18 de janeiro de 2013
O Globo
Manchete: Turbinando o pibinho - Governo reduzirá custo de todas as empresas
Desoneração da folha de pagamento será ampliada ainda este ano
Objetivo da presidente Dilma é evitar que país repita em 2013 o fraco crescimento do PIB registrado no ano passado
Após o pífio resultado do PIB no ano passado, o governo decidiu estender a todos os setores, ainda este ano, a desoneração da folha de pagamento das empresas. A medida abrangerá indústria, comércio e serviços. Hoje só 42 segmentos são contemplados. Segundo interlocutores de Dilma, ela considera que as companhias que já receberam esse incentivo têm bons resultados, e que está na hora de usar todas as armas para evitar que o PIB de 2013 repita o de 2012. A desoneração prevê substituir a cobrança de 20% sobre a folha por alíquota de 1% a 2% sobre o faturamento. (Págs. 1 e 21)
Resgate mata 30 reféns na Argélia
França, Reino Unido e Japão criticam operação desastrada do Exército para libertar sequestrados por terroristas
O governo da Argélia respondeu com uma ação militar ao sequestro de reféns capturados por extremistas da al-Qaeda num complexo de extração de gás no deserto. Numa operação desastrada, que terminou em tragédia, 30 reféns, dos quais pelo menos sete estrangeiros, foram mortos, enquanto eram transferidos por terroristas. Governos de países envolvidos, como França, Japão e Reino Unido, reagiram com indignação por não terem sido informados da ofensiva. Segundo fontes argelinas, 11 terroristas morreram. Ao mergulhar numa guerra arriscada contra radicais no Mali, a França tenta evitar o alastramento do extremismo para a Argélia, relata Deborah Berlinck, correspondente na Europa. (Págs. 1, 28 e 29)
A polêmica das babás: ONG briga pelo fim das ‘novas mucamas’
Revoltado com a decisão dos clubes Caiçaras e Paissandu de proibir a entrada de babás sem uniformes em suas dependências, frei David dos Santos, da ONG Educafro — que promove políticas inclusivas para a população negra —, entrou com representação no Ministério Público do Rio contra os clubes, acusando-os de "discriminação racial e social” Para ativistas e estudiosos do direito da mulher, a postura de clubes e associados lembra os tempos coloniais de sinhás e mucamas. Os clubes negam a discriminação e afirmam que a questão é de padronização. (Págs. 1 e 8)
Caixa-preta diplomática: Itamaraty agora promete fim de segredo
Um dia após alegar problemas técnicos, o Itamaraty prometeu divulgar até o fim de fevereiro os vencimentos de seus 1.934 funcionários no exterior. A divulgação está atrasada mais de seis meses. A Controladoria da União admitiu que salários de adidos no exterior, militares e civis, também estão fora do Portal da Transparência. (Págs. 1 e 3)
O funil da Universidade: UFRJ teve nota de corte mais alta
O curso de Medicina da UFRJ aparece com a maior pontuação mínima necessária para ingressar nas instituições públicas de ensino superior que aderiram ao Sisu. Ontem, o ProUni teve o primeiro dia " de inscrições. (Págs. 1 e 7)
Na China, boom educacional
Número de faculdades dobrou em dez anos, e o de graduados quadruplicou. (Págs. 1 e 30)
Duelo nos EUA: Obama busca apoio no cerco às armas
O vice-presidente Joe Biden prometeu que ele e Barack Obama viajarão os EUA em defesa do pacote de medidas de controle a armas de fogo, que enfrenta resistências no Congresso. (Págs. 1 e 30)
A volta da dinda: Dos banquetes às quentinhas
Símbolo de extravagância no governo Collor, a Casa da Dinda é agora o destino de um batalhão de quentinhas. E os gastos do Senado para pagar a comida dos funcionários da mansão cresceram 81%. (Págs. 1 e 6)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Petrobrás terá de elevar investimentos após revisão da ANP
Objetivo do órgão regulador é o aumento da produção nos campos mais antigos
A Petrobrás terá de elevar suas metas de produção depois de a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) aprovar com ressalvas o plano de desenvolvimento para o campo de Roncador. Trata-se do primeiro de 11 cujas atividades serão revistas. O órgão regulador exigiu que a empresa invista em mais poços e plataformas, com custos de mais de R$ 1 bilhão, numa previsão conservadora, informa Sabrina Valle. É possível que a Petrobrás tenha de elevar suas projeções já no próximo plano de negócios, em meados do ano. A ANP divulgará nos próximos meses a revisão para os outros dez campos e a expectativa é de que mantenha o rigor, exigindo o aumento de eficiência nos campos mais antigos. O objetivo é reverter o declínio de produção, de até 40%, entre 2011 e 2012. Se não cumprir as determinações, a Petrobrás será autuada. Com produção estagnada desde 2010, a empresa só prevê aumento em 2014. (Págs. 1 e Economia B1)
Leilão só aumentará produção em 2020
A nova rodada de leilões de blocos de exploração de petróleo, prevista para maio, não deve provocar aumento da produção até o fim da década. O governo já admite que a licitação só terá resultados depois de 2020. (Págs. 1 e B3)
Dilma vai ao Nordeste recuperar apoio político
A presidente Dilma Rousseff vai hoje ao Nordeste com a missão de reocupar terreno político perdido para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Seis Estados serão visitados até março. Ela começa o roteiro pelo Piauí, onde obras do PAC sofrem atrasos. Dilma terá encontro com prefeitos e anunciará medidas contra seca, mas ficará longe da Ferrovia Transnordestina, cujo cronograma está atrasado. (Págs. 1 e Nacional A4)
Caravanas de Lula
O ex-presidente prepara reedição das “Caravanas da Cidadania" ao longo do ano. Roteiro ainda será fechado, mas incluirá o Nordeste. (Págs. 1 e A4)
Retomada de refinaria na Argélia tem 30 reféns mortos
A tomada de refinaria de gás na Argélia por radicais islâmicos terminou com pelo menos 30 reféns mortos, entre eles sete estrangeiros, informa o enviado especial Lourival Sant’Anna. Onze terroristas morreram. O local fora atacado quarta-feira por radicais aliados à Al-Qaeda em retaliação à ofensiva francesa no Mali. Ontem, tropas argelinas invadiram a instalação. Governos de vários países mostraram desconforto com a operação. (Págs. 1 e Internacional A10 a A12)
David Cameron
Primeiro-ministro da Grã-Bretanha
“As Forças Armadas argelinas atacaram o local. É uma situação muito perigosa, muito incerta e muito fluída"
Mantega pede e tarifa de metrô sobe só a partir de abril
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ontem que as tarifas de trem e de metrô podem aumentar após o primeiro trimestre. Dessa forma, ele atenderia a pedido do ministro Guido Mantega (Fazenda) de adiar os reajustes tarifários por causa da inflação. Alckmin disse que o pedido do ministro se restringiu apenas à área de transportes. (Págs. 1 e Economia B4)
SP terá duas novas opções de pedágio
Após quatro meses de atraso, começa a funcionar em dez dias novo serviço de pedágio eletrônico nas rodovias paulistas. Hoje, só a empresa Sem Parar oferece o equipamento. A primeira concorrente será a Auto Expresso, seguida da ConectCar, a partir de 4 de março. (Págs. 1 e Cidades C1)
O rastro da chuva em São Paulo
Desmoronamento na margem do Rio Tamanduateí, na região da Avenida do Estado, que liga São Paulo e Santo André, provocado pela chuva de quarta-feira. Nos próximos dias, a via será monitorada para prevenção de novos acidentes. Na Avenida Rudge, no centro, uma galeria de águas pluviais rompeu e abriu cratera no asfalto. (Págs. 1 e Cidades C3)
Lançamento de satélite em parceria com a China é adiado
O lançamento do satélite sino-brasileiro CBERS-3, previsto para ocorrer em novembro ou dezembro de 2012, foi remarcado para maio ou junho por causa de problemas técnicos na parte brasileira do projeto de US$ 125 milhões, informa Herton Escobar. Conversores de energia comprados de uma empresa dos EUA apresentaram problemas. (Págs. 1 e Vida A15)
9 em 10 paulistanos acham cidade insegura (Págs. 1 e Cidades C3)
Médico denuncia falta de material em cirurgia (Págs. 1 e Vida A16)
TCE suspende licitação de iluminação da USP (Págs. 1 e Vida A16)
Fernando Gabeira
Crônicas do fim do mundo
É pedir muito que o País tenha um ministro da Energia à altura, que a política externa seja democrática, que contas públicas não sejam maquiadas? (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Simon Romero
Mujica, um uruguaio austero
Entre um mate e outro, ele colocou o Uruguai entre os países mais liberais do continente depois de passar 14 anos na cadeia. (Págs. 1 e Visão Global A14)
Notas & Informações
Credor e conselheiro
Haddad está à disposição de Lula desde quando foi pinçado do ministério para governar São Paulo. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Sites põem à venda versão falsificada de suplemento
Protegidos pelo anonimato, contrabandistas criam sites e perfis nas redes sociais para vender compostos alimentares, como OxyElite Pro, Lipo-6 Black e Jack 3D. Esses suplementos estão proibidos pela Anvisa, no Brasil, por representarem risco à saúde. No caso da internet, além da venda ilegal, especialistas alertam para o perigo de a pessoa comprar produtos com a validade vencida e, até, falsificados. “Tem 20 dias que eu estou tomando”, conta uma consumidora de OxyElite Pro comprado na web. “Sabe o que eu senti? Um sono terrível, tristeza, desânimo.Sinto que joguei R$ 160 no lixo”, reclama. (Págs. 1 e 25)
Vale tudo contra o dragão
Na luta para deter a inflação que assusta os brasileiros, o governo não hesitou em apelar até à oposição. Foi a pedido do Planalto, por exemplo, que o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, decidiu adiar o reajuste nas tarifas do metrô. Há o temor de que a alta de preços engula os ganhos reais obtidos pelos trabalhadores nos últimos anos e corroa a popularidade da presidente. (Págs. 1, 2 e 11)
BB pode até estatizar o Votorantim
Banco do Brasil estuda ampliar o controle sobre a instituição financeira fundada pela família Ermírio de Moraes. Governo teme a repercussão negativa dessa ação. (Págs. 1 e 13)
UnB inova teste de balística e a perícia criminal (Págs. 1 e 21)
PT reúne só 80 no galeto para os mensaleiros (Págs. 1 e 3)
Fuga para a África
O nigeriano Collins Obinna James é acusado pela ex-mulher, uma brasiliense moradora de Taguatinga, de manter ilegalmente fora do país os filhos dela, de 7 e 11 anos. (Págs. 1 e 22)
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Valor Econômico
Manchete: Novas concessões de rodovias têm disputa acirrada
Sempre que houver filas de veículos de mais de 200 metros nos pedágios ou quando a espera passar de 15 minutos, as concessionárias terão de liberar as cancelas. Para os usuários de rodovias, essa é uma das mudanças mais significativas da nova rodada de concessões rodoviárias, que vai transferir 7,5 mil quilômetros de estradas federais à iniciativa privada nos próximos três meses.
O governo espera disputa acirrada na primeira etapa dessa rodada, que terá licitação no dia 30 e vai envolver pelo menos seis grupos - CCR, Odebrecht, Invepar, Ecorodovias, Triunfo e Acciona. Será o primeiro teste do apetite dos investidores e incluirá dois lotes: a BR-116, em Minas Gerais, e a BR-040, entre Brasília e Juiz de Fora (MG). Para esses dois trechos ainda não valerá a norma sobre filas no pedágio. Na avaliação oficial, várias empresas "correm por fora" e também mostraram interesse pelas concessões nas audiências públicas feitas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), entre elas Isolux Corsán, Fidens, Barbosa Mello, Cowan e Aterpa. (Págs. 1 e A16)
BNDES pode se tornar sócio da CSN
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá passar a ser sócio da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A proposta será debatida na próxima semana e busca tornar viável a aquisição, pela CSN, dos ativos da alemã ThyssenKrupp no Brasil e nos Estados Unidos.
O banco já não é mais um grande credor da CSN e há pelo menos cinco anos não concede financiamentos à companhia controlada por Benjamin Steinbruch. A CSN fez uma proposta de US$ 3,8 bilhões pelos ativos da ThyssenKrupp: a CSA, no Rio, e uma laminadora no Alabama. (Págs. 1 e B10)
Oi e TIM vão compartilhar rede 4G
TIM e Oi decidiram construir uma única rede para explorar o serviço de quarta geração da telefonia móvel (4G) no país. Pela primeira vez no mercado brasileiro, duas operadoras concorrentes se unem para fazer um compartilhamento complexo de infraestrutura. Até agora, só eram compartilhados torres, antenas e sistemas de energia. Com o novo modelo, o país começa a avançar em um processo que já está adiantado na Europa.
Estima-se que as operadoras terão, juntas, uma economia de 40% a 60% no custo previsto para a implantação das redes. Além de gastos menores, o prazo exíguo foi outro fator que aproximou as concorrentes, pois as redes deverão estar prontas até abril nas cidades da Copa das Confederações. Segundo apurou o Valor, as operadoras dividiram as cidades que vão sediar o evento. Cada uma delas assumirá a implantação nas áreas previamente definidas. Depois, ambas compartilharão as redes. (Págs. 1 e B2)
Sigilo nas Ilhas Cayman perto do fim
As Ilhas Cayman preparam-se para acabar com décadas de sigilo e permitir maior transparência em milhares de empresas e fundos hedge com sede no território caribenho, que deseja se livrar da reputação de paraíso fiscal e porto seguro para atividades financeiras clandestinas. Para isso, está propondo amplas reformas que vão tornar públicos os nomes de milhares de empresas até agora ocultas, assim como os de seus diretores. Esse processo depende de consulta em andamento, a ser concluído em meados de março.
A maior parte das pressões por mudanças veio de investidores em fundos hedge. Muitos dos maiores fundos de pensão do mundo não têm, até agora, como verificar detalhes dos fundos em que investem com sede no território ou sobre seus diretores. (Pág. 1 e C5)
Apesar das críticas, Dilma vai manter Mantega no governo
Está decidido: o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fica no governo. A presidente Dilma Rousseff não pretende ceder às pressões do mercado e da mídia e nem às críticas de amigos, como é o caso do ex-ministro Delfim Netto, para que proceda a uma troca do comando da política econômica - que, afinal, é dela. Mantega é apenas o executor.
Se, em algum outro momento, Dilma tiver de substituir Mantega na Fazenda, o nome do eventual novo ministro terá que ser avalizado pelo PT.
A posição de Mantega ficou mais vulnerável após o anúncio, no último trimestre de 2012, de que a economia não estava se recuperando, apesar da bateria de estímulos acionada pela área econômica e das promessas públicas do ministro. E piorou em decorrência da desastrosa manobra fiscal para fechar a meta de superávit primário. As críticas atravessaram as fronteiras, chegando às páginas da "The Economist" e do "Financial Times". (Págs. 1 e A2)
Argentinos pagam mais por produtos de exportação
Atraso cambial, inflação alta e perda de competitividade da Argentina fizeram com que produtos típicos da pauta de exportação do país, como arroz e derivados de trigo e leite, sejam agora mais baratos em São Paulo do que em Buenos Aires, apesar do custo muito menor da matéria-prima.
"Existe um subsídio cruzado. O consumidor argentino é obrigado a pagar mais para que as empresas exportem. A perda de competitividade fica aqui. Mesmo com rentabilidade menor lá fora, manter o mercado externo é importante para que a empresa tenha acesso a uma fonte de dólares", diz o ex-ministro da Economia Roberto Lavagna, opositor ao governo da presidente Cristina Kirchner, que o derrotou na eleição de 2007. (Págs. 1, B5 e C5)
Reajuste de servidores provoca dúvidas no governo federal (Págs. 1 e A4)
China perde força como ‘chão de fábrica’ global (Págs. 1 e B11)
Mais assentamentos
Após dois anos com o número de assentamentos abaixo da média histórica, o Incra deve alcançar seu melhor desempenho em 2013, apesar de manter o foco na melhoria das condições dos assentamentos já existentes. (Págs. 1 e A2)
Volta dos investimentos
Pedidos de financiamento feitos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apontam tendência de retomada de investimentos na economia. (Págs. 1 e A3)
Descompasso industrial
A produção da indústria brasileira caiu entre janeiro e novembro do ano passado, mas a massa salarial e o rendimento médio dos trabalhadores cresceram no período, aumentando a pressão sobre os custos do setor. (Págs. 1 e A4)
Hubner na Secretaria da Casa Civil
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, deverá ser o substituto do secretário-executivo da Casa Civil, Beto Vasconcelos, que vai deixar o governo. (Págs. 1 e A6)
Profarma chega ao varejo
A distribuidora de medicamentos e produtos de higiene pessoal Profarma fechou a compra das redes de farmácias Drogasmil e Farmalife, com 85 lojas, por R$ 87 milhões. Os recursos sairão do caixa da empresa, após aprovação pelo Cade. (Págs. 1 e B4)
Novos desafios
Com forte atuação na área de energia, a Leme Engenharia, empresa de consultoria do grupo franco-belga GDF Suez, aposta agora no setor de portos e hidrovias para crescer no país, diz o presidente da companhia, Flavio Campos. (Págs. 1 e B8)
Foco monetário
O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) vai criar um Centro de Estudos Monetários para monitorar a política de juros brasileira e dos principais mercados do mundo, acompanhamento geralmente feito por bancos e firmas de investimento. (Págs. 1 e C12)
Frigoríficos captam US$ 1,4 bi
Dois dos maiores produtores de carne do Brasil recorreram ao mercado externo para emitir títulos de dívida nesta semana. Juntos, Minerva e Marfrig captaram US$ 1,450 bilhão. (Págs. 1 e C12)
Ideias
Carlos Pereira
Governo tem flertado com o perigo ao se valer de contabilidades criativas para cumprir meta de superávit primário. (Págs. 1 e A8)
Naercio Menezes Filho
Mesmo se a economia não retomar o crescimento de 4% ao ano, o mercado de trabalho permanecerá aquecido. (Págs. 1 e A15)
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Estado de Minas
Manchete: Sacolinhas liberadas
Justiça suspende proibição da venda de sacolas de plástico biodegradável no comércio de BH
As embalagens andavam sumidas desde que sua comercialização foi vetada, em agosto, pela 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor da capital. A partir de então, segundo a Associação Mineira de Supermercados, 85% dos estabelecimentos deixaram de fornecê-las, enquanto os demais passaram a dar as sacolinhas e embutir seu custo no preço de outros produtos. Agora, liminar do Tribunal de Justiça do estado liberou a venda e cada comerciante poderá definir o preço e a data em que voltará a disponibilizá-las. Já as sacolinhas plásticas não compostáveis, à base de petróleo, continuam proibidas. (Págs 1 e 10)
Sem excesso de peso
A privatização de cinco trechos rodoviários em Minas fará o número de balanças, como a da BR-040 em Neves, saltar de 20 para 57 no segundo semestre do ano que vem, melhorando a segurança e a conservação das estradas. (Págs. 1 e 12)
FPM deixa 387 cidades com o cofre sem fundo (Págs. 1 e 4)
Argélia: Ação militar para libertar reféns termina em tragédia
Cerca de 600 argelinos e quatro estrangeiros foram resgatados de campo de exploração de gás tomado por extremistas islâmicos. Operação, porém, matou número ainda incerto de reféns. (Págs. 1 e 14)
Ditadura: MP abre inquérito sobre morte de militante em BH
Aldo de Sá Brito Souza Neto era da Ação Libertadora Nacional (ALN) e foi morto em 1971. Os militares trocaram o corpo dele por outro. O inquérito é um avanço da Comissão da Verdade. (Págs. 1 e 5)
Ribeirão das Neves: Primeiro presídio privado do país começa a receber detentos (Págs. 1 e 19)
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Jornal do Commercio
Manchete: Capibaribe navegável antes da Copa de 2014
Promessa do governo é dar opção de transporte ao recifense em pouco mais de um ano. Barcos terão sete estações, próximas a terminais de ônibus e metrô, para atender até 13.500 passageiros por dia. (Págs. 1 e Cidades 4)
Fotolegenda: Ação
Após assinatura da ordem de serviço, ontem, máquinas chegam para a dragagem de 17 quilômetros do rio. Serviço custará R$ 101 milhões.
PPP da Compesa está virando realidade
Consórcio integrado pela Odebrecht vence licitação bilionária e vai tocar maior obra da América Latina no setor de coleta e tratamento de esgoto. Após assinar contrato, grupo terá seis meses para iniciar o trabalho. (Págs. 1 e Economia 4)
Mais álcool
Mistura de etanol na gasolina passará de 20% para 25%, a partir de abril. (Págs. 1 e Economia 1)
Lei seca será reforçada nas praias de veraneio e prévias de Carnaval (Págs. 1 e Cidades 1)
Ministério da Saúde orienta a fiscalização sobre plantões médicos (Págs. 1 e 7)
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Zero Hora
Manchete: Quadrilhas miram o mercado de joias e impõem medo ao RS
Assalto à joalheria Coliseu do Shopping Praia de Belas, na Capital,soma-se a série de ataques semelhantes contra lojas no Interior e a explosão de fábrica na Serra. Em dois anos, o número de ataques desse tipo subiu 144% no Estado.
Subgerente foi mantida refém por 13 horas.
Falsa ameaça de bomba fechou shopping. (Págs. 1, 4 e 5)
Escassez: Mobilização tenta garantir 8,4 mil vagas para projeto
Falta de mão de obra qualificada faz Celulose Riograndense buscar trabalhadores em 23 municípios próximos a Guaíba. (Págs. 1 e 18)
Peregrinação: O esforço de um preso para voltar à cadeia
Condenado por assalto a ônibus, jovem tentou cumprir pena no semiaberto,mas esbarrou na falta de vagas. (Págs. 1 e 43)
Sistema Penal: Como será a primeira prisão privada do país (Págs. 1 e 42)
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Brasil Econômico
Manchete: De 28 projetos de hidrelétricas no país, 20 estão atrasados ou parados
Por falta de licença prévia ou de licenciamento ambiental, 13 obras nem sequer foram iniciadas. E há casos de usinas prontas, como a de Simplício, mas proibidas de operar por ordem judicial. Apenas quatro hidrelétricas têm o cronograma adiantado. (Págs. 1 e 8)
Barack Obama sobe o tom no início do segundo mandato
Presidente fará o juramento no domingo e toma posse oficialmente na segunda-feira para nova gestão, na qual vai partir para o confronto com os republicanos. A seu favor, há a recuperação econômica dos EUA. (Págs. 1 e 4)
Seguradoras vão oferecer armas contra calotes (Págs. 1 e 32)
Citi quer parar de ‘queimar’ dinheiro dos acionistas (Págs. 1 e 33)
Insegurança trava os investimentos em infraestrutura
Empresários dizem que a falta de regras claras cria ambiente de incerteza e adia projetos. (Págs. 1 e 10)
Reunião hoje tenta dar futuro para a problemática CSA
Acionistas decidem se vendem a siderúrgica, que enfrenta percalços desde sua concepção. (Págs. 1 e 16)
Até as fraldas se beneficiam com aumento de renda
Com mais dinheiro, consumidores compram mais unidades e buscam modelos sofisticados. (Págs. 1 e 22)
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O Globo
Manchete: Turbinando o pibinho - Governo reduzirá custo de todas as empresas
Desoneração da folha de pagamento será ampliada ainda este ano
Objetivo da presidente Dilma é evitar que país repita em 2013 o fraco crescimento do PIB registrado no ano passado
Após o pífio resultado do PIB no ano passado, o governo decidiu estender a todos os setores, ainda este ano, a desoneração da folha de pagamento das empresas. A medida abrangerá indústria, comércio e serviços. Hoje só 42 segmentos são contemplados. Segundo interlocutores de Dilma, ela considera que as companhias que já receberam esse incentivo têm bons resultados, e que está na hora de usar todas as armas para evitar que o PIB de 2013 repita o de 2012. A desoneração prevê substituir a cobrança de 20% sobre a folha por alíquota de 1% a 2% sobre o faturamento. (Págs. 1 e 21)
Resgate mata 30 reféns na Argélia
França, Reino Unido e Japão criticam operação desastrada do Exército para libertar sequestrados por terroristas
O governo da Argélia respondeu com uma ação militar ao sequestro de reféns capturados por extremistas da al-Qaeda num complexo de extração de gás no deserto. Numa operação desastrada, que terminou em tragédia, 30 reféns, dos quais pelo menos sete estrangeiros, foram mortos, enquanto eram transferidos por terroristas. Governos de países envolvidos, como França, Japão e Reino Unido, reagiram com indignação por não terem sido informados da ofensiva. Segundo fontes argelinas, 11 terroristas morreram. Ao mergulhar numa guerra arriscada contra radicais no Mali, a França tenta evitar o alastramento do extremismo para a Argélia, relata Deborah Berlinck, correspondente na Europa. (Págs. 1, 28 e 29)
A polêmica das babás: ONG briga pelo fim das ‘novas mucamas’
Revoltado com a decisão dos clubes Caiçaras e Paissandu de proibir a entrada de babás sem uniformes em suas dependências, frei David dos Santos, da ONG Educafro — que promove políticas inclusivas para a população negra —, entrou com representação no Ministério Público do Rio contra os clubes, acusando-os de "discriminação racial e social” Para ativistas e estudiosos do direito da mulher, a postura de clubes e associados lembra os tempos coloniais de sinhás e mucamas. Os clubes negam a discriminação e afirmam que a questão é de padronização. (Págs. 1 e 8)
Caixa-preta diplomática: Itamaraty agora promete fim de segredo
Um dia após alegar problemas técnicos, o Itamaraty prometeu divulgar até o fim de fevereiro os vencimentos de seus 1.934 funcionários no exterior. A divulgação está atrasada mais de seis meses. A Controladoria da União admitiu que salários de adidos no exterior, militares e civis, também estão fora do Portal da Transparência. (Págs. 1 e 3)
O funil da Universidade: UFRJ teve nota de corte mais alta
O curso de Medicina da UFRJ aparece com a maior pontuação mínima necessária para ingressar nas instituições públicas de ensino superior que aderiram ao Sisu. Ontem, o ProUni teve o primeiro dia " de inscrições. (Págs. 1 e 7)
Na China, boom educacional
Número de faculdades dobrou em dez anos, e o de graduados quadruplicou. (Págs. 1 e 30)
Duelo nos EUA: Obama busca apoio no cerco às armas
O vice-presidente Joe Biden prometeu que ele e Barack Obama viajarão os EUA em defesa do pacote de medidas de controle a armas de fogo, que enfrenta resistências no Congresso. (Págs. 1 e 30)
A volta da dinda: Dos banquetes às quentinhas
Símbolo de extravagância no governo Collor, a Casa da Dinda é agora o destino de um batalhão de quentinhas. E os gastos do Senado para pagar a comida dos funcionários da mansão cresceram 81%. (Págs. 1 e 6)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Petrobrás terá de elevar investimentos após revisão da ANP
Objetivo do órgão regulador é o aumento da produção nos campos mais antigos
A Petrobrás terá de elevar suas metas de produção depois de a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) aprovar com ressalvas o plano de desenvolvimento para o campo de Roncador. Trata-se do primeiro de 11 cujas atividades serão revistas. O órgão regulador exigiu que a empresa invista em mais poços e plataformas, com custos de mais de R$ 1 bilhão, numa previsão conservadora, informa Sabrina Valle. É possível que a Petrobrás tenha de elevar suas projeções já no próximo plano de negócios, em meados do ano. A ANP divulgará nos próximos meses a revisão para os outros dez campos e a expectativa é de que mantenha o rigor, exigindo o aumento de eficiência nos campos mais antigos. O objetivo é reverter o declínio de produção, de até 40%, entre 2011 e 2012. Se não cumprir as determinações, a Petrobrás será autuada. Com produção estagnada desde 2010, a empresa só prevê aumento em 2014. (Págs. 1 e Economia B1)
Leilão só aumentará produção em 2020
A nova rodada de leilões de blocos de exploração de petróleo, prevista para maio, não deve provocar aumento da produção até o fim da década. O governo já admite que a licitação só terá resultados depois de 2020. (Págs. 1 e B3)
Dilma vai ao Nordeste recuperar apoio político
A presidente Dilma Rousseff vai hoje ao Nordeste com a missão de reocupar terreno político perdido para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Seis Estados serão visitados até março. Ela começa o roteiro pelo Piauí, onde obras do PAC sofrem atrasos. Dilma terá encontro com prefeitos e anunciará medidas contra seca, mas ficará longe da Ferrovia Transnordestina, cujo cronograma está atrasado. (Págs. 1 e Nacional A4)
Caravanas de Lula
O ex-presidente prepara reedição das “Caravanas da Cidadania" ao longo do ano. Roteiro ainda será fechado, mas incluirá o Nordeste. (Págs. 1 e A4)
Retomada de refinaria na Argélia tem 30 reféns mortos
A tomada de refinaria de gás na Argélia por radicais islâmicos terminou com pelo menos 30 reféns mortos, entre eles sete estrangeiros, informa o enviado especial Lourival Sant’Anna. Onze terroristas morreram. O local fora atacado quarta-feira por radicais aliados à Al-Qaeda em retaliação à ofensiva francesa no Mali. Ontem, tropas argelinas invadiram a instalação. Governos de vários países mostraram desconforto com a operação. (Págs. 1 e Internacional A10 a A12)
David Cameron
Primeiro-ministro da Grã-Bretanha
“As Forças Armadas argelinas atacaram o local. É uma situação muito perigosa, muito incerta e muito fluída"
Mantega pede e tarifa de metrô sobe só a partir de abril
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ontem que as tarifas de trem e de metrô podem aumentar após o primeiro trimestre. Dessa forma, ele atenderia a pedido do ministro Guido Mantega (Fazenda) de adiar os reajustes tarifários por causa da inflação. Alckmin disse que o pedido do ministro se restringiu apenas à área de transportes. (Págs. 1 e Economia B4)
SP terá duas novas opções de pedágio
Após quatro meses de atraso, começa a funcionar em dez dias novo serviço de pedágio eletrônico nas rodovias paulistas. Hoje, só a empresa Sem Parar oferece o equipamento. A primeira concorrente será a Auto Expresso, seguida da ConectCar, a partir de 4 de março. (Págs. 1 e Cidades C1)
O rastro da chuva em São Paulo
Desmoronamento na margem do Rio Tamanduateí, na região da Avenida do Estado, que liga São Paulo e Santo André, provocado pela chuva de quarta-feira. Nos próximos dias, a via será monitorada para prevenção de novos acidentes. Na Avenida Rudge, no centro, uma galeria de águas pluviais rompeu e abriu cratera no asfalto. (Págs. 1 e Cidades C3)
Lançamento de satélite em parceria com a China é adiado
O lançamento do satélite sino-brasileiro CBERS-3, previsto para ocorrer em novembro ou dezembro de 2012, foi remarcado para maio ou junho por causa de problemas técnicos na parte brasileira do projeto de US$ 125 milhões, informa Herton Escobar. Conversores de energia comprados de uma empresa dos EUA apresentaram problemas. (Págs. 1 e Vida A15)
9 em 10 paulistanos acham cidade insegura (Págs. 1 e Cidades C3)
Médico denuncia falta de material em cirurgia (Págs. 1 e Vida A16)
TCE suspende licitação de iluminação da USP (Págs. 1 e Vida A16)
Fernando Gabeira
Crônicas do fim do mundo
É pedir muito que o País tenha um ministro da Energia à altura, que a política externa seja democrática, que contas públicas não sejam maquiadas? (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Simon Romero
Mujica, um uruguaio austero
Entre um mate e outro, ele colocou o Uruguai entre os países mais liberais do continente depois de passar 14 anos na cadeia. (Págs. 1 e Visão Global A14)
Notas & Informações
Credor e conselheiro
Haddad está à disposição de Lula desde quando foi pinçado do ministério para governar São Paulo. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Sites põem à venda versão falsificada de suplemento
Protegidos pelo anonimato, contrabandistas criam sites e perfis nas redes sociais para vender compostos alimentares, como OxyElite Pro, Lipo-6 Black e Jack 3D. Esses suplementos estão proibidos pela Anvisa, no Brasil, por representarem risco à saúde. No caso da internet, além da venda ilegal, especialistas alertam para o perigo de a pessoa comprar produtos com a validade vencida e, até, falsificados. “Tem 20 dias que eu estou tomando”, conta uma consumidora de OxyElite Pro comprado na web. “Sabe o que eu senti? Um sono terrível, tristeza, desânimo.Sinto que joguei R$ 160 no lixo”, reclama. (Págs. 1 e 25)
Vale tudo contra o dragão
Na luta para deter a inflação que assusta os brasileiros, o governo não hesitou em apelar até à oposição. Foi a pedido do Planalto, por exemplo, que o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, decidiu adiar o reajuste nas tarifas do metrô. Há o temor de que a alta de preços engula os ganhos reais obtidos pelos trabalhadores nos últimos anos e corroa a popularidade da presidente. (Págs. 1, 2 e 11)
BB pode até estatizar o Votorantim
Banco do Brasil estuda ampliar o controle sobre a instituição financeira fundada pela família Ermírio de Moraes. Governo teme a repercussão negativa dessa ação. (Págs. 1 e 13)
UnB inova teste de balística e a perícia criminal (Págs. 1 e 21)
PT reúne só 80 no galeto para os mensaleiros (Págs. 1 e 3)
Fuga para a África
O nigeriano Collins Obinna James é acusado pela ex-mulher, uma brasiliense moradora de Taguatinga, de manter ilegalmente fora do país os filhos dela, de 7 e 11 anos. (Págs. 1 e 22)
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Valor Econômico
Manchete: Novas concessões de rodovias têm disputa acirrada
Sempre que houver filas de veículos de mais de 200 metros nos pedágios ou quando a espera passar de 15 minutos, as concessionárias terão de liberar as cancelas. Para os usuários de rodovias, essa é uma das mudanças mais significativas da nova rodada de concessões rodoviárias, que vai transferir 7,5 mil quilômetros de estradas federais à iniciativa privada nos próximos três meses.
O governo espera disputa acirrada na primeira etapa dessa rodada, que terá licitação no dia 30 e vai envolver pelo menos seis grupos - CCR, Odebrecht, Invepar, Ecorodovias, Triunfo e Acciona. Será o primeiro teste do apetite dos investidores e incluirá dois lotes: a BR-116, em Minas Gerais, e a BR-040, entre Brasília e Juiz de Fora (MG). Para esses dois trechos ainda não valerá a norma sobre filas no pedágio. Na avaliação oficial, várias empresas "correm por fora" e também mostraram interesse pelas concessões nas audiências públicas feitas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), entre elas Isolux Corsán, Fidens, Barbosa Mello, Cowan e Aterpa. (Págs. 1 e A16)
BNDES pode se tornar sócio da CSN
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá passar a ser sócio da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A proposta será debatida na próxima semana e busca tornar viável a aquisição, pela CSN, dos ativos da alemã ThyssenKrupp no Brasil e nos Estados Unidos.
O banco já não é mais um grande credor da CSN e há pelo menos cinco anos não concede financiamentos à companhia controlada por Benjamin Steinbruch. A CSN fez uma proposta de US$ 3,8 bilhões pelos ativos da ThyssenKrupp: a CSA, no Rio, e uma laminadora no Alabama. (Págs. 1 e B10)
Oi e TIM vão compartilhar rede 4G
TIM e Oi decidiram construir uma única rede para explorar o serviço de quarta geração da telefonia móvel (4G) no país. Pela primeira vez no mercado brasileiro, duas operadoras concorrentes se unem para fazer um compartilhamento complexo de infraestrutura. Até agora, só eram compartilhados torres, antenas e sistemas de energia. Com o novo modelo, o país começa a avançar em um processo que já está adiantado na Europa.
Estima-se que as operadoras terão, juntas, uma economia de 40% a 60% no custo previsto para a implantação das redes. Além de gastos menores, o prazo exíguo foi outro fator que aproximou as concorrentes, pois as redes deverão estar prontas até abril nas cidades da Copa das Confederações. Segundo apurou o Valor, as operadoras dividiram as cidades que vão sediar o evento. Cada uma delas assumirá a implantação nas áreas previamente definidas. Depois, ambas compartilharão as redes. (Págs. 1 e B2)
Sigilo nas Ilhas Cayman perto do fim
As Ilhas Cayman preparam-se para acabar com décadas de sigilo e permitir maior transparência em milhares de empresas e fundos hedge com sede no território caribenho, que deseja se livrar da reputação de paraíso fiscal e porto seguro para atividades financeiras clandestinas. Para isso, está propondo amplas reformas que vão tornar públicos os nomes de milhares de empresas até agora ocultas, assim como os de seus diretores. Esse processo depende de consulta em andamento, a ser concluído em meados de março.
A maior parte das pressões por mudanças veio de investidores em fundos hedge. Muitos dos maiores fundos de pensão do mundo não têm, até agora, como verificar detalhes dos fundos em que investem com sede no território ou sobre seus diretores. (Pág. 1 e C5)
Apesar das críticas, Dilma vai manter Mantega no governo
Está decidido: o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fica no governo. A presidente Dilma Rousseff não pretende ceder às pressões do mercado e da mídia e nem às críticas de amigos, como é o caso do ex-ministro Delfim Netto, para que proceda a uma troca do comando da política econômica - que, afinal, é dela. Mantega é apenas o executor.
Se, em algum outro momento, Dilma tiver de substituir Mantega na Fazenda, o nome do eventual novo ministro terá que ser avalizado pelo PT.
A posição de Mantega ficou mais vulnerável após o anúncio, no último trimestre de 2012, de que a economia não estava se recuperando, apesar da bateria de estímulos acionada pela área econômica e das promessas públicas do ministro. E piorou em decorrência da desastrosa manobra fiscal para fechar a meta de superávit primário. As críticas atravessaram as fronteiras, chegando às páginas da "The Economist" e do "Financial Times". (Págs. 1 e A2)
Argentinos pagam mais por produtos de exportação
Atraso cambial, inflação alta e perda de competitividade da Argentina fizeram com que produtos típicos da pauta de exportação do país, como arroz e derivados de trigo e leite, sejam agora mais baratos em São Paulo do que em Buenos Aires, apesar do custo muito menor da matéria-prima.
"Existe um subsídio cruzado. O consumidor argentino é obrigado a pagar mais para que as empresas exportem. A perda de competitividade fica aqui. Mesmo com rentabilidade menor lá fora, manter o mercado externo é importante para que a empresa tenha acesso a uma fonte de dólares", diz o ex-ministro da Economia Roberto Lavagna, opositor ao governo da presidente Cristina Kirchner, que o derrotou na eleição de 2007. (Págs. 1, B5 e C5)
Reajuste de servidores provoca dúvidas no governo federal (Págs. 1 e A4)
China perde força como ‘chão de fábrica’ global (Págs. 1 e B11)
Mais assentamentos
Após dois anos com o número de assentamentos abaixo da média histórica, o Incra deve alcançar seu melhor desempenho em 2013, apesar de manter o foco na melhoria das condições dos assentamentos já existentes. (Págs. 1 e A2)
Volta dos investimentos
Pedidos de financiamento feitos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apontam tendência de retomada de investimentos na economia. (Págs. 1 e A3)
Descompasso industrial
A produção da indústria brasileira caiu entre janeiro e novembro do ano passado, mas a massa salarial e o rendimento médio dos trabalhadores cresceram no período, aumentando a pressão sobre os custos do setor. (Págs. 1 e A4)
Hubner na Secretaria da Casa Civil
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, deverá ser o substituto do secretário-executivo da Casa Civil, Beto Vasconcelos, que vai deixar o governo. (Págs. 1 e A6)
Profarma chega ao varejo
A distribuidora de medicamentos e produtos de higiene pessoal Profarma fechou a compra das redes de farmácias Drogasmil e Farmalife, com 85 lojas, por R$ 87 milhões. Os recursos sairão do caixa da empresa, após aprovação pelo Cade. (Págs. 1 e B4)
Novos desafios
Com forte atuação na área de energia, a Leme Engenharia, empresa de consultoria do grupo franco-belga GDF Suez, aposta agora no setor de portos e hidrovias para crescer no país, diz o presidente da companhia, Flavio Campos. (Págs. 1 e B8)
Foco monetário
O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) vai criar um Centro de Estudos Monetários para monitorar a política de juros brasileira e dos principais mercados do mundo, acompanhamento geralmente feito por bancos e firmas de investimento. (Págs. 1 e C12)
Frigoríficos captam US$ 1,4 bi
Dois dos maiores produtores de carne do Brasil recorreram ao mercado externo para emitir títulos de dívida nesta semana. Juntos, Minerva e Marfrig captaram US$ 1,450 bilhão. (Págs. 1 e C12)
Ideias
Carlos Pereira
Governo tem flertado com o perigo ao se valer de contabilidades criativas para cumprir meta de superávit primário. (Págs. 1 e A8)
Naercio Menezes Filho
Mesmo se a economia não retomar o crescimento de 4% ao ano, o mercado de trabalho permanecerá aquecido. (Págs. 1 e A15)
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Estado de Minas
Manchete: Sacolinhas liberadas
Justiça suspende proibição da venda de sacolas de plástico biodegradável no comércio de BH
As embalagens andavam sumidas desde que sua comercialização foi vetada, em agosto, pela 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor da capital. A partir de então, segundo a Associação Mineira de Supermercados, 85% dos estabelecimentos deixaram de fornecê-las, enquanto os demais passaram a dar as sacolinhas e embutir seu custo no preço de outros produtos. Agora, liminar do Tribunal de Justiça do estado liberou a venda e cada comerciante poderá definir o preço e a data em que voltará a disponibilizá-las. Já as sacolinhas plásticas não compostáveis, à base de petróleo, continuam proibidas. (Págs 1 e 10)
Sem excesso de peso
A privatização de cinco trechos rodoviários em Minas fará o número de balanças, como a da BR-040 em Neves, saltar de 20 para 57 no segundo semestre do ano que vem, melhorando a segurança e a conservação das estradas. (Págs. 1 e 12)
FPM deixa 387 cidades com o cofre sem fundo (Págs. 1 e 4)
Argélia: Ação militar para libertar reféns termina em tragédia
Cerca de 600 argelinos e quatro estrangeiros foram resgatados de campo de exploração de gás tomado por extremistas islâmicos. Operação, porém, matou número ainda incerto de reféns. (Págs. 1 e 14)
Ditadura: MP abre inquérito sobre morte de militante em BH
Aldo de Sá Brito Souza Neto era da Ação Libertadora Nacional (ALN) e foi morto em 1971. Os militares trocaram o corpo dele por outro. O inquérito é um avanço da Comissão da Verdade. (Págs. 1 e 5)
Ribeirão das Neves: Primeiro presídio privado do país começa a receber detentos (Págs. 1 e 19)
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Jornal do Commercio
Manchete: Capibaribe navegável antes da Copa de 2014
Promessa do governo é dar opção de transporte ao recifense em pouco mais de um ano. Barcos terão sete estações, próximas a terminais de ônibus e metrô, para atender até 13.500 passageiros por dia. (Págs. 1 e Cidades 4)
Fotolegenda: Ação
Após assinatura da ordem de serviço, ontem, máquinas chegam para a dragagem de 17 quilômetros do rio. Serviço custará R$ 101 milhões.
PPP da Compesa está virando realidade
Consórcio integrado pela Odebrecht vence licitação bilionária e vai tocar maior obra da América Latina no setor de coleta e tratamento de esgoto. Após assinar contrato, grupo terá seis meses para iniciar o trabalho. (Págs. 1 e Economia 4)
Mais álcool
Mistura de etanol na gasolina passará de 20% para 25%, a partir de abril. (Págs. 1 e Economia 1)
Lei seca será reforçada nas praias de veraneio e prévias de Carnaval (Págs. 1 e Cidades 1)
Ministério da Saúde orienta a fiscalização sobre plantões médicos (Págs. 1 e 7)
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Zero Hora
Manchete: Quadrilhas miram o mercado de joias e impõem medo ao RS
Assalto à joalheria Coliseu do Shopping Praia de Belas, na Capital,soma-se a série de ataques semelhantes contra lojas no Interior e a explosão de fábrica na Serra. Em dois anos, o número de ataques desse tipo subiu 144% no Estado.
Subgerente foi mantida refém por 13 horas.
Falsa ameaça de bomba fechou shopping. (Págs. 1, 4 e 5)
Escassez: Mobilização tenta garantir 8,4 mil vagas para projeto
Falta de mão de obra qualificada faz Celulose Riograndense buscar trabalhadores em 23 municípios próximos a Guaíba. (Págs. 1 e 18)
Peregrinação: O esforço de um preso para voltar à cadeia
Condenado por assalto a ônibus, jovem tentou cumprir pena no semiaberto,mas esbarrou na falta de vagas. (Págs. 1 e 43)
Sistema Penal: Como será a primeira prisão privada do país (Págs. 1 e 42)
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Brasil Econômico
Manchete: De 28 projetos de hidrelétricas no país, 20 estão atrasados ou parados
Por falta de licença prévia ou de licenciamento ambiental, 13 obras nem sequer foram iniciadas. E há casos de usinas prontas, como a de Simplício, mas proibidas de operar por ordem judicial. Apenas quatro hidrelétricas têm o cronograma adiantado. (Págs. 1 e 8)
Barack Obama sobe o tom no início do segundo mandato
Presidente fará o juramento no domingo e toma posse oficialmente na segunda-feira para nova gestão, na qual vai partir para o confronto com os republicanos. A seu favor, há a recuperação econômica dos EUA. (Págs. 1 e 4)
Seguradoras vão oferecer armas contra calotes (Págs. 1 e 32)
Citi quer parar de ‘queimar’ dinheiro dos acionistas (Págs. 1 e 33)
Insegurança trava os investimentos em infraestrutura
Empresários dizem que a falta de regras claras cria ambiente de incerteza e adia projetos. (Págs. 1 e 10)
Reunião hoje tenta dar futuro para a problemática CSA
Acionistas decidem se vendem a siderúrgica, que enfrenta percalços desde sua concepção. (Págs. 1 e 16)
Até as fraldas se beneficiam com aumento de renda
Com mais dinheiro, consumidores compram mais unidades e buscam modelos sofisticados. (Págs. 1 e 22)
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