quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O que Pubalicam os Principais Jornais do País, nesta quarta feira

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

O Globo


Manchete: Apreensão de crack sobe 542% em um ano no Rio

Pedras da droga já compõem 5,5% de todos os entorpecentes recolhidos

Um levantamento do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) constatou que tem crescido a apreensão de crack no Rio. Este ano, de janeiro a setembro, a polícia já apreendeu no estado 68,55 quilos da droga, o que representa um aumento de 542% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o total foi de 10,68 quilos. Em todo o ano passado, policiais recolheram 13,36 quilos da droga, o que já tinha representado um crescimento de 38% em comparação com 2007. Aumentou também a participação do crack no total de drogas apreendidas. Segundo o ICCE, em 2007, as pedras responderam por uma fatia de 5,5% de todas as substâncias (como maconha e cocaína) recolhidas em operações da policia. Em 2008, esse índice passou para 9,2%. Especialistas estimam que cerca de 90% dos moradores de rua são dependentes de crack. O delegado Marcus Vinícius Braga, da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), disse que, nos últimos meses, o número de apreensões de pedras triplicou. Ontem a polícia apreendeu dez quilos da droga na Favela de Manguinhos. (págs. 1 e 12)

Segurança do Rio terá mais R$ 131 milhões da União

Após reunião com o governador Sérgio Cabral, no Rio, o ministro da Justiça, Tarso Genro, anunciou ontem que a União vai liberar mais R$ 131 milhões para a segurança pública. O governo federal dará também mais recursos para a implantação de novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas no Rio. Para as Olimpíadas de 2016, o ministro destacou a necessidade de se triplicar o trabalho e a verba do Rio para a segurança. (págs.1 e 15)

Paraná recebe mais um traficante do Rio

A Justiça autorizou, a pedido da Secretaria de Segurança, a transferência do traficante Márcio da Silva Lima, o Tola, para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Ele é acusado de chefiar, da cadeia, o tráfico em Senador Camará, na Zona Oeste. (págs. 1 e 14)

CNJ quer presos com estabilidade

Um projeto de lei apresentado pelo Conselho Nacional de Justiça prevê que presos e ex-presos ganharão estabilidade no emprego por três anos. Demissão, só por justa causa. Mas as empresas terão incentivos fiscais ao dar o emprego. (págs. 1, 3 e 4)

Preso deu tênis e jaqueta a PMs

Rui Mário Mauricio de Macedo, de 34 anos, o Romarinho - um dos assaltantes que participaram do assassinato do integrante do AfroReggae - confessou que entregou aos PMs o par de tênis e a jaqueta usados pela vítima. (págs. 1 e 14)

Foto legenda: Meninos de rua dormem na Praça José de Alencar, no Flamengo, ao lado de uma cabine da PM: 90% da população de rua consomem crack

BC estuda liberar aplicações no exterior

A cotação baixa do dólar e a alta cerca de 120% da Bolsa de Valores em 12 meses estão preocupando o Banco Central, que já estuda modernizar a legislação cambial no país. Como o Brasil tem se tornado um destino frequente de investidores estrangeiros, há um movimento de derrocada do dólar e uma bolsa mais "inflada". Por isso, o BC poderá permitir que fundos de investimento apliquem no exterior. (págs. 1 e 21)

Pré-sal: União vence queda de braço

O governo federal deverá passar de 20% para 30% sua fatia na partilha dos recursos do pré-sal. O modelo atual prevê que os recursos ficariam com estados produtores, como o Rio. O projeto de lei foi apresentado ontem pelo relator Henrique Alves (PMDB-RN). (págs. 1 e 27)

TAM: erro do piloto causou acidente

Erro do piloto foi a causa mais provável do desastre com avião da TAM em 2007, em São Paulo, diz relatório preliminar da Aeronáutica. O manete da turbina ficou em posição de aceleração na hora do pouso. Omissões da Anac e da Infraero sobre problemas na pista e no aeroporto também contribuíram. (págs. 1 e 11)

Região das Vargens muda para 2016

Aprovado em primeira discussão na Câmara de Vereadores, um projeto libera construções em terrenos alagadiços entre Recreio e Vargem Grande, permite a "venda" de gabarito para financiar obras viárias para a Copa e as Olimpíadas, e limita a 11 as favelas que não podem ser removidas. (págs. 1 e 18)

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Folha de S. Paulo


Manchete: ‘Laranjas’ e boicote travam legalização da Amazônia

Falta de estrutura também emperra programa, diz relatório do governo

Relatório da rede de inteligência fundiária do governo federal revela que o programa Terra Legal, que pretende regularizar 67,4 milhões de hectares da União na Amazônia, já detectou tentativas de uso de "laranjas", farta de estrutura e boicotes de fazendeiros e prefeitos.

Lançado há quatro meses, o Terra Legal é criticado por ambientalistas por supostamente permitir a legalização de terras públicas griladas. O relatório sobre a primeira fase do programa abordou quatro municípios do Pará, o Estado com o mais agudo conflito agrário no Brasil. (págs. 1 e A4)

Carros e casa própria puxam alta do crédito ao consumidor

Os empréstimos para compra de veículos e casa própria puxaram o aumento no crédito para as famílias brasileiras em setembro. Segundo o Banco Central, o estoque de credito chegou a R$ 1,35 trilhão - 45,7% do PIB, contra 38,7% no mesmo mês do ano passado.

Apesar de a média dos juros ter sido a mais baixa desde 1994, as taxas ao consumidor cresceram. (págs. 1, B9 e B10)

A atividade industrial paulista cresceu 4,8% em setembro ante agosto. (págs. 1 e B3)

Estrangeiros já detêm 20% da produção de álcool nacional

A usina paulista Santelisa, com 70 anos, passou para as mãos do grupo francês Louis Dreyfus, que já controlava a LDC Bioenergia.

Da união das duas empresas, que terão 13 usinas no total, surge a LDC SEV - da qual 60% pertencerão ao gigante francês. (págs. 1, B1 a B3)

Vinicius Mota
Crise fez famílias entregarem usinas a um gigante global (págs. 1 e B3)

Após pressão do Planalto, relator muda projeto para o pré-sal

Após pressão direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a Câmara, o relator do projeto sobre a exploração do pré-sal, Henrique Alves (PMDB-RN), aceitou mudar a proposta.

Alves, que cogitara limitar o poder da Petrobras, elevou de 23% para 30% a parcela dos royalties destinada à União (o governo queria 33%),
manteve o modelo de partilha de produção inalterado e a estatal como operadora única do pré-sal. (págs. 1 e B4)

Desempregado é preso no caso AfroReggae

O desempregado Rui Mário Maurício Macedo, 34, o Romarinho, confessou envolvimento na morte de Evandro João da Silva, do grupo AfroReggae, no Rio.

Preso anteontem, ele afirmou que, após cometer o crime junto com um cúmplice, os objetos roubados foram tomados por dois PMs. A polícia não informou se investiga ligação entre os PMs e os ladrões. (págs. 1 e C12)

Total de mortos dos EUA é recorde no Afeganistão

Dois ataques a bomba no sul do Afeganistão mataram oito soldados dos EUA, tornando outubro o mês com o maior número de baixas americanas no país, 55, desde sua invasão em 2001. A escalada da violência ocorre no momento em que o presidente Barack Obama analisa se enviará ou não mais tropas para a guerra. (págs. 1 e A14)

Informática: E-mail perde espaço para redes sociais na troca de mensagens (págs. 1, F1, F4 e F5)


Editoriais

Leia "Ministro do varejo", contra prorrogar redução do IPI; e "Agência sem energia", sobre contas de luz. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Bancos voltam a aumentar os juros

Após 10 meses de queda, taxa do crédito ao consumidor tem alta

Levantamento do Banco Central sobre os primeiros dias de outubro revela que os bancos estão pagando juros mais altos para captar dinheiro e, por isso, passaram a cobrar mais dos clientes. É a primeira vez em dez meses que a taxa sobe, em parte devido à expectativa de que a taxa básica vá subir em 2010. Na média dos empréstimos para as pessoas físicas, o juro subiu de 43,6% ao ano em setembro para 46% em 13 de outubro. Antes, o governo comemorava porque, no mês passado, a taxa ao consumidor estava no menor nível desde 1994. Além disso, os bancos aumentaram o spread (margem entre o que pagam pelo dinheiro e o que cobram ao emprestá-lo), e cada vez mais clientes estão recorrendo a crédito mais caro, como cartão e cheque especial. O presidente Lula disse que os juros desses produtos são “quase um assalto”. (págs. 1 e B1)

Celso Ming

Os juros na ponta do crédito ainda são enormes, e o spread, extorsivo, mas a concorrência entre bancos deve começar a mudar isso. (págs. 1 e B2)

Meta de crescimento é improvável, diz Minc

O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) questionou o cenário de crescimento defendido pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) para cálculo das metas de corte de emissão de CO2. Para ele, que espera 4%, a estimativa entre 5% e 6% vai de "altamente improvável" a “improbabilíssima”. (págs. 1 e A16)

Venezuela prende e acusa colombianos de espionagem

A Venezuela acusou a Colômbia de espionagem ao capturar no país agentes da inteligência colombiana. O governo do presidente Hugo Chávez disse ter flagrado os detidos com "planos de desestabilização contra o governo, o povo e a democracia" na Venezuela. A relação entre os países havia piorado no fim de semana com a descoberta do assassinato de colombianos na Venezuela. (págs. 1, A10 e A11)

Acordo pode pôr Chávez no Mercosul

O senador Tasso Jereissati aceita negociar com o governo e admite rever relatório contrário à entrada da Venezuela no Mercosul. A votação é amanhã. (págs. 1 e A7)

Governo avisa que manterá financiamento a sem-terra

O governo vai manter o repasse de recursos a movimentos sociais ligados aos sem-terra, a despeito da pressão para sustar o financiamento de quem promove invasões. A informação foi dada pelo ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Segundo ele, nenhum resultado da CPI do MST vai interferir na "política para a agricultura familiar". (págs. 1 e A4)

Venda de Tamiflu deve ser liberada nas farmácias

O Tamiflu, antiviral para o tratamento da gripe suína, deve voltar a ser vendido nas farmácias brasileiras no ano que vem, quando está prevista nova onda da doença. O governo estuda exigir a retenção da receita e, com isso, evitar o uso indiscriminado. O remédio parou de ser comercializado a pedido do Ministério da Saúde. (págs. 1 e A20)

Roberto da Matta: Aula de Lula sobre Judas e Jesus

O malandro não rompe com a lei. Ele passa por suas brechas. Revela o poder do costume contra a lei e traz à tona o paradoxo brasileiro de segui-la, pois, se a malandragem é um ideal, como seguir a lei sem ser otário? Lula está certo: é difícil ficar com Jesus num país de Judas. Afinal, o que seria dos malandros se não fossem os trouxas? (págs. 1 e D14)

Justiça: CNJ quer fim de regime aberto

Pena seria cumprida em casa, com monitoramento eletrônico. (págs. 1 e C4)

Agrícola: Leite lucrativo

Produtores familiares de Sorocaba (SP) dobram lactação das vacas. (pág. 1)

Notas e Informações: O fim da Fundação Sarney

O fim da fundação não pode significar o esquecimento das fraudes. Deve haver limite à impunidade dos poderosos que têm por eles próprios apreço inversamente proporcional ao respeito pela decência. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: Rio seguro exige verbas urgentes

Ministro da Justiça reconhece: repasse deve crescer

Do encontro entre o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o governador do Rio, Sérgio Cabral, ontem no Rio, saiu a constatação: se o ritmo de repasses de verbas federais continuar da forma atual, a cidade não terá condições de sediar, com segurança, a Olimpíada de 2016. O valor previsto a ser transferido é de R$ 131,8 milhões apenas para a are, mas o ministro crê ser possível aumentá-lo. Tarso Genro afirmou também que será necessário triplicar a velocidade das transferências, de forma a atender às necessidades do governo estadual, especialmente no combate ao tráfico de drogas. A principal arma será apressar o cronograma de instalação de outras Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nas favelas. (págs. 1 e Cidade A10)

Foto legenda: O novo corneteiro

Alvorada - Sobrou animação na festa oferecida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos 64 anos completados ontem. O presidente até simulou tocar um instrumento da banda. O festejo foi organizado pela primeira-dama, Marisa Letícia, segundo o Palácio do Planalto. (pág. 1)

Estádios para a Copa terão verba do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar com até R$ 400 milhões cada projeto de estádio a ser reformulado ou construído para a Copa do Mundo de 2014. Os financiamentos terão carência de três anos. (págs. 1 e Economia A19)

Para os EUA, um outubro sangrento no Afeganistão

Outubro está sendo o mês mais violento para os americanos no Afeganistão desde 2001. Nos últimos 27 dias, 55 americanos morreram no país, vítimas de combates, quedas de helicópteros e atentados. Desde a invasão, foram mortos 905 americanos. (págs. 1 e Internacional A21)

Setor rural emite 30% mais CO2

As emissões de gases do efeito estufa pelo setor agropecuário cresceram 30% entre 1994 e 2007, segundo levantamento divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente. O ministro Carlos Minc prevê corte de 40% desse volume até 2020. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Novo remédio contra hepatite

Utilizado com sucesso nos Estados Unidos e na Europa, o medicamento Tenofovir passará a ser distribuído no Brasil, pelo SUS, a doentes com hepatite B. Atualmente, seu uso só é permitido no país em pacientes portadores do vírus da Aids. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Coisas da política

O Sínodo e a emersão da África. (págs. 1 e A2)

Informe JB

ONU libera US$ 8 milhões para a Funasa. (págs. 1 e A4)

Editorial

O papel da ONU na segurança do Rio. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Candido Mendes
Cientista político

A transposição e seus dilemas. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Nelson Ludovico
Escritor

O novo mercado globalizado. (págs. 1 e A17)

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Correio Braziliense


Manchete: Apagões em série irritam brasiliense

A falta de investimentos na rede elétrica do DF durante décadas tem como reflexo as sucessivas falhas no fornecimento de energia. A repórter Helena Mader relata o sufoco de Luza Rodrigues, que ontem trabalhou às escuras no SIA. “É impossível emitir até nota fiscal.” Duas novas subestações em 2010 devem melhorar o abastecimento. (págs. 1, 23 e 24)

Reajuste para 15 mil do GDF

Hoje, Dia do Servidor, o governador Arruda assina projeto de lei que prevê aumento salarial em três parcelas para funcionários da administração direta, o chamado Carreirão, que há três anos estava sem reajuste. O índice previsto é de 6,5% ainda em 2009, 7% em 2010 e 7% em 2011. (págs. 1 e 30)

Senado corta salário de 483 funcionários

Oitenta e oito servidores não se recadastraram. O restante enviou informações incompletas e deverá concluir o processo para ter o vencimento de volta. (págs. 1 e 2)

Pré-sal de presente

No dia em que completou 64 anos, Lula recebeu uma boa notícia: o PMDB elevou para 30% a fatia da União no pré-sal. (págs. 1 e 3)

Hepatite: Doença atinge 5 milhões

Ministério da Saúde estima que 3 milhões de brasileiros estão infectados com o tipo C e 2 milhões com o B, ambos sem possibilidade de cura. (págs. 1 e 10)

Crédito caro: Bancos apostam na inflação e elevam juro

Ao contrário do governo, bancos preveem uma escalada da inflação em 2010 e antecipam a alta nos juros. Dados do BC indicam aumento nas taxas cobradas para empréstimos e financiamentos em outubro. A elevação mais alta ocorreu para pessoa física e chegou aos 46% anuais. (págs. 1 e 12)

Trabalhadores vão receber FGTS maior

Caixa Econômica vai pagar diferença de juros a quem assinou contratos de trabalho entre 1967 e 1971. Medida atende à reivindicação de 63 mil ações judiciais. (págs. 1 e 15)

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Valor Econômico


Manchete: Pacote de Lula tenta pôr fim à disputa do Código Florestal

O presidente Lula assina na próxima semana um pacote ambiental para a reforma do Código Florestal Brasileiro, em vigor desde 1965. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ao Valor que será um conjunto de decretos, portarias e medida provisória para "resolver 70% dos temas" que opõem ruralistas e ambientalistas. As medidas vão instituir instrumentos polêmicos como a "cota de reserva legal" e a permissão para a aquisição, e posterior doação à União, de terras em unidades de conservação estaduais ou federais por produtores rurais.
"É uma guerra de 20 anos que só se resolve com a legalização das áreas", disse Minc.

No governo, há acordo fechado entre Minc, a Casa Civil e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, mas persistem resistências no Ministério da Agricultura. Sem contar a oposição de ambientalistas e ruralistas na comissão especial de reforma do Código Florestal na Câmara dos Deputados. (págs. 1 e A3)

Mercado de private equity se aquece

O mercado brasileiro de "private equity", que pressupõe a compra de participações em empresas, está agitado. O banco BNP Paribas se associou à gestora Darby, um mês depois de o Bradesco se unir ao BES e estrear na atividade. Os fundos em dólar, estabelecidos no exterior, que caracterizavam a atividade até hoje, dão lugar à montagem de fundos em reais, por meio de fundos de investimento em participações (FIPs).

As novas regras para os fundos de pensão, que permitem o investimento de até 20% do patrimônio em FIPs, trazem ainda mais otimismo para gestores e distribuidores. As fundações têm patrimônio líquido de R$ 450 bilhões. (págs. 1 e C1)

Privatização volta à moda contra déficits

Por causa dos grandes déficits fiscais construídos para fazer frente à crise econômica, alguns países, Estados e cidades estudam privatizar empresas e vender ativos para ajudar a fechar as contas. Para Alan Auerbach, professor de economia da Universidade da Califórnia, em Berkeley, as privatizações são uma tendência, pois há necessidade "urgente de reduzir os déficits". O mais recente exemplo é o da Polônia, que pretende privatizar a Bolsa de Varsóvia, companhias de energia e outras estatais para tentar arrecadar € 8,9 bilhões em dois anos. Na Espanha, estuda-se abrir o capital da Aena (empresa que administra aeroportos) e vender 30% do negócio. A Alemanha pode vender participações que o governo assumiu nos bancos privados durante a crise financeira. (págs. 1 e A10)

Foto legenda: Frota para a Copa

Apesar da indefinição sobre a licitação das linhas interestaduais, algumas das maiores empresas de transporte rodoviário de passageiros estão ampliando e renovando as frotas. "Estamos nos preparando para a demanda que será gerada com a Copa e a Olimpíada", diz Heinz Kumm Jr, da Viação 1001. (págs. 1 e B6)

Sucesso em família nos frigoríficos

Grandes frigoríficos chegaram ao sucesso por caminhos incomuns, JBS e Marfrig, dois dos maiores grupos de proteínas animais do Brasil e do mundo, deixaram de ser alvos de profundas desconfianças por serem controlados pelas famílias fundadoras. A gestão familiar foi suficientemente maleável para acertar as investidas e crescer.

“Mesmo que às vezes o amadurecimento de uma administração familiar seja mais lento, os grandes frigoríficos estão mostrando que ela pode ser bem feita", diz André Pimentel, diretor-executivo da Galeazzi & Associados. JBS e Marfrig, contudo, não são a regra em um setor onde várias empresas familiares estão hoje em recuperação judicial. O Minerva, outro que arrumou a casa e abriu o capital, também é bem-visto, apesar de ainda não ter feito grandes aportes em expansão. (págs. 1 e B14)

A batalha de Michael para recriar sua Dell

Quando uma onda de fusões varreu o setor de tecnologia em 2004, Michael S. Dell prometeu aos investidores que jamais entraria nela. Cinco anos depois, a empresa do Texas está para fechar a maior aquisição de sua história, um negócio de US$ 3,9 bilhões com a provedora de serviços de tecnologia Perot Systems. E novas compras poderão vir.

A Dell passa por tempos difíceis e luta com unhas e dentes para encontrar seu lugar no setor. Enquanto HP, IBM e outras concorrentes se transformaram nos últimos anos, adquirindo novas companhias, a Dell agarrou-se à velha receita de produzir PCs. Em 2005, ela valia US$ 100 bilhões, mais que a HP e a Apple juntas. Hoje, vale US$ 30 bilhões, um terço das duas concorrentes. (págs. 1 e B2)

Itaú paga R$ 120 milhões e encerra parceria com XL

O banco Itaú está próximo de fechar a compra dos 50% do grupo segurador XL na joint venture criada em agosto de 2006 e encerrar a parceria. O Itaú deve pagar cerca de R$ 120 milhões pelas ações, segundo fontes ligadas à operação. As negociações duraram mais de um ano. O fim da parceria era dado como certo pelo mercado após a fusão de Itaú e Unibanco, em novembro do ano passado. O Unibanco tinha uma seguradora em associação com a americana AIG, que era a maior do país no mercado de grandes riscos. No auge da crise financeira, o banco brasileiro comprou a participação da americana.

Em algumas linhas de negócios, havia sobreposição entre a Itaú XL e a seguradora do Unibanco. O grupo XL é forte nos segmentos de petróleo e aeronáutico. (págs. 1 e C8)

Daslu perde recurso no Conselho

A Daslu não conseguiu derrubar na instância administrativa o auto de infração originado pela Operação Narciso, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, que culminou com a prisão da empresária Eliana Tranchesi, dona da butique de luxo, em 2005. O valor total da multa, mantida pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), é de R$ 236 milhões, mas a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional afirma que o montante devido, atualizado, ultrapassaria R$ 500 milhões. A Daslu ainda pode recorrer da decisão. (págs. 1 e E1)

Argentina reage a barreiras e pede explicações ao embaixador brasileiro (págs. 1 e A6)


Em homenagem por seus 64 anos, Lula brinca com trompete de um músico da Guarda Presidencial (págs. 1 e A8)


Recuperação da indústria

O nível de atividade na indústria paulista cresceu 4,3% de agosto para setembro, a maior alta desde abril do ano passado, com destaque para os setores de máquinas e equipamentos e veículos. Em relação a setembro de 2008, a queda é de 6%. (págs. 1 e A3)

Sinais de retomada

Os preços dos imóveis residenciais nas 20 principais regiões metropolitanas dos Estados Unidos aumentaram 1,2% em agosto, em relação ao mês anterior, pela quarta vez consecutiva. Na comparação com agosto de 2008, a queda ainda é de 11,4%,mas vem diminuindo desde fevereiro. (págs. 1 e A10)

Cargas expressas

O aumento dos negócios internacionais de empresas brasileiras, o bom desempenho da economia e a expansão do comércio eletrônico impulsionam o setor de encomendas expressas, que amplia investimentos e lança serviços e produtos. (pág. 1)

Entraves à competitividade

A retomada do crescimento econômico deixa mais evidentes as carências brasileiras na área de infraestrutura, com gargalos nos setores de energia eólica, gás natural, portos, aeroportos, rodovias, ferrovias e saneamento. diz Paulo Godoy, presidente da Abdib. (pág. 1)

Receita derruba liminar

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional derrubou a liminar que excluía a fábrica da Cervejaria Petrópolis, em Teresópolis, do sistema de controle de vazão da Receita Federal. Outras três unidades ainda estão amparadas por liminares. (págs. 1 e B4)

Valor vence prêmio Abipet

O Valor foi premiado pela Associação Brasileira da Indústria Pet (Abipet) pela reportagem “Piso dos carros brasileiros já é 100% PET", das repórteres Bettina Barros e Marli Olmos, publicada em 11 de fevereiro. (pág. 1)

Ideias

Fernão Bracher: circunstâncias atuais do Brasil justificam uso de normas heterodoxas para atuar sobre o câmbio. (págs. 1 e A13)

Ideias

Cristiano Romero: BNDES negocia com o Ministério da Fazenda mais um aporte de R$ 100 bilhões. (págs. 1 e A2)

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Jornal do Commercio


Manchete: Licitação do lixo é suspensa

Procedimento para definir a empresa da limpeza do Recife por cinco anos foi interrompido pela PCR, ontem, dia da abertura dos envelopes. Vital pode ter contrato emergencial renovado. (pág. 1)

Foto legenda: Festa (pág. 1)


Polícia teme que belga fuja do país (pág. 1)


Vendas de geladeira e fogão devem crescer até 30% (pág. 1)


Livros encontrados em lixeira ao lado de escola em São Paulo (pág. 1)


União empresta R$ 414 milhões a Pernambuco (pág. 1)


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