09 de janeiro de 2013
O Globo
Manchete: Mais da metade das obras está atrasada
Distribuidoras de energia prevêem que redução na conta de luz deve ser menor
Governo nega risco de racionamento, mas técnicos discutem em reunião hoje medidas para enfrentar o problema no país. Com o temor de apagão, ações da Eletrobrás têm queda de mais de 9% na Bolsa
Em meio ao temor de empresas e especialistas de que o país seja obrigado a racionar energia, relatório do comitê do governo de monitoramento do setor elétrico mostra que mais da metade das obras está atrasada. A situação é pior na área de transmissão, com menos de um quarto das obras em dia. Nesses empreendimentos, o atraso médio chega a 15 meses. O governo nega risco de racionamento similar ao de 2001, mas, com os atrasos das obras e a escassez de chuvas, terá de adotar medidas para eliminar o risco, que serão discutidas em reunião hoje. Segundo a associação brasileira dos distribuidores de energia, mantido o atual ritmo de uso das térmicas até março, as tarifas de energia não terão o desconto de 20% prometido pela presidente Dilma. Ontem, as ações da Eletrobras caíram 9,3%. (Págs. 1, 19 e 20. Merval Pereira, Míriam Leitão e Flávia Oliveira)
Indústrias temem apagão de gás no 2º semestre. (Págs. 1 e 20)
Uso de térmicas já causa prejuízos à Petrobrás. (Págs. 1 e 20)
Venezuela confirma: Chávez não tomará posse amanhã
Dois dias antes da data marcada para a posse de Hugo Chávez em seu quarto mandato, o governo da Venezuela pediu o adiamento da cerimônia de amanhã. Em carta, o vice-presidente Nicolás Maduro comunicou o adiamento à Assembleia Nacional. Com isso, os chavistas esperam estender o mandato do presidente, em estado grave após quatro cirurgias contra um câncer em Cuba. A oposição denunciou a manobra ao Judiciário e alertou a OEA para o risco de uma "ruptura democrática”. O Tribunal Supremo de Justiça deve se pronunciar hoje. (Págs. 1 e 25)
Ensino Superior - Bolsa para cotista será de R$ 400
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou a concessão de bolsa de R$ 400 para alunos cotistas com renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo em cursos com carga superior a 5 horas diárias.
A proposta será incluída numa MP. O MEC divulgou ontem lista de mais 38 cursos que, mal avaliados, estão proibidos de ampliar vagas. (Págs. 1, 4 e 5)
No local do confronto - Em SP, socorro policial é proibido
Após a chacina com sete mortos no último fim de semana, o governo de São Paulo proibiu que PMs socorram vítimas de confrontos com a polícia. O serviço ficará restrito apenas ao Samu. Especialistas se dividem sobre a polêmica medida. (Págs. 1 e 3)
BNDES dá crédito de R$ 5,4 bi à Oi
No maior empréstimo a uma telefônica desde 1998, o BNDES aprovou R$ 5,4 bi para a Oi. O valor é um terço do que a empresa investirá, até 2014, para expandir a banda larga, além da telefonia fixa e móvel. (Págs. 1 e 23)
Contas do ano - Meta fiscal pode ser menor no ano
Após críticas a manobras para atingir a meta fiscal de 2012, o governo já admite economia de recursos melhor este ano. Com o PIB mais fraco, estuda assumir, desde já, que abaterá da meta de superávit recursos investidos no PAC. (Págs. 1 e 21)
Omissão de Socorro - Indiciado médico que faltou a plantão
Após ouvir o chefe do plantão do Hospital Salgado Filho, o titular da 23ª DP indiciou por omissão de socorro o neurocirurgião Adão Crespo, que faltou na noite de Natal. O chefe do médico disse que sequer o conhecia. (Págs. 1 e 14)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: MPF decide investigar Lula
Procurador-geral remeterá caso à 1ª instância; ponto-chave será denúncia de Valério que envolve o ex-presidente no mensalão
O Ministério Público Federal (MPF) vai investigar o ex-presidente Lula com base nas novas acusações de Marcos Valério, reveladas pelo Estado em dezembro, que envolvem o petista no esquema do mensalão. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidiu remeter o caso à primeira instância, uma vez que Lula não tem mais foro privilegiado, informam Felipe Recondo e Alana Rizzo. A decisão foi tomada no fim de dezembro, após o encerramento do julgamento do mensalão no STF. O ex-presidente pode ser chamado para prestar depoimento. Marcos Valério também poderá ser convocado para dar mais detalhes da acusação feita em depoimento ao MP, em setembro do ano passado. No documento, de 13 páginas, Valério afirmou ter passado dinheiro para Lula arcar com “gastos pessoais” em 2003. 0 empresário disse que os recursos foram depositados na conta da empresa Caso, do ex-assessor Freud Godoy, espécie de “faz-tudo” de Lula. (Págs. 1 e Nacional A4)
R$ 98,5 mil é o valor do depósito feito pela agência de Valério para a empresa de Freud Godoy em janeiro de 2003.
Ex-presidente não comenta decisão
0 Instituto Lula informou ontem que o ex-presidente está viajando e não comentaria a decisão do Ministério Público Federal de investigar as acusações do operador do mensalão, Marcos Valério. No mês passado, quando o depoimento foi revelado, Lula chegou a chamar o empresário de mentiroso. Na mesma época, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) classificou as declarações de “desespero oportunista" e “uma indignidade". (Págs. 1 e A4)
Governo venezuelano adia posse de Chávez
Oposição pede esclarecimento e ameaça ir à OEA
O governo da Venezuela anunciou oficialmente ontem que Hugo Chávez não vai à posse prevista pela Constituição para amanhã. Também pediu à Assembleia Nacional que permita o adiamento da cerimônia, que seria feita diante do Tribunal Supremo de Justiça. A informação foi transmitida numa carta enviada pelo vice-presidente Nicolas Maduro ao presidente da Assembléia Nacional Diosdado Cabello. A carta lida por Cabelo faz menção aos dois argumentos levantados pelos chavistas que permitiriam a continuidade do presidente em suas funções apesar da ausência na posse: a licença de 90 dias concedida pelo Legislativo e a “razão de força maior” que permitiria a Chávez fazer o juramento ante o TSJ, em data não estabelecida. O líder da oposição no país, Henrique Capriles, pediu que a Suprema Corte se manifeste e disse que vai recorrer à OEA caso a Constituição seja desrespeitada. (Págs. 1, Internacional A7 e A8)
Uso de térmica pode levar a inadimplência
Uso contínuo das térmicas para garantir o abastecimento de energia no País pode criar problema de inadimplência no setor. Em operação desde outubro, o custo dessas usinas já beira R$ 2 bilhões, montante que sai do caixa das distribuidoras. Elas pagam à conta à vista e só repassam para os consumidores na data do reajuste, meses depois. (Págs. 1 e Economia B1)
Justiça manda mulher fazer laqueadura
A Justiça de Amparo (SP) determinou que uma mulher de 27 anos, que sofre de “retardo moderado”, se submeta a uma laqueadura. Ela não tem filhos e diz querer ser mãe. A Defensoria Pública tenta reverter a decisão de 2004, confirmada em outubro do ano passado, que contraria convenção da ONU. Com medo, ela fugiu para outra cidade. (Págs. 1 e Vida A11)
Fotolegenda: Angústia de mãe
Alexsandra da Silva mostra foto da filha V.L.S., de 15 anos. A garota foi impedida de entrar nos EUA, onde pretendia passar férias, e está detida em abrigo para adolescentes em Miami desde 27 de novembro. A família, que vive em SP, não sabe qual foi o motivo da detenção. (Págs. 1 e Cidades C1)
MEC reprova cursos da PUC e do Mackenzie
O MEC reprovou 38 cursos de graduação de 21 universidades em 2011, entre eles os de instituições como Mackenzie (Arquitetura e Urbanismo), PUC-SP (Geografia e História) e PUC-Campinas (Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Educação Física, Engenharia Civil, Letras e Química). (Págs. 1 e Vida A12)
Receita multa empresa de Eike em R$ 3,7 bi (Págs. 1 e Economia B11)
PM não pode socorrer vítima de violência. (Págs. 1 e Cidades C3)
União Europeia tem desemprego recorde. (Págs. 1 e Economia B6)
Rolf Kuntz: A era do deboche
Na era do deboche, os padrões políticos e gerenciais se degradam em quase todos os cantos e todos os níveis do sistema de poder do País. (Págs. 1 e Economia B4)
Notas & Informações: Uma normalidade exótica
O cumprimento da meta fiscal de 2012 pode ser legal, mas é uma indisfarçável maquiagem. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Manobra adia a posse e segura Chávez no poder
Maioria na Assembléia Nacional , governistas aplaudem proposta que permite o presidente deixar de fazer juramento amanhã perante o Supremo e, mesmo assim, continuar no comando do país. Oposição acusa chavistas de violar a Constituição. (Págs. 1 e 14)
Um retrato do sistema elétrico a 120 km do DF
Duas hidrelétricas que fornecem energia a Brasília operam no limite. Na de Queimado só uma das três turbinas está em funcionamento. Em Corumbá IV, há duas, e apenas uma ligada. O risco de o país ser forçado a novo racionamento obrigou a presidente Dilma a interromper as férias. O governo convocou reunião de emergência hoje para discutir o problema. (Págs. 1 e 14)
Mensaleiros entram na mira de hackrs
Pirata da internet diz ter invadido o site do Palácio do Planalto para pegar informações de José Dirceu, Genoino, Delúbio e até de Cachoeira. Os dados foram divulgados na rede. (Págs. 1 e 5)
No Peru família paga por notícia de desaparecido. (Págs. 1 e 23)
Hospital do DF fará transplante de pulmão. (Págs. 1 e 27)
Cidade fantasma
Em recesso desde dezembro, os políticos não deixaram vazios apenas os corredores do Congresso. Donos de restaurantes, taxistas e outros prestadores de serviços sentem falta dos senadores e dos deputados. Sem eles por aqui, nem os lobistas aparecem em Brasilia. (Págs. 1 e 2)
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Valor Econômico
Manchete: Obras em descompasso dão prejuízo de R$ 2 bi à União
Falta de planejamento e falhas na execução de dois megaprojetos de infraestrutura na Bahia — a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e o Porto Sul, complexo portuário de Ilhéus — trarão um desperdício de R$ 2 bilhões em recursos públicos. A construção da Fiol, que ligará o sertão baiano ao litoral do Estado, pressupõe, na ponta dos 1.000 km de trilhos, um porto para o escoamento da carga. Mas a ferrovia deverá ficar pronta em dezembro de 2015, três anos e meio a quatro anos antes da conclusão prevista do complexo Porto Sul, em junho de 2018, e ficará todo esse tempo sem utilização - ou com nível de operação desprezível.
O Tribunal de Contas da União (TCU) auditou os projetos e calculou o prejuízo que será imputado à União por conta do descompasso nas obras. Ao todo, as perdas somam RS 1,996 bilhão, cifra que inclui a receita cessante (lucro que a ferrovia deixará de gerar no período) e os custos do capital imobilizado, que embutem a depreciação dos ativos, os gastos com manutenção e o custo de oportunidade atrelado ao que foi investido na malha. Esse prejuízo pode ser ainda maior, já que o TCU considerou apenas os investimentos feitos na construção da estrada de ferro. (Págs. 1 e A3)
Siderúrgicas reajustam o preço do aço
O preço do minério de ferro dobrou desde setembro. Ontem, o produto foi cotado no mercado spot chinês a US$ 159 a tonelada, impulsionado por um movimento de reposição de estoques por siderúrgicas e portos da China. Houve aumento de demanda como antecipação dos feriados do Ano Novo chinês, no início de fevereiro, pelo aquecimento da atividade no país e pela expectativa de uma melhora na economia mundial. O aumento dos preços favorece mineradoras como Vale, BHP, Rio Tinto, mas tem impacto negativo para as siderúrgicas, razão pela qual CSN e ArcelorMittal já anunciaram reajustes de preços para o aço entre 3% e 8% neste mês — espera-se que a Usiminas adote a mesma decisão. Desde setembro, o custo do minério e do carvão para produzir aço subiu USS 110 por tonelada. (Págs. 1 e B5)
Vale acelera projeto de US$ 15 bi
O primeiro dos dois berços do pier IV, como é conhecida a nova estrutura de atracação em Ponta da Madeira, no Maranhão, deve entrar em operação em março. Ela forma o elo final de uma cadeia logística que vai receber, até 2017, US$ 15,5 bilhões da Vale. O investimento é estratégico para sustentar o crescimento previsto de 80% na capacidade de produção de minério de ferro da empresa no Norte do país. “É o maior projeto de mineração em curso no mundo e a logística acompanha essa expansão", diz Zenaldo Oliveira, diretor de operações logísticas da Vale.
O projeto inclui a ampliação da Estrada de Ferro Carajás, que se estende por 892 quilômetros, de Carajás a São Luís, a construção de novos pátios para estocagem e movimentação de minério no complexo industrial de Ponta da Madeira, onde chegam os trens carregados, e a construção do píer IV no terminal offshore. (Págs. 1 e B6)
Geração das térmicas está perto do limite
A geração de energia das usinas térmicas subiu para 13.700 megawatts médios por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas e se aproxima da capacidade instalada do país, de 16.228 MW, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Segundo o órgão, todas as térmicas disponíveis estão ligadas.
Ontem, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, disse que o governo ainda conta com 1 mil MW de termelétricas emergenciais que podem ser acionadas. Ele considera muito precipitado falar em racionamento de energia. “As chuvas estão por vir. Elas estão atrasadas, mas estão por vir”, afirmou. (Págs. 1 e A4)
Lei brasileira rege trabalho no exterior
Funcionários que foram transferidos por suas empresas para o exterior devem ter seu contrato de trabalho regido pela legislação mais favorável ao trabalhador, em geral a brasileira. Decisões nesse sentido foram adotadas pelo Tribunal Superior do Trabalho. Os ministros fortaleceram esse entendimento após o cancelamento, em abril, da Súmula na 207, de 2003, que previa a aplicação das leis vigentes onde ocorre a prestação do serviço. Até abril, as empresas tinham dúvidas sobre qual norma aplicar. A súmula conflitava com a Lei na 11.962/09, que prevê a aplicação da legislação brasileira quando for mais favorável ao empregado. A discussão terminou com o cancelamento da súmula. (Págs. 1 e E1)
Novo salto da tecnologia na tela de TV
A grande sensação da Consumer Electronics Show, exposição de tecnologia de Las Vegas, promete ser o televisor com telas de resolução ultra-alta — o 4K, ou UltraHD. A tecnologia permite exibir conteúdo com definição até quatro vezes superior à mais alta resolução disponível nos aparelhos atuais. Os primeiros televisores desse tipo chegaram ao mercado no segundo semestre de 2012 e, com telas de mais de 80 polegadas, chamaram a atenção pela alta qualidade das imagens e também dos preços. Nos EUA, um aparelho pode custar US$ 25 mil, mesmo preço que o carro híbrido da Toyota, o Prius. No Brasil, os preços são igualmente altos: entre RS 40 mil e R$ 100 mil. Mesmo assim, há demanda. (Págs. 1 e B2)
Brazil Pharma tenta concluir integração até o fim do ano
A Brazil Pharma, cujo maior acionista é o banco BTG Pactuai, pretende encerrar neste ano o processo de integração das seis redes de farmácias adquiridas desde 2010. Hoje, a empresa controla a maior rede de drogarias do país, com 1.050 lojas.
O processo de integração inclui mudanças complicadas para o varejo, como a padronização do layout dos pontos e implantação de sistemas únicos de tecnologia nos escritórios e em todas as lojas. A integração das áreas comercial e administrativa está em andamento e evoluiu mais rapidamente, disse André Sá, presidente da BR Pharma. Ele informou que a empresa pretende abrir cem novas drogarias neste ano, em regiões onde já atua e em novos Estados. Em 2012, a empresa abriu 96 farmácias. (Págs. 1 e B3)
Múltis batem em retirada da Europa
Peter Hulsmans trabalhou para a Ford em Genk, na Bélgica, durante 26 anos. Sempre achou mais seguro ter emprego em multinacional do que numa empresa pequena. “Estava errado”, diz Hulsmans, que vai ficar desempregado porque a Ford decidiu fechar a fábrica belga.
Nos três anos de crise do euro, histórias como essa passaram a ser comuns. Multinacionais que consideravam a Europa um paraíso, com crescimento lento, mas seguro, mudaram de ideia e estão fechando fábricas. Entre 2007 e 2011, os investimentos anuais nos 27 países da União Europeia caíram € 350 bilhões. As empresas levam operações para mercados emergentes e eliminam milhares de empregos na Europa. (Págs. 1 e A14)
Mercado tenta decifrar importação de arroz pela China. (Págs. 1 e B9)
Calendário atropela reforma da Previdência, diz Garibaldi. (Págs. 1 e A2)
Polêmica fiscal
Sem as operações atípicas que engordaram o resultado fiscal, a dívida líquida do setor público teria encerrado 2012 em 38,4% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo estimativa do Itaú Unibanco. (Págs. 1 e A3)
PSDB acelera calendário
0 PSDB deve antecipar para o fim de maio o congresso do partido, quando o senador Aécio Neves deve ser eleito presidente da sigla. No segundo semestre, Aécio inicia uma série de viagens pelo país. (Págs. 1 e A5)
GJP vence leilão de hotel no Rio
A GJP Investimentos venceu licitação da Infraero para implantação e exploração de um complexo com hotel e centro de negócios no aeroporto Santos Dumont, no Rio. O valor do contrato, de 25 anos, é de R$ 270 milhões, com ágio de 17,79%. (Págs. 1 e B3)
Abílio na BRF
O empresário Abílio Diniz, sócio-fundador e presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, articula com investidores para assumir a presidência do conselho da BRF-Brasil Foods, resultado da combinação de Perdigão e Sadia. (Págs. 1 e B4)
Caderneta mantém o brilho
Apesar da queda dos juros e da mudança nas regras de remuneração da poupança, as cadernetas tiveram captação líquida de R$ 49,7 bilhões no ano passado, a mais alta desde 1995, início da série histórica do Banco Central. (Págs. 1 e D1)
Empreendedorismo japonês
Individualidade e autoconfiança são raras na sociedade japonesa, que sempre valorizou o trabalho em equipe e a submissão. Mas para uma nova geração de empreendedores, a satisfação pessoal é mais importante que a estabilidade do emprego formal. (Págs. 1 e D3)
Economia sem 'economês'
Federação das Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) passa a oferecer cursos em tema pontuais relacionados à economia, destinados a profissionais de pequenas empresas e pessoas físicas. (Págs. 1 e D3)
Justiça ordena registro de marca
Há 15 anos tentando obter o registro de sua marca para entrar no Brasil, a rede americana de salões de beleza Supercuts conseguiu na Justiça o direito sobre o nome, que era recusado pelo INPI porque apenas descreve o serviço oferecido. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Cristiano Romero
Reduzir o preço da energia é uma necessidade imperiosa, a questão é saber se a presidente Dilma adotou a melhor estratégia. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Fabio Giambiagi
Um dia, em matéria demográfica, o Japão será aqui. E, cedo ou tarde, teremos que pensar nessa questão. (Págs. 1 e A13)
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Estado de Minas
Manchete: De bolsos cheios
Vereadores de BH ignoram promessa de campanha de nãoganhar mais 14º e 15º salários, embolsam um vencimento extra e já sepreparam para recebermais um ainda este mês
Os discursos em palanque de muitos parlamentares, inclusive do presidente da Câmara Municipal, Léo Burguês (PSDB), de extinguir os dois salários a mais foram esquecidos. Em dezembro,a Casa pagou a 40 vereadores um extra de R$ 9.288,05, totalizando despesa de R$ 371.522. E, este mês, com o reajuste de 34% aprovado por eles mesmos, cada um receberá mais R$ 12.459,92,num total de R$ 498.396,80. Um projeto para a extinção do 14º e 15º salários tramitava na Câmara desde março e esperava uma posição da Assembleia Legislativa, que acabou com a regalia em julho, sendo seguida automaticamente pela prefeitura. Mas, no Legislativo
municipal, a discussão da proposta empacou e, depois das eleições, foi posta de lado, culminando com os pagamentos. (Págs. 1 e 3)
Autuações por crime triplicam na nova Lei Seca
Desde que a legislação mais dura entrou em vigor, em 20 de dezembro, 59 motoristas foram presos em flagrante por crime de trânsito em BH. A média, de 3,2 autuações por dia, é três vezes maior do que a anterior à nova lei, de 1,14. Dos 59 condutores flagrados, 33 tiveram a embriaguez comprovada pelo bafômetro e 26 foram levados ao IML para análise de perito. Lei sancionada ontem proíbe a venda de bebida alcoólica às margens das rodovias estaduais em Minas. (Págs. 1 e 17)
Energia: Governo nega chances de haver apagão
Às vésperas de encontro com representantes do setor, o ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirma que não há risco de racionamento no país. Segundo ele, o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas não comprometerá o desconto na conta de luz prometido pelo Palácio do Planalto. (Págs. 1, 11 e Editorial 8)
Transporte: MG investirá R$ 235 mi em 17 aeroportos
Será construído um terminal em Itajubá e comprados equipamentos de emergência para os de Diamantina e São João Del-Rei. Os demais terão obras de reforma, começando, de imediato, pelos de Januária, Pirapora e Teófilo Otoni e licitando em seguida para Patos de Minas, Valadares, Almenara e Caxambu. (Págs. 1 e 13)
Ensino superior: Mais 2 cursos punidos pelo MEC em Minas
Na lista com 38 penalizados por baixo rendimento estão ciências sociais da PUC Minas câmpus Coração Eucarístico e ciências biológicas da PUC Minas em Betim. Ao todo, 445 cursos já sofreram sanções do Ministério da Educação, sendo 37 em instituições mineiras. (Págs. 1 e 19)
Fetiche: Inglês para prostitutas segue onda masoquista
Fantasias inspiradas no best-seller Cinquenta tons de cinza vão
embalar curso preparatório em BH para a Copa 2014, que já recebeu 80 inscrições, como a de Bruna. (Págs. 1 e 19)
Saúde: Minas busca nova técnica contra câncer de ovário (Págs. 1 e 24)
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Jornal do Commercio
Manchete: Músicos boicotam a folia
Após o cantor China avisar que não tocaria no carnaval de Pernambuco, por problemas para receber da PCR em anos anteriores, outros artistas engrossaram o coro e ficam de fora. Já o Bel Marquê confirmou Preta Gil e Cheiro de Amor. (Pág. 1)
Empresários estão pessimistas com 2013
Rural é quarta mais concorrida do Sisu no País.
Prefeitura toca projeto de 18.595 garagens
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Zero Hora
Manchete: Presos do semiaberto vão usar tornozeleira eletrônica
Quase três anos depois de realizar testes, governo do Estado assina contrato com empresa que irá locar equipamentos. Inicialmente, 400 detentos terão o deslocamento monitorado. (Págs. 1 e 36)
Governo adia a posse de Hugo Chávez na Venezuela
Em meio a impasse, oposição pressiona suprema Corte por definição. (Págs. 1 e 27)
Planalto tenta hoje afastar racionamento
Encontro em Brasília debate solução para nível crítico dos reservatórios. (Págs. 1 e 14)
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Brasil Econômico
Manchete: Governo e empresas insistem que não existe risco de racionamento
Um dia antes da reunião com representantes do setor elétrico, Ministério de Minas e Energia garante que não haverá falta de energia; ao mesmo tempo, presidente da CPFL afirma que termelétricas compensarão queda no nível dos reservatórios. (Págs. 1 e 6)
MPs cruciais estão paradas no Congresso
Onze medidas provisórias estão travadas e atrapalham avanços na realização de negócios. Indefinição leva insegurança jurídica aos empresários. (Págs. 1 e 8)
Eike recebe a maior multa da Receita
Fisco alega que a MMX deixou de recolher R$ 3,8 bi em impostos. Empresa diz que autuação é "improcedente” e acredita que decisão será revertida. (Págs. 1 e 25)
Zona do Euro tem recorde de desemprego
Taxa chega a 11,8% em novembro, a maior desde a criação do bloco, abrangendo 18,92 milhões de pessoas e contrasta com o maior otimismo empresarial. (Págs. 1 e 36)
Em automóvel, quem inova vende mais
Pesquisa obtida pelo Brasil Econômico revela que aumento de vendas está relacionado com o número de lançamentos e novidades nos modelos. (Págs. 1 e 4)
Importação de brinquedo da China diminui
Em 2013, a fatia dos produtos vindos da Ásia ficará em 50%, contra 60% do ano passado. Em 5 anos, prevê a Abrinq, proporção não será superior a 30%. (Págs. 1 e 18)
Volume de dividendos recua em 2012
Remuneração aos acionistas caiu para R$ 18,77 bilhões, menos 11,67% em relação aos R$ 21,25 bilhões de 2011, de acordo com dados da BM&F Bovespa. (Págs. 1 e 30)
‘Brasil só dá retorno a médio e longo prazo’
Com essa perspectiva, Peter Loescher, CEO da Siemens, confirma ao Brasil Econômico que a operação brasileira dobrará sua receita até 2017. Para isso, conta com a Copa do Mundo e Olimpíada. (Págs. 1 e 16)
Tucano de bico verde?
Presidente do oposicionista PPS quer refundar o partido em 2013 e espera contar com Serra e Marina.
O Globo
Manchete: Mais da metade das obras está atrasada
Distribuidoras de energia prevêem que redução na conta de luz deve ser menor
Governo nega risco de racionamento, mas técnicos discutem em reunião hoje medidas para enfrentar o problema no país. Com o temor de apagão, ações da Eletrobrás têm queda de mais de 9% na Bolsa
Em meio ao temor de empresas e especialistas de que o país seja obrigado a racionar energia, relatório do comitê do governo de monitoramento do setor elétrico mostra que mais da metade das obras está atrasada. A situação é pior na área de transmissão, com menos de um quarto das obras em dia. Nesses empreendimentos, o atraso médio chega a 15 meses. O governo nega risco de racionamento similar ao de 2001, mas, com os atrasos das obras e a escassez de chuvas, terá de adotar medidas para eliminar o risco, que serão discutidas em reunião hoje. Segundo a associação brasileira dos distribuidores de energia, mantido o atual ritmo de uso das térmicas até março, as tarifas de energia não terão o desconto de 20% prometido pela presidente Dilma. Ontem, as ações da Eletrobras caíram 9,3%. (Págs. 1, 19 e 20. Merval Pereira, Míriam Leitão e Flávia Oliveira)
Indústrias temem apagão de gás no 2º semestre. (Págs. 1 e 20)
Uso de térmicas já causa prejuízos à Petrobrás. (Págs. 1 e 20)
Venezuela confirma: Chávez não tomará posse amanhã
Dois dias antes da data marcada para a posse de Hugo Chávez em seu quarto mandato, o governo da Venezuela pediu o adiamento da cerimônia de amanhã. Em carta, o vice-presidente Nicolás Maduro comunicou o adiamento à Assembleia Nacional. Com isso, os chavistas esperam estender o mandato do presidente, em estado grave após quatro cirurgias contra um câncer em Cuba. A oposição denunciou a manobra ao Judiciário e alertou a OEA para o risco de uma "ruptura democrática”. O Tribunal Supremo de Justiça deve se pronunciar hoje. (Págs. 1 e 25)
Ensino Superior - Bolsa para cotista será de R$ 400
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou a concessão de bolsa de R$ 400 para alunos cotistas com renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo em cursos com carga superior a 5 horas diárias.
A proposta será incluída numa MP. O MEC divulgou ontem lista de mais 38 cursos que, mal avaliados, estão proibidos de ampliar vagas. (Págs. 1, 4 e 5)
No local do confronto - Em SP, socorro policial é proibido
Após a chacina com sete mortos no último fim de semana, o governo de São Paulo proibiu que PMs socorram vítimas de confrontos com a polícia. O serviço ficará restrito apenas ao Samu. Especialistas se dividem sobre a polêmica medida. (Págs. 1 e 3)
BNDES dá crédito de R$ 5,4 bi à Oi
No maior empréstimo a uma telefônica desde 1998, o BNDES aprovou R$ 5,4 bi para a Oi. O valor é um terço do que a empresa investirá, até 2014, para expandir a banda larga, além da telefonia fixa e móvel. (Págs. 1 e 23)
Contas do ano - Meta fiscal pode ser menor no ano
Após críticas a manobras para atingir a meta fiscal de 2012, o governo já admite economia de recursos melhor este ano. Com o PIB mais fraco, estuda assumir, desde já, que abaterá da meta de superávit recursos investidos no PAC. (Págs. 1 e 21)
Omissão de Socorro - Indiciado médico que faltou a plantão
Após ouvir o chefe do plantão do Hospital Salgado Filho, o titular da 23ª DP indiciou por omissão de socorro o neurocirurgião Adão Crespo, que faltou na noite de Natal. O chefe do médico disse que sequer o conhecia. (Págs. 1 e 14)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: MPF decide investigar Lula
Procurador-geral remeterá caso à 1ª instância; ponto-chave será denúncia de Valério que envolve o ex-presidente no mensalão
O Ministério Público Federal (MPF) vai investigar o ex-presidente Lula com base nas novas acusações de Marcos Valério, reveladas pelo Estado em dezembro, que envolvem o petista no esquema do mensalão. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidiu remeter o caso à primeira instância, uma vez que Lula não tem mais foro privilegiado, informam Felipe Recondo e Alana Rizzo. A decisão foi tomada no fim de dezembro, após o encerramento do julgamento do mensalão no STF. O ex-presidente pode ser chamado para prestar depoimento. Marcos Valério também poderá ser convocado para dar mais detalhes da acusação feita em depoimento ao MP, em setembro do ano passado. No documento, de 13 páginas, Valério afirmou ter passado dinheiro para Lula arcar com “gastos pessoais” em 2003. 0 empresário disse que os recursos foram depositados na conta da empresa Caso, do ex-assessor Freud Godoy, espécie de “faz-tudo” de Lula. (Págs. 1 e Nacional A4)
R$ 98,5 mil é o valor do depósito feito pela agência de Valério para a empresa de Freud Godoy em janeiro de 2003.
Ex-presidente não comenta decisão
0 Instituto Lula informou ontem que o ex-presidente está viajando e não comentaria a decisão do Ministério Público Federal de investigar as acusações do operador do mensalão, Marcos Valério. No mês passado, quando o depoimento foi revelado, Lula chegou a chamar o empresário de mentiroso. Na mesma época, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) classificou as declarações de “desespero oportunista" e “uma indignidade". (Págs. 1 e A4)
Governo venezuelano adia posse de Chávez
Oposição pede esclarecimento e ameaça ir à OEA
O governo da Venezuela anunciou oficialmente ontem que Hugo Chávez não vai à posse prevista pela Constituição para amanhã. Também pediu à Assembleia Nacional que permita o adiamento da cerimônia, que seria feita diante do Tribunal Supremo de Justiça. A informação foi transmitida numa carta enviada pelo vice-presidente Nicolas Maduro ao presidente da Assembléia Nacional Diosdado Cabello. A carta lida por Cabelo faz menção aos dois argumentos levantados pelos chavistas que permitiriam a continuidade do presidente em suas funções apesar da ausência na posse: a licença de 90 dias concedida pelo Legislativo e a “razão de força maior” que permitiria a Chávez fazer o juramento ante o TSJ, em data não estabelecida. O líder da oposição no país, Henrique Capriles, pediu que a Suprema Corte se manifeste e disse que vai recorrer à OEA caso a Constituição seja desrespeitada. (Págs. 1, Internacional A7 e A8)
Uso de térmica pode levar a inadimplência
Uso contínuo das térmicas para garantir o abastecimento de energia no País pode criar problema de inadimplência no setor. Em operação desde outubro, o custo dessas usinas já beira R$ 2 bilhões, montante que sai do caixa das distribuidoras. Elas pagam à conta à vista e só repassam para os consumidores na data do reajuste, meses depois. (Págs. 1 e Economia B1)
Justiça manda mulher fazer laqueadura
A Justiça de Amparo (SP) determinou que uma mulher de 27 anos, que sofre de “retardo moderado”, se submeta a uma laqueadura. Ela não tem filhos e diz querer ser mãe. A Defensoria Pública tenta reverter a decisão de 2004, confirmada em outubro do ano passado, que contraria convenção da ONU. Com medo, ela fugiu para outra cidade. (Págs. 1 e Vida A11)
Fotolegenda: Angústia de mãe
Alexsandra da Silva mostra foto da filha V.L.S., de 15 anos. A garota foi impedida de entrar nos EUA, onde pretendia passar férias, e está detida em abrigo para adolescentes em Miami desde 27 de novembro. A família, que vive em SP, não sabe qual foi o motivo da detenção. (Págs. 1 e Cidades C1)
MEC reprova cursos da PUC e do Mackenzie
O MEC reprovou 38 cursos de graduação de 21 universidades em 2011, entre eles os de instituições como Mackenzie (Arquitetura e Urbanismo), PUC-SP (Geografia e História) e PUC-Campinas (Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Educação Física, Engenharia Civil, Letras e Química). (Págs. 1 e Vida A12)
Receita multa empresa de Eike em R$ 3,7 bi (Págs. 1 e Economia B11)
PM não pode socorrer vítima de violência. (Págs. 1 e Cidades C3)
União Europeia tem desemprego recorde. (Págs. 1 e Economia B6)
Rolf Kuntz: A era do deboche
Na era do deboche, os padrões políticos e gerenciais se degradam em quase todos os cantos e todos os níveis do sistema de poder do País. (Págs. 1 e Economia B4)
Notas & Informações: Uma normalidade exótica
O cumprimento da meta fiscal de 2012 pode ser legal, mas é uma indisfarçável maquiagem. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Manobra adia a posse e segura Chávez no poder
Maioria na Assembléia Nacional , governistas aplaudem proposta que permite o presidente deixar de fazer juramento amanhã perante o Supremo e, mesmo assim, continuar no comando do país. Oposição acusa chavistas de violar a Constituição. (Págs. 1 e 14)
Um retrato do sistema elétrico a 120 km do DF
Duas hidrelétricas que fornecem energia a Brasília operam no limite. Na de Queimado só uma das três turbinas está em funcionamento. Em Corumbá IV, há duas, e apenas uma ligada. O risco de o país ser forçado a novo racionamento obrigou a presidente Dilma a interromper as férias. O governo convocou reunião de emergência hoje para discutir o problema. (Págs. 1 e 14)
Mensaleiros entram na mira de hackrs
Pirata da internet diz ter invadido o site do Palácio do Planalto para pegar informações de José Dirceu, Genoino, Delúbio e até de Cachoeira. Os dados foram divulgados na rede. (Págs. 1 e 5)
No Peru família paga por notícia de desaparecido. (Págs. 1 e 23)
Hospital do DF fará transplante de pulmão. (Págs. 1 e 27)
Cidade fantasma
Em recesso desde dezembro, os políticos não deixaram vazios apenas os corredores do Congresso. Donos de restaurantes, taxistas e outros prestadores de serviços sentem falta dos senadores e dos deputados. Sem eles por aqui, nem os lobistas aparecem em Brasilia. (Págs. 1 e 2)
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Valor Econômico
Manchete: Obras em descompasso dão prejuízo de R$ 2 bi à União
Falta de planejamento e falhas na execução de dois megaprojetos de infraestrutura na Bahia — a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e o Porto Sul, complexo portuário de Ilhéus — trarão um desperdício de R$ 2 bilhões em recursos públicos. A construção da Fiol, que ligará o sertão baiano ao litoral do Estado, pressupõe, na ponta dos 1.000 km de trilhos, um porto para o escoamento da carga. Mas a ferrovia deverá ficar pronta em dezembro de 2015, três anos e meio a quatro anos antes da conclusão prevista do complexo Porto Sul, em junho de 2018, e ficará todo esse tempo sem utilização - ou com nível de operação desprezível.
O Tribunal de Contas da União (TCU) auditou os projetos e calculou o prejuízo que será imputado à União por conta do descompasso nas obras. Ao todo, as perdas somam RS 1,996 bilhão, cifra que inclui a receita cessante (lucro que a ferrovia deixará de gerar no período) e os custos do capital imobilizado, que embutem a depreciação dos ativos, os gastos com manutenção e o custo de oportunidade atrelado ao que foi investido na malha. Esse prejuízo pode ser ainda maior, já que o TCU considerou apenas os investimentos feitos na construção da estrada de ferro. (Págs. 1 e A3)
Siderúrgicas reajustam o preço do aço
O preço do minério de ferro dobrou desde setembro. Ontem, o produto foi cotado no mercado spot chinês a US$ 159 a tonelada, impulsionado por um movimento de reposição de estoques por siderúrgicas e portos da China. Houve aumento de demanda como antecipação dos feriados do Ano Novo chinês, no início de fevereiro, pelo aquecimento da atividade no país e pela expectativa de uma melhora na economia mundial. O aumento dos preços favorece mineradoras como Vale, BHP, Rio Tinto, mas tem impacto negativo para as siderúrgicas, razão pela qual CSN e ArcelorMittal já anunciaram reajustes de preços para o aço entre 3% e 8% neste mês — espera-se que a Usiminas adote a mesma decisão. Desde setembro, o custo do minério e do carvão para produzir aço subiu USS 110 por tonelada. (Págs. 1 e B5)
Vale acelera projeto de US$ 15 bi
O primeiro dos dois berços do pier IV, como é conhecida a nova estrutura de atracação em Ponta da Madeira, no Maranhão, deve entrar em operação em março. Ela forma o elo final de uma cadeia logística que vai receber, até 2017, US$ 15,5 bilhões da Vale. O investimento é estratégico para sustentar o crescimento previsto de 80% na capacidade de produção de minério de ferro da empresa no Norte do país. “É o maior projeto de mineração em curso no mundo e a logística acompanha essa expansão", diz Zenaldo Oliveira, diretor de operações logísticas da Vale.
O projeto inclui a ampliação da Estrada de Ferro Carajás, que se estende por 892 quilômetros, de Carajás a São Luís, a construção de novos pátios para estocagem e movimentação de minério no complexo industrial de Ponta da Madeira, onde chegam os trens carregados, e a construção do píer IV no terminal offshore. (Págs. 1 e B6)
Geração das térmicas está perto do limite
A geração de energia das usinas térmicas subiu para 13.700 megawatts médios por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas e se aproxima da capacidade instalada do país, de 16.228 MW, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Segundo o órgão, todas as térmicas disponíveis estão ligadas.
Ontem, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, disse que o governo ainda conta com 1 mil MW de termelétricas emergenciais que podem ser acionadas. Ele considera muito precipitado falar em racionamento de energia. “As chuvas estão por vir. Elas estão atrasadas, mas estão por vir”, afirmou. (Págs. 1 e A4)
Lei brasileira rege trabalho no exterior
Funcionários que foram transferidos por suas empresas para o exterior devem ter seu contrato de trabalho regido pela legislação mais favorável ao trabalhador, em geral a brasileira. Decisões nesse sentido foram adotadas pelo Tribunal Superior do Trabalho. Os ministros fortaleceram esse entendimento após o cancelamento, em abril, da Súmula na 207, de 2003, que previa a aplicação das leis vigentes onde ocorre a prestação do serviço. Até abril, as empresas tinham dúvidas sobre qual norma aplicar. A súmula conflitava com a Lei na 11.962/09, que prevê a aplicação da legislação brasileira quando for mais favorável ao empregado. A discussão terminou com o cancelamento da súmula. (Págs. 1 e E1)
Novo salto da tecnologia na tela de TV
A grande sensação da Consumer Electronics Show, exposição de tecnologia de Las Vegas, promete ser o televisor com telas de resolução ultra-alta — o 4K, ou UltraHD. A tecnologia permite exibir conteúdo com definição até quatro vezes superior à mais alta resolução disponível nos aparelhos atuais. Os primeiros televisores desse tipo chegaram ao mercado no segundo semestre de 2012 e, com telas de mais de 80 polegadas, chamaram a atenção pela alta qualidade das imagens e também dos preços. Nos EUA, um aparelho pode custar US$ 25 mil, mesmo preço que o carro híbrido da Toyota, o Prius. No Brasil, os preços são igualmente altos: entre RS 40 mil e R$ 100 mil. Mesmo assim, há demanda. (Págs. 1 e B2)
Brazil Pharma tenta concluir integração até o fim do ano
A Brazil Pharma, cujo maior acionista é o banco BTG Pactuai, pretende encerrar neste ano o processo de integração das seis redes de farmácias adquiridas desde 2010. Hoje, a empresa controla a maior rede de drogarias do país, com 1.050 lojas.
O processo de integração inclui mudanças complicadas para o varejo, como a padronização do layout dos pontos e implantação de sistemas únicos de tecnologia nos escritórios e em todas as lojas. A integração das áreas comercial e administrativa está em andamento e evoluiu mais rapidamente, disse André Sá, presidente da BR Pharma. Ele informou que a empresa pretende abrir cem novas drogarias neste ano, em regiões onde já atua e em novos Estados. Em 2012, a empresa abriu 96 farmácias. (Págs. 1 e B3)
Múltis batem em retirada da Europa
Peter Hulsmans trabalhou para a Ford em Genk, na Bélgica, durante 26 anos. Sempre achou mais seguro ter emprego em multinacional do que numa empresa pequena. “Estava errado”, diz Hulsmans, que vai ficar desempregado porque a Ford decidiu fechar a fábrica belga.
Nos três anos de crise do euro, histórias como essa passaram a ser comuns. Multinacionais que consideravam a Europa um paraíso, com crescimento lento, mas seguro, mudaram de ideia e estão fechando fábricas. Entre 2007 e 2011, os investimentos anuais nos 27 países da União Europeia caíram € 350 bilhões. As empresas levam operações para mercados emergentes e eliminam milhares de empregos na Europa. (Págs. 1 e A14)
Mercado tenta decifrar importação de arroz pela China. (Págs. 1 e B9)
Calendário atropela reforma da Previdência, diz Garibaldi. (Págs. 1 e A2)
Polêmica fiscal
Sem as operações atípicas que engordaram o resultado fiscal, a dívida líquida do setor público teria encerrado 2012 em 38,4% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo estimativa do Itaú Unibanco. (Págs. 1 e A3)
PSDB acelera calendário
0 PSDB deve antecipar para o fim de maio o congresso do partido, quando o senador Aécio Neves deve ser eleito presidente da sigla. No segundo semestre, Aécio inicia uma série de viagens pelo país. (Págs. 1 e A5)
GJP vence leilão de hotel no Rio
A GJP Investimentos venceu licitação da Infraero para implantação e exploração de um complexo com hotel e centro de negócios no aeroporto Santos Dumont, no Rio. O valor do contrato, de 25 anos, é de R$ 270 milhões, com ágio de 17,79%. (Págs. 1 e B3)
Abílio na BRF
O empresário Abílio Diniz, sócio-fundador e presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, articula com investidores para assumir a presidência do conselho da BRF-Brasil Foods, resultado da combinação de Perdigão e Sadia. (Págs. 1 e B4)
Caderneta mantém o brilho
Apesar da queda dos juros e da mudança nas regras de remuneração da poupança, as cadernetas tiveram captação líquida de R$ 49,7 bilhões no ano passado, a mais alta desde 1995, início da série histórica do Banco Central. (Págs. 1 e D1)
Empreendedorismo japonês
Individualidade e autoconfiança são raras na sociedade japonesa, que sempre valorizou o trabalho em equipe e a submissão. Mas para uma nova geração de empreendedores, a satisfação pessoal é mais importante que a estabilidade do emprego formal. (Págs. 1 e D3)
Economia sem 'economês'
Federação das Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) passa a oferecer cursos em tema pontuais relacionados à economia, destinados a profissionais de pequenas empresas e pessoas físicas. (Págs. 1 e D3)
Justiça ordena registro de marca
Há 15 anos tentando obter o registro de sua marca para entrar no Brasil, a rede americana de salões de beleza Supercuts conseguiu na Justiça o direito sobre o nome, que era recusado pelo INPI porque apenas descreve o serviço oferecido. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Cristiano Romero
Reduzir o preço da energia é uma necessidade imperiosa, a questão é saber se a presidente Dilma adotou a melhor estratégia. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Fabio Giambiagi
Um dia, em matéria demográfica, o Japão será aqui. E, cedo ou tarde, teremos que pensar nessa questão. (Págs. 1 e A13)
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Estado de Minas
Manchete: De bolsos cheios
Vereadores de BH ignoram promessa de campanha de nãoganhar mais 14º e 15º salários, embolsam um vencimento extra e já sepreparam para recebermais um ainda este mês
Os discursos em palanque de muitos parlamentares, inclusive do presidente da Câmara Municipal, Léo Burguês (PSDB), de extinguir os dois salários a mais foram esquecidos. Em dezembro,a Casa pagou a 40 vereadores um extra de R$ 9.288,05, totalizando despesa de R$ 371.522. E, este mês, com o reajuste de 34% aprovado por eles mesmos, cada um receberá mais R$ 12.459,92,num total de R$ 498.396,80. Um projeto para a extinção do 14º e 15º salários tramitava na Câmara desde março e esperava uma posição da Assembleia Legislativa, que acabou com a regalia em julho, sendo seguida automaticamente pela prefeitura. Mas, no Legislativo
municipal, a discussão da proposta empacou e, depois das eleições, foi posta de lado, culminando com os pagamentos. (Págs. 1 e 3)
Autuações por crime triplicam na nova Lei Seca
Desde que a legislação mais dura entrou em vigor, em 20 de dezembro, 59 motoristas foram presos em flagrante por crime de trânsito em BH. A média, de 3,2 autuações por dia, é três vezes maior do que a anterior à nova lei, de 1,14. Dos 59 condutores flagrados, 33 tiveram a embriaguez comprovada pelo bafômetro e 26 foram levados ao IML para análise de perito. Lei sancionada ontem proíbe a venda de bebida alcoólica às margens das rodovias estaduais em Minas. (Págs. 1 e 17)
Energia: Governo nega chances de haver apagão
Às vésperas de encontro com representantes do setor, o ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirma que não há risco de racionamento no país. Segundo ele, o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas não comprometerá o desconto na conta de luz prometido pelo Palácio do Planalto. (Págs. 1, 11 e Editorial 8)
Transporte: MG investirá R$ 235 mi em 17 aeroportos
Será construído um terminal em Itajubá e comprados equipamentos de emergência para os de Diamantina e São João Del-Rei. Os demais terão obras de reforma, começando, de imediato, pelos de Januária, Pirapora e Teófilo Otoni e licitando em seguida para Patos de Minas, Valadares, Almenara e Caxambu. (Págs. 1 e 13)
Ensino superior: Mais 2 cursos punidos pelo MEC em Minas
Na lista com 38 penalizados por baixo rendimento estão ciências sociais da PUC Minas câmpus Coração Eucarístico e ciências biológicas da PUC Minas em Betim. Ao todo, 445 cursos já sofreram sanções do Ministério da Educação, sendo 37 em instituições mineiras. (Págs. 1 e 19)
Fetiche: Inglês para prostitutas segue onda masoquista
Fantasias inspiradas no best-seller Cinquenta tons de cinza vão
embalar curso preparatório em BH para a Copa 2014, que já recebeu 80 inscrições, como a de Bruna. (Págs. 1 e 19)
Saúde: Minas busca nova técnica contra câncer de ovário (Págs. 1 e 24)
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Jornal do Commercio
Manchete: Músicos boicotam a folia
Após o cantor China avisar que não tocaria no carnaval de Pernambuco, por problemas para receber da PCR em anos anteriores, outros artistas engrossaram o coro e ficam de fora. Já o Bel Marquê confirmou Preta Gil e Cheiro de Amor. (Pág. 1)
Empresários estão pessimistas com 2013
Rural é quarta mais concorrida do Sisu no País.
Prefeitura toca projeto de 18.595 garagens
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Zero Hora
Manchete: Presos do semiaberto vão usar tornozeleira eletrônica
Quase três anos depois de realizar testes, governo do Estado assina contrato com empresa que irá locar equipamentos. Inicialmente, 400 detentos terão o deslocamento monitorado. (Págs. 1 e 36)
Governo adia a posse de Hugo Chávez na Venezuela
Em meio a impasse, oposição pressiona suprema Corte por definição. (Págs. 1 e 27)
Planalto tenta hoje afastar racionamento
Encontro em Brasília debate solução para nível crítico dos reservatórios. (Págs. 1 e 14)
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Brasil Econômico
Manchete: Governo e empresas insistem que não existe risco de racionamento
Um dia antes da reunião com representantes do setor elétrico, Ministério de Minas e Energia garante que não haverá falta de energia; ao mesmo tempo, presidente da CPFL afirma que termelétricas compensarão queda no nível dos reservatórios. (Págs. 1 e 6)
MPs cruciais estão paradas no Congresso
Onze medidas provisórias estão travadas e atrapalham avanços na realização de negócios. Indefinição leva insegurança jurídica aos empresários. (Págs. 1 e 8)
Eike recebe a maior multa da Receita
Fisco alega que a MMX deixou de recolher R$ 3,8 bi em impostos. Empresa diz que autuação é "improcedente” e acredita que decisão será revertida. (Págs. 1 e 25)
Zona do Euro tem recorde de desemprego
Taxa chega a 11,8% em novembro, a maior desde a criação do bloco, abrangendo 18,92 milhões de pessoas e contrasta com o maior otimismo empresarial. (Págs. 1 e 36)
Em automóvel, quem inova vende mais
Pesquisa obtida pelo Brasil Econômico revela que aumento de vendas está relacionado com o número de lançamentos e novidades nos modelos. (Págs. 1 e 4)
Importação de brinquedo da China diminui
Em 2013, a fatia dos produtos vindos da Ásia ficará em 50%, contra 60% do ano passado. Em 5 anos, prevê a Abrinq, proporção não será superior a 30%. (Págs. 1 e 18)
Volume de dividendos recua em 2012
Remuneração aos acionistas caiu para R$ 18,77 bilhões, menos 11,67% em relação aos R$ 21,25 bilhões de 2011, de acordo com dados da BM&F Bovespa. (Págs. 1 e 30)
‘Brasil só dá retorno a médio e longo prazo’
Com essa perspectiva, Peter Loescher, CEO da Siemens, confirma ao Brasil Econômico que a operação brasileira dobrará sua receita até 2017. Para isso, conta com a Copa do Mundo e Olimpíada. (Págs. 1 e 16)
Tucano de bico verde?
Presidente do oposicionista PPS quer refundar o partido em 2013 e espera contar com Serra e Marina.
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