O Globo
Manchete: Obras de transporte para 2016 começam este ano
Metrô até a Barra e corredor para ônibus serão as primeiras intervenções
A conquista dos Jogos Olímpicos de 2016 vai acelerar a retomada, ainda este ano, de projetos da área de transportes que estavam parados, como as obras do metrô entre a Barra e a Zona Sul (Linha Quatro) e a criação dos dois primeiros corredores expressos para ônibus (BRTs), um deles ligando a Barra à Penha (o T-5) e o outro unindo Santa Cruz à Barra pelo Túnel da Grota Funda. Ano que vem, a prefeitura começará a fazer mudanças na operação do tráfego, instalando um sistema de monitoramento no Túnel Rebouças. (págs. 1 e 8 a 14)
Foto legenda: A festa da vitória na Praia de Copacabana, que começou com o Monobloco e terminou com a bateria do Salgueiro
Após escolha, equipe do COI fará visita ao Rio em novembro (págs. 1 e 9)
Enem: PF tenta prender suspeito de vazar prova
A PF de São Paulo deve pedir hoje a prisão preventiva de Felipe Pradella, suspeito de vazar a prova do Enem. Ele seria segurança da Fort Knox, contratada pelo consórcio que aplicaria a prova. Dois outros acusados, um publicitário e um DJ, já foram indiciados. Se comprovado o envolvimento dele, o MEC deve trocar o consórcio. (págs. 1 e 3)
MP investiga se Infraero favoreceu lojas
A Infraero é investigada pelo Ministério Público Federal sob suspeita de lotear os aeroportos para a instalação de lojas e restaurantes. Pela denúncia, empresas ocuparam pontos privilegiados nos terminais sem disputar licitações ou graças a editais direcionados. Procuradores de várias regiões já iniciaram a devassa nos contratos. (págs. 1 e 5)
FMI: dólar demais pode ser problema para Brasil
O FMI alertou ontem que o sucesso do Brasil na recuperação dos efeitos da crise global pode "instigar o apetite" de investidores externos e fazer com que a abundância de dólares se torne um problema. Para o Fundo, o país deve considerar diminuir estímulos fiscais para evitar a valorização do real. (págs. 1, 19 e 20)
Pancadaria nas alturas
Autoridades indianas abriram um inquérito para investigar a troca de socos entre os dois pilotos de um voo da Air India e, uma aeromoça e um comissário. A confusão ocorreu no sábado de madrugada, a quase dez mil metros de altura, quando o avião, com 106 passageiros a bordo, sobrevoava o Paquistão. Os pilotos são acusados de assédio. (págs. 1 e 26)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Emigração é maior entre países em desenvolvimento
Estudo da ONU afirma que há 214 milhões de emigrantes no mundo
Relatório do Programa da ONU para o Desenvolvimento aponta que 50% dos emigrantes do mundo trocaram um país em desenvolvimento por outro em igual situação e 37% foram de uma nação em desenvolvimento a uma desenvolvida.
O estudo do Pnud acrescenta que 10% mudam-se entre países desenvolvidos e que há 214 milhões de emigrantes no mundo. O órgão defende a mobilidade como liberdade fundamental e o movimento humano como "exercício dessa liberdade". (págs. 1 e A12)
Brasil mantém 75º lugar no IDH
O relatório da ONU mostra que o Brasil melhorou seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), mas manteve a mesma 75ª posição no ranking de nações elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O índice variou de 0,808 para 0,813.
O avanço se deu principalmente pelo crescimento do PIB per capita. Educação e saúde também progrediram, mas em ritmo menor. (págs. 1 e A14)
Lula concede redução de impostos para 4.000 rádios
Pequenas emissoras de rádio vão pagar menos imposto como compensação pelo tempo cedido para divulgar propaganda política. Esse benefício, atualmente, só vale para grandes empresas.
A iniciativa, parte da lei eleitoral sancionada pelo presidente Lula na última terça, segue o plano do governo de fortalecer mídias regionais. O presidente já havia aumentado o número de veículos que recebem publicidade federal. (págs. 1 e A4)
Ministro diz que erros do Pan são lições para Rio-2016
O ministro Orlando Silva Jr. (Esporte) disse que o Pan do Rio "deixou lições" e admitiu erros do evento de 2007. Para Silva Jr., o Pan ensinou que é preciso "planejar detalhadamente cada ação de um grande evento" e previu organização "mais consistente" para 2016.
O ministro apontou "outro erro do Pan" ao dizer que, para a Olimpíada, será necessário prever logo o destino das instalações esportivas pós-Jogos. (págs. 1 e A21)
MEC procura saída jurídica para romper com consórcio
O Ministério da Educação quer rescindir o contrato com o consórcio Connasel, responsável pela aplicação do Enem, e busca saída jurídica para tomar a medida sem correr risco de multa.
A Polícia Federal já indiciou por envolvimento no caso o DJ Gregory Camillo de Oliveira Craid e o empresário Luciano Rodrigues. Felipe Pradella, funcionário temporário do Connasel, será indiciado hoje. (págs. 1 e C1)
Embaixador em Buenos Aires vai para Washington
O novo embaixador em Washington será Mauro Vieira, atual titular da embaixada de Buenos Aires, informa Eliane Cantanhêde. Vieira é ligado ao ministro Celso Amorim desde os anos 80. Para o posto da Argentina irá Ruy Nogueira, subsecretário de Cooperação e Promoção Comercial do Itamaraty. (págs. 1 e A11)
Fernando de Barros e Silva: Lula é o mascote olímpico Misha dos novos tempos
A comunidade internacional está encantada com seu mascote. Quando o mundo busca um rosto humano para o capitalismo, Lula lhe oferece um espelho possível. A imagem guarda relação tênue com a vida real, mas quem se importa? (págs. 1 e A2)
Barros e Silva passa a escrever a coluna "São Paulo" de 2ª a 4ª, às sextas e aos sábados
Dinheiro: Governo prepara marco regulatório da internet para 2010 (págs. 1 e B1)
Editoriais
Leia "Samba-exaltação, que comenta cruzada ufanista do governo; e "Ainda oduopólio", sobre cartões de crédito. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Vazamento faz MEC substituir consórcio do Enem
Governo busca saída para romper contrato com o grupo que organizaria a prova, cujo sigilo foi quebrado
O Connasel, consórcio que havia sido contratado para aplicar o Enem, será substituído, informam os repórteres Renata Cafardo e Vannildo Mendes. A decisão ainda não foi oficializada porque o Ministério da Educação busca soluções jurídicas para romper o contrato, por falha de segurança. O MEC não definiu se uma nova empresa ficará a cargo da organização do teste ou se o próprio Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, responsável pela elaboração do Enem, fará esse trabalho. O exame, que seria realizado no fim de semana passado, foi cancelado na quinta porque seu sigilo foi quebrado, conforme revelou o Estado. Dois suspeitos já foram indiciados por participar da trama do vazamento. Um terceiro, que seria funcionário de uma das empresas do consórcio e teria obtido o exame, ainda não apareceu. Depoimentos indicam que uma quarta pessoa possa estar envolvida. (págs. 1, A16 e A17)
Data do exame sai nesta quarta
A nova data do Enem e os detalhes sobre a organização da prova serão divulgados na quarta, segundo o ministro Fernando Haddad (Educação). Será preciso reimprimir mais de 4 milhões de cadernos de questões e enviá-los para cerca de 1.800 municípios. (págs. 1 e A16)
FMI adota planos para ser 'BC global'
Ideia é ampliar segurança contra crise
O FMI adotou o plano de se converter num banco central global - missão recomendada pelo G-20. Segundo Dominique Strauss-Kahn, diretor-geral do FMI, a crise evidenciou a necessidade de criar fundos de segurança muito amplos. Na Bélgica, o premiê Herman Van Rompuy elogiou o presidente Lula ao citar a "marolinha", chamando-a de “minúscula onda". (págs. 1 e B1)
"O tsunami virou minúscula onda, como você disse", Herman Van Rompuy Premiê belga, falando a Lula
Zelaya quer acordo que prevê anistia mais ampla
A proposta de ampliar a anistia prevista no acordo que tenta pôr fim à crise em Honduras tornou-se ontem mais um ponto crítico, relatam Denise Chrispim Marin e Lourival Sant'Anna. O presidente deposto Manuel Zelaya quer o perdão também para a retirada de US$ 2,13 milhões que financiaria um plebiscito. (págs. 1 e A9)
Índios tentam vitória inédita nas eleições de 2010
Os índios brasileiros pretendem eleger ao menos cinco deputados federais e formar uma bancada forte em 19 Estados. Puxadores de votos serão lançados para a Câmara, como Almir Suruí, de Rondônia, Sandro Tuxa, da Bahia, e Júlio Macuxi, de Roraima. O Partido Verde é o mais cortejado por eles. (págs. 1 e A4)
Anos de chumbo: Relatório sugere traidor na ALN
Exército sabia nome de militantes que fizeram curso de guerrilha em Cuba. (págs. 1 e A7)
Censura reflete caos, diz ONG
Para a Repórteres Sem Fronteiras, o caso do Estado é resultado da "bagunça jurídica" no Brasil. (págs. 1 e A8)
'Estado' sob censura há 66 dias. (Págs. 1 e A8)
Notas e Informações: Por enquanto, juntar reservas
O FMI já começou a mudar. O acesso é fácil e os governos não têm a obrigação de cumprir metas. Mas, por enquanto, melhor é confiar em um bom volume de reservas. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Rio 2016: Lição de casa para os Jogos começa em novembro
Comitê Olímpico Brasileiro recorrerá a intercâmbio com sedes anteriores
Vencida a primeira etapa - a campanha para convencer o Comitê Olímpico Internacional (COI) - os organizadores dos Jogos no Rio começarão o trabalho de fato só no mês que vem. Segundo o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman nenhuma providência técnica poderá ser tomada até a realização de um seminário com integrantes do COI, em novembro, quando se decidirão estratégias de planejamento. Diferentemente do presidente Lula, que exigiu metas de cada confederação para que em 2016 o Brasil seja potência olímpica, Nuzman acha que o país precisa evitar fazer pressão sobre os atletas. A partir do próximo mês, o COB planeja reunir-se com os comitês organizadores das últimas olimpíadas. O JB percorreu pontos da cidade que precisarão receber a atenção dos governos federal, estadual e municipal. A lista de tarefas a cumprir envolve, entre outras coisas, reorganização do mobiliário urbano, limpeza, resolução de problemas ambientais e melhora dos transportes. (págs. 1 e Esportes D4 e D5 e Tema do dia A2 a A6)
Casas ainda não saíram do papel
Após seis meses, programa Minha Casa, Minha Vida ainda não teve nenhum empreendimento liberado no Rio. Entraves jurídicos e ambientais barram um a cada cinco terrenos cedidos pelo estado. Cerca de 2 mil unidades estão no papel. (págs. 1 e Cidade A12)
Enem: PF procura terceiro suspeito
Com dois homens já indiciados pela tentativa de venda das provas do Exame Nacional do Ensino Médio, a Polícia Federal procura um terceiro suspeito, apontado como um dos responsáveis pelo vazamento. As novas datas do Enem serão anunciadas na quarta-feira. (págs. 1 e País A7)
Bomba iraniana de última geração
Relatório confidencial, produzido por altos funcionários da Agência Internacional de Energia Atômica, da ONU, conclui que o Irã já tem informação suficiente para projetar e produzir uma bomba nuclear. (págs. 1 e Internacional A21)
Brasil é o 2° em número de spams
Atrás dos EUA, o Brasil é um dos países que mais geram lixo eletrônico no mundo: produziu em agosto 12% dos spams. Os dados constam de levantamento mundial, produzido por uma empresa de segurança na internet. O relatório sugere como se proteger. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A23)
Informe JB
Samba e oração na festa do Rio em Copenhague. (págs. 1 e A4)
Carlos Eduardo Novaes
Que as autoridades pensem nos atletas. (págs. 1 e D3)
Hilde
COB gastou graças ao cheque de Eike. (págs. 1 e B5)
Coisas da política
A América do Sul, segundo um embaixador. (págs. 1 e A2)
Editorial
Os consensos econômicos e sociais do país. (págs.1 e A8)
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Correio Braziliense
Manchete: Lojistas ainda ignoram a lei dos puxadinhos
Há seis meses, a regulamentação da Lei nº 766/08 prometia acabar com os problemas resultantes do mau uso de blocos comerciais do Plano Piloto, principalmente as costumeiras invasões de áreas públicas. No entanto, até agora, somente donos de três das 1,2 mil lojas estiveram na Administração de Brasília propondo a regularização — e apenas um projeto foi aprovado. O Correio, por exemplo, visitou 94 prédios e constatou que só dois estavam dentro dos padrões. O prazo para pôr fim à “favelização” das entrequadras acaba em abril do ano que vem, exatamente quando a cidade completa 50 anos. Boa parte dos comerciantes alega falta de recursos para fazerem as obras. Outros, porém, apostam na impunidade. Mas o Governo do Distrito Federal e o Ministério Público prometem mover até ações judiciais. (págs. 1, 19 e 20)
Sem ajuda, câncer avança
Portadores de doença rara que os impede de trabalhar sob o sol, 21 moradores de Araras, em Goiás, sofrem com a falta de assistência à saúde e de aposentadoria (págs. 1 e 21)
Concurso: Fique de olho nas mudanças na Receita
Seleção de auditores fiscais da Receita Federal ganha novos conteúdos e assusta candidatos. Especialistas dão dicas de como se preparar para a prova. (págs. 1 e 9)
Saúde: Coração sob controle
Aprovado pela Anvisa, equipamento implantado no peito de pacientes cardíacos é capaz de emitir sinal de alerta 12 horas antes de um infarto. (págs. 1 e 17)
Enem: MEC decide, enfim, dispensar consórcio
Depois de quatro dias de reunião, ministério cancela contrato com empresas responsáveis por prova que vazou e já procura alternativas. (págs. 1 e 7)
Ciência: A nossa origem
O Brasil terá o primeiro laboratório de astrobiologia do Hemisfério Sul. Ele servirá para simular ambientes espaciais e pesquisar de onde veio a vida. (págs. 1 e 18)
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Valor Econômico
Manchete: Pré-sal exigirá revolução na logística da Petrobras
A exploração e produção de petróleo no pré-sal vão exigir uma revolução logística da Petrobras. A começar pelo fato de que os poços a serem explorados estão localizados a até 300 quilômetros da costa, o dobro da distância dos poços da Bacia de Campos. Por isso, serão necessários investimentos pesados em infraestrutura para que a operação no mar tenha a maior autonomia possível.
É no sistema de transporte de passageiros - os trabalhadores das plataformas, principalmente - que a Petrobras prepara a grande novidade logística para o pré-sal. Atualmente, apenas na Bacia de Campos, a empresa transporta 10 mil passageiros por mês (ou 20 mil, contando ida e volta). Nas regiões Sul e Sudeste, o transporte chega a quase 60 mil passageiros por mês, em média. A ampliação e construção de novas bases aeroportuárias já estão nos planos. No entanto, para o pré-sal está sendo planejado também um ponto de interconexão em pleno mar. (págs. 1 e A7)
Muda ônus da prova na área ambiental
Duas decisões recentes do Superior Tribunal de Justiça levaram para o direito ambiental uma figura do Código de Defesa do Consumidor, a chamada inversão do ônus da prova. Isso significa que caberá às empresas, se acionadas judicialmente, comprovar que não foram responsáveis pelo dano ambiental de que são acusadas. Até agora, quando uma companhia era chamada a responder um processo nesta área, cabia ao autor da ação - normalmente o Ministério Público - realizar perícias e comprovar que o empreendedor cometeu algum ilícito contra o ambiente. Com o novo entendimento, o número de empresas responsabilizadas por danos ambientais e obrigadas pela Justiça a sanarem os prejuízos deve aumentar. (págs. 1 e E1)
Fraude já é notada em 68% das empresas
Está cada vez mais comum a chamada fraude corporativa, como comprovou pesquisa feita pela KPMG, à qual o Valor teve acesso com exclusividade. O levantamento apurou que 68% das empresas consultadas, de grande porte, já foram vítimas de fraude. O fraudador mais frequente é o próprio funcionário, que aparece como responsável pelos desvios em 61% dos casos.
O advogado David Rechulski coleciona casos de fraudes cujos responsáveis foram funcionários das empresas. Num desses episódios, o que chamou a atenção dos contadores foram os gastos excessivos - como a compra quinzenal de 400 cartuchos de tinta para apenas oito impressoras - e o enorme volume de documentos. A quadrilha, formada por todos os funcionários do escritório, desviou cerca de R$ 1 milhão e é alvo de um inquérito policial que investiga superfaturamento e compras fictícias, entre outros crimes. (págs. 1 e A8)
Crise impõe uma nova estratégia
A crise internacional atingiu com muito mais força países ricos como os Estados Unidos, mas todos terão que rever as estratégias de crescimento para se adaptar à perda de dinamismo que a economia mundial sofreu, alertou ontem o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner. "Os Estados Unidos estão poupando mais e isso terá que forçar mudanças profundas na forma como os outros países crescem a não ser que estejam preparados para crescer mais devagar no futuro", afirmou Geithner, em entrevista para um grupo de oito jornais estrangeiros, entre eles o Valor, em Istambul, onde participou da assembleia do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Para ele, grandes exportadores como a China e a Alemanha devem consumir mais para aumentar a poupança de países endividados como os EUA. O Grupo dos 20, que inclui os países mais ricos do mundo e emergentes como o Brasil e a China, criou há duas semanas um mecanismo de consultas que submeterá as políticas domésticas de cada membro do grupo à avaliação dos demais países e do FMI para ampliar a pressão por um ajuste. (págs. 1 e C10)
Indústria está otimista com o fim de ano
Os bons resultados do terceiro trimestre e o tradicional aquecimento de fim do ano animam diversos ramos da indústria a esperar um quarto trimestre ainda melhor. Os setores têxtil, de calçados, eletroeletrônicos e fabricantes de materiais de construção já revisaram para cima as projeções para o ano. Há casos de expectativa de aumento real de vendas e produção em relação ao fim do ano passado, o pior período em impacto da crise mundial na economia brasileira.
Os indicadores industriais ficaram mais fortes no terceiro trimestre. Até agosto, metade da queda pós-crise já havia sido revertida, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O nível de utilização da capacidade instalada da indústria cresce desde o fim do segundo trimestre, ainda que setembro tenha registrado leve recuo frente à agosto em bens de consumo e bens de capital. As encomendas contratadas garantem um quarto trimestre excelente para as indústrias de Manaus, onde o resultado deste ano pode se aproximar dos patamares recordes de faturamento e emprego de 2008. (págs. 1 e A3 a A5)
Bancos se preparam para elevar crédito
Após dois trimestres mornos, agosto foi um ponto de inflexão que deve marcar uma retomada mais acentuada do crédito corporativo. Mais do que uma corrida para recuperar o atraso causado pela crise, os bancos miram no crescimento da economia em 2010.
O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, tem cerca de R$ 40 bilhões para emprestar às empresas, de um limite de R$ 80 bilhões até o fim do ano. No Bradesco, a expectativa é que essa carteira cresça 20% nos próximos 12 meses, enquanto o Banco do Brasil mantém o ritmo forte de financiamentos que imprimiu durante a crise. (págs. 1 e C1)
O preço das barreiras
Os consumidores americanos economizariam US$ 4,6 bilhões com a suspensão das barreiras à importação de açúcar, etanol, têxteis e vestuários, tabaco e outros produtos sensíveis que afetam exportadores como o Brasil. A constatação é da própria Comissão de Comércio Internacional dos EUA. (págs. 1 e Al4)
Bolívia busca clientes
Mais de três anos depois de nacionalizar o setor de hidrocarbonetos, o governo boliviano enfrenta um impasse em relação a seu principal recurso natural, o gás. Não há demanda para aumentar a exportação e o país ainda enfrenta atrasos no pagamento pelo insumo vendido à Argentina. (págs. 1 e A15)
Apostas na infraestrutura
Após investir pesado no mercado imobiliário, fundos de investimento e de "private equity'" voltam-se às empresas de prestação de serviços para o setor de infraestrutura, de olho no aquecimento dos negócios com a Copa do Mundo, Olimpíada, obras do PAC e do programa Minha Casa, Minha Vida. (págs. 1 e B7)
Hora da colheita
Analistas acreditam que só agora o Brasil vai se beneficiar da condição de “investment grade", com a elevação de sua nota pela Moody's, já que as duas primeiras classificações, em 2008, foram pouco anteriores ao agravamento da crise. Estudo mostra que, com menor volatilidade, há espaço para um movimento de alta até pelo menos o primeiro semestre de 2010. (págs. 1 e D1)
Sombras da recuperação
A recuperação expressiva do Ibovespa mesmo em meio à crise internacional desde sua mínima, em 27 de outubro de 2008, mascara números bem menos animadores. Em 12 meses, papéis importantes mostram
ganhos discretos, como Petrobras, que não repôs sequer a inflação do período. (págs. 1 e D2)
Investidores seletivos
Apesar do grande número de ofertas de ações em andamento, os preços pelos quais os papéis têm saído não lembram em nada a euforia de 2007. Os investidores estão mais seletivos e a megaoferta do Santander pode estar “roubando” compradores de outras emissões. (págs. 1 e D5)
Capitalização de elétricas
Até novembro, a Eletrobrás espera encerrar o plano de capitalização de suas subsidiárias por meio da conversão de dívidas em capital. O montante ainda está em levantamento. (págs. 1 e D7)
Revolução criadora
Mudanças no mercado de cartões de crédito, com o objetivo de aumentar a competição no setor, abrem uma nova fase de segmentação e busca por nichos ainda subexplorados, diz o presidente da Redecard, Roberto Medeiros. (págs. 1 e Valor Meios de Pagamento)
Ideias
Antonio Dias Leite: após sucesso técnico, agora os riscos políticos ameaçam o futuro do petróleo no país. (págs. 1 e A16)
Ideias
Glauco Arbix e Zil Miranda: inovação não é “adereço” que se usa às vezes para melhorar posição no mercado. (págs. 1 e A17)
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Estado de Minas
Manchete: Olimpíada traz negócios e 2 milhões de empregos (pág. 1)
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