Manchete: Bolsa Família inibe expansão do emprego formal no interior
Criado para reduzir a miséria, o Bolsa Família, maior programa social do governo federal, não gerou emprego no interior do país. Em 85 municípios onde o programa atinge em média 71% das famílias, o emprego com carteira assinada só alcança 1,3% da população.
Em Presidente Vargas, no Maranhão, onde 80% das famílias são atendidas pelo programa, empregos formais são contados nos dedos de uma mão: 4, para 10,2 mil habitantes, relatam os enviados Regina Alvarez e Sérgio Marques. Gestores reconhecem que o programa pode levar à acomodação e que é difícil fazer funcionar as chamadas portas de saída. E a baixa escolaridade, aliada à falta de capacitação, dificulta o crescimento profissional. (págs. 1, 3 e 4)
País não usa ou abandona suas ferrovias
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo tem R$ 90 bi em licitações até 2010
Somam mais de R$ 90 bilhões as grandes licitações e compras de vulto a serem concluídas pela União até abril de 2010, a partir de quando a Lei de Responsabilidade Fiscal restringe acertos de longo prazo.
Entre os contratos, estão os da usina hidrelétrica de Belo Monte, do trem-bala, dos caças para a Força Aérea Brasileira, da ampliação da ferrovia Norte-Sul e a concessão de uma nova frequência de telefonia celular.
Se a esse cálculo forem adicionados grandes contratos da Petrobrás e da Transpetro, que têm regras próprias de compras, o patamar de licitações e contratações nesse período pode subir para até R$ 130 bilhões.
Regras ambientais e resistências do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público, porém, têm atrasado algumas obras. Se os contratos não forem assinados até abril, podem sofrer contestações jurídicas. (págs. 1 e B1)
Com real forte, indústria já começam a deixar o país
Vários segmentos vêem suas exportações caírem e sofrem com a invasão de importados, quase sempre da China. Algumas indústrias já deixaram o país e passaram a ser meras distribuidoras das matrizes, diz José Velloso, da Abimaq (que reúne fabricantes de máquinas e equipamentos). (págs. 1 e B11)
Banda larga gera conflito entre teles e ministérios (págs. 1 e B13)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: País deve conter gastos para crescer, diz chefe do BNDES
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, defende o corte de gastos de custeio do Estado para elevar a capacidade de investimento do Brasil. Em entrevista a David Friedlander e Ricardo Leopoldo, Coutinho, que gerencia uma instituição financeira com R$ 100 bilhões para aplicar, diz que será necessário investir o equivalente a 25% do PIB ao ano nos próximos tempos para manter a prosperidade brasileira – a taxa atual é de 18%. Essa mudança de patamar, afirma Coutinho, fará com que o Brasil cresça 6% ao ano de forma sustentada, sem alta da inflação. Além da contenção dos gastos, Coutinho defende a reforma da Previdência Social e a maior participação dos bancos privados no financiamento de longo prazo. (págs. 1 e B1)
Mais governo nas empresas
Dilma fica no cargo até o último dia permitido
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Jornal do Brasil
Manchete: Prisões federais à prova de tudo
O sistema prisional federal é uma ilha de tranqüilidade no inferno carcerário do país. Em três anos de funcionamento, os presídios de segurança máxima da União, erguidos a R$ 35 milhões cada, permanecem à prova de fuga, de rebelião e até do poder dos chefões do crime. O rigor da vigilância é a chave da estatística, combinado a um projeto padrão de segurança dotado de alarmes, scanners, arame farpado, muitas câmeras de TV e agentes preparados, 80% deles com curso superior. Com isso, tentativas de contato foram abortadas facilmente. Quinta-feira, em Catanduvas (PR), onde uma advogada foi flagrada com um bilhete de Marcos Camacho, um dos chefes do PCC, endereçado ao traficante carioca Marcinho VP. (págs. 1 e País, A12)
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Correio Braziliense
Fiscalização - Governo ignora mudanças no clima
Segurança pública - Novas armas contra a criminalidade
Bolha - Combate à crise traz ameaças
limitar capacidade de crescimento no futuro. (págs. 1, 20 e 21)
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Veja
Quem cheira mata...
Entrevista – Paulo Renato Souza – Contra o corporativismo – O secretário da Educação de São Paulo diz que sem meritocracia não haverá avanços na sala de aula – e que os sindicatos são um entrave para o bom ensino. (págs. 19 a 23)
“Para quebrar tudo é mais caro” – De olho no dinheiro do imposto sindical, centrais de trabalhadores contratam capangas armados a 180 reais por cabeça para invadir territórios rivais e “roubar” filiados uma das outras. (págs. 72 a 76)
Os “Judas” da caravana da ministra – Dilma Rousseff busca apoio político para sua candidatura à Presidência da República em partidos envolvidos em escândalos, como o PMDB, o PR e o PP. (págs. 78 a 80)
Dólares demais atrapalham – Os efeitos do imposto de 2% sobre investimentos estrangeiros ainda não foram totalmente avaliados. Mas ele deve diminuir um pouco o desequilíbrio cambial. (págs. 82 a 84)
Jabuticaba elétrica – Obrigar os brasileiros a seguir um novo padrão e trocar todas as tomadas da casa é uma intervenção estatal absurda, inútil e dispendiosa. Deus nos livre dos comitês... (págs. 100 e 101)
Uma prova de fogo – As cenas de um helicóptero em chamas no ar, abatido por tiros de fuzil, deram ao mundo a dimensão trágica que o banditismo atingiu no Rio de Janeiro. A sede da Olimpíada 2016 já tem seu maior desafio: desbaratar as quadrilhas, prender os criminosos e libertar os bairros sob seu comando. (págs. 103 a 105)
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Época
Chega de guerra!
- O que o Brasil precisa fazer para vencer esta batalha
O Rio em guerra – O ataque de traficantes a um helicóptero da PM e o flagrante de policiais roubando mancham a imagem da cidade e impõem uma questão: por que o Brasil não vence a violência? (págs. 56 a 63)
Vale até Judas na aliança – Empenhado na candidatura Dilma, Lula é acusado de antecipar a campanha e escorrega nas palavras. Mas a oposição ainda está confusa. (págs. 64 a 66)
Pedágio fora de hora – O governo tributa os investimentos estrangeiros na Bolsa na renda fixa quando o país mais precisa de capital externo para crescer. (págs. 76 a 78)
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ISTOÉ
Sou feliz sozinho
Eleição – Levantamento de ISTOÉ mostra que o PMDB não fecha com Dilma em 11 Estados
Dilma versão 1.0 – Ministra-candidata capricha no figurino popular, nos abraços, choros e sorrisos. Resultado: está cada vez mais irreconhecível. (págs. 40 e 41)
Todos em cima de Serra – Por que o governador paulista insiste em anunciar candidatura em março, apesar da pressão de PSDB, DEM e PMDB. (págs. 42 e 43)
De quem é o TCU? – Lula quebra tradição, indica ministro e tenta influenciar tribunal que fiscaliza – e para – as obras do PC. (pág. 44)
Isso tem que acabar – As quadrilhas de drogas são o mal que precisa ser extirpado de um Rio que entrou em uma nova era. (págs. 46 e 47)
Nas asas da Funasa – Controladoria-Geral da União acusa presidente da Fundação Nacional de Saúde a usar dinheiro público para fazer turismo. (pág. 60)
Fraco, mesmo com muletas – Decisão da Fazenda em taxar capital externo não segura queda do dólar e desestimular investimentos vitais para o País crescer. (págs. 106 e 107)
Por que as cobaias viraram pets – Nova lei regulamenta o uso de animais em pesquisas no Brasil e muda o comportamento de cientistas. (pás. 110 e 111)
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ISTOÉ Dinheiro
A reinvenção da Nextel
Entrevista – Martin Wolf – “Bancos são uma eterna fonte de instabilidade” – Poucas pessoas têm tanta influência no debate global quanto o inglês Martin Wolf. Suas ácidas e provocantes colunas no jornal Financial Times fazem a cabeça de banqueiros, financistas, acadêmicos e autoridades no mundo todo desde 1996. Economistas formado em Oxford, Wolf tem dois livros publicados sobre globalização e é uma estrela com luz própria nos encontros do FMI e do Banco Mundial. (págs. 32 a 34)
O dono da energia – Mineiramente, Aécio Neves transforma a Cemig no maior grupo elétrico brasileiro. E, assim, pretende se viabilizar à Presidência em 2010. (págs. 42 e 43)
Você seria sócio deste homem? – O governo está prestes a votar o ingresso da Venezuela no Mercosul e os diplomatas ainda não sabem se o Brasil poderá conter Hugo Chávez ou se será contaminado por ele. (pág. 46)
Você não o conhece. Mas ele cuida do seu dinheiro – quem é Bolívar Tarragó, gestor de um fundo de R$ 12 bilhões com recursos do FGTS, que subsidiam empresas, mas rendem pouco para o trabalhador. (págs. 48 e 49)
Leite derramado pela justiça – Nunca os juízes bloquearam tantos recursos diretamente nas contas bancárias das empresas privadas. E um dos alvos preferenciais tem sido o setor de laticínios. (págs. 62 e 63)
O pedágio da Bovespa – para combater a valorização do real, o governo decidiu taxar em 2% os investimentos estrangeiros, mas os efeitos no câmbio e nas ações ainda são incertos. (págs. 104 a 107)
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CartaCapital
Estado & Capital, ainda e sempre
FHC e a maconha
Real valorizado
Rosa dos Ventos – Mauricio Dias – A curva que assusta – Uma “pesquisa das pesquisas” parece explicar por que José Serra tergiversa em definir sua candidatura. (págs. 20 e 21)
Editorial – Mino Carta – E agora, ao social – Seremos a 5ª economia do mundo até 2016. Distribuição de renda, finalmente, a bem de um capitalismo pós-neoliberal. (pág. 22)
Os últimos lances da sucessão – 2010 – O PT e o PMDB fecham um “pré-compromisso” e o DEM pressiona os tucanos. (pág. 23)
Capitalismo à brasileira – Economia – As pressões sobre a Vale, o apoio do BNDES às empresas... O mundo não é um faz de conta liberal. (págs. 28 a 33)
Linha de Frente – Wálter Fanganiello Maierovitch – O Morro dos Macacos e as armas – Na disputa por uma “boca de fumo”, assistiu-se ao mesmo filme de sempre: a população carioca acuada por grupos pré-mafiosos. (pág. 40)
Sextante – Antonio Delfim Netto – Crises e história – O exercício da liderança do presidente Lula foi fundamental para a adesão de empresários e trabalhadores aos estímulos de uma política que sustentou os níveis de consumo. (pág. 41)
E o presente chegou – Mais admiradas – Na tradicional festa de CartaCapital, o otimismo substitui os temores do ano passado, só combatido então por Lula, que prometia “marolinha”. (págs. 44 a 50)
Contra a polarização – 2010 – O governador do Ceará, Cid Gomes, defende a candidatura do irmão Ciro à Presidência e diz que o embate PT vs. PSDB impede mais avanços no Brasil. (págs. 52 e 53)
Primeiros socorros – Dólar – A taxação das aplicações estrangeiras ameniza a instabilidade cambial, mas medidas mais drásticas serão necessárias: a crise global ainda está no começo. (págs. 56 a 59)
Fernando, o riponga – Drogas – A campanha do ex-presidente pela descriminação da maconha é bem-vinda. Se for sincera e não mero oportunismo. (págs. 66 a 68)
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