O Globo
Manchete: Contratos com ONGs mostram falha no controle da Petrobras
Repasses de R$ 609 milhões incluem aliados e entidades sem fiscalização
A Petrobras repassou R$ 609 milhões, sem licitação, para financiar 1.100 contratos com ONGs, patrocínios, festas e congressos nos últimos 12 meses. Só com organizações da sociedade civil, foram 230 convênios de R$ 83 milhões. Análise de amostra destes contratos revela que falta controle dos recursos repassados: entre os beneficiados há desde entidades cujo endereço não existe até outras que pararam de funcionar ou são ligadas a políticos aliados do governo. A Associação Comunitária Carlos Pontes, beneficiada com R$ 317 mil, pertence a um suplente de vereador em Duque de Caxias que, na última eleição, foi autuado por distribuição de cestas básicas no local. Nos repasses a estados e municípios, petistas são os principais beneficiados com verba de projetos para a infância: 35% do total previsto para este ano. A Petrobras diz que os repasses obedecem a uma seleção e que não há critério partidário nos contratos com prefeituras. (págs. 1, 3 a 8)
Queda de juro exigirá fim da indexação
Economistas alertam que, para cortar mais os juros, o governo precisa mudar fórmulas fixas de rendimento, entre elas as de poupança, fundos de pensão e FGTS. Reajuste de tarifas e serviços indexados à inflação também impedem uma queda maior dos preços. (págs. 1 e 27)
Judiciário faz o dever de casa
Uma equipe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desengavetou 177 mil processos no Maranhão que se arrastavam no Judiciário estadual. O mutirão percorrerá outros estados que sofrem com a morosidade dos tribunais. (págs. 1, 12 e 13)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Endividamento de países mais ricos explode com crise
Segundo projeção, dívida dos EUA deve superar 8 PIBs do Brasil em 4 anos; temor derruba cotação do dólar
Embora comecem a surgir sinais de recuperação da crise, as economias avançadas experimentam uma explosão de suas dívidas públicas, relata Fernando Canzian. Segundo projeções, a dívida pública como proporção do Produto Interno Bruto nos EUA deve passar de 44% para 77% em quatro anos, chegando a mais de US$ 10 trilhões – valor superior a seis PIBs do Brasil. No Reino Unido, o débito praticamente dobrará, de 49% do PIB para 97%. O crescimento deve-se principalmente aos pacotes fiscais que americanos, britânicos e integrantes da zona do euro lançaram para tentar combater a crise. A alta do endividamento já se reflete na cotação do dólar, que na última sexta fechou em seu menor nível diante do euro neste ano. A desvalorização reflete o temor de que a dívida pública dos EUA perca sua classificação de risco “AAA”, o patamar considerado mais seguro para investir. (págs. 1 e B1)
ICMS recolhido antes derruba atacadista em SP
A receita de atacadistas paulistas caiu 50% em média desde que, há um ano e meio, foi adotada a substituição tributária, regime de recolhimento antecipado do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Dezenas de empresas deixam São Paulo rumo a outros Estados. (págs. 1 e B5)
Presidente do TSE vê risco com o 3º mandato
Para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Ayres Britto, o terceiro mandato representa um risco, pois “fragiliza” o sistema republicano. “Quanto mais se prorroga o mandato, mais [o país] se distancia da República e se reaproxima da monarquia”, disse ele, em entrevista à Folha. (págs. 1 e A11)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Expectativa de investimento da indústria cai 26%
Pesquisa da Fiesp mostra previsão de corte de R$ 5 bi em maio, redução atinge também pequenas empresas
A expectativa de investimentos da indústria caiu mais R$ 5 bilhões e maio. Somando-se o corte de R$ 20 bilhões em janeiro, o recuo chega a 26% ante o valor previsto em dezembro de 2008, diz pesquisa da Fiesp, que não inclui o ajuste anunciado pela Vale, de US$ 5,2 bilhões (R$ 10,5 bilhões). Isso indica que, apesar dos sinais de recuperação econômica, a confiança dos investidores ainda não foi restabelecida. Na lista das empresas que frearam projetos estão Usiminas, Gerdau, Suzano, Dow Química e Vale. A decisão foi seguida por pequenas e médias empresas. “Como no mercado financeiro, o setor produtivo também vive o chamado efeito manada”, diz o economista Antônio Corrêa de Lacerda. O investimento foi o motor da economia nos últimos quatro anos, atingindo em 2008, até setembro, 20,4% do PIB. Fechou o ano em 19,3%, e a expectativa para este ano é que caia para perto de 17,5%. (págs. 1 e B1)
Petrobras dá verba a ONG petista acusada de desvios
A Petrobras terá de explicar à CPI do Senado os convênios com entidades amigas do PT. Um dos casos envolve uma ONG de Goiânia, fundada pelo ex-tesoureiro Delúbio soares, que em 2007 fechou um convênio de R$ 4 milhões. (págs. 1 e A4)
‘Embaixadas’ dos Estados em Brasília ganham força
De olho nos recurso do PAC, os Estados têm reforçado as representações em Brasília com reformas, verbas, funcionários e até estúdios de TV. Seis já têm status de secretaria.Essas “embaixadas” chegam a consumir R$ 190 mil por mês. (págs. 1 e A12)
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Jornal do Brasil
Manchete: Ocupação pelo trator
Obras do PAC no Complexo do Alemão avançam sem qualquer resistência dos traficantes
Na sexta-feira, o presidente Lula volta ao Complexo do Alemão para inaugurar oras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O JB foi acompanhar os trabalhos. Nem sinal de traficantes no caminho até os canteiros de obras. E nem no alto do Morro do Adeus, onde sta sendo construída a estação do telefônico para Bonsucesso. Crianças jogavam bola, e operários trabalhavam freneticamente para concluir o conjunto habitacional, a quadra poliesportiva e u centro de capacitação profissional. Os traficantes se encolhem. Mas sociólogos afirmam que só a adoção do policiamento comunitário permanente após as obras garantirá a paz que ora reina. (pág. 1, Cidade e págs. A18 e A19)
Rio terá R$ 1 bilhão do Banco Mundial
O prefeito Eduardo Paes obteve aval do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para empréstimo de R$ 1 bilhão junto do Banco Mundial. Somará a essa quantia parte da arrecadação, e ai amortizar 20% das dívidas de R$ 8 bilhões que o Rio tem com a União. A equação libera entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões para investir na cidade a partir de 2010. (pág. 1, Informe JB e pág. A4)
Brasil não pode baixar a guarda
O vice-presidente do Banco Mundial (Bird), Vinod Thomas, adverte que a euforia pelos primeiros sinais de recuperação não pode mascarar os desdobramentos da crise. Ao JB ele lembra o dever de casa que o Brasil deve fazer para reduzir o desemprego e aumentar o crescimento. (pág. 1, Economia e pág. E1)
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Correio Braziliense
Manchete: À espera de uma família
A fila de casais brasilienses interessados em adotar supera em 2,5 vezes a de meninos e meninas que sonham em encontrar um lar. O problema é a expectativa dos pais: a maioria quer uma criança de até dois anos, de cor branca ou morena clara e saudável. Mas casos como o de Vivian e Milton, que acolheram as irmãs Vitória, 8 anos, e Rosilene, 7, mostram que o amor também nasce a partir da adoção tardia. (págs. 1, 27 e 28)
Corrida para sediar a Copa de 2014
Longe das influências políticas nacionais, Fifa revelará, com base em critérios técnicos, as 12 sedes da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Depois de visitar 17 candidatos, comissão fará o anúncio no domingo, em Nassau, nas Bahamas. (págs. 1, 38 e 39)
Sócio de Constantino é beneficiado pela justiça
Hábeas corpus libera Victor Foresti, preso desde quinta-feira, acusado de subornar testemunhas durante investigação contra o empresário Constantino de Oliveira. (págs. 1 e 32)
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Veja
Emagrecer pode ser uma delícia
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• Conflito: ela está de dieta. Ele não
• O que as magérrimas famosas não contam
• Como “pensar magro”
Entrevista – Carlota Pérez
O melhor está por vir – A economista de Cambridge vira estrela acadêmica com a tese de que uma era de ouro impulsionada pela tecnologia da informação espera o mundo depois da crise. (págs. 15 a 19)
Ela e os golpistas – A internação da ministra Dilma Rousseff provocou um grave efeito colateral na democracia: a volta do golpe do terceiro mandato para Lula. (págs. 58 a 60)
Melhor uma governadora nas mãos... – Por que os políticos gaúchos preferem desprezar os indícios de que Yeda Crusius usou caixa dois na sua campanha ao governo do estado. (pág. 61)
Começou bem mal – A CPI da Petrobras, criada para investigar contratos suspeitos, é tomada de assalto pela turma que gosta de cargos – principalmente na própria estatal. (págs. 62 e 63)
Nasce a “Frangobras” – Resultado da união entre Sadia e Perdigão, a Brasil Foods passa a ser a maior processadora de carne de frango do mundo – e terá forte presença dos fundos de pensão de estatais na sua gestão. (págs. 130 a 132)
Em busca do culpado – O custo do dinheiro no Brasil é definido mais pela percepção de risco dos bancos do que pela taxa básica de juros. (págs. 132 e 133)
Mais parecidos que diferentes – O republicano Sobel, embaixador no Brasil, e o petista Gabrielli, que comanda a Petrobras, dividem mais do que um prêmio em Nova York. (pág. 147)
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Época
O Brasil em 2020
Por que viveremos num país mais adulto, mais rico e mais feliz
* Entrevistas exclusivas – Lula: “Deixo um país mais preparado” e mais: FHC, Luiz Carlos Trabuco, Roberto Setúbal e Jim O’Neill
O que falta para sermos líderes
Apesar das conquistas, o país enfrenta obstáculos na infraestrutura, na educação e no papel do Estado. (págs. 54 a 58)
Entrevista – Luiz Inácio Lula da Silva – “Quem vier depois de mim vai pegar o país mais preparado” – Em entrevista exclusiva a Época, o presidente da República fala de seu governo, de sua mãe, de Barack Obama, do sindicalismo, do tamanho do Estado – e do futuro do Brasil. (págs. 60 a 68)
Entrevista – Fernando Henrique Cardoso – “O país do futuro já está aqui” – Para o ex-presidente, o problema do Brasil não é mais o desenvolvimento – é educação e segurança. (págs. 71 a 74)
O país vai crescer. Ficará melhor? – Em 2020, a economia brasileira vai ter um peso maior. Mas, sem reformas e um governo mais enxuto, o Brasil continuará com um pé no Terceiro Mundo.
Menos alunos. Mais qualidade? – Em 11 anos, o Brasil terá menos crianças na escola e mais adultos no mercado de trabalho. Como aproveitar essa oportunidade para a educação. (págs. 90 e 91)
O gargalo da aposentadoria – O deficit crescente da Previdência Social ameaça o sistema e consome recursos que poderiam ser aplicados em educação, saúde e habitação. (págs. 98 e 99)
Mais uma da babá – Não foi só com empréstimo consignado. As empresas de Zoghbi lucraram também com seguros de vida. (págs. 149 e 150)
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ISTOÉ
Remédios falsos
Um em cada cinco medicamentos vendidos no Brasil é ilegal. Saiba quais são os mais falsificados e como se prevenir
Exclusivo – Itamar Franco fala de sua volta à política e ataca Lula
“Estou voltando para a política” – Magoado com o presidente Lula, Itamar Franco entra no PPS, promete dar novo fôlego à oposição e ajudar a derrotar o PT em 2010. (págs. 36 a 38)
O isolamento de Dilma – Com efeitos colaterais da quimioterapia, a ministra passa 34 horas internada e não recebe nenhuma visita. (págs. 40 a 41)
Quércia faz o PMDB de Serra – Antigo desafeto do PSDB, o ex-governador impede a aliança nacional com o PT e garante dobradinhas com os tucanos em dez estados. (págs. 44 a 46)
Ataque ao TCU – Empreiteiras e parlamentares ligados ao governo querem tirar do tribunal o poder de paralisar obras. (pág. 47)
Solidariedade maior para o sul – Por que os desabrigados do Norte e do Nordeste, apesar de viverem o mesmo drama, estão recebendo menos donativos do que as vítimas da enchente de Santa Catarina? (págs. 48 a 50)
O perigo dos remédios falsos – Pelo menos 20% dos medicamentos vendidos no Brasil são ilegais. Falsificados, contrabandeados ou sem registro, eles colocam a vida em risco. (págs. 83 a 87)
Alimentos para o mundo – A fusão de Sadia e Perdigão aumenta a influência do País no mercado internacional. (págs. 92 e 93)
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ISTOÉ Dinheiro
Brasil, paraíso das múltis
As maiores empresas do mundo descobrem no Brasil um jeito de driblar a crise e retiram daqui os lucros que não conseguem em nenhum outro lugar
Copa de 2014 – Começa o jogo bilionário dos negócios nos estádios
Caiu a muralha – Lula trouxe da China de óleo e gás, além de bilhões em empréstimos e um acordo inovador no setor promessas – apenas promessas – de abertura comercial. (pág. 31)
A ressaca de Roubini – O “Dr. Apocalipse” virou figura fácil em eventos corporativos no Brasil, mas seus últimos conselhos deram prejuízo – o que não desqualifica sua mensagem. (págs. 34 e 35)
Eles estão no paraíso – As maiores multinacionais do mundo veem o Brasil uma oportunidade de driblar a crise e obter aqui os lucros que não conseguem lá fora. (págs. 36 a 41)
O que vem depois do abraço – Com o anúncio oficial da fusão, a batalha agora é unir culturas tão diferentes sob um mesmo teto. (págs. 64 a 65)
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CartaCapital
Especial – 15 anos
Nesta edição comemorativa, os personagens, as empresas e as idéias que fizeram história. No Brasil e no mundo
Caso Battisti
Novos factoides para impedir a extradição
CPI da Petrobras
O novo palco de disputa entre governo e oposição
Entrevista – Guido Mantega
O pior passou? – Sim, segundo o ministro da Fazenda, que projeta até um saldo comercial maior. (págs. 28 a 30)
Lula e seu povo – A maioria identifica-se naturalmente com o igual que chegou ao poder. (págs. 42 a 45)
Pé na estrada – Empresas brasileiras se sofisticam e entram no jogo da globalização. (págs. 52 a 55)
Reação brasileira – Ao contrário das previsões, a abertura do setor financeiro fortaleceu a banca nacional. (págs. 64 a 66)
O sal da terra – Fruto da estrutura agrária medieval, o MST resiste. (págs. 68 a 71)
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