será revertida para a saúde. (págs. 1 e 9)

Corrida para o Senado já começou
As eleições serão em outubro de 2010, mas nomes de peso da política do Distrito Federal travam disputa para sair candidatos. (págs. 1 e 42)

Foto-legenda: Gorjeta dos sonhos
José Ozanan trabalha em restaurantes há 35 anos e quer se aposentar. Mas o maître vai esperar o Congresso votar o projeto de lei que regulamenta a taxa de serviço de 10%. Assim, ele e outros 1,2 milhão de garçons vão incorporar esse ganho extra aos salários, aumentando a base de cálculo das pensões. (págs. 1 e 12)

Concurso
Funai vai contratar 425. (págs. 1 e 20)

Impostos
Pedir nota dá desconto. (págs. 1 e 40)

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Valor Econômico

Manchete: Negociações de preços agitam setor de saúde
O setor de saúde privada, que movimentou RS 59 bilhões no ano passado, vive um momento de negociações acaloradas. De um lado, as operadoras de planos de saúde propõem reajustes médios entre 8,4% e 10,2%, bem acima dos 4,8% registrados pelo IPCA nos últimos 12 meses. Do outro, as empresas, atingidas ou assustadas pela crise, tentam reduzir custos com os planos.

Ontem, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) introduziu um novo complicador nas negociações, ao anunciar que as operadoras poderão reajustar os preços dos planos corporativos apenas uma vez por ano. A prática atual prevê, em geral, três aumentos anuais, mas há seguradoras que elevam os preços até trimestralmente. (págs. 1 e B4)

Foto-legenda: Mais Ajuda
A Indústria automobilística não sobreviveria sem o apoio que recebeu de governos, diz Carlos Ghosn, CEO da Renault/Nissan, que aposta em mais ajuda, inclusive no Brasil, em 2010. (págs. 1 e B1)

BNDES inova em crédito à Petrobras
O empréstimo de R$ 25 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a Petrobras não será feito em moeda, mas em títulos do Tesouro. A operação, que já está aprovada, será a primeira na história do banco que terá a liquidação em títulos. Os papéis serão emitidos pelo Tesouro e repassados à Petrobras, que vai distribuí-los entre os dez fundos exclusivos que possui. À medida que os recursos forem necessários para sustentar os investimentos, os títulos serão vendidos.

O empréstimo já foi acertado entre o Tesouro e o Ministério da Fazenda, mas a contratação depende de alguns trâmites, diz o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa. O crédito possibilitou um aumento de 50% no valor das aprovações do BNDES no primeiro semestre. Se forem descontados esses recursos, as aprovações caem para R$ 52,2 bilhões, aumento de apenas 1,7%. (págs. 1 e C1)

Sotheby's vai operar com terras no país
A tradicional casa de leilões Sotheby's, que há dois anos trouxe para o Brasil o seu braço imobiliário, abriu uma divisão para negociar terras em Campo Grande (MS), diante do forte interesse de grupos estrangeiros em adquirir terras em países com vocação agrícola. A expectativa de Fábio Rossi, diretor da Sotheby's no Brasil, é de que pelo menos 30% dos compradores sejam estrangeiros.

Parado por conta da crise financeira, o mercado de terras agrícolas começa a se recuperar no país. A empresa de terras Radar, controlada pelo grupo Cosan, voltou ao mercado com interesse em áreas do Mato Grosso, segundo seu presidente Ricardo Mussa, que se surpreendeu por não haver uma queda importante dos preços com a crise. (págs. 1 e B12)

Wal-Mart exigirá etiqueta ambiental nos produtos
O Wal-Mart lançará hoje um programa de etiquetas com classificação ambiental que pode redefinir a concepção e a fabricação de produtos vendidos no mundo - ou se tornar uma grande perda de tempo. A maior varejista do mundo, que faturou US$ 408 bilhões em 2008, informará aos seus 100 mil fornecedores que terão de calcular e informar os custos ambientais da fabricação dos produtos.

Antes considerado um vilão ambiental, o Wal-Mart quer desenvolver um plano de vários anos, com metas rígidas para redução do consumo de energia, corte de desperdícios e lançamento de produtos sustentáveis. A empresa estima que os primeiros selos deverão ser exigidos em cinco anos, sem exceção para nenhum fornecedor. (págs. 1 e B3)

Morro atrasa fábrica da GM em Santa Catarina
Um morro de 80 mil toneladas em uma área de Mata Atlântica, por onde passa uma linha de transmissão de energia elétrica, impede que a General Motors consiga hoje colocar em prática todos os planos que tem para o país. Enquanto foi confirmado, ontem, em Brasília, o investimento de US$ 1 bilhão na ampliação da unidade de Gravataí (RS), a GM vê o projeto da nova fábrica de motores em Joinville (SC), anunciado em abril de 2008 ao custo de US$ 250 milhões, ficar na terraplenagem. O morro sempre esteve no terreno comprado para receber a fábrica, que deveria começar a operar no fim do ano. O que mudou foi a configuração do projeto.

Paralisada desde as fortes chuvas de 2008, a construção da fábrica precisa de uma nova licença ambiental. A depender do andamento do processo de licenciamento, a previsão de conclusão da obra pode ficar para além do fim de 2011. O estudo de impacto ambiental está sendo feito pela consultoria Caruso JR, que espera entregá-lo à Fundação do Meio Ambiente catarinense até o início de agosto. (págs. 1 e B8)

Poços de Caldas quer ter estatal na área elétrica
Nos últimos anos, a prefeitura da cidade mineira de Poços de Caldas exerceu o papel inusitado de investidor em projetos do setor elétrico. Por meio do departamento municipal de energia, foram aplicados R$ 215 milhões em usinas hidrelétricas e linhas de transmissão. O DME-PC (sigla do departamento), não pode repassar seus bons resultados para a prefeitura por ser uma autarquia. Por isso, usou o caixa gerado com o negócio de distribuição para se tornar sócio das usinas de Barra Grande, Serra do Facão, Salto Pilão e Pai Querê. Agora, o plano da prefeitura é transformar o DME em empresa estatal, possivelmente sociedade anônima, que possa distribuir dividendos. (págs. 1 e B7)

Holanda leva sustentabilidade a sério
O metrô de Amsterdã é movido a lixo. Prédios públicos e a iluminação das ruas usam energia renovável. O monumental edifício De Bazel, um arroubo art nouveau no centro da capital holandesa, é aquecido pelo calor do lençol freático.

A Holanda leva a sério a meta de ter 30% de sua matriz energética limpa e renovável nos próximos 11 anos: calor é commodity, vento é energia e as casas são “neutras" em carbono. Algumas chegam a ser "climaticamente positivas", ou seja, produzem toda a energia que consomem e vendem excedentes à rede pública. (págs. 1 e Al4)

Apagão de energia no inicio da década custou R$ 45 bi ao país, diz o TCU (págs. 1 e A2)

Pedido de aumento salarial do diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, é negado e gera constrangimento (págs. 1 e A11)

Menos empregos
A indústria paulista encerrou o primeiro semestre do ano com a perda líquida de 54,5 mil postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, a redução chega a 191 mil empregos. (págs. 1 e A2)

Inflação americana
Os preços ao consumidor nos Estados Unidos tiveram alta de 0,7% em junho. O núcleo do índice, excluídos alimentos e energia, subiu 0,2%. A deflação acumulada em 12 meses ficou em 1,4%, puxada pela queda nos preços da energia. (págs. 1 e A11)

Expansão da Bibi
A fabricante gaúcha de calçados Bibi investe no mercado interno para compensar a perda de exportações, que caíram de 25% da receita em 2008 para 18% neste ano. Com nove lojas, sendo seis franquias, a rede vai chegar a 20 unidades até o fim do ano, diz Marlin Kohlrausch. (págs. 1 e B5)

Coquepar retoma investimento
A Coquepar, sociedade entre Petrobras, Unimetal e Energy lnvestments, vai retomar os planos para duas novas fábricas de coque calcinado (insumo para produção de alumínio), no Rio e no Paraná, com investimentos de RS 1 bilhão. (págs. 1 e B9)

Petróleo de Angola
A Odebrecht Óleo e Gás anunciou a descoberta de petróleo leve em águas profundas do litoral de Angola, em um bloco onde é sócia minoritária com a dinamarquesa Maersk Oil, a estatal angolana Sonangol e a petroleira americana Devon Energy. (págs. 1 e B9)

Potencial agricultável
Cálculos feitos pela ONG ambientalista WWF Brasil mostram que existem no país 70,8 milhões de hectares que ainda podem ser destinados à exploração agrícola sem que os produtores avancem nos biomas Amazônico e Cerrado. A área é equivalente à ocupada pelos grãos e lavouras perenes. (págs. 1 e B11)

De novo, China salva mercados
Expectativas otimistas quanto ao resultado do PIB chinês no segundo trimestre, que será divulgado hoje, animaram os mercados acionários em todo o mundo, com acentuada valorização das commodities. O Ibovespa chegou a subir 5,35%, para fechar em 4,96%, maior alta desde 18 de maio. (págs. 1 e D2)

Impulso na poupança
O ritmo de entrada de recursos na poupança dá sinais de que este será mais um mês bastante positivo para a aplicação. Até o dia 8, a captação líquida somava R$ 4,9 bilhões, ante RS 2,8 bilhões em igual período de junho. Os fundos DI, renda fixa e curto prazo captaram juntos RS 1,8 bilhão. (págs. 1 e D2)

Ideias
José Graziano: no fundo do poço ou não, crise agravou os problemas de segurança alimentar entre os mais pobres. (págs. 1 e A12)

Ideias
Maria Clara R. M. do Prado: debate sobre uma nova moeda de reserva pode ser o início de uma profunda mudança. (págs. 1 e A13)

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Estado de Minas

Manchete: A noite em que o sonho do Tri virou pesadelo (pág. 1)



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Jornal do Commercio

Manchete: Plano de saúde tem limite para reajuste
As novas regras valem para os planos coletivos, modelos que atendem a 72,4% do mercado brasileiro de saúde privada, sendo 687 mil contratos só em Pernambuco. Entre as novidades, as seguradoras só terão direito a um aumento por ano. (pág.1)

Conselho de Ética do Senado fica nas mãos da base governista (pág.1)

168 mortes em nova tragédia aérea de grandes proporções (pág. 1)

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