O Globo
Manchete: PMs presos no Rio saem da cadeia só para matar
Assassinato de pecuarista teria sido tramado em batalhão prisional
Além de usar celular, receber a visita de garotas de programa e organizar churrascos regados a bebida alcoólicas, policiais militares presos no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Brasília, deixam a cadeia para ameaçar testemunhas e cometer assassinatos. As denúncias constam em processos na Auditoria de Justiça Militar e em inquéritos policiais, como revela Sérgio Ramalho. Com uma microcâmera, O GLOBO constatou as regalias desfrutadas pelos PMs na unidade, onde estão 289 presos. Escuta autorizada pela Justiça mostra que um tenente preso no BEP teria articulado o assassinato do pecuarista Rogério Mesquita, morto a tiros ano passado em Ipanema. Em outra, um preso que responde por homicídio e desvio de arma da PM diz a uma mulher que o BEP é um spa. (págs. 1 e 14)
Petrobras gasta bilhões em compras sem licitação
Ingerência político-partidária na administração e contratos sem transparência são os principais motivos pelos quais a Petrobras estará no centro da CPI, a partir de terça-feira. Cerca de 80% das compras da estatal, de R$ 37 bilhões por ano, são realizadas sem concorrência pública. Em dois anos, o TCU abriu 200 processos contra a empresa. Há suspeita de superfaturamento. (págs. 1, 3 e 4)
Amorim: é jogo de gente grande
Criticado pela derrota da ministra do STF Ellen Gracie a vaga na OMC e por preterir brasileiros na disputa pela Unesco, o chanceler Celso Amorim diz que tem “lombo grosso”. Para ele, política externa é “jogo de gente grande”. (págs. 1 e 36)
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Folha de S. Paulo
Manchete: 3º mandato de Lula divide o país
Proposta tem o apoio de 47% e é rejeitada por 49%, revela Datafolha; popularidade do presidente sobe
Pesquisa Datafolha feita entre a terça e a quinta passada revela que uma emenda constitucional para permitir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concorresse a um terceiro mandato receberia hoje o apoio de 47% dos brasileiros e seria aprovada por 49%.
Em novembro de 2007, a mesma proposta era rejeitada por 63% dos entrevistados e tinha o aval de 34%. Para o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, os números refletem a popularidade de Lula, que voltou a subir – passou de 65%, em março, para 69% neste mês.
A taxa de apoio ao terceiro mandato, porém é inferior ao índice de aprovação do presidente (69%). Dos que se dizem eleitores de Lula, 30% são contra a proposta.
A pesquisa mostra que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), possível candidata do PT à Presidência, reduziu em oito pontos a distância de José Serra (PSDB). No principal cenário, ela subiu cinco pontos e foi a 16%, o governador de SP perdeu três pontos e ficou com 38%.
Pelo levantamento, 65% tomaram conhecimento da doença de Dilma, que se trata de câncer linfático. (págs. 1 e Brasil)
Governo espalha mais a propaganda federal
Os comerciais do governo federal em 2008 chegaram a 5.297 veículos, informa Fernando Rodrigues.
O número representa um aumento de 961% sobre os 499 meios de comunicação que recebiam verbas de publicidade federal em 2003, quando Lula tomou posse. A pulverização é incomum na iniciativa privada.
É parte da estratégia para aumentar a popularidade de Lula. “Ter ampliado a presença do presidente na mídia regional pode ter ajudado”, admite Ottoni Fernandes, da Comunicação Social da Presidência.
Grandes veículos passaram a receber menos, e rádios e jornais no interior tiveram mais verba. (págs. 1 e A12)
Receita inicia ofensiva para cobrar de bancos
A Receita Federal quer cobrar R$ 20 bilhões dos bancos, referentes a PIS e Confins pagos por quase todas as grandes e médias empresas para financiar ações nas áreas de previdência, assistência, saúde e seguro-desemprego. Há quatro anos, os bancos escapam da tributação por decisões judiciais provisórias. (págs. 1 e B1)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Multa é ‘esquecida’ após infrator ajudar Minc
Ibama engavetou infração depois que frigorífico arrematou os ‘bois do Minc’
O Ibama engavetou uma multa de R$ 3 milhões aplicada em julho de 2008 ao Grupo Bertin por ter estocado lenha nativa sem licença. O frigorífico foi o mesmo que arrematou, um mês depois, os mais de 3 mil “bois do Minc” – como ficou conhecido o gado apreendido em junho em operação para, segundo ministro Carlos Minc (Meio Ambiente), pôr “fim à moleza” dos ruralistas. Em geral, as infrações não demoram a virar cobrança, mas, no caso da multa ao frigorífico, o auto só foi lançado em 23 de abril, nove meses depois, quando os funcionários do Ibama denunciaram que a empresa foi “perdoada” por ter arrematado os bois. Minc estava com dificuldade para vender o gado. O Ibama diz que a multa demorou a ser processada porque foi “esquecida” na gaveta de uma funcionária, o que ela desmente. (págs. 1 e A4)
PT controla repasse da Petrobras a ONGs
Na CPI, governo quer blindar Comunicação Institucional, que movimenta R$ 1 bi ao ano
Às vésperas da instalação da CPI da Petrobras, uma preocupação do governo é blindar sua área de Comunicação Institucional, responsável por distribuir recursos a ONGs e programas sociais e ambientais. Comandada por ex-dirigentes sindicais desde o início do governo PT, a área destina cerca de R$ 1 bilhão por ano a projetos que, na maioria, dispensam licitação. A Petrobras já iniciou a revisão nos contratos para se antecipar a questionamentos. Além do apoio a ONGs, a Comunicação Institucional cuida de patrocínios culturais e esportivos e da verba publicitária da estatal. (págs. 1 e A10)
Exportadores levam calotes no exterior
Seguradora de crédito à exportação registra explosão de sinistros no primeiro trimestre
Exportadoras brasileiras estão sendo vítimas de calotes. Abatidas pela crise global, empresas importadoras deixam de honrar compromissos mundo afora. A Coface, maior seguradora de crédito à exportação do Brasil, registrou no primeiro trimestre uma explosão de sinistros. Segundo o presidente do Coface, Fernando Blanco, tanto companhias de países desenvolvidos têm dado calote. “Até em Dubai tivemos casos”, diz. (págs. 1 e B1)
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Jornal do Brasil
Manchete: Mulheres invadem a Bolsa de Valores
Quadro de investidores da Bovespa cresceu 710% nos últimos sete anos
Os homens ainda dominam a Bolsa de Valores de São Paulo com cerca de 74% do quadro atual de investidores, mas a presença das mulheres cresceu 710% nos últimos sete anos. Passou de 15.030 para 121.769. Houve uma ampliação significativa no número de aplicadores, mas a expansão feminina é bem maior do que a masculina, que teve um crescimento de 465% no mesmo período. Consultores explicam que o aumento da participação feminina não é só na Bovespa. Atinge outras fontes de renda e veio da vontade de reduzir a distância salarial com os homens. A principal diferença entre os sexos é quanto ao tempo. Segundo as empresas de consultoria, o foco feminino é de investimentos com retorno a longo prazo, enquanto o masculino é mais voltado para retiradas do dia a dia. As mulheres também se voltam mais para empresas com caráter sustentável. (págs. 1 e Economia E1)
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Correio Braziliense
CPI da Petrobras – Transpetro na mira dos senadores
Oposicionistas e governistas devem focar as investigações na empresa responsável pelo transporte de combustível. Mas o objetivo é mesmo atingir Renan Calheiros (PMDB-AL). Foi ele quem indicou o dirigente da subsidiária, considerado o calcanhar de aquiles do ex-presidente da Casa. (págs. 2 a 5)
Burocracia impede o registro de terrenos
O acordo entre o Governo do Distrito Federal e o Ministério Público que permitiu a venda direta de lotes já completou dois anos, possibilitando, de forma rápida, a elaboração de projetos
urbanísticos e de licenciamento ambiental. No entanto, em apenas cinco dos 21 parcelamentos regularizados os moradores têm escritura. Isso ocorre porque os cartórios só podem transferir o loteamento para a comunidade com a assinatura dos antigos — e às vezes vários — donos. (págs. 1, Tema do dia, 27 e 28)
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Veja
Os loucos atômicos
• Kim Jong-il, o insano ditador da Coréia do Norte, tem a bomba e a intenção de usá-la
• O mais assustador: o risco de um ataque terrorista com material nuclear já é de 20%
“Leões vegetarianos”
• Lula e o PT exportam para El Salvador a fórmula da esquerda responsável
Agora ele é réu – Protógenes Queiroz, o delegado da Satiagraha, começa a ser processado pelas ilegalidades que cometeu. (págs. 64 e 65)
Modelo importado do Brasil – Depois de abandonar a guerrilha que deixou milhares de mortos, a esquerda assume a Presidência da República em El Salvador tendo Lula e o PT como modelos. (págs. 66 a 69)
Revelações de um corretor – Em regime de delação premiada, o homem que ajudou a desvendar o escândalo do mensalão revela a existência de uma conta secreta do deputado Valdemar Costa Neto. (págs. 70 e 71)
O golpe dentro do golpe – Tese do terceiro mandato fracassa e seus trambiques devem varrê-la para o lixo da história. (pág. 73)
O crédito volta à cena – Sinais de melhora na economia e a convicção de que a inadimplência deverá recuar levam os maiores bancos do país a baixar juros e ampliar limites de empréstimos. (págs. 76 a 78)
A bomba nas mãos de insanos – A posse de armas nucleares por países isolados e instáveis, como a Coréia do Norte, aumenta o risco de o gatilho atômico ser acionado por terroristas. (págs. 80 a 87)
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Época
“Dói ter de internar um filho. Às vezes não há outro jeito”
• A luta do poeta Gerreira Gullar – pai de dois esquizofrênicos – contra a lei que restringe a internação de doentes mentais
Aécio e Niemeyer
• O paládio de R$ 1,2 bilhão em Belo Horizonte
O verdadeiro imortal do Senado – Com o enfraquecimento de Sarney, Renan Calheiros volta ao centro do poder. Em termos políticos, ele é o real presidente do Senado. Outra vez. (págs. 36 a 38)
O governo muda, mas as digitais são as mesmas – Os contratos suspeitos de empresas de informática se sucedem a cada governo do Distrito Federal. A última denúncia envolve um programa de treinamento em computadores da gestão atual. (págs. 40 e 41)
Entrevista – José Dirceu – “A tendência é a vitória da Dilma” – O ex-deputado diz que a chefe da Casa Civil é favorita em 2010 porque o país não quer mudar de rumo. (págs. 48 a 50)
Pode virar uma farra – As brechas deixadas pela Câmara no programa de habitação do governo podem estimular os loteamentos clandestinos. (pág. 52)
A “Disneylândia” de Aécio – Choque de gestão? Deficit zero? Esqueça. A nova marca do governador mineiro é um palácio flutuante de Niemeyer, num centro administrativo de R$ 1,2 bilhão. (págs. 54 a 57)
40% do Pantanal já foi embora – Um estudo inédito mostra como a cana, o gado e a mineração estão acabando com o frágil equilíbrio que sustenta a região. Dá para salvar este paraíso? (págs. 69 a 71)
“Dói internar um filho. Às vezes não há outro jeito” – Quando o escritor Ferreira Gullar publicou em 1999 o poema “Internação”, já era um veterano na convivência com doentes mentais. Quem fez a observação sobre o vento foi Paulo, seu filho mais velho, que hoje tem 50 anos. Ele sofre de esquizofrenia, doença caracterizada, entre outras coisas, por dificuldade em distinguir o real do imaginado. Desde os anos 70, Gullar tenta administrar a moléstia. (págs. 71 a 81)
A primeira nova família brasileira – As psicanalistas Michele Kamers e Carla Cumiotto conquistaram na Justiça o direito de registrar seus filhos gêmeos no nome de ambas. (págs. 102 a 108)
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ISTOÉ
Inveja
• Pesquisa mostra como esse sentimento é processado no cérebro e as melhores maneiras de domá-lo
Entrevista
• Zé Dirceu fala do medo da oposição nas eleições
Meio Ambiente
• A nova lista dos animais brasileiros em extinção
Entrevista – José Dirceu – “Ninguém quer enfrentar Lula em 2014” – O ex-ministro corre o País para articular a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, duvida de acordo entre PMDB e PSDB e nega que faça consultoria para Carlos Slim. (págs. 6 a 11)
A ponte italiana – ISTOÉ obtém dossiê da Itália que reforça suspeita de privatização da PF levantada pelo juiz Ali Mazloum contra o delegado Protógenes. (págs. 36 a 41)
O momento de decisão para Palocci – Com o prestígio em alta, o ex-ministro aguarda manifestação do Supremo e pode embaralhar o quadro eleitoral. (págs. 44 a 46)
Profissão de risco – Pesquisas revelam que professores sentem sua autoridade diminuir e um em cada quatro diz ter sofrido ameaça de agressão. (págs. 62 e 63)
Silêncio radioativo – No momento em que o País discute a retomada do projeto nuclear, Angra 2 esconde vazamento que contaminou quatro funcionários. (pág. 67)
Teimosia atômica – Apesar dos apelos, tratados e sanções internacionais, a Coréia do Norte insiste em exibir seu poderio nuclear e pode ficar ainda mais isolado. (págs. 84 e 85)
Brasil na onda dos investimentos – O mercado interno reprimido e a liberação de crédito atraem enxurrada de dólares para o País. (págs. 66 e 67)
Meio Ambiente – A nova era da extinção – Alteração bruscas do clima provocadas pelo aquecimento global são a mais recente ameaça à fauna e já colocam cinco espécies sob alto risco no Brasil. (págs. 91 a 98)
A ciência dá a pista – A Polícia Federal brasileira poderá usar o banco genético do FBI, o maior arquivo de DNA em todo o mundo. (págs. 102 e 103)
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ISTOÉ Dinheiro
Um acionista da pesada
• Conheça Guilherme Affonso Ferreira. Discreto, ele tem R$ 1,2 bilhão em ações e voz ativa nos conselhos de várias grandes empresas
Entrevista – Maria Helena Santana – “A CVM precisa ter acesso ao sigilo bancário” – Foi-se o tempo em que a bolsa de valores no Brasil era um ambiente restrito e sujeito a manifestações por poucos investidores. A BM&FBovespa, uma das quatro maiores do mundo, atrai investidores globais e seus bilhões de dólares. O dinheiro só entra porque o mercado de ações é considerado sério, bem regulado e refratário a práticas criminosas, como o uso de informações privilegiadas. (págs. 24 a 26)
Chávez merece o nosso crédito? – Até ontem, o venezuelano Hugo Chávez prometia construir grandes obras no Brasil com seus petrodólares. Agora, ele pede ajuda, mas não é tão confiável. (pás. 32 a 34)
Governo S/A – O governo quer remunerar parte dos servidores com base nos resultados, o que pode até ser uma boa ideia. Mas, às vésperas de uma eleição, desperta desconfiança. (págs. 26 e 37)
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CartaCapital
O petróleo é do PMDB
• O tucanato sonhava transformar a CPI da Petrobras em palanque eleitoral. Mas, até agora, é a turma de Renan e Sarney que fatura
Um pré-sal político – Congresso – Concebida pelo PSDB, que sonhava montar um palanque eleitoral no Parlamento, a CPI da Petrobras virou nova oportunidade de barganha para o PMDB. (págs. 20 a 24)
Madoff à brasileira – Justiça – Oito anos depois de quebrar e lesar 33 mil investidores, o dono da Boi Gordo continua livre. (págs. 26 a 28)
Do pen drive à sala de aula – Educação – Depois de conectar todas as escolas à internet, o Paraná investe na formação dos professores para lidar com as novas tecnologias. (págs. 29 a 31)
Chantagem atômica – Coréia do Norte – As ameaças de Kim Jong-il soam como um apelo por mais apoio humanitário externo e uma busca por coesão interna. (págs. 64 a 66)
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EXAME
Juntos. E agora?
• Unidas por conveniência e necessidade, Perdigão e Sadia partem para uma das mais complexas fusões já feitas no Brasil. Os desafios à frente da Brasil Foods
• Por que a Sadia foi engolida pela Perdigão – e não o contrário
Felizes para sempre? – Nildemar Secches, da Perdigão, e Luiz Fernando Furlan, da Sadia, passaram por cima de seis décadas de rivalidade e criaram um gigante – para eles, porém, a parte mais difícil começa agora. (págs. 19 a 24)
Uma saga familiar chega ao fim – Após 65 anos à frente da Sadia, a família Fontana se torna coadjuvante na gigante Brasil Foods. (págs. 26 a 29)
Aqui não falta dinheiro – Na contramão da crise, os investimentos em infraestrutura no Brasil não param. Ao contrário, ganham força, atraindo mais capital e mais participação privada. (págs. 36 a 40)
O real entrou para a elite – Isso é bom? Sim. A força da moeda reflete o novo peso do país no cenário global. O problema é que ficam mais expostas antigas ineficiências da economia brasileira. (págs. 42 e 43)
Uma aposta no popular – Motivadas pelo projeto do governo, as grandes incorporadoras se ajustam para explorar a base da pirâmide social. (págs. 122 a 124)
O primeiro grande teste – Nos últimos anos, o discurso da sustentabilidade foi repetido por milhares de empresas no mundo. A crise está colocando a “onda verde” à prova – e só as iniciativas mais consistentes devem sobreviver. (págs. 134 a 140)
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