domingo, 12 de julho de 2009

O que Publicam os Jornais e Revistas do País, neste domingo

O Globo

Manchete: Brasil já comercializa e consome ‘drogas legais’
Fabricadas em laboratório, elas reproduzem os efeitos de diversos entorpecentes

Cada vez mais popular na Europa, o comércio de entorpecentes legais começa a chegar ao Brasil, revelam Fabio Brisolla e Karla Monteiro. As chamadas legal highs são fabricadas por empresas em laboratório, com substâncias não proibidas por lei, e reproduzem os efeitos de drogas como maconha, cocaína e ecstasy. Pesquisa do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência identificou 68 sites oferecendo entorpecentes legais na União Europeia, metade deles no Reino Unido.

Lá, eles também podem ser comprados em lojas. No Brasil, há pelo menos três sites vendendo legal highs. “Estamos diante de um novo desafio”, diz Bo Mathiasen, do Escritório das Nações Unidas Sobre Drogas e Crime. Segundo a Anvisa, existe um vácuo do ponto de vista criminal para este tipo de droga. As consequências sobre a saúde ainda são desconhecidas. (pág. 1)

Gastos são problema para o pós-Lula
Seja quem for o próximo presidente, ele deve se preocupar com o aumento dos gastos neste segundo governo Lula. Pelos cálculos do economista Geraldo Biasoto Jr, professor da Unicamp e ligado ao PSDB, o resultado fiscal do governo federal passaria de um superávit de R$ 71,4 bilhões em 2008 para um déficit de 2,1 bilhões em 2010. (págs. 1 e 3)

Brasil paga mais caro por submarinos
O Brasil vai gastar € 6,7 bilhões num pacote que inclui a compra de cinco submarinos franceses, preço dez vezes maior do que o oferecido pela Alemanha, relata José Meirelles Passos. No acordo, a França reafirma seu apoio ao Brasil por uma vaga no Conselho de Segurança da ONU. (págs. 1 e 11)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Indicação política incha gabinetes de senadores
De cada 10 assessores, 8 não são concursados; estudo sugere cortar 40% deles

Levantamento da Folha mostra que, de cada dez funcionários dos gabinetes do Senado, oito são indicações políticas sem concurso. Elas incluem ex-prefeitos e ex-deputados, transformados em assessores depois de perder eleições.
Os servidores comissionados (sem concurso) são 2.673, 83% dos funcionários dos gabinetes. O aparelhamento atinge a Mesa Diretora e inclui pessoas que dão expediente fora de Brasília, embora as atividades da Mesa sejam na capital.
O Senado tem hoje 6.272 servidores e 3.512 terceirizados. Pouco mais da metade (54,23%) ingressou por concurso. Avalia-se que os comissionados sejam a principal explicação do inchaço na folha; estudo sugeriu o corte de 40% deles.
Marconi Perillo (PSDB-GO), um dos integrantes da Mesa que contrataram aliados nos Estados, negou o caráter político das indicações. Já para Mão Santa (PMDB-PI), que agiu do mesmo modo, “o senador é uma pessoa política”. (págs. 1 e A4)

Mantega demite chefe da Receita por divergência com Petrobras
Após 11 meses no cargo, a secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira, foi demitida pelo ministro Guido Mantega (Fazenda). A saída resulta da insatisfação do governo com a disputa entre o órgão e a Petrobras.
O secretário-executivo da Fazenda, Nelson Machado, e o presidente do INSS, Valdir Simão, estão entre os cotados para a vaga. (págs. 1 e B4)

À margem da escola
11,5% dos brasileiros de 8 a 9 anos não sabem ler ou escrever – Percentual era de 47% em 1982, mas vem caindo em ritmo mais lento, segundo o IBGE, o que pode comprometer a meta de ter todas as crianças até 8 anos alfabetizadas em 2022. (pág. 1 e Cotidiano, pág. C7)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Curso revela fraude em Fundação Sarney
Empresa de varejo foi paga para ministrar aulas de história da arte

Uma empresa de varejo, a Sousa Premiere, aparece como prestadora de serviços de um curso de história de arte para a Fundação José Sarney, de São Luís. A sede é uma casa de praia. O curso foi bancado com dinheiro de um convênio com a Petrobras, de R$ 1,3 milhão, para a digitalização do acervo do museu do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Ao menos R$ 500 mil foram parar na conta de empresas fantasmas ou da família Sarney. (págs. 1 e A4)

Em 10 dias, governo amplia gasto em R$ 9 bi
Reajuste do servidor custará R$ 6 bi

Apesar da queda da arrecadação federal, o governo acelera os gastos. Em dez dias, foram anunciadas decisões que podem elevar as despesas públicas em R$ 9 bilhões neste ano. Só o reajuste dos servidores custará R$ 6 bilhões. E as pressões não param. Os pedidos dos ministérios para liberação de verbas somam R$ 21 bilhões. Embora a ampliação de gastos esteja sendo adotada em todo o mundo como receita contra a crise, a situação brasileira já preocupa analistas. “As contas não fecham”, diz o economista Alexandre Marinis. (págs. 1, B1, B3 e B4)

Brasil deixa de aproveitar potencial da biodiversidade
O Brasil abriga mais espécies de plantas, animais, fungos e bactérias do que qualquer outro país, mas as estatísticas mostram que o tão cobiçado potencial econômico da biodiversidade brasileira ainda está longe de ser capitalizado a contento. O tema será discutido na 61ª reunião anual da SBPC, que começa hoje em Manaus. (págs. 1 e A24)

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Jornal do Brasil

Manchete: Guerra do tráfico vira jogo no Orkut
Participantes invadem favelas, realizam assaltos e pagam propina à polícia

Está marcada para os primeiros dias de agosto, no site de relacionamentos Orkut, mais uma batalha de participantes dos jogos chamados RPG Terror e RPG Favelas, que simulam confrontos entre quadrilhas do Rio. Os jogadores se filiam a facções do tráfico, invadem comunidades, compram armas e drogas, realizam assaltos e até pagam propina à polícia. A titular da Delegadia de Repressão a Crimes contra a Informática, Helen Sardenberg, disse que o jogo é “de muito mau gosto, antiético” e deveria ser retirado do Orkut por iniciativa do site, mas não vê elementos que o vinculem a práticas criminosas. (pág. 1 e Cidade, pág. A17)

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Correio Braziliense

Manchete: Brasília cresce mais que o país na crise
A reação do Distrito Federal à crise econômica ganhou nova projeção para 2009. Com base nos indicadores do primeiro semestre, a Codeplan elevou a expectativa de crescimento do PIB e já acredita que ele possa chegar a R$ 103 bilhões. O número significa um crescimento entre 2 e 2,9% - ou seja, a menor previsão para Brasília e, hoje, o dobro da maior para o país, que está entre 0,5% e 1%. Uma projeção alta do PIB implica expansão da atividade econômica, com aumento da produção, da renda e, especialmente, da oferta de emprego. (págs. 1 e 34)

PAC – Atrasos e fraudes nas obras dos aeroportos
Relatório da Infraero, obtido pelo Correio, mostra irregularidades graves em reformas de aeroportos incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Muitas das obras estão em cidades que vão sediar a Copa, o que podem comprometer o planejamento para o Mundial de 2014. (págs. 1, 2 e 3)

Prostituição – A máfia que explora e assassina mulheres
Só este ano, oito brasileiras foram mortas por grupos cujo principal negócio é a exploração sexual no exterior. O caso mais contundente, no Guará, em que uma moça de 31 anos foi assassinada pela máfia espanhola, revelou o tamanho do esquema, que tem conexões com 10 países. (págs. 1, 25 e 26)

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Veja

A geração sem idade
Mulheres e homens maduros que já desfrutam dos formidáveis avanços da medicina na conservação da juventude.
A ciência anuncia uma certeza: comer pouco (mas pouco mesmo) prolonga a vida, a saúde e a beleza.

Muito a explicar
Documentos descobertos no Banco Santos mostram uma conta secreta de 870.000 dólares movimentada em favor de José Sarney.

Entrevista – José Roberto Arruda – Ele deu a volta por cima – Depois de amargar uma imensa rejeição provocada por medidas de austeridade, o governador do Distrito Federal diz que é possível ser popular sem ceder às tentações do populismo. (págs. 15 a 19)

A conta secreta de “JS” lá fora – Auditores do BC encontraram uma contabilidade clandestina no falido Banco Santos – e ela indica que o presidente do Senado, José Sarney, tinha uma conta no exterior. (págs. 50 a 54)

Cultura da pedofilia – O caso do juiz do Trabalho que promovia orgias com crianças dentro do próprio gabinete, no Amazonas, mostra que isso ainda é visto como um crime menor no Norte. (págs. 56 e 57)

O risco do neogolpista – A crise em Honduras é prova de que a América Latina aprendeu a lidar com os golpistas clássicos. Resta saber como impedir os populistas de solapar a democracia. (págs. 122 e 123)

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Época

Dá para ser feliz no trabalho?
As cinco ideias que podem garantir a satisfação na sua vida profissional.

“Não briga agora, Dilma” – Foi esse o conselho que a ministra e virtual candidata do PT em 2010 ouviu do presidente Lula, graças a seu temperamento irado que tem provocado constrangimento e demissões no governo. (págs. 36 a 39)

Um passado que assombra – Apesar de a pressão por sua renúncia ter arrefecido, a herança dos 60 anos de Sarney na política ainda ameaça sua permanência no comando do Senado. (págs. 40 e 41)

Procurado, vivo ou morto – A história singular de Hélio Navarro, um guerrilheiro que a Marinha diz ter morrido em 1974, mas que pagava imposto, tinha CPF e até conta em banco em 2004. (págs. 44 a 46)

É hora de cortar impostos – O governo acerta ao tentar reduzir aqueles tributos que dificultam a geração de empregos. O difícil é acreditar que, desta vez, a mudança seja para valer. (págs. 54 e 55)

Batalha corpo a corpo – o vírus da gripe suína se espalha pelo Brasil enquanto três países registram casos de resistência ao antiviral Tamiflu. Como se proteger. (págs. 82 e 83)

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ISTOÉ

Sexo no casamento
Pesquisa revela que um de cada dez casais brasileiros não faz sexo há mais de um ano. Mas é possível recuperar o desejo.

Exclusivo
A caixa-preta do DEM no Senado.

O operador do DEM – Ligado ao partido, Aloysio de Brito Vieira comandava no Senado licitações investigadas pelo Ministério Público. (págs. 36 a 39)

A conquista do mundo – Prêmio e elogios dão a Lula vantagem para vislumbrar carreira internacional. (págs. 42 e 43)

Palácio da discórdia – Marcada por desentendimentos, reforma do Planalto sobe 150% e corre o risco de ser embargada pelo TCU. (pág. 48)

É hora de apertar o cinto – Arrecadação em queda obriga Mantega a cortar gastos. Mas o desafio é fazer isso em 2010, um ano eleitoral. (págs. 92 e 93)

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ISTOÉ Dinheiro

De porteiro de escola a bilionário do ensino
A saga e a fórmula de Chaim Zaher, o imigrante que começou como bedel e construiu o maior grupo educacional do País, com quase 500 mil alunos. Ele já gastou R$ 200 milhões em aquisições. E não pensa em parar.

Sucessão
As pontes de Dilma com os empresários.

Entrevista – Miguel Jorge, ministro do Desenvolvimento – “Vamos ter de agir contra a Argentina” – O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, está eufórico com os resultados da redução do IPI sobre os veículos, linha branca e outros produtos e acha que uma redução permanente dos impostos deve ser tratada na discussão da reforma tributária no Congresso Nacional. (págs. 22 a 24)

Dilma faz a ponte com os empresários – Como a pré-candidata do PT vem costurando alianças com setores estratégicos da indústria, de olho em 2010. (págs. 28 a 30)

Um time sem conjunto – Lula distribuiu camisas da seleção aos líderes do G-8, mas os jogadores não se entendem sobre como solucionar a crise. (págs. 32 e 33)

As estatais de Lobão – O ministro de Minas e Energia venceu a disputa do pré-sal, está internacionalizando a Eletrobrás e vai também rever todo o modelo da mineração. (págs. 34 e 35)

O braço direito de Mantega – Nos últimos anos, Demian Fiocca esteve sempre ao lado do ministro. Agora, no comando da Nossa Caixa, sua missão é estratégica: baixar o spread bancário. (págs. 36 e 37)

A fórmula secreta do bilionário da educação – Chaim Zaher começou a vida como mascate, foi porteiro de escola e já é dono da maior rede de ensino do País. Agora, quer chegar a um milhão de alunos. (págs. 54 a 58)

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CartaCapital

A Satiagraha atinge o alvo
A denúncia do procurador De Grandis das falcatruas do orelhudo confirma o acerto da operação conduzida pelo delegado Protógenes e a ser julgada pelo juiz De Sanctis.

Senado
A crise precipita a candidatura Dilma.

Obama
No centro do mundo, em Moscou e no G-8.

No alvo, finalmente – Satiagraha – A operação conduzida pelo delegado Protógenes, e que levou às prisões de Daniel Dantas um ano atrás por decisão do juiz De Sanctis, mostra, com lamentável atraso, seus méritos e acertos. (págs. 30 a 35)

A oposição infla a candidata Dilma – Crise no Senado – Acuado pelas denúncias, resta ao PMDB agarrar-se ao cacife de Lula. (págs. 36 e 37)

Chegou a hora do microcrédito – Finanças – As pequenas empresas entram no foco da política anticrise do governo. (págs. 40 e 41)

Os donos do átomo se entendem – Rússia-EUA – Acordos selados por Medvedev e Obama são o começo de tempos novos. (págs. 46 e 47)

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EXAME

Natura – A empresa do ano
Em meio à maior crise das últimas décadas, a Natura teve a coragem de se reinventar. E, desde então, não parou de crescer.

O sertão agora é assim – Paranaenses e gaúchos foram os pioneiros. Agora é a vez de investidores estrangeiros desbravarem uma das regiões que mais crescem no campo: o Mapitoba, área de cerrado nos estados de Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia. (págs. 32 a 35)

O bom pagador merece crédito – Esse é o princípio do projeto de cadastro positivo, que também ajudaria a reduzir os juros. Mas a proposta recém-chegada ao Senado corre o risco de não sair do papel – ou virar um Frankenstein. (págs. 38 e 39)

O apagão da Telefônica – A pane do serviço de banda larga da operadora expõe problemas graves na empresa – e também a falta de competição no setor de telecomunicações. (págs. 90 a 93)

O fã vip do pré-sal – O banqueiro de investimento Matthew Simmons, um dos maiores especialistas do mundo em energia, diz que o futuro do setor depende da Petrobras – e de um barril de petróleo que custe 500 dólares. (págs. 96 e 97)

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