domingo, 4 de outubro de 2009

O que Publicam Jornais e Revistas do País, neste domingo

Manchete: Brasil já tem projeto para multiplicar ouro em 2016

COB quer usar o modelo britânico para ser uma potência esportiva

O Rio não tem desafios só em áreas como transporte, hospedagem e segurança. Em 2016, os atletas brasileiros também terão que obter um desempenho bem melhor do que o das últimas Olimpíadas, como é tradição em países que sediam a competição. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) planeja usar o modelo que os britânicos estão utilizando para os Jogos de Londres, em 2012, em detrimento da “megalomania chinesa”, de Pequim-2008. “Nosso modelo é o da Grã-Bretanha. Em Pequim, eles priorizaram esportes individuais e chegaram em quarto lugar. Nosso modelo é esse. Vamos incentivar esportes que podem dar muitas medalhas, como boxe e ciclismo. O importante é que, depois que sedia os Jogos, o país muda sua referência. O patamar passa a ser outro”, afirmou Marcus Vinicius Freire, superintendente executivo de esportes do COB, de Copenhague. Mas, segundo os especialistas, o país vai precisar, enfim, ter uma política de esporte na base, já que a geração para 2016 ainda precisa ser formada. Por isso, o COB pretende trabalhar em duas frentes: com os atletas atuais, para Londres, e investindo no surgimento de novos destaques, que hoje têm entre 13 e 15 anos. (págs. 1, 77 e 78)

Lula: ‘Favelas podem virar bairros em dez anos’

Ontem, em Copenhague, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ter acordado se beliscando para ver se o sonho da Rio 2016 era verdade, e que caso o Brasil venha a crescer por sete anos seguidos, as favelas podem se transformar em bairros no prazo máximo de uma década. “Se o Brasil continuar crescendo, distribuindo renda e gerando emprego, você pode
ficar certo de que aquele povo que mora em barracos construirá casas de alvenaria”. (págs. 1 e 16)

Hospitais privados abandonam rede do SUS

De 1998 a 2007, hospitais privados reduziram de 3,2 milhões para 1,7 milhão os atendimentos pelo SUS. É resposta da rede particular, insatisfeita com os repasses públicos, que abandona o sistema, informam Maia Menezes e Fábio Fabrini. Há reembolso de consultas de R$ 2,55. Em uma década , 1082 hospitais deixaram o SUS. (págs. 1, 3 e 4)

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Folha de S. Paulo


Manchete: 17 milhões de brasileiros admitem ter vendido voto

Ao mesmo tempo, 94% dizem condenar a prática, aponta Datafolha

Pesquisa Datafolha feita em todo o país mostra que 13% dos brasileiros admitem já ter trocado seu voto por dinheiro, emprego ou presente. Esse percentual corresponde a cerca de 17 milhões de pessoas maiores de 16 anos em um universo de 132 milhões de eleitores. Ao mesmo tempo, 94% dos entrevistados vêem como condenável a venda do voto, percentual idêntico ao dos que dizem ser errado pagar propina; 79% crêem que os eleitores vendem votos, e 12% se dizem dispostos a aceitar dinheiro para mudar sua opção eleitoral. A pesquisa mostra que 83% admitem pelo menos uma prática ilegítima. Dos mais ricos, 97% assumem ter cometido infrações, proporção que cai para 76% entre os mais pobres. Apesar disso, 74% dizem que sempre respeitam as leis, mesmo se perderem chances. Para especialistas, os brasileiros pensam corretamente sobre ética, mas podem não agir de acordo. “Ou vivemos na Escandinávia e não sabíamos, ou o que fazemos na prática corresponde pouco ao que dizemos que fazemos”, avalia a antropóloga Lívia Barbosa. (pág. 1 e Mais!)

Lula capitaliza vitória do Rio e diz que favelas podem acabar

Em entrevista em Copenhague, o presidente Lula apontou a vitória do Rio para sede da Olimpíada como um de seus trunfos internacionais e “reelegeu” Sérgio Cabral ao dizer que o governador fluminense estará no cargo em 2016. Lula disse que, se o projeto olímpico atrair o investimento esperado, as favelas poderão virar bairros com casas de alvenaria. (págs. 1 e D2)

Não há crime em defender interesses, diz Toffoli, do STF

O mais novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) indicado pelo presidente Lula, José Antonio Dias Toffoli, 41, afirma que o Brasil necessita acabar com a ideia de que “defender interesses é crime”. Em entrevista à Folha, Toffoli diz considerar “legítimo” um congressista representar o setor que o elegeu e que “pensar diferente é hipocrisia”. (págs. 1, A4 e A6)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: MEC vai mudar Enem em 2010 para evitar fraudes

Comitê cogita aumentar número de questões e aplicar o exame duas vezes ao ano

Mesmo antes do vazamento da prova do Enem deste ano, revelado pelo Estado, o Ministério da Educação já estudava mudanças no exame para evitar fraudes, informa Eduardo Nunomura. O “antídoto antifraude”, que deve ser implementado em 2010, prevê que haverá cinco ou mais provas totalmente distintas, de modo a ter ao menos 900 perguntas diferentes – hoje, são apenas 180 questões. Assim, ainda que houvesse vazamento, a possibilidade de alguém decorar tantas perguntas seria mínima. Outra proposta é dar ao aluno a chance de realizar o exame no mínimo duas vezes num ano, em abril e outubro. Amanhã, o comitê de governança do Enem, formado por representantes do governo, secretários estaduais e universidades, se reúne para discutir a prova de 2009, ainda sem data definida. (págs. 1, A23 e A24)

Juros podem subir mais cedo, sugere Meirelles

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deixou aberta a hipótese de elevar os juros antes de janeiro, relata Patricia Campos Mello, enviada especial a Istambul. Segundo ele, o Brasil não fez “política monetária por analogia na entrada da crise e não fará política monetária por analogia na saída” – ou seja, demorou mais que os outros a baixar os juros e pode eleva-los antes. O mercado prevê que, em um ano, a Selic irá de 8,75% para 13%. (págs. 1, B1 e B3)

Desgaste força acordo entre Zelaya e Micheletti

O presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, e o líder do governo de facto, Roberto Micheletti, se reunirão nesta quarta, sob mediação da OEA, com um ponto em comum: ambos estão enfraquecidos, relata a enviada especial Denise Chrispim Marin. Para diplomatas, um eventual acordo transformará Zelaya e Micheletti em passado. (págs. 1, A12 a A14)

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Jornal do Brasil


Manchete: Jogos dobram investimentos

Até 2016, ano da Olimpíada no Rio, a injeção de reais no estado somará R$ 250 bilhões

Com a escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016, os investimentos no estado devem somar R$ 250 bilhões, segundo cálculos da Firjan. Parte da conta vem de empresas que executarão projetos que dependiam da realização do evento esportivo. O governo estadual, responsável pela outra parte, vai rever o plano de investimento para 2010-2012, que soma R$ 126 bilhões. (pág. 1, Esportes e págs. D4 e D5)

Temporão: “Saúde ajudará a gerar riqueza”

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, fez ao JB um diagnóstico do atendimento hospitalar aos brasileiros. Defende uma maior produção de medicamentos no Brasil para gerar empregos. E conta os preparativos para evitar novas epidemias de dengue e gripe suína. (pág. 1, Vida, Saúde & Ciência e págs. A30 e A31)

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Correio Braziliense


Plano de saúde de 250 mil servidores corre risco

O Supremo Tribunal Federal vai decidir ainda este mês se a Fundação de Seguridade Social (Geap) pode firmar convênio com órgãos que não sejam aqueles que a criaram. Se optar pelo não, servidores – principalmente os de idade mais avançada – de ministérios, como o dos Transportes, perderão o benefício. (págs. 1, 18 e 19)

BB aumenta em R$ 4 bi crédito para desconto em folha

Voltado para servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, o sistema de consignação do Banco do Brasil já atende mais de 2 milhões de pessoas, ao custo total de R$ 20 bilhões. Iniciativa estimula o consumo a um crédito mais barato, com menor risco para a instituição. (págs. 1 e 16)

Atraso nas escolas do Brasil é de duas décadas

Pesquisa da Unesco mostra que país precisa investir na formação dos professores se quiser ter um ensino com a mesma qualidade do de países desenvolvidos. A baixa remuneração é um sério desestímulo e afasta das salas de aula estudantes que se formam em áreas com carência de docentes, como matemática, física e química. (págs. 1, 10 e 11)

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Veja


Maravilhosa e olímpica

Para o Rio e o Brasil, o ano de 2016 já começou

Entrevista – Yoani Sánchez

As três mentiras de Cuba – A blogueira cubana diz que as chamadas “conquistas da revolução” são um mito e que só quem nunca morou na ilha pode ter admiração por seu regime. (págs. 19 a 23)

De olho no Planalto – O presidente do BC, Henrique Meirelles, filia-se ao PMDB como parte de um plano só esboçado para transforma-lo em vice na chapa da ministra Dilma Rousseff. Se vai dar certo, é uma história. (págs. 62 a 64)

A reação dos fichas-sujas – O projeto que impede a candidatura de pessoas processadas pela Justiça nem começou a tramitar e já está sob ataque de um grupo de deputados. (págs. 66 e 67)

Notícias de um sequestro – Surgem evidências de que os terroristas das Farc estão agindo na Venezuela. O narcoterror sequestrou um empresário brasileiro, desaparecido há dois meses, e cobra resgate da família. (págs. 70 a 72)

O Rio rumo ao Olimpo – O Rio de Janeiro conquistou o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2016, na tarde de sexta-feira. O placar foi folgado. A vitória, arrasadora. O poder econômico de Chicago, a eficiência de Tóquio e a história de Madri ficaram a comer poeira. Na terceira e última rodada de votação, sobraram o Rio e Madri. Vitória carioca por 66 votos a 32. O anúncio, feito pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, foi o reconhecimento de uma candidatura madura e realista – corolário da força de uma economia estável e de uma nação politicamente pacificada. A tocha do ideal olímpico já ilumina o Rio de Janeiro com sua mensagem de superação individual com respeito às regras: “Citius, altius, fortius!”. (págs. 6 a 12)

No cafofo do Zelaya – Na embaixada do Brasil, o presidente deposto lê livro de autoajuda, insufla a violência e protege-se dos “raios nocivos” que a mando de alguém, de algum lugar e de alguma maneira estariam sendo emitidos para prejudicar a sua saúde. Pois é. (págs. 130 a 132)

Em busca da prova segura – Depois do vazamento do Enem, o substituto do velho vestibular, o MEC está diante de um desafio: tornar o exame mais imune a fraudes como essa. (págs. 146 e 147)

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Época


O sabor da vingança

O que o novo filme de Brad Pitt ensina sobre um dos sentimentos mais primitivos da humanidade

A Olimpíada é nossa!

A conquista dos Jogos de 2016 revela o novo papel do Brasil no mundo

O Enem levou bomba antes da prova

As provas do Enem foram entregues na casa dos diretores de escolas cinco dias antes de sua aplicação. Essa falha pode estar na origem do vazamento que provocou o cancelamento do maior vestibular do Brasil. (págs. 40 a 42)

Dá para sair da enrascada?

Oposição e governo retomaram as negociações para encontrar uma saída para a crise em Honduras. O que esperar daqui para a frente. (págs. 44 a 46)

Ele vai ser independente?

Aprovado para o STF, José Toffoli está agora diante do desafio de provar sua capacidade jurídica e de se descolar da imagem de advogado do PT. (págs. 50 a 52)

Sem direito de ir e vir – Impedida de sair de Cuba por causa de suas críticas ao regime castrista, a blogueira Yoani Sánchez não deverá comparecer ao lançamento de seu livro no Brasil. (págs. 90 a 92

O despertar de um novo Brasil – Com sete anos para organizar a Copa do Mundo e a Olimpíada, o país tem diante de si um desafio que pode revelar se está à altura de seu papel global. (págs. 107 a 111)

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ISTOÉ


Beleza – O triunfo do laser

Os médicos comprovam que, para o rejuvenescimento, o laser é melhor que o botox. E, além de apagar rugas e manchas, consegue eliminar pelos e até cicatrizes

Quartel general

O Itamaraty cria central de emergência para a crise em Honduras

Sim, nós faremos!

Com projeto consistente, discursos seguros e engajamento sem precedentes, a vitória do Rio de Janeiro para sediar os Jogos de 2016 coloca o País em outro patamar. (págs. 36 a 41)

A crise no QG do Itamaraty – Amorim monta gabinete especial para solucionar impasse em Honduras e aposta em vitória contra Micheletti. (pág. 42)

Políticos de carteirinha – A maioria das novas filiações partidárias ignora ideologias e programas e vai atrás apenas de votos na próxima eleição. Que falta faz uma reforma política! (págs. 46 e 47)

Sarney, o neopetista – Absolvido com a ajuda do PT, o presidente do Senado agora paga a fatura e apóia o MST. (pág. 50)

Os jovens no poder – Uma onda de juventude invade o primeiro escalão do governo e poderosos de menos de 30 anos vivem situações inusitadas. (págs. 56 e 57)

A lei da limpeza – Um novo projeto tenta barrar os políticos fichas-sujas, mas eles já esconderam a vassoura. (pág. 62)

Passaporte para a prisão – Tráfico de drogas, prostituição e imigração ilegal triplicam o número de brasileiros presos no Exterior. (pág. 64)

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ISTOÉ Dinheiro


Como fazer R$ 100 virar R$ 600 milhões

Pergunte a Romero Rodrigues, o jovem criador do site Buscapé. Em apenas dez anos ele e três sócios realizaram essa proeza com a empresa, vendida agora na maior transação da internet brasileira nesta década

Marketing

O desafio de vender o produto Dilma ao eleitor

Entrevista – Roberto Lavagna

“A Argentina é vítima do populismo” – Pergunte ao casal Kirchner quem é o inimigo público número um da Argentina. É provável que tanto o ex-presidente Nestor como sua esposa, Cristina, que o sucedeu no cargo, mencionem o nome de Roberto Lavagna, um economista virou desafeto dos dois mais pelos méritos do que pelos erros. (págs. 30 a 32)

Por que eles gritam tanto?

Cercados por manifestantes furiosos, banqueiros e representantes do FMI tinham uma boa notícia na Turquia: o mundo está saindo da crise – e o Brasil é um dos destaques. (págs. 38 a 41)

Dilma – Como vender esse produto

Apesar da popularidade de Lula, a candidata ainda tem um alto índice de rejeição e impõe um desafio aos marqueteiros: o de subir nas pesquisas para não ser retirada da prateleira eleitoral. (págs. 42 a 44)

O homem que para o PAC

À frente do TCU, o ministro Ubiratan Aguiar compra uma briga bilionária com o governo e diz que as obras não podem estar acima da ética pública. (pág. 46)

O Estado com foco no cliente

Como o INSS, que já foi símbolo de ineficiência, vem conseguindo reduzir suas filas e se transformar num oásis de gestão no setor público. (págs. 48 e 49)

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CartaCapital


A vitória da diplomacia

Os golpistas de Honduras recuam e até cogitam reempossar Zelaya. Para o constrangimento dos defensores brasileiros do golpe

O golpe golpeado – Diplomacia

O governo de facto de Honduras não teve forças para manter as ameaças e as medidas ditatoriais após o retorno de Zelaya. Agora está encurralado. (págs. 26 a 29)

O Brasil está no jogo – Honduras – Os EUA se mostram vacilantes, enquanto os golpistas hondurenhos perdem terreno e o prestígio do Itamaraty cresce aos olhos do mundo. (págs. 30 a 32)

A velha nova face do campo – IBGE – A concentração de terras continua alta. E a agricultura familiar mostra força. (págs. 38 e 39)

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EXAME


A incrível aventura global do Friboi

Com um pitoresco estilode gestão batizado de Frog – ou “From Goiás” -, os donos da JBS-Friboi ergueram em apenas quatro anos a mais globalizada das empresas brasileiras. De Greeley, no Colorado, a sede americana do Friboi, Exame conta essa saga

A incrível aventura global do Friboi

Com um peculiar estilo de gestão batizado de Frog – ou “From Goiás” – e a providencial ajuda do BNDES, a família Batista transformou a JBS-Friboi na mais globalizada das empresas brasileiras e no segundo maior grupo privado do país. Não é pouco. Mas, a partir de agora, a aventura ficará bem mais difícil. (págs. 20 a 30)

Estados que vivem de vento

Um leilão de energia eólica em novembro deve impulsionar o setor, ainda insignificante no país, mas que tem tudo para atrair bilhões de reais e ajudar a desenvolver a economia do Nordeste. (págs. 50 a 52)

O ex-amigo do presidente

Por anos, Roger Agnelli desfrutou da amizade com Lula. Mas as recentes medidas tomadas pelo principal executivo da Vale minaram a relação a ponto de colocar em xeque seu futuro à frente da companhia. (págs. 66 a 69)

Yes, a Petrobras também é minha – Michael Crawford, de 28 anos, é um dos 400 000 americanos que têm ações de Vale e Petrobras. As duas empresas já estão entre os papéis mais negociados em Nova York – e ilustram o novo patamar das companhias brasileiras no mercado americano. (págs. 109 a 113)

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