O Globo
Manchete: Pentatri
Além do quinto tricampeonato, Flamengo garante a hegemonia incontestável no futebol carioca (pág.1)
Santos Dumont amplia rotas; Galeão reage e reduz tarifas
Crise e maior concorrência provocam mudanças no setor
Um mês depois da abertura do Santos Dumont para voos regionais, o terminal já ganhou 95 operações, 30 delas transferidas do Galeão. O reflexo imediato para o consumidor é uma redução no valor das passagens para quem utiliza o Galeão - a variação de preços entre os dois aeroportos da cidade chega a 34%. A maior concorrência entre as companhias aéreas também provoca uma queda das tarifas, além da oferta de novas rotas. Já a crise global está obrigando as empresas a fazerem promoções. (págs. 1 e 13)
Charge Chico: Entreouvido na PF
- Não tenho palavras...
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Folha de S. Paulo
Manchete: MEC propõe mudar o ensino médio
Atuais 12 disciplinas seriam reunidas em apenas quatro grupos temáticos; projeto será analisado nesta semana
O Ministério da Educação pretende acabar com a atual divisão por disciplinas no ensino médio, informa Fábio Takahashi. A proposta é distribuir o conteúdo das 12 matérias em apenas quatro grupos temáticos: línguas, matemática, humanas e exatas/biológicas.
Seria uma forma de combater a "fragmentação" do currículo. O MEC quer também que a carga horária mínima vá de 2.400 para 3.000 horas nos três anos.
O projeto precisa ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação, que deve analisá-lo nesta semana, e também tem de ser aceito pelos governos estaduais para entrar em vigor.
Mozart Neves, membro do conselho, acha a mudança "positiva", mas difícil. "Precisa reorganizar os espaços da escola e mudar a cabeça do professor." (págs. 1 e C1)
"Governos só atrapalham", diz diretor de escola estadual de São Paulo mais bem avaliada pelo Enem. (págs. 1 e A15)
Volta ao topo
Corinthians, invicto, leva o Paulista (pág. 1 e Esporte)
Ásia cria fundo de US$ 120 bi contra a crise mundial
Treze países asiáticos, incluindo Japão, China e Coreia do Sul, anunciaram a criação de um fundo de emergência de US$ 120 bilhões para enfrentar a crise.
É a primeira atitude em comum das nações do continente. O dinheiro poderá ser usado no caso de violenta fuga de capitais, como ocorreu em 1997/98. (págs. 1 e A13)
Colômbia anuncia 1º caso de gripe na América do Sul
A Colômbia registrou o primeiro caso da gripe A(H1N1), que vinha sendo chamada de gripe suína, na América do Sul, em um homem que esteve no México. O caso ainda não foi confirmado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Segundo o órgão, a propagação da doença no mundo está só no começo. (págs. 1 e A10)
Editoriais
Leia "Cem dias na crise". acerca do governo Obama; e "Fura-Fila repaginado", sobre transporte público paulistano. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Bancos públicos avançam no crédito
Puxada por CEF e BB, participação no total de empréstimos vai a 37,6%
Os bancos públicos estão ampliando sua participação nas operações de crédito, em movimento determinado pelo Planalto e liderado pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil. Em 12 meses, essa participação cresceu de 34,1% para 37,6% do total de crédito concedido no País. A Caixa, tradicionalmente ligada ao financiamento habitacional, reforçou suas linhas de crédito para empresas e o financiamento de automóveis. Já o BB, sempre forte no financiamento agrícola, agora atua mais no crédito de imóveis, veículos e eletrodomésticos. O avanço dos bancos públicos é explicado também pela atitude das instituições privadas que, com a crise econômica, reduziram a concessão de empréstimos. "Aproveitamos a letargia dos concorrentes", diz Marco Geovanne Tobias, diretor do BB. (págs. 1, B1 e B3)
'O otimismo pode voltar'
Presidente da Coface, uma das maiores seguradoras mundiais de risco de crédito comercial, Jérôme Cazes prevê, em entrevista ao Estado, um segundo semestre positivo. Para ele, as empresas tendem a retomar investimentos. (págs. 1 e B6)
México já vê declínio em surto de gripe
OMS contesta informação e avalia que doença pode ter tido só a primeira onda
O México anunciou que a epidemia de gripe suína já atingiu o pico e entrou em declínio, informa o enviado especial Lourival Sant'Arma. Em Genebra, a Organização Mundial da Saúde (OMS) contestou a avaliação e disse que a doença pode ter tido só a primeira onda, relata o correspondente Jamil Chade. O número de contágios no México subiu de 397 para 506 e o de mortes passou de 16 para 19. Campanhas de vacinação serão estimuladas na América do Sul. (págs. 1, A12 e A13)
Arquivos da ditadura: Geisel aprovou cerco a jornais alternativos
Documentos sigilosos mostram que, nos anos 70, o presidente Ernesto Geisel autorizou operação secreta da Receita para sufocar financeiramente 42 órgãos da imprensa nanica, informa o repórter Wilson Tosta. Entre os alvos da ofensiva, estavam os jornais Versus, O Pasquim e Movimento. (págs. 1 e A8)
Veja amanhã, documentos sobre a morte de Rubens Paiva.
Participação em eventos culturais dos CEUs cai 42%
O público de eventos culturais dos CEUs caiu 42% na gestão Gilberto Kassab em relação à de Marta Suplicy. A média de frequência diminuiu de 165 mil para 96 mil pessoas por mês, apesar de a rede ter dobrado de tamanho, de 21 para 42 escolas. Para secretário da Cultura, Alexandre Schneider, "é difícil comparar os dados" das duas administrações. (págs. 1 e C1)
Itália: Crise matrimonial abala Berlusconi
Mulher diz estar ‘farta’ dos flertes do premiê e pede divórcio. (págs. 1 e A10)
Notas & Informações: Espaço para crescer
A economia brasileira terá espaço para crescer vigorosamente e sem risco de inflação ao sair da crise. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Mengão tricampeão
Ao superar o Botafogo nos pênaltis, por 4 a 2, após empate no tempo normal em 2 a 2, ontem, no Maracanã, o Flamengo tornou-se o maior vencedor do Campeonato Carioca. Foi a 31ª conquista do torneio, uma a mais que as do Fluminense. O titulo selou o quinto tricampeonato da história rubro-negra. Foi o terceiro título seguido em cima do alvinegro. (págs. 1 e Caderno de Esportes D3 a D8)
Gripe suína atinge porcos do Canadá
Organização Mundial de Saúde pede um maior monitoramento de animais
A Organização Mundial de Saúde confirmou que o vírus da gripe suína infectou porcos no Canadá, e sugeriu que os países ampliem o monitoramento da contaminação de animais. Apesar do nome da doença, este foi o primeiro registro do vírus A(H1N1) nesses animais desde que se falou em pandemia. Com um novo caso registrado na Itália, subiu para 898 o número de pessoas infectadas em 18 países. Até ontem havia 20 mortes. Pesquisadores conc1uíram que o nível de letalidade da doença é menor do que se imaginava e está ligado a condições precárias de saúde e higiene das populações. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A22)
Saída para a crise é investir em inovações tecnológicas
Promovida em Cambridge; Massachusetta (EUA), pelo MIT Sloan School of Management, em parceria com o JB e a Gazeta Mercantil, a 12ª edição da MIT Latin Conference - Oportunidades em Tempos de Adversidade levou seus 500 participantes a um consenso: a crise mundial cobra do mundo corporativo mais criatividade. (págs. 1 e Tema do Dia A2 a A4)
América do Sul com mais armas
No ano passado, os 12 países da América do Sul aplicaram em defesa cerca de US$ 50 bilhões. A região deverá investir nos próximos anos até US$ 500 bilhões, graças a articulações do governo brasileiro por um núcleo militar integrado de defesa desses países. (págs. 1 e Economia A16)
Vem aí o GPS superconectado
A indústria automobilística está de olho em dispositivos que unem GPS, celular e internet. Localizam o veículo, apontam cardápios de restaurantes e o preço da gasolina no próximo posto. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)
Sociedade aberta
Cláudio Manguavita
Jornalista
Conferência do WTTC com dinheiro público: R$ 9,5 milhões. (págs. 1 e A16)
Sociedade aberta
Celso Poderoso
Economista
A computação nas nuvens não é apenas um nome de marketing. (págs. 1 e A24)
Sociedade aberta
Rita Borges
Professora
Educação a distância é uma forma de inclusão social. (págs. 1 e A15)
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Correio Braziliense
Manchete: Casos suspeitos de gripe no DF
O Distrito Federal ingressou ontem na lista de unidades da Federação ameaçadas pela gripe suína. Dois casos suspeitos e um em monitoramento foram anunciados pela Secretaria de Saúde. Médicos do Hospital Regional da Asa Norte receberam a estudante Viliane Aguiar e a filha Ana Hilda, de 1 ano e sete meses. Elas vieram de um voo procedente da Espanha e seguiam viagem para Rondônia, mas foram encaminhadas para as autoridades de saúde quando fizeram escala em Brasília. A criança, que apresentou febre e catarro, foi submetida a exames. O segundo paciente suspeito é um homem, morador de Brasília, que teve contato com estrangeiros. A OMS elevou para 858 o número de infectados pelo vírus H1N1. (págs. 1 e Tema do Dia, 12 a 15)
Tragédia nas ruas
Três pessoas morreram em acidentes entre a tarde e a noite de ontem no DF. Duas delas, na batida de um caminhão contra um celta (págs. 1 e 19)
Inscrições abertas para três concursos
Inmetro e conselhos Regionais e Federal de Serviço Social começam hoje o processo seletivo para preencher 272 vagas com salários de até R$ 7,5 mil. Há postos para todos os níveis de escolaridade em vários estados. O Banco do Brasil formará cadastro de reserva. (págs. 1 e 9)
O lado oculto do programa Bolsa Família (págs. 1 e 2)
Mulher de Berlusconi pede divórcio (págs. 1 e 16)
Pescadores na rota dos navios
Na segunda reportagem da série Devastação Marinha, os riscos para quem vive da pesca artesanal, como Raimundo Rodrigues. (págs. 1 e 6)
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Valor Econômico
Manchete: Paraguai contesta dívida de US$ 4,19 bi com Itaipu
O governo do Paraguai rejeitou a proposta brasileira para um acordo nas negociações sobre o preço da energia da hidrelétrica de Itaipu e já montou as principais linhas de argumentação para um eventual pedido de arbitragem em corte internacional. A base da contestação está na suposta "ilegitimidade" da dívida assumida na década de 70 para construir a hidrelétrica. O presidente Fernando Lugo e seus auxiliares diretos, que chegam quinta-feira ao Brasil, apontam irregularidades em pelo menos US$ 4,19 bilhões da dívida (em valores de 1996, sem atualização).
O engenheiro Ricardo Canese, principal negociador de Lugo para Itaipu, disse ao Valor que espera um acordo com o Brasil até o fim do ano, mas confirmou a intenção paraguaia de recorrer à arbitragem internacional caso não haja entendimento. Canese afirmou que o Paraguai não aceita o reajuste "tão pequeno" do valor que a Eletrobrás se dispõe a pagar pela energia de Itaipu - de US$ 45 para US$ 47 por megawatt-hora (MWh), o que representaria uma receita adicional de US$115 milhões anuais ao Paraguai. (págs. 1 e A3)
Economia tenta a recuperação
A economia brasileira iniciou a lenta tentativa de volta ao crescimento. O país nunca esteve tão bem diante de uma crise, mas a gravidade do cenário global coloca obstáculos importantes para a recuperação, mostram as reportagens de "Rumos da Economia", caderno que comemora os 9 anos de existência do Valor.
Os investimentos estão em retração - este é um dos piores sinais de agora - e devem reagir até o fim do ano, estima o presidente do BNDES, Luciano Courinho. Por outro lado, os piores temores sobre o consumo não se concretizaram. O varejo exibiu razoável vigor no primeiro trimestre, empurrado pelo forte aumento do salário mínimo. A oferta de crédito vai cair pela metade e mesmo assim crescerá algo como 15%, calculam executivos de bancos. (pág.1)
Governo usa R$ 280 bi contra crise
É principalmente com estímulos ao crédito que o governo Lula reage à crise. Se forem somadas as cifras anunciadas desde setembro passado, quando a crise se agravou, as medidas diretamente voltadas a manter ou elevar a oferta de empréstimos e financiamentos bancários a pessoas e empresas envolvem mais de R$ 280 bilhões, segundo levantamento feito pelo Valor. Esse montante inclui a liberação de depósitos compulsórios, o orçamento reforçado do BNDES este ano, as desonerações tributárias, o pacote habitacional, e várias linhas de crédito liberadas pelos bancos oficiais, entre outras. As medidas de alívio tributário implicam renúncia de R$ 13,4 bilhões. (págs. 1 e A4)
Inovações dão novo apelo à marca própria
A crise está acelerando o desenvolvimento dos produtos de marca própria pelos varejistas. A expectativa é que as vendas desses artigos - que até o ano passado representavam 7% do faturamento - alcancem 9%. As receitas obtidas com marcas próprias deve aumentar de cerca de R$ 170 milhões em 2008 para R$ 197 milhões até dezembro.
O segmento chega a uma nova geração, com itens que são inovadores em suas categorias. São artigos sem similar no mercado, diz Neide Montesano, da Associação Brasileira de Marcas Próprias, que cita o pão de queijo light e o azeite de oliva extravirgem orgânico da linha Taeq da rede Pão de Açúcar. (págs. 1 e B4)
Foto legenda: O valor do níquel
Apesar dos cortes provocados pela crise, a Vale do Rio Doce cumprirá o cronograma do projeto Goro, localizado na Nova Caledônia, que deve estar pronto no fim deste ano, segundo Roger Agnelli. É o maior investimento da companhia em níquel, mais de US$ 3 bilhões. (págs. 1 e B6)
Crise resguarda o processo de fusão de Itaú e Unibanco
A crise financeira global e seus efeitos sobre a economia doméstica estão ajudando o recém-criado Itaú Unibanco, o maior banco brasileiro. Se o mercado estivesse crescendo como antes "a gente ia perder mercado", afirma Roberto Setubal, presidente da instituição.
Nos 12 meses encerrados em novembro, a carteira de crédito do Itaú cresceu cerca de 40%. “O mercado vinha muito aquecido e isso exige um esforço muito grande da organização. Nesse aspecto, não conseguiríamos fazer a integração dos dois bancos e manter o ritmo de crescimento. A crise facilitou, porque tornou o custo de oportunidade da integração muito menor". O processo de escolha dos executivos para o "novo" banco já está próximo do fim. (págs. 1 e C1)
Tivit faz estreia na França com serviços à Rhodia
A Tivit quer falar francês. Ela acaba de fechar contrato de serviços de tecnologia com uma multinacional da área química. Por razões de confidencialidade, Luiz Mattar, presidente da Tivit, não dá detalhes sobre o contrato. O Valor apurou que trata-se de um acordo firmado com a Rhodia, maior companhia do setor químico no país. A Tivit, apoiada por uma equipe de 40 profissionais no Brasil e um escritório em Paris, vai atender parte das operações de informática da empresa. A maior parte dos serviços refere-se ao suporte e manutenção do sistema de gestão SAP usado pela Rhodia, entre outros programas internos. (págs. 1 e B3)
Fiat acelera seus planos para criar supermontadora
O diretor-presidente da Fiat, Sergio Marchionne, está acelerando seu plano de adquirir uma fatia majoritária na Opel, a unidade alemã da GM. A cartada seria a próxima fase de sua ambiciosa campanha para criar uma das maiores montadoras do mundo por meio de uma aliança entre a Fiat, a Chrysler e a Opel. Marchionne deve se encontrar com autoridades do governo alemão em Berlim, hoje, numa tentativa de conseguir apoio para uma potencial aliança com a Opel. Marchionne assinou acordo de parceria com a Chrysler na semana passada para fornecer tecnologia e design em troca de participação de 35%. (págs. 1 e C3)
Commodities agrícolas exportadas pelo Brasil mantêm alta (págs. 1 e B12)
A mineira Vilma vai dobrar a capacidade de produção e planeja tornar-se marca nacional, diz Tavares (pág. B1)
Negócios de defesa
A Orbisat fechou a venda de cinco radares de vigilância aérea e terrestre a baixa altura para o Exército Brasileiro e um para o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). O valor do negócio não foi divulgado, mas cada equipamento, desenvolvido no Brasil, custa de US$ 2 milhões a US$ 3 milhões. (págs. 1 e B9)
Joint em não-tecidos
A empresa gaúcha Fitesa, controlada pela Petropar, fabricante de não-tecidos de polipropileno, negocia com a inglesa Fiberweb a criação de uma joint venture para a fabricação de malhas "spunbond" no Brasil. O negócio inclui unidades no México e EUA. (págs. 1 e B9)
Acordo nos lácteos
Pressionados por recente decisão da Camex brasileira de acabar com as licenças automáticas para a importação de lácteos, os produtores argentinos aceitaram um compromisso de preços mínimos e limites quantitativos para suas exportações ao Brasil. (págs. 1 e B11)
Retomada do consignado
Gradativamente, a oferta de crédito vai sendo restaurada e as linhas do crédito consignado é um dos destaques dessa recuperação. Segundo o BC, as concessões feitas pelas 13 maiores instituições cresceram 24,1% de fevereiro a março, para R$ 4,9 bilhões, voltando a patamares pré-crise. (págs. 1 e C4)
Aposta nos emergentes
As companhias seguradoras americanas aumentaram suas apostas nos mercados emergentes para recuperar parte das receitas perdidas com a recessão nos Estados Unidos. Empresas como Liberty, Assurant, Chubb e MetLife ampliaram seus negócios no Brasil. (págs. 1 e C8)
Copasa eleva dividendos
A Copasa, estatal mineira de saneamento, aumentou o pagamento de dividendos aos acionistas de 25% para 30% do lucro líquido. O maior beneficiário é o governo do Estado, que detém 53% do capital social da empresa. O total distribuído foi de R$ 115 milhões. No próximo ano, o percentual deve subir novamente, para 35%. (págs. 1 e D5)
Ideias
Alkimar Moura: pressões nos EUA põem em risco continuidade das regras de marcação a mercado. (págs. 1 e A10)
Ideias
Fabio Glamblagi: aposentadoria por tempo de contribuição ao INSS se completa relativamente cedo. (págs. 1 e A11)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Turismo assume vocação para negócios como antídoto a crises
Nos últimos anos, não foram poucas as pragas que atingiram o setor de turismo, desde a quebra da Varig, passando pela greve dos controladores de voos, até a crise financeira global e a consequente redução no número de turistas estrangeiros. Não bastasse tudo isso, agora ainda há a ameaça da gripe suína. Esses fatores, somados a uma legião de metas não cumpridas pelo governo federal, fizeram com que empresas reduzissem seus planos de investir no segmento de lazer. Se antes o setor abraçava um discurso glamourizado de belas praias e montanhas, de olho no turista estrangeiro endinheirado, agora a vocação é outra: apostar no mercado de negócios.
“O Brasil não é um país com real vocação para o turismo de lazer”, diz Jan von Bahr, diretor-geral do resort Serhs, de Natal, que aposta no mercado de eventos para reduzir as perdas com a queda no número de visitantes. A francesa Accor Hotels também deixou de lado o segmento de resorts no País. “Não é que não estamos interessados, simplesmente não sentimos boas perspectivas”, diz Roland de Bonadona, diretor da empresa. (págs. 1, C6 e C7)
Usiminas Mecânica investe em fundição
A Usiminas Mecânica, empresa do Grupo Usiminas que atua no setor de bens de capital, vai verticalizar a produção, passando a fabricar peças fundidas e forjadas. Para isso, a companhia vai incorporar a unidade de fundição e forjaria que o grupo tem em Ipatinga (MG) e que até agora trabalhava apenas para atendimento próprio. “Com isso, aumentamos a nossa competitividade”, disse Guilherme Muylaert, diretor da empresa.
A fábrica receberá R$ 55 milhões em investimentos para a expansão da capacidade e modernização tecnológica, dos quais R$ 20 milhões serão aplicados ao longo deste ano. A unidade, que hoje pode produzir 1,1 mil toneladas por mês, terá capacidade triplicada a partir do segundo semestre de 2009. Com a entrada no novo segmento, a empresa incrementa o portfólio de produtos e serviços que oferece aos clientes de setores industriais como siderurgia, mineração, hidrogeração, celulose e ferroviário. (págs. 1 e C9)
Por que o mundo rui e a Bovespa sobe
Com uma valorização expressiva de quase 26% nos quatro primeiros meses do ano, o Ibovespa — índice que reúne as ações mais negociadas da BM&F Bovespa — já se encontra próximo dos níveis projetados pelo mercado financeiro para serem alcançados apenas em dezembro. Após o leve ganho de 0,13% na última quinta-feira, o indicador de referência da bolsa brasileira encerrou abril em 47.289 pontos.
Como foram realizadas entre o final de 2008 e o início deste ano, as projeções embutem parte da visão mais pessimista daquele momento. A melhora do cenário, ainda que tênue, motivou as equipes de análise de algumas corretoras a revisar as estimativas, mas a maioria ainda aguarda sinais mais consistentes de recuperação antes de promover mudanças. (págs. 1 e B3)
Mastra troca montadoras pela reposição
Fabricante brasileira de escapamentos e outros equipamentos de exaustão para carros, caminhões, ônibus e tratores, a Mastra trocou a dependência que tinha em relação às montadoras pelo fornecimento pulverizado. Com isso, conseguiu sobreviver e enfrentar a concorrência das multinacionais que se instalaram no País.
“Decidimos reduzir de 80% para 10% as vendas para as montadoras e aumentar de 20% para 90% as para a reposição”, disse à Gazeta Mercantil Everaldo Sajioro Júnior, diretor-presidente da empresa. (págs. 1 e C3)
Brasil perde R$ 400 milhões por ano com cópias de livros
A cópia de livros universitários causa um prejuízo de R$ 400 milhões por ano ao setor editorial brasileiro. Ao mesmo tempo, dados da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR) mostram que, em 1995, existiam 894 universidades e em 2003 o número subiu para 1.859, e a produção de exemplares de livros teve uma queda de 44% no período. A estimativa da entidade é de que o mercado ilegal de livros seja cinco vezes maior do que a venda de originais. Ainda segundo a ABDR, por ano, são copiados cerca de 2 bilhões de páginas.
E, pela primeira vez, o relatório anual de pirataria da Associação Internacional de Propriedade Intelectual (IIPA, em sua sigla em inglês), divulgado em fevereiro, destacou esta prática ilegal no Brasil. (págs. 1 e A12)
Salas de cinema projetam público recorde
Depois de registrar a melhor bilheteria num primeiro trimestre desde 2006, desempenho impulsionado pelo sucesso do filme “Se eu fosse você 2”, o cinema espera que o faturamento publicitário continue em expansão e empresas intensifiquem ações de marketing nas salas. (págs. 1 e C10)
Negroponte cobra laptop para crianças brasileiras
Nicholas Negroponte, fundador do renomado MidiaLab do Massachusetts Institute of Technology (MIT), disse que se decepcionou com o abandono do projeto “Um laptop para cada criança” pelo governo brasileiro.
“O lançamento do projeto foi animador. Ainda tenho a foto do presidente Lula segurando o computador desenvolvido especialmente para o programa”, lamentou o professor licenciado do MIT, em sua palestra, no sábado, no XII MIT Latin Conference — “Oportunidades em tempos de adversidade”. (págs. 1 e A16)
Prêmio Nobel critica Obama e governos
O Nobel da Paz de 2007, Mohan Munasinghe, revela-se frustrado com o resultado do seu prêmio, pois os governos não se mobilizam no combate ao aquecimento global. Ele chega hoje a São Paulo e diz que o presidente dos EUA, Barack Obama, promete mais do que pode cumprir. (págs. 1 e A13)
Defesa
América Latina investiu US$ 50 bilhões em 2008 (págs. 1 e A6)
Portos
Santos Brasil mantém investimentos, mesmo com a crise, diz Wady Jasmin (págs. 1 e C3)
Contas públicas
Superávit recua para R$ 95,9 bi em 12 meses (págs. 1 e A7)
Mudanças no código florestal
O presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva, faz coro com a Confederação Nacional da Agricultura e encaminha ao Congresso proposta de reformulação do Código Florestal por uma “legislação possível de ser cumprida pelos produtores rurais”. (págs. 1, A9 e A10)
Lucro da Comgás recua 20%
O lucro da paulista Comgás caiu 20% no primeiro trimestre, para R$ 95,8 milhões, sobre mesmo período de 2008, influenciado pela redução da demanda industrial. (págs. 1 e C5)
Postura do governo em xeque
O Idec encaminhará, hoje, carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que questiona a postura do governo sobre os poupadores prejudicados pelos planos Bresser e Verão. (págs. 1 e A12)
Exportações de plásticos
As utilidades plásticas brasileiras estão ganhando mercado no exterior. Empresas como Coza, Plasútil e Martiplast já planejam dobrar suas vendas externas. (págs. 1 e C8)
Crescem vendas a países árabes
Exportações brasileiras para os países árabes somaram US$ 1,873 bilhão no primeiro trimestre do ano, com crescimento de 4,1% em relação a igual período em 2008. (págs. 1 e A4)
Opinião: Michel Durand Mura
A agenda prevista para o Ano da França no Brasil deve impulsionar ainda mais a troca de mercadorias e serviços entre os dois países. (págs. 1 e A3)
Opinião: Francisco J. B. Nóbrega
As empresas arcam com os custos de tributação e recolhimento, adiantando ao governo impostos sobre valores ainda não recebidos. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Commercio
Manchete: Gripe chega à América do Sul
A Colômbia confirmou o primeiro caso da doença. Vítima é um homem de 42 anos que esteve no México. No Egito, foram registrados violentos confrontos entre a polícia e criadores de porcos, que tentavam evitar a execução de animais. (pág. 1 e 7)
Outro prédio ameaçado de desabar em Jaboatão (pág.1)
Vagas para deficientes são ignoradas
Dos 19.749 empregos que, por lei, seriam de deficientes no Estado, apenas 2.920 estão corretamente ocupados. (págs. 1 e 11)
Augusto Boal
Ao som de Chico Buarque, família, amigos e políticos deram o último adeus ao dramaturgo. (págs. 1 e caderno C 4 e 5)
Usina Catende
Pronaf liberou R$ 17 milhões para a massa falida. Se cooperativa não pagar, agricultores terão nome sujo. (págs. 1 e 9)
Apreensão
A Polícia Federal divulgou, ontem, que apreendeu 6,7 quilos de cocaína no aeroporto de Recife. (págs. 1 e capa dois)
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