O Globo
Manchete: Sindicalista criam esquema de ação política na Petrobras
Pelo menos 22 ex-sindicalistas ocupam postos estratégicos em gerências da Petrobras, da Transpetro e da Petros, o fundo de pensão da estatal, informam Chico Otavio e Tatiana Farah.
Desses, 14 são ligados ao PT – como ex-candidatos, ex-parlamentares, colaboradores de governo, doadores de campanha – e um ao PCdoB.
Três processaram a Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo, e um acompanhou o MST na invasão à sede da ANP.
Hoje comandam a distribuição de verbas da estatal, girando uma máquina que financia projetos em 938 prefeituras. O gerente executivo de Comunicação Institucional da Petrobras, Wilson Santarosa, ex-sindicalista, disse que os antigos companheiros conhecem bem a empresa e têm facilidade com projetos sociais. (págs. 1, 3 a 8)
Na gráfica do Senado, 1.100 funcionários
Com 1.100 funcionários e orçamento de R$ 45 milhões por ano, a gráfica do Senado, onde o ex-diretor Agaciel Maia mantém um séqüito de colaboradores, opera com 90% de sua capacidade ociosa. (págs. 1 e 8)
Quando a anistia vira bom negócio
Mais de 50 associações e advogados se especializaram em atender ex-militantes que buscam indenização na Comissão de Anistia. Só a Associação Brasileira de Anistiado Político tem 2.500 casos. (págs. 1, 9 a 12)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Senado movimenta conta sigilosa
Depósitos fora do caixa oficial existem desde 1997 e saldo hoje é de R$ 160 mi; verba vem de dedução salarial para saúde
A Mesa Diretora do Senado criou em 1997 três contas bancárias que não constam da contabilidade oficial nem do Siafi, sistema que acompanha os gastos públicos. As contas foram abertas com recursos de outro fundo. O ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia, afastado em março deste ano, movimentava quase sem fiscalização essas três contas, cujos saldos somam hoje R$ 160 milhões, informam Leonardo Souza, Andreza Matais e Adriano Ceolin. Os 11 membros atuais da comissão de servidores que monitorava a saída de fundos foram escolhidos por Agaciel e apenas referendavam suas decisões. A Folha apurou que eles nunca auditaram as movimentações. O dinheiro das contas advém de um desconto no salário dos funcionários para custear o plano de saúde, mas é usado apenas marginalmente para esse fim – o Senado tem outro orçamento para os gastos médicos. Já houve relato de desvios dessas contas.
Economias dos emergentes já se descolam da crise global
Nove meses após o agravamento da crise global, as economias em desenvolvimento e as mais avançadas começam a se “descolar”. Nas primeiras, crescem os sinais de aumento na produção e recuperação do emprego e do crédito: 22 países emergentes fecharam o semestre com participação recorde (24%) no valor das ações negociadas no mundo. Já economias como as dos EUA sofrem com resultados negativos, como a piora no desemprego, e dependência de gastos públicos. (págs. 1 e B5)
Cidades da Copa pedem mais R$ 20 bi para União
A estimativa de gastos do governo federal com a Copa de 2014 chega a R$ 27,7 bilhões. Além dos R$ 7,3 bilhões em investimentos já previstos no Programa de Aceleração do Crescimento, as cidades-sede pleiteiam mais r$ 20,38 bilhões. O valor total é R$ 7,7 bilhões superior ao investido na Copa da Alemanha em 2006. As cidades não economizam nos pedidos, que vão de construção de metrôs e duplicação de ruas a reforma de hospitais e compra de carros de polícia. (págs. 1 e D1)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Projeto prevê fechamento de empresa que pagar propina
Texto de nova lei está em fase de conclusão na CGU e no Ministério da Justiça
Empresas que cometerem crimes contra a administração pública para obter vantagens passarão a correr o risco de serem fechadas. A novidade consta de projeto de responsabilização das pessoas jurídicas que está sendo concluído na Controladoria-Geral da União (CGU) e no Ministério da Justiça, informa o repórter Felipe Recondo. Estarão sujeitas a punições de caráter civil e administrativo companhias que pagarem propina a servidores públicos, praticarem fraude em licitações, lavarem dinheiro e maquiarem produtos ou serviços vendidos ao governo. Hoje essas empresas são praticamente imunes a punições e em geral continuam a funcionar sem problemas, mesmo após a confirmação de irregularidades. O projeto deverá ser encaminhado ao Congresso até o fim do mês. (págs. 1, A4 e A6)
Na crise, Sarney divide desgaste com senadores
O presidente do Senado, José Sarney, opta por uma mesma solução sempre que reage para diminuir o desgaste com denúncias envolvendo seu nome: terceiriza responsabilidades. Quando pode, inclui outros senadores. Comissão de sindicância do Senado sobre atos secretos não aponta culpa de senadores e pede processo contra dois ex-diretores. (págs. 1, A8 e A9)
Problema de gestão trava investimento do governo
Problemas de gestão do governo são um dos principais entraves ao investimento público, revela estudo do economista Mansueto Almeida, do Ipea. Levantamento em 36 programas federais com baixa execução em relação ao dinheiro empenhado mostra que dificuldades administrativas e gerenciais são mais frequentes do que questões ambientais ou disputas jurídicas. (págs. 1, B1 e B3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Monumentos pedem socorro
De acordo com a Fundação Parques e Jardins, o Rio é a cidade que mais tem monumentos públicos no país. Capital do Brasil Colônia, do Império e em boa parte da República, forma um verdadeiro museu a céu aberto. Mas essas obras de arte são alvo de vandalismo. Vêm sendo depredadas dia após dia. Somente no ano passado, a prefeitura gastou R$ 900 mil para recuperar, de maneira precária, parte dos 694 monumentos espalhados pelo espaço urbano. (pág. 1 e Tema do Dia, págs. A2 e A3)
Tensão entre Chávez e Obama
O papel de Hugo Chávez na crise de Honduras camufla os limites da influência da Venezuela no hemisfério quando o governo de Barack Obama evoca a diplomacia pragmática de outra potência regional, o Brasil. (pág. 1 e Internacional, pág. A25
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Correio Braziliense
Manchete: Cresce o número de jovens armados
As apreensões de revólveres e pistolas aumentaram 31,5% nos últimos dois anos no DF, numa média de 38 por mês. A maioria é encontrada nas mãos de meninos de 16 e 17 anos. As consequências do fenômeno são mortes bárbaras, como a do estudante e atleta Lucas Murilo Fernandes, 16 anos, atingido por um tiro nas costas ao ser confundido com um rival do assassino. Segundo autoridades, quadrilhas de traficantes e assaltantes deixam as armas com os mais jovens para escapar das punições do crime que é inafiançável. (págs. 1, 25 e 26)
Falta lugar para tantos presentes
O depósito de 80m², no Palácio da Alvorada, onde são guardados os agrados recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, começa a ficar pequeno para abrigar tantos mimos, enviados de toda parte do país ou recebidos nas incursões presidenciais ao exterior. (págs. 1 e 5)
Senadores recebem na ida e na volta
Mudança nas normas do Congresso Nacional para viagens internacionais permite aos senadores receber diárias cheias somente para entrar e sair do avião. Com isso, as despesas aumentaram 27,4% entre 2007 e 2008. A decisão beneficiou principalmente os integrantes do Parlamento do Mercosul. (págs. 1 e 2)
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Veja
Sozinhos.com?
* Oito em cada dez brasileiros on-line frequentam sites de relacionamentos
* O círculo de amigos próximos diminui, enquanto o de contatos virtuais aumenta
* Orkut, Twitter e Facebook não aplacam a solidão, dizem os estudiosos
Crise política
Lula tenta salvar Sarney. Mas quem salva o Senado?
Até parece uma cadeira elétrica
Diminuído como presidente do Senado e quase ferido de morte política, José Sarney recorre à ajuda do presidente Lula e do PT para tentar escapar do mesmo destino de seus antecessores. (págs. 70 a 75)
Economia – 15 anos de bonança – Como o real, lançado em 1994, tirou o Brasil da espiral da hiperinflação e o fez entrar num círculo virtuoso de desenvolvimento. (págs. 76 a 79)
Ao vencedor, as bananas – Pobre Honduras, espremida entre golpistas e um presidente que quer usar a democracia para acabar com a democracia. (pág. 82)
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Época
Pesquisa exclusiva – O Congresso se olha no espelho
Em plena crise política, um levantamento inédito com deputados e senadores revela que:
* Apenas 20% acham que a corrupção é alta
* 48% reclamam que ganham pouco
* Só 35% dizem que o Legislativo faz leis compreensíveis
* Quase nenhum parlamentar acredita que um “homem comum” consiga se eleger
Voo 447
O que já se sabe sobre o acidente – e o que falta descobrir
Se não fosse o Lula...
Pressionado a renunciar até por aliados, Sarney resiste graças a uma intervenção do presidente, que temia perder o comando do Senado para a oposição e o apoio do PMDB a Dilma. (págs. 36 a 39)
As tardes molhadas de Agaciel – Em 14 anos no poder, o ex-diretor criou um Senado secreto de privilégios e prazeres ocultos, em que ele tinha até um bunker para encontros íntimos. (págs. 40 e 41)
Como o Congresso se enxerga – Pela primeira vez, deputados e senadores foram procurados para falar sobre o próprio parlamento. A visão que eles têm do Congresso não é nada positiva. (págs. 42 a 50)
A volta à república de bananas – A destituição do presidente de Honduras reaviva a antiga realidade da América Latina de quedas de governo por conflitos entre as instituições. (págs. 104 e 105)
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ISTOÉ
Mordomia
A estranha ética de Arthur Virgílio.
O dramático epílogo de Sarney
Após três mandatos na presidência do Senado e um na Presidência da República, o político de carreira mais longa em atividade se vê acossado pelos velhos aliados e é resgatado pelos antigos adversários. (págs. 35 a 41)
Todos os erros do Senador – As denúncias de favorecimentos, nepotismo e mordomias que alimentam a crise e comprometem a gestão Sarney. (págs. 42 e 43)
A estranha ética de Arthur Virgílio – O líder do PSDB no Senado reconhece ter recebido vantagens indevidas, como foi denunciado por ISTOÉ, e diz que vai devolver o dinheiro público. (págs. 47 e 48)
Patrocínio só com resultado – A Petrobras adota critérios mais rígidos para apoiar ONGs em projetos sociais e ambientais. (pág. 61)
Um PAC para as dívidas dos estados – Governos querem juros mais baixos e, em contrapartida, vão prometer mais investimentos. (pág. 63)
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ISTOÉ Dinheiro
Mulheres no poder
Se você ainda não foi chefiado por uma delas, prepare-se. A presença das executivas no comando de grandes corporações dobrou e elas já disputam com vantagem os postos mais cobiçados nas empresas brasileiras.
Bolsa
O fim do pregão viva-voz e os seus investimentos.
Visanet
Como a empresa levantou R$ 8,4 bi no maior IPO do mundo.
Lula escuta as bases
Menos impostos, juros menores e mais estímulos ao setor industrial. Nos 15 anos do Real, a política econômica ganha um toque expansionista, mas pode ameaçar o equilíbrio fiscal. (págs. 28 a 30)
Yankees, go home! – Essa é a mensagem que o novo Iraque, livre da ocupação americana e com US$ 14 trilhões em petróleo enterrados no seu subsolo, quer transmitir às empresas brasileiras. (págs. 32 e 33)
O grande corredor de exportação – O Maranhão mudará o eixo logístico das exportações brasileiras, mas ainda caminha em ritmo mais lento do que a chegada de investimentos no Estado. (pág. 38)
O trem da Copa – A Alstom quer convencer as sedes do Mundial de 2014 a investir no VLT para modernizar o transporte, mas terá de superar sua crise de imagem. (págs. 51 a 53)
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CartaCapital
Até debaixo da terra
A história das mais de mil concessões a Daniel Dantas para a exploração do subsolo. E desmorona a “farsa italiana” inventada por DD
Luiz Gonzaga Belluzzo
Os 15 anos do Plano Real
The Economist
As conseqüências do envelhecimento mundial
Geopolítica
O poder dos “ricos” não será mais o mesmo
Rosa dos Ventos
Mauricio Dias - Não é proibido proibir – A Câmara dos Deputados cria regras para o uso da internet em eleições. Já poderão vigorar na campanha de 2010. (págs. 16 e 17)
O ministro de curtíssimo prazo – Política – Mangabeira Unger deixa o governo de olho nas eleições do ano que vem. (pág. 21)
Sarney ainda em campo – Senado – O presidente do Congresso não dá nenhum sinal de que vai se afastar. (pág. 22)
Dantas, o minerador – Ecos da Satiagraha – O banqueiro acumula mais de mil pedidos de licença de exploração do subsolo. Nos últimos dois anos, as concessões saem aos cântaros. (págs. 28 a 32)
Depois da espuma, o completo vazio – A versão e os fatos – A turma de Dantas bem que tentou, mas os procuradores de Milão não engoliram suas manipulações. (pág. 33)
Contracorrente – Luiz Gonzaga Belluzzo – Plano Real, 15 anos – A combinação entre câmbio valorizado e juros altos, mantida a ferro e fogo, lançou a economia numa trajetória de crescimento medíocre. (pág. 34)
Fronteiras solidárias – Imigração – Após anistiar os ilegais, o governo encaminha ao Congresso um amplo projeto para garantir direitos e facilitar a vida dos estrangeiros que vivem no Brasil. (págs. 36 a 38)
O ano da virada – Geopolítica – Pela primeira vez desde 1880, os países ricos representam menos de 50% da produção mundial e o centro de gravidade da economia global toma o rumo sul. (págs. 56 a 60)
Não será como nos anos 60 – Honduras – Desta vez, os EUA e a OEA rechaçam um golpe militar no continente. (págs. 62 e 63)
Em estado de emergência – Argentina – A epidemia de gripe suína é um dos tantos problemas do governo Kirchner. (págs. 64 e 65)
Sextante – Antonio Delfim Netto – Civilizando o homo economicus – A Teoria Econômica requer uma nova síntese neoclássica-keynesiana para reduzir a diáspora da profissão e, talvez, cumprir o ideal de Adam Smith. (pág. 67)
De olho na boiada – Agronegócios – Os frigoríficos perdem mercado, sob pressão para melhorar os critérios de procedência da carne. (págs. 68 a 70)
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