segunda-feira, 25 de maio de 2009

O que Publicam os Jornais de Hoje

O Globo

Manchete: Guarda vai atuar contra pequenos crimes no Rio
Força municipal usará gás de pimenta e arma que dá choque

A Guarda Municipal começa a atuar em junho contra pequenos crimes nas ruas do Leme. Os agentes vão trabalhar 24 horas por dia e usar gás de pimenta, armas com balas de borracha e equipamentos que dão choque. O projeto da prefeitura é estender o novo tipo de patrulhamento para os principais corredores da cidade e as áreas próximas as áreas próximas as favelas onde a PM mantém Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), como o Morro Dona Marta. Atualmente a Guarda Municipal atua no trânsito, no controle urbano e na proteção do patrimônio público. (págs. 1 e 8)

CPI investigará repasses da Petrobras
A Petrobras terá que esclarecer na CPI do Senado os convênios de R$ 609 milhões, feitos sem licitação, com ONGs e aliados políticos do governo. Parlamentares do DEM e do PSDB consideram que os casos levantados pelo GLOBO reforçam a necessidade de investigação e demonstram falhas na fiscalização. Os governistas, no entanto, defendem a atuação da Petrobras e pedem que não haja condenação antecipada. Já especialistas em ética pública criticam a estatal por criar privilégios em repasses para a área social. (págs. 1 e 3)

Cai número de recursos nos tribunais
Os tribunais superiores ganharam mais agilidade depois do freio que foi dado nas manobras judiciais, responsáveis por atrasar os processos. No STF, ministros receberam 56,4% menos recursos especiais e agravos. No STJ, a queda foi de 40,6%. (págs. 1 e 4)

Saúde quer cortar imposto de remédios
O governo e os laboratórios vão negociar com os estados a redução do ICMS cobrado nos remédios. Estudo mostra que o corte da alíquota média atual, de 17,5%, para 12% fará o preço dos medicamentos cair 9%, liberando R$ 2 bilhões na economia. (págs. 1 e 15)

Exército do Paquistão ataca reduto talibã
O Exército do Paquistão avançou na investida contra o reduto do Talibã no Vale do Swat, em ação considerada fundamental para a vitória sobre os radicais. Quase todos os 360 mil moradores de Mingora, maior cidade da região, tiveram que deixar suas casas. O número de refugiados já se aproxima de 2 milhões no país, sendo 700 mil só no Vale do Swat. (págs. 1 e 19)


Foto legenda: Pelo fim da imunidade
Ato pela punição do deputado que dirigia bêbado levou uma multidão às ruas de Curitiba ontem. (págs. 1 e 5)

Charge Chico: CPI
- Calma, que passa...

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Folha de S. Paulo

Manchete: Indústria já prevê queda recorde nas exportações
Fiesp estima recuo de 35% no ano; se confirmado, será o maior desde 1980

Estimativa feita pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) indica que as exportações brasileiras de manufaturados e semimanufaturados devem cair 35% em 2009 na comparação com o registrado em 2008 (de US$ 119,8 bilhões para US$ 78 bilhões), informa Denyse Godoy. Se confirmada, será a maior queda desde 1980, começo da série histórica do Ministério do Desenvolvimento.

Segundo Paulo Francini, diretor da Fiesp, a crise mundial explica a retração: "Nossos principais parceiros, EUA, Europa e América Latina, passaram a comprar menos". A China, que continua a comprar, é grande importadora de mercadorias agrícolas do Brasil, não de manufaturas. Para analistas, a forte desvalorização do dólar e desvantagens estruturais também influem na queda. (págs. 1 e B1)

Juro menor reduz renda de previdência privada
O juro básico caiu e freou a renda da previdência privada. Quem em 2005 decidiu guardar R$ 200 mensais terá, após 30 anos, poupança 77% inferior à projetada quando começou a aplicar.

Os juros elevados dificilmente voltarão, dizem especialistas. Para obter mais renda na aposentadoria, eles sugerem aumentar o risco da aplicação ou o valor poupado todo mês. (págs. 1, B3 e B4)

Foto legenda: Pau a pique
Regina Lucia Azevedo e filho em casa que pode ruir, em Teresina (PI); após enchente, prefeitura dá "kit construção", composto de barro, telhas e paus, que não evita novos desabamentos (págs. 1 e C4)

Pescador que se opunha a obra da Petrobras é morto
Fundador de associação que se opunha a obra da Petrobras na baía de Guanabara, o pescador Paulo César Souza, 40, foi assassinado na sexta à noite em Magé (RJ).

Segundo testemunhas, três homens entraram na casa de Souza, mataram-no com cinco tiros e fugiram. A Petrobras disse que aguardará as investigações. (págs. 1 e C3)

Número de jovens grávidas pela 2ª vez cai no Estado
O número de adolescentes paulistas que ficaram grávidas pela segunda vez teve queda de 48% em um período de dez anos, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde. As taxas de primeira gravidez caíram 34%.

No Brasil, o número de partos realizados pelo SUS em adolescentes caiu 26,7% entre 1997 e 2007. (págs. 1 e C5)

Brasil: TVs educativas vão pedir fim de lei que proíbe propaganda (págs. 1 e A9)

Editoriais
Leia "O drible do sonegador", sobre ICMS; e "Os ricos e seus riscos", acerca de alta na dívida de países desenvolvidos. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Queda de juros tira até R$ 50 bi de investidores
Aplicadores em cadernetas e fundos perdem; contas do governo são aliviadas

A queda da taxa básica dos juros (Selic) a níveis historicamente baixos causará insatisfação entre investidores, embora alivie as contas públicas. Segundo Amir Khair, ex-secretário de Finanças do município de São Paulo, a diferença entre a Selic média deste ano projetada pelo mercado e a de 2008 resultará em economia de até R$ 50 bilhões para os cofres públicos. Outros especialistas, como Fernando Montero, da Corretora Novação, falam em R$ 15 bilhões. Mas esse bilionário benefício às contas oficiais deixará de engordar cadernetas de poupança, fundos de pensão e fundos de investimento, além de bancos e setores da economia “real" acostumados a ganhar com operações financeiras, como o varejo. (págs. 1 e B1)

Herança da inflação alta

Para praticar juros baixos, o Brasil precisa eliminar a herança dos tempos de inflação e juros nominais altos, segundo Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central. Nesse caso, é emblemática a remuneração da poupança e das aposentadorias. (págs. 1 e B1)

Rotatividade sobe e achata salários
Para reduzir custos, empresas substituem mão de obra mais cara

Além de cortar vagas, a crise aumentou a rotatividade no mercado de trabalho, com a substituição de empregados de maior remuneração por outros de menor salário. Levantamento feito pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, mostra que, em seis meses sob pressão da crise, a taxa média mensal de rotatividade no trabalho com carteira assinada no País atingiu 3,9%, ante 3,7% de outubro de 2007 a março de 2008. Nesse período, a rotatividade afetou 23,4% dos cerca 29,4 milhões de trabalhadores do setor privado. (págs. 1 e B3)

Política chavista prejudica Cristina
Em campanha para as eleições parlamentares de 28 de junho, o governo argentino negou ontem que planeje a "chavização" da economia. A manobra, relata o correspondente Ariel Palacios, foi vista como tentativa apressada de diferenciar Cristina Kirchner de Hugo Chávez, que estatizou três empresas argentinas na Venezuela. Nos últimos dias surgiram rumores de que Cristina quer promover nacionalizações. (págs. 1 e A10)

Falta apoio a índios de SP
Metade das aldeias não tem água tratada e esgoto

Mais de 50% dos índios do Estado de São Paulo não dispõem de saneamento básico adequado, segundo dados da Funasa e da Funai. Das 28 aldeias paulistas, em que vivem índios guarani, terena, caingangue, krenak e caiuá, 15 sofrem com a falta de água potável, esgoto e atendimento médico regular. E apenas 13 foram reconhecidas e homologadas por lei. (págs. 1 e A4)

O deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) diz que querem manter o índio tutelado. (págs. 1 e A6)

Foto legenda: Sem futuro - Barraco serve de escola na aldeia Keruá, em Avaí

MEC prepara exame único para residência médica
Além da prova unificada para acesso às vagas oferecidas em todo o País, Ministério da Educação (MEC) estuda outras mudanças para os estudantes de medicina. Ao fim do curso, residentes fariam uma avaliação para checar se absorveram conteúdo. (págs. 1 e A14)

Tripulação 'desorientada' é hipótese para queda
Especialistas e militares levantam três hipóteses para a queda do bimotor que deixou 14 mortos sexta, na Bahia. A principal delas é a "desorientação momentânea" da tripulação, já que o avião caiu perto do aeroporto. (págs. 1 e C1)

Petróleo: Tupi pode emitir 3,3 bi de t de CO2
Cálculo considera a produção de 8 bilhões de barris. (págs. 1 e A14)

Indústria automotiva: Cai fabricação de caminhões
Atropelado pela crise, setor adia investimentos de US$ 4,4 bi. (págs. 1 e B9)

Notas & Informações: O dólar barato
É urgente tornar o comércio exterior menos dependente do câmbio, como já o é nas economias competitivas. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Mais segurança faz do Leme bairro modelo
A Guarda Municipal inicia hoje a escala de 24 horas de fiscalização no Leme, onde os morros da Babilônia e do Chapéu Mangueira já estão sob controle policial. Até agora, a GM só funcionava até às 21h no Centro, no Tijuca e em Copacabana, e até as 18h no resto do Rio. A missão é reprimir venda de drogas e roubos desarmados, com a ajuda da Polícia Militar. É mais um passo para afastar o tráfico da Zona Sul- e fazer do Leme exemplo a ser seguido. (págs. 1 e Tema do Dia A2 a A4)

Lula minguou a oposição para 2010, diz especialista
O cientista político Wagner Iglecias, da USP, afirma que os programas sociais do governo realmente criaram uma espécie de blindagem para Lula e tornam mais difícil a campanha da oposição para retomar a Presidência. Se quiserem voltar ao Planalto, os adversários de Lula - e, ao que tudo indica, de Dilma Rousseff - terão de convencer o eleitorado de que farão uma administração mais eficiente do que a atual. (págs. 1 e País A6)

Novas chaves contra fraude
Tentando estar à frente dos piratas cibernéticos e seus programas automatizados, pesquisadores desenvolvem novas versões de quebra-cabeças que ajudam sites a bloquear spams e fraudes. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Paquistão retoma região talibã
Mingara, uma das principais cidades do Paquistão, está tomada por tropas de segurança e mergulhada em tensão. O Exército intensifica a operação militar para recuperar o controle sobre o Noroeste do país, até então dominado pelos talibãs. (págs. 1 e Internacional A21)

Áreas inóspitas que dão lucro
O Brasil é o melhor mercado para prestação de serviços em bases remotas na América Latina, avalia o presidente da Sodexo, Stephane Champagne. A vantagem vem dos setores de mineração e petróleo, que tendem a ter cadeia de produção em áreas isoladas. (págs. 1 e Economia A19)

Sociedade Aberta
Leonardo Boff
Teólogo

A ONU deveria coordenar os esforços para enfrentar a crise, não o G-20. (págs. 1 e A9)

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Correio Braziliense

Manchete: Vítimas de criminosos ao volante
Yasmim morreu na QNL 5 de Taguatinga, na noite de sábado. O homem que guiava o Gol vermelho, modelo antigo, fugiu sem prestar socorro. Iracema foi atropelada por um Kadett cinza na manhã de ontem, na pista marginal da via Estrutural. O motorista estava alcoolizado. Yasmim tinha 5 anos, estudava no jardim II e sonhava em ser médica. Iracema era aposentada, tinha seis filhos e 18 netos e comemoraria 50 anos de casada em janeiro. A morte das duas engrossa as estatísticas que apontam crianças e idosos como vítimas mais frequentes das barbáries do trânsito. A maioria das pessoas com idade até nove anos ou acima de 60 que perde a vida em acidentes nas vias do Distrito Federal é vítima de atropelamento. Em Curitiba, familiares e amigos dos jovens Gilmar Rafael Souza Yared e Carlos Murilo de Almeida, mortos em batida de carro envolvendo o deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho (PSB), fizeram passeata ontem, pedindo paz e justiça. Manifestação reuniu 1,5 mil pessoas. (págs. 1, 8 e Tema do Dia, 15)

Foto legenda:

Yasmin Alice Martins Jesus, 5 anos
Criança foi atropelada na frente de casa em Taguatinga. Motorista fugiu

Iracema Martins Machado, 68 anos
Aposentada estava no acostamento quando foi atingida por um frentista bêbado

Troca de cartões pode anular concurso do MF (págs. 1 e 9)

Foto legenda: Política da agressão
Encontro entre Joaquim Roriz e Tadeu Filippelli terminou em baixaria na reunião do PMDB. O ex-governador chamou o presidente do PMDB-DF de “mentiroso” e “vagabundo”. Seguranças tiveram de conter a claque rorizista (págs. 1 e 6)

UnB
Hoje é o último dia de inscrição para o 2º Vestibular de 2009. As novidades são o aumento do número de vagas e a criação de nove cursos de graduação. (págs. 1 e 18)

Oriente Médio: Israel quer ampliação de colônias
Primeiro-ministro israelense usa pela primeira vez o termo “Estado palestino”, mas anuncia que permitirá o crescimento dos assentamentos judaicos na Cisjordânia, contrariando apelo de Barack Obama. (págs. 1 e 14)

Gripe suína: Vírus H1N1 avança no Oriente
Japão e China anunciam aumento do número de pacientes contaminados pela gripe suína. Emirados Árabes e Kuweit confirmam primeiros casos. Vírus já infectou mais de 12 mil pessoas em 43 países. (págs. 1 e 14)

Farra fora de controle
Câmara não sabe quantos parlamentares têm créditos de passagens em companhias aéreas nem o valor que deve ser restituído ao Tesouro Nacional. (págs. 1 e 2)

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Valor Econômico

Manchete: Garantias criam impasse em financiamentos do PAC
Os financiamentos bilionários que serão necessários para levar adiante o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Brasil estão em perigo. A razão: ninguém quer ficar com o risco de alguma coisa dar errado durante o período de construção de obras. Os seguros oferecidos são considerados insuficientes pelos credores, inclusive pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que exigem garantias corporativas dos sócios. Os sócios-empreendedores, por sua vez, reclamam, pois veem sua capacidade de investimento limitada pela necessidade de colocar no próprio balanço a dívida dos projetos, ainda mais em um mundo de crédito restrito.

Sem resolver o impasse, licitações para a construção de hidrelétricas como a de Belo Monte, um investimento de R$ 30 bilhões considerando-se também as linhas de transmissão, podem atrair menos competidores. Projetos para a expansão elétrica, de novos portos ou mineradoras, justamente os que requerem maior período de construção, poderão ser também afetados. (págs. 1 e C1)

Correios vão demitir mais de 5,3 mil
Até sexta-feira, 5.371 funcionários aderiram ao programa de demissões voluntárias aberto pela Empresa de Correios e Telégrafos e serão dispensados em 1º de junho. O custo será de R$ 351 milhões, mas a estatal prevê que essa despesa será amortizada em 11 meses. Hoje, os Correios têm uma folha salarial que chega a R$ 6 bilhões (com encargos) e foi inchada pela greve dos carteiros de 2008, que resultou na concessão de um adicional de risco de 30% à categoria, além de abono a 16 mil funcionários. A economia a ser feita com as demissões praticamente reverte o impacto do aumento da folha. Apesar dos resultados positivos no médio prazo, o programa de demissões deverá afetar negativamente o balanço dos Correios em 2009. (págs. 1 e B1)

Chuvas já dão prejuízos de R$ 1,2 bi no NE
Os prejuízos causados à infraestrutura pelas enchentes no Nordeste nos últimos 45 dias já chegam a R$ 1,2 bilhão, de acordo com levantamento feito pelo Valor nos Estados. No setor produtivo, as perdas somam mais R$ 300 milhões apenas na agricultura e no cultivo de peixes, segundo estimativas do Banco do Nordeste. As enchentes já provocaram 45 mortes. Há 254 mil desabrigados.

Quando as águas baixarem, rodovias, pontes e tubulações são as estruturas que mais vão demandar recursos públicos. Só em Alagoas, para reparar duas adutoras no interior danificadas pelas enxurradas, o governo terá de desembolsar R$ 300 milhões. No Maranhão, 1,2 mil km de rodovias foram danificadas, de uma malha total de 6 mil km. O governo prevê que precisará de R$ 180 milhões para fazer um conserto emergencial e R$ 400 milhões para o reparo total. (págs. 1 e A12)

Estatais e Receita disputam R$ 23 bilhões
Litígios com o Fisco não são um privilégio da Petrobras no universo das empresas públicas. Levantamento feito pelo Valor Online revela que as contingências fiscais e previdenciárias informadas pelas quatro maiores estatais federais (Petrobras, Eletrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) acumulavam mais de R$ 23 bilhões no fim do ano passado. Se consideradas as principais companhias estaduais listadas em bolsa, o montante passa dos R$ 26 bilhões.

Campeã de contingências, a Petrobras informou em seu relatório anual de 2008 ter R$ 13,2 bilhões em processos fiscais. Em seguida, vem a CEF, com R$ 6,21 bilhões, dos quais R$ 1,08 bilhão provisionados, e o Banco do Brasil, com R$ 3,56 bilhões, com R$ 1 bilhão já separados. A Eletrobrás informou apenas o valor provisionado, de R$ 242 milhões, ocultando as perdas avaliadas como possíveis em processos fiscais.

Já as companhias estaduais Sabesp, Cemig, Cesp e Copel reconhecem contingências fiscais que, somadas, atingem R$ 3,3 bilhões. (págs. 1 e D1)

Michelin compartilha produção no Sul da Bahia
Uma iniciativa nascida de uma aposta frustrada da Michelin no sul da Bahia já apresenta bons resultados para a multinacional francesa e para pequenos e médios agricultores da região.

Em 2004, a empresa loteou entre 12 de seus funcionários parte de uma decadente fazenda de seringueiras infestada de fungos e deu início ao projeto Ouro Verde, que aposentou a monocultura e incentivou também a produção integrada de cacau e banana. (págs. 1 e B8)

Embraco busca novos nichos de mercado
O novo presidente da Embraco, João Brega, planeja diversificar os negócios para a empresa crescer a longo prazo. Líder no setor de compressores para refrigeração residencial, a companhia não teria muito mais espaço para expansão nesse nicho e, por isso, resolveu dar prioridade a "oportunidades de mercado" onde ainda não tenha tanta força ou em segmentos nos quais não atua, como as áreas de compressores para refrigeração comercial e computadores. Com a crise, a expectativa é repetir este ano os resultados do ano passado. (págs. 1 e B5)

STJ aceita elisão com juro sobre capital
As empresas podem usar o valor dos juros sobre o capital próprio pagos aos seus associados para reduzir os valores de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) a pagar, mesmo quando os juros tenham sido acumulados em períodos anteriores ao do pagamento. Essa decisão, da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) interessa principalmente às multinacionais, que comumente pagam juros sobre o capital próprio em substituição à distribuição de dividendos como forma de planejamento tributário.

No caso julgado, a empresa entrou com mandado de segurança preventivo para não ser autuada por ter usado juros acumulados de 1997 a 2000 para diminuir o IR e a CSLL. No pagamento de juros a sócios, as companhias pagam 15% de IR retido na fonte, mas deixam de pagar 34% de IR e CSLL incidentes sobre o valor total dos juros pagos. (págs. 1 e E1)

Meirelles espera que seu capital político cresça com retomada econômica (págs. 1 e A7)

Allianz, maior seguradora da Europa, abre resseguradora no Brasil, diz Thiermann (págs. 1 e C3)

Inflação cadente
Cenário para a inflação até o fim do próximo ano mostra-se favorável, especialmente por causa das perspectivas pouco animadoras para a utilização da capacidade instalada na indústria. Cresce entre analistas a perspectiva de que o IPCA fique muito próximo de 4%, o que abre espaço para a redução da meta nos anos subsequentes. (págs. 1 e A4)

Fome de commodities
A China, a maior consumidora mundial de metais, aumentou suas importações de cobre e alumínio a níveis recordes em abril, com os compradores recompondo estoques para atender o bilionário programa de incentivo aos investimentos do governo. (págs. 1 e B4)

Foco imobiliário
Depois de 15 anos, a construtora OAS retoma as atividades no setor imobiliário. Após dois anos e meio atuando apenas em Salvador, em parceria com a Gafisa, a empreiteira agora planeja quatro lançamentos em São Paulo, diz Luigi Petti. (págs. 1 e B5)

Escalada do milho
A desvalorização do dólar, principal fator de sustentação dos preços das commodities na semana passada, levou o milho ao maior patamar desde outubro em Chicago. Além de dar maior competitividade às exportações americanas, a queda do dólar suscita preocupações inflacionárias e atrai investidores aos mercados agrícolas. (págs. 1 e B17)

Dólar sob pressão
O dólar pode cair abaixo de R$ 2 nesta última semana de maio, não só pelo fluxo externo expressivo, mas também pela ação de fundos hedge "vendidos" em dólar futuro na BM&F e detentores de swaps cambiais reversos que vencem na virada do mês. (págs. 1 e C2)

Previsões díspares
A Bovespa foi uma das bolsas com o maior crescimento do valor de mercado no recente rali das ações. Desde abril, até a última quinta-feira, o valor de mercado da bolsa brasileira foi de US$ 641,7 bilhões para US$ 854,6 bilhões. Mas a tendência a partir de agora divide os analistas. (págs. 1 e D2)

Brilho dos emergentes
Os recursos externos continuam desembarcando no Brasil. Apenas na terceira semana de março, os fundos de ações voltados ao país receberam mais US$ 398 milhões, elevando o total captado no ano para US$ 2,6 bilhões. (págs. 1 e D3)

Ideias
Gustavo Loyola: não se pode chamar de anticíclica uma política que aumenta a rigidez das contas públicas. (págs. 1 e A11)

Ideias
Sergio Leo: Os desafios do Brasil como financiador de grandes projetos na América Latina e na África. (págs. 1 e A2)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Exportação de celulose cresce 139% em abril
A demanda chinesa garantiu alta de 139% nas exportações brasileiras de celulose em abril, na comparação com o volume do mesmo mês de 2008. Em quatro meses, o aumento acumulado é de 32,2%, de acordo com a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). “Achamos que a China está se estocando, aproveitando que hoje os preços estão mais baixos que no ano passado”, diz a presidente-executiva da entidade, Elizabeth de Carvalhaes.

O crescimento coloca o país asiático em primeiro lugar no ranking dos principais mercados para a celulose brasileira, superando Estados Unidos e União Europeia. Elizabeth informou, entretanto, que alguns fatores, como o maior preço do seguro para as cargas, estão afetando os negócios. “Com a crise e o aumento dos riscos, muitas seguradoras estão deixando de aceitar as cargas de celulose”, afirma. (págs. 1 e C2)

Foto legenda: Elizabeth: “Seguradoras estão deixando de aceitar cargas de celulose”

Frota aumenta e agrava a ociosidade dos navios
Além da menor demanda por minério, a frota aumentará em 6,9% neste ano para aprofundar a ociosidade dos graneleiros. A situação deve se complicar com recuo nas importações chinesas nos próximos meses, indica o Credit Suisse Group AG.

Para utilizar a frota ampliada, a compra de minério pela China no ano todo precisaria subir 63% sobre 2008. Significaria carga de 67 milhões de toneladas ao mês. Em vez disso, os embarques deverão totalizar 52 milhões ou 42 milhões de toneladas, cenários otimista e pessimista projetados pelo banco. (págs. 1 e C6)

As intocáveis do petróleo agora vão aos tribunais
Antes tidas como intocáveis, as gigantes e poderosas empresas do petróleo enfrentam cada vez mais acusações que as levam aos tribunais para se defender de processos por danos ambientais, conivência com governos repressores e abusos aos direitos humanos. O caso mais recente envolve a anglo-holandesa Shell, que nesta quarta-feira será alvo de um julgamento em Nova York que examinará as alegações de que a companhia teria pedido ajuda do antigo regime militar para executar o ativista nigeriano Saro-Wiwa, enforcado em 1995, após liderar campanhas contra o impacto da produção de petróleo no delta do rio Niger. “Meu pai sempre disse que um dia a Shell seria levada a julgamento”, disse Ken Saro-Wiwa, filho do ativista. A Shell nega veementemente as acusações. (págs. 1 e C4)

Cobre traz a esperança e o desespero para Zâmbia
Na época em que Zâmbia optou por seguir os conselhos das instituições financeiras internacionais — FMI e Banco Mundial — e privatizar suas empresas, a tonelada do cobre girava em torno de US$ 2.500. Quando os preços do metal começaram a subir, Percy Chanda, deputado desde 2006, tentou negociar aumentos para os mineradores. “Eles responderam que não podíamos nos beneficiar da alta dos preços, pois o cobre deles tinha sido vendido adiantado, com os preços praticados um ano antes.

“E agora dizem que são obrigados a demitir em razão da queda do cobre. No entanto, eles ainda vendem o produto com os preços praticados em setembro. Não sou contra empresas estrangeiras, precisamos delas. Mas a maneira como atuam é lamentável”, reclama Chanda. (págs. 1 e A14)

Mercado de opções volta a atrair investidor
A volatilidade com viés positivo da BM&F Bovespa voltou a atrair investidores para o mercado de opções de ações. Se contratos que garantem a venda de papéis a preço determinado (“put”) ganharam espaço no auge da crise, a expectativa de valorização faz crescer o volume e liquidez para garantia de compra (“call”). O volume de opções de compra exercido no último vencimento, em 18 de maio, foi o maior em 12 meses. (págs. 1 e B1)

Veículo zero pode ser pago em até seis anos
A Aymoré Financiamentos, empresa do Grupo Santander Brasil, decidiu esticar o prazo para o financiamento de veículos zero quilômetro de 60 meses para até 72 meses (6 anos). Felix Cardamone, diretor da Aymoré, diz que o cenário está mais estável e as perspectivas mais favoráveis, o que permitiu o alongamento. Desta forma, o mercado de crédito começa a retomar o fôlego perdido após o agravamento da crise financeira. (págs. 1 e B3)

Sem risco de apagão, energéticas planejam a longo prazo
A crise desacelerou o crescimento do País e ajudou a equilibrar a oferta e a demanda de energia. Isso abriu espaço para que o setor, sem a corda no pescoço, possa pensar em alternativas de longo prazo, como a energia nuclear e fontes renováveis. Um exemplo mostrado no suplemento especial Energia, que circula hoje, são as pesquisas para elevar a eficiência da cogeração energética a partir da queima de biomassa. (pág. 1)

Sustentabilidade
Eric Sanavio, da Accor, diz que datacenter verde reduziu em 34% os custos de TI (págs. 1 e C5)

Salários
Pisos se aproximam do valor do mínimo (págs. 1 e A4)

Cafeicultores contra Bertone
A insatisfação com a política agrícola fez com que um grupo de cafeicultores do sul de Minas Gerais pedisse a saída de Manoel Bertone da secretaria do Mapa. A assessoria da pasta afirmou que não recebeu o documento. (págs. 1 e B9)

Cimenteira entra nos trilhos
A Cimpor, fabricante de cimento, e a América Latina Logística (ALL) investem R$ 13 milhões em ramal ferroviário e adaptação de vagões. É a estreia da cimenteira no transporte por trilhos. (págs. 1 e C6)

IPCA-15 acelera e sobe 0,59%
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) fechou com alta de 0,59% em maio, pressionado pelos reajustes dos preços dos cigarros e medicamentos. (págs. 1 e A7)

Opinião: João Guilherme Sabino Ometto
No interior do Estado de São Paulo, há exemplos de convivência, em benefício mútuo, entre a grande lavoura canavieira e os assentados. (págs. 1 e A3)

Opinião: Luiz Aubert Neto
A concentração da riqueza transformou a economia em papéis podres. O Brasil, contudo, tem chance se valorizar seu capital humano. (págs. 1 e A3)

Opinião: Cesar Giobbi
Na semana que vem, Claudia Matarazzo lança o livro “Vai Encarar? A Nação (quase) Invisível de Pessoas com Deficiência’’. (págs. 1 e D6)

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Estado de Minas

Manchete: Minas na rota do trem do Pacífico (pág. 1)

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Jornal do Commercio

Manchete: Que virada, Tuimbu!
Em Curitiba, o Naútico levou dois gols do Atlético-PR no primeiro tempo, mas reagiu com muita raça e virou. Placar final: 3x2 para o alvirrubro. Agora o Timbu é vice-líder do Brasileirão com sete pontos, atrás apenas do Inter. (pág. 1)

Vagas: Escola de cadetes do Exército abre seleção. (pág. 1)

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