19 de fevereiro de 2009
O Globo
Manchete: Hidrelétrica privada terá 69% de recursos públicos
BNDES financiará Jirau com o maior empréstimo de sua história: R$ 7,2 bi
A hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, vai receber R$ 7.2 bilhões do BNDES, o maior investimento individual da história do banco. Controlada majoritariamente por capitais privados - grupo Suez e construtora Camargo Corrêa -, Jirau será financiada com 69% de dinheiro público. Junto com a usina, Santo Antônio, também no Rio Madeira, ela constitui uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Apesar do controle privado, Jirau tem participação de duas estatais do grupo Eletrobras - Chesf e Eletrosul - no capital. Com financiamento garantido do BNDES, os responsáveis pela obra de Jirau se comprometem a antecipar o início das operações: em um ano, ligando as turbinas em 2012. "Esse projeto é muito importante para o aumento da oferta de energia e para o desenvolvimento do país", disse Wagner Bittencourt, diretor do BNDES. (págs. 1, 28 e 29)
Governo gastou R$ 2,5 milhões com prefeitos
A reunião na qual o presidente Lula prometeu cortar até o batom de Dilma para preservar o PAC custou R$ 2,4 milhões aos cofres públicos. O encontro, em Brasília, coincidiu com a festa de aniversário do PT. Dilma discursou nos dois. (págs. 1 e 4)
Novo senador é processado por corrupção
Herdeiro da cadeira de José Maranhão (PMDB) no Senado, o empresário Roberto Cavalcanti (PRB) é processado por corrupção na Justiça Federal. Maranhão assumiu o governo da Paraíba no lugar de Cássio Cunha Lima (PSDB), cassado por crime eleitoral. (págs. 1 e 9)
Itaú Unibanco terá de adotar menor tarifa
O Banco Central aprovou ontem a fusão entre os dois bancos, mas impôs condições. Exigirá, por exemplo, que seja adotada a menor tarifa cobrada entre as duas instituições. (págs. 1 e 30)
Mais US$ 275 bi para mutuários nos EUA
Pacote de Obama pretende ajudar milhões de famílias atingidas pela crise imobiliária
O presidente Barack Obama anunciou um pacote de US$ 275 bilhões para o setor de habitação dos EUA, com o objetivo de ajudar nove milhões de famílias. Como plano, os mutuários americanos poderão refinanciar seus contratos, estancando a retomada dos imóveis pelos bancos, o que já deixou mais de três milhões de famílias sem casa, desde o início da crise. Desse total, US$ 200 bilhões serão usados pelo governo para comprar ações das duas gigantes do setor hipotecário, Fannie Mae e Freddie Mac, sob intervenção federal. (págs. 1 e 25)
Jornal diz que Paula confessou fraude
O jornal semanal suíço "Die Weltwoche" e a TV Tele Zurich noticiaram que a advogada brasileira Paula Oliveira confessou à policia, na última sexta-feira, que montou uma farsa ao denunciar ter sido atacada por neonazistas. Paula teria admitido que cortou o próprio corpo com estilete. Ontem, o Ministério Público abriu inquérito para investigá-la por falso testemunho e confiscou seu passaporte. (págs. 1 e 3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Carga dos impostos aumenta e bate recorde
Total pago por contribuinte atingiu 36,54% das riquezas do pais em 2008
A carga tributária bateu novo recorde em 2008, segundo estudo do IBPT (instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). O total pago pelos contribuintes correspondeu a 36,54% do PIB (soma das riquezas do Pais). O resultado está um ponto percentual acima do de 2007: 0,52 ponto para tributos federais, 035 para estaduais e 0,13, municipais. O estudo usou como referências a arrecadação de R$ 1,056 trilhões. A carga tem crescido ano a ano desde 2004. O ultimo recuo em relação ao PIB ocorreu em 2003. “Isso quer dizer que o governo avança cada vez mais na riqueza nacional, sem que isso revele efetivamente um aumento substancial da qualidade do serviço público”, afirma o advogado Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT. A Receita Federal não se manifestou sobre o recorde. De acordo com sua assessoria, a arrecadação será tratada em entrevista hoje. (Págs.1 e B1)
BNDES anuncia empréstimo de R$ 7,2 bi para usina de Jirau
O BNDES anunciou a liberação do maior financiamento da história para um só projeto, a usina de Jirau, sob embargo após multa de R$ 950 mil do Ibama de Rondônia. O banco vai emprestar R$ 7,2 bilhões á hidrelétrica no rio Madeira. Segundo o BNDES, os recursos não sairão enquanto a situação da usina não estiver regularizada (Págs.1 e B4)
Câmara aprova projeto que torna airbag obrigatório
A Câmara aprovou projeto que torna o airbag para motorista e passageiro obrigatório em carros, caminhonetes e picapes. A medida segue para sanção presidencial e poderá ser implantada até 2014. Carros em circulação não terão de se adaptar. Especialistas estimam que, hoje, de 15% a 25% dos veículos vendidos no Brasil possuam o item. Entre 2001 e 2007, o airbag poderia ter evitado 3,426 mortes, de acordo com estudos. (Págs.1 e C4)
CEF voltará a ter prestação mais baixa no inicio
O governo quer aproveita seu pacote habitacional para viabilizar a volta da Caia Econômica Fedeferal aos financiamentos com parcelas mais baixas no inicio, não oferecidos há seis anos. A intenção é deixar que o mutuário escolha entre essa modalidade e um pagamento maior no começo. (Págs.1 e B8)
Sucessor de Cunha Lima na Paraíba é alvo de 8 processos
O Ex-senador José Maranhão (PMDB), segundo colocado na eleição de 2006, tomou posse ontem á noite como governador da Paraíba no lugar de Cássio Cunha Lima (PSDB), cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Maranhão responde a oito processo do TSE; dois deles, se considerados procedentes podem levá-lo a perder o cargo. Na Assembléia, aliados de Cunha Lima tentaram adiar a posse. (Págs.1 e A4)
Suíça decide indicia brasileira
O Ministério Público de Zurique abriu processo penal contra Paula Oliveira 26, por falsa denúncia, após exames mostraram que ela não estava grávida no momento da suposta agressão. Com a decisão, a advogada não poderá deixar a Suíça. Uma revista do país afirmou que Paula teria confessado á policia que forjou a gravidez e produziu os corte que atribuiu a três neonazistas. A publicação, próxima da direita nacionalista afirma que o motivo seria receber uma indenização. Segundo autoridades locais, a pena para o delito é de três anos de prisão ou multa. (Págs.1 e C1)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Pacote imobiliário de Obama ajudará 9 milhões de famílias
Refinanciamento para reduzir parcelas de hipotecas custará US$ 75 bilhões
O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou um plano de US$ 75 bilhões para ajudar até 9 milhões de mutuários a não perder suas casas por não conseguirem pagar o financiamento. O programa dará incentivos de US$ 1 mil para cada hipoteca sob risco de inadimplência que for renegociada por bancos, e mais US$l mil por ano, durante três anos, para hipotecas que estiverem em dia, informa a correspondente Patricia Campos Melo. O plano prevê também cerca de US$ 200 bilhões do Tesouro e do Fed para compra de títulos lastreados em hipotecas e ações das agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, mantendo assim os juros baixos. "Esse plano não vai salvar todos os lares, mas vai dar a milhões de famílias fadadas à ruína uma chance de se recuperar", disse Obama. Para analistas, o pacote é ambicioso. (págs. 1 e B1)
Alemanha estatizará banco
O governo da Alemanha aprovou projeto de lei que permite a estatização de bancos para os quais esta seja a última opção. A estatização é por tempo limitado, para evitar o colapso do banco. O alvo é a financiadora de hipotecas Hypo. (págs. 1 e B3)
Câmara recua e vai detalhar gasto de verba de deputados
Diante da reação negativa à divulgação apenas parcial de prestações de contas sobre o uso de verba indenizatória, a Mesa Diretora da Câmara decidiu tornar público o CNPJ das empresas que recebem recursos dos deputados. O CNPJ facilita o rastreamento da situação fiscal. Gastos anteriores à decisão permanecem sigilosos. (págs. 1 e A4)
Aprovada punição para trotes violentos
A Câmara aprovou projeto que pune trote violento em instituições de ensino superior. O projeto prevê multas de até R$ 20 mil ao estudante que praticar trote violento e cancelamento de matrícula por um ano e obriga as universidades a instaurar processo disciplinar contra alunos infratores, mesmo que a violência ocorra fora de suas dependências. (págs. 1 e A20)
Cartel da refrigeração teria ganho R$ 700 mi
Um suposto cartel para a comercialização de compressores para refrigeração causou prejuízo de R$ 700 milhões em dez anos, calculou a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. Conforme publicou o Estado anteontem, as empresas foram alvo da Operação Zero Grau, da Polícia Federal e de órgãos de direito econômico em conjunto com autoridades de Europa e EUA. (págs. 1 e B6)
Polícia aperta fiscalização da Lei Seca no carnaval
Com o reforço de 102 bafômetros, a Polícia Militar pretende passar de 64 para 256 o número de pontos de fiscalização e fazer a maior operação para flagrar motoristas embriagados desde a entrada em vigor da lei seca, em junho. Os principais bloqueios serão montados nas vias que dão acesso ao Anhembi e nas avenidas que receberão desfiles nos bairros. (págs. 1 e C1)
O Brasil curvou-se de novo
Além de abandonar a defesa dos legítimos interesses do País diante das barreiras da Argentina, o governo ainda afagou ministros argentinos com a proposta de financiar as exportações para o Brasil. (págs. 1 e A3)
TJ derruba veto à pílula do dia seguinte
A lei, que estava valendo em Jundiaí, foi considerada inconstitucional. (págs. 1 e A21)
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Jornal do Brasil
Manchete: Rio resiste à crise
Estado deixa pessimismo de lado, e boa parte dos empresários faz planos de investimentos
Na contramão do pessimismo que atinge o mundo, o empresariado fluminense mostra força para resistir à crise. Prova disso é que boa parte tem planos de não demitir ou até de contratar funcionários. O secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, Julio Bueno, aponta a estrutura estadual como um dos motivos para otimismo, lembrando que a indústria de transformação, uma das que mais sofrem com a crise, só representa 10% do Produto Interno Bruto local, enquanto o setor de serviços, um dos mais importantes do estado, não foi afetado. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)
Minc vai manter a fiscalização em Rondônia
Apesar do decreto do governador de Rondônia, Ivo Cassol, que proíbe o Batalhão Policial Ambiental de emitir autos de infração, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, promete manter a fiscalização florestal no estado. Minc conversou com o presidente Lula sobre a exoneração, revelada ontem pelo JB, do tenente-coronel Josenildo Nascimento, que combatia os crimes ecológicos. (pág. 1 e País, pág. A6)
Revista afirma: Paula confessou fraude de ataque
A Procuradoria de Zurique, na Suíça, vai abrir investigação contra Paula Oliveira, suspeita de forjar um ataque xenófobo contra si mesma. Segundo a revista Die Weltwoche, a brasileira já teria confessado a fraude. (pág. 1 e País, pág. A5)
Sociedade aberta - Maurício Chacur
Rio recebe três empreendimentos de peso nacional. (págs. 1 e A3)
Sociedade aberta - Claudio Nasajon
Em vez de buscar empregos, as pessoas têm de criá-los. (págs. 1 e A9)
Pacote socorre famílias nos EUA
Nove milhões de famílias deverão ser beneficiadas pelo pacote imobiliário de US$ 75 bilhões anunciado pelo presidente Barack Obama. O plano prevê ainda duplicação do socorro às imobiliárias que mais sofreram com o estouro da bolha de crédito. (págs. 1 e A18)
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Correio Braziliense
Manchete: 6 mil vagas no serviço público
GDF vai transformar oito unidades de saúde em hospitais-escola e abrirá 4 mil estágios para estudantes de Medicina. Receita Federal e Banco Central selecionam 2.020 novos servidores. (págs. 1, 28, 29 e 38)
Oposição abre fogo contra a mãe do PAC (págs. 1 e 3)
Sob pressão, Câmara vai abrir toda a caixa-preta (pág. 1 e Tema do dia, pág. 2)
Suíça indicia brasileira (págs. 1 e 32)
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Valor Econômico
Manchete: Desvios na política regional deixam buraco de R$ 12,2 bi
A política de desenvolvimento regional adotada no passado - ancorada nos Fundos de Investimentos Regionais do Nordeste (Finor) e da Amazônia (Finam) - deixou um buraco de R$ 12,2 bilhões. Este valor representa o montante que deveria ter retornado das empresas incentivadas e supera a soma dos custos da transposição do rio São Francisco e da Transnordestina. Os números constam do último balanço divulgado, correspondente ao ano de 2007, e outras baixas continuam sendo feitas.
Em 2001, em meio a escândalos de desvio de recursos, o presidente Henrique Cardoso acabou com a concessão de novos incentivos do Finar e Finam. Desde 2007, o Ministério da Integração envia fiscais para cada um dos empreendimentos incentivados para descobrir o que foi feito com o dinheiro concedido e cobrar as dívidas. Parte dos casos estão sendo direcionados à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para que se inicie a cobrança judicial. "Primeiro tentamos receber amigavelmente, mas sem sucesso. Agora vamos à Justiça", diz Vitorino Domenech, diretor do Departamento de Gestão dos Fundos de Investimento do Ministério da Integração.
Em outra esfera, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vem suspendendo as companhias incentivadas, que devem enviar anualmente suas demonstrações financeiras à autarquia. Sem isso, quem quer comprar ações das empresas - uma forma de o dinheiro dos incentivos voltar aos fundos - fica sem parâmetros de avaliação da companhia. Cerca de 2 mil empresas já foram suspensas pela CVM.
Nos casos em que as empresas aproveitaram bem os incentivos, abriu-se uma oportunidade para negócios com ações. Existe um seleto grupo de investidores que faz dinheiro comprando papéis das empresas que integram os fundos regionais. Companhias que honram suas dívidas, cumprem as metas de investimento e entregam balanços em dia podem converter em ações parte do valor devido aos fundos que as incentivaram. Em seguida, esses papéis são oferecidos em leilões em bolsa e os recursos voltam aos fundos.
Hoje, as principais políticas de desenvolvimento do Norte e Nordeste são feitas pelos Fundos Constitucionais de financiamento do Nordeste (FNE) e do Norte (FNO), que já existiam na época do Finor e Finam, mas não permitem a conversão de dívidas em ações. (págs. 1 e Al4)
Alemão vai presidir nova estatal Ceitec
Ele é alemão, mas foi casado com uma brasileira e fala português fluentemente. Esse detalhe talvez tenha ajudado o governo a escolher Eduard Weichselbaumer, 55 anos, para a presidência do Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), estatal recém-criada para projetar e fabricar semicondutores.
Com mais de 30 anos de experiência, Weichselbaumer trabalhou para empresas de ponta do setor na Alemanha e na Inglaterra e depois atuou durante uma década em empresas do Vale do Silício, na Califórnia. Ao empossar Weichselbaumer, hoje, o presidente Lula assinará decreto integralizando o capital do Ceitec, de R$ 42 milhões. A estatal tem sede em Porto Alegre. (págs. 1 e B1)
União Química vai produzir insulina no DF
O Brasil deverá voltar a produzir cristais de insulina, a matéria-prima do hormônio utilizado no tratamento do diabetes. A Biomm, empresa dona das patentes do princípio ativo, vai transferir à brasileira União Química a tecnologia de produção. O objetivo da União Química é investir cerca de R$ 150 milhões em uma nova unidade, a ser erguida aproveitando a infraestrutura da fábrica recém-inaugurada no Distrito Federal. A expectativa é que a produção dos cristais e da insulina formulada comece em até três anos, segundo Fernando de Castro Marques, dono da União Química. O acordo com a Biomm deve ser anunciado hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (págs. 1 e B6)
Hidrovia Tietê-Paraná
O governo tem planos para aumentar em seis vezes a capacidade de transporte da hidrovia Paraná-Tietê, para até 30 milhões de toneladas/ano. O estudo será entregue à Casa Civil no fim de março e o investimento ê estimado entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões. (págs. 1 e A2)
Fluxo de câmbio volta ao azul
A balança cambial nos primeiras 13 dias de fevereiro foi superavitária em US$1,026 bilhão. O câmbio comercial foi positivo em US$ 730 milhões e o segmento financeiro teve superávit de US$ 296 milhões. O fluxo cambial vem sendo negativo desde setembro. (págs. 1 e C2)
Caso Madoff
Investidores brasileiros que tiveram prejuízos de US$ 65 milhões com a fraude no fundo Madoff irão à Justiça contra a intermediária Haegler S.A., do Rio, e também contra a Securities Exchange Comission (SEC), equivalente à CVM nos EUA. (págs. 1 e D2)
Ideias
Maria Inês Nassif: é difícil para o PSDB assimilar discordâncias. (págs. 1 e A9)
O sul-africano Standard Bank monta fundo de 'private equity' e põe foco no Brasil, diz Centola (págs. 1 e C9)
Mercado de açúcar
Com uma queda de 31,5% na produção de açúcar na safra 2008/09, a Índia, segundo maior produtor e principal consumidor mundial, isentou a importação de demerara até o fim de setembro. O país deverá importar 1,6 milhão de toneladas, favorecendo o Brasil e exportadores da América Central. (págs. 1 e B9)
Fundos vão às compras e elevam fatias acionárias
Em meio a uma crise financeira destrutiva, alguns gestores de fundos de investimentos que tinham recursos disponíveis construíram carteiras cada vez mais recheadas por companhias listadas em bolsa nas quais já detinham participações, algumas delas relevantes. HSBC, Tarpon, Credit Suisse Hedging Griffo, Polo Capital, Leblon Equities, Fama e Dynamo estão entre os mais ativos. Desde janeiro do ano passado, houve mais de 465 operações de fundos elevando suas posições acionárias. (págs. 1 e D1)
Ideias
Eliana Cardoso: em matéria de ignorância científica, os EUA estão mais próximos da Turquia que dos países ricos. (págs. 1 e A2)
EUA socorrem 9 milhões de mutuários
O governo dos EUA anunciou ontem novos planos para permitir que cerca de nove milhões de mutuários modifiquem suas hipotecas ou refinanciem suas casas. O presidente Barack Obama disse que o plano "dará a milhões de famílias condenadas à ruína financeira a oportunidade de reconstrução". O ponto central do plano é permitir que cinco milhões de mutuários, que devem mais que o valor atual dos imóveis, refinanciem suas hipotecas por meio de mecanismos facilitados pelas hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, controladas pelo governo. Não há informações sobre o custo total do esforço, que pode superar US$ 275 bilhões. O plano tem três linhas básicas: ajudar no refinanciamento das dívidas dos mutuários; usar US$ 75 bilhões para modificar contratos e tomar as prestações mais baratas; e baixar juros. (págs. 1 e A11)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Varejo prevê inflação com novo ICMS
Os empresários do varejo paulista estão preocupados com os rumos que suas redes podem tomar devido à entrada de novos produtos no regime de substituição tributária. Para o setor, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) pago antecipadamente pelo fabricante pode provocar uma “inflação forçada” no comércio e fazer, até mesmo, com que as redes percam clientes. Jorge Gonçalves Filho, diretor-geral da C&C, maior varejista de materiais de construção do País, teme que alguns clientes, como pequenas construtoras, passem a comprar diretamente da indústria, já que os fabricantes não precisam aplicar a margem de valor agregado neste tipo de venda. Para o coordenador adjunto da administração tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Guilherme Rodrigues Silva, a preocupação não tem fundamento. “As margens foram baseadas em pesquisas fornecidas pelos próprios setores e somente sentirá impacto nos negócios a empresa que sonegava impostos”, diz. (págs. 1 e C3)
Dilma critica opositores e nega campanha
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou ontem que a representação do DEM junto ao Tribunal Superior Eleitoral, alegando “exposição ostensiva” da ministra, é uma tentativa de “interditar o governo”. Ela rebateu acusações de uso da máquina federal para a promoção de sua eventual candidatura. “Não estamos fazendo campanha, estamos prestando contas”, afirmou durante palestra sobre o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), em São Paulo. (págs. 1 e A9)
Governo volta a discutir reforma na Lei Rouanet
Um anúncio veiculado em revistas e jornais no fim de janeiro deixou a classe artística, produtores culturais e empresas em polvorosa. A peça publicitária chamava a sociedade a participar da consulta pública sobre a reformulação na Lei Rouanet. Mas, até hoje, o texto final não foi publicado. E as linhas gerais das mudanças geram discórdia, sobretudo porque poderiam criar um fundo nacional, cuja definição do destino do recurso da isenção fiscal seria do governo. O que está em jogo é, além do financiamento e fomento do setor, uma verba de cerca de R$ 1 bilhão — em 2008 foram investidos R$ 800 milhões e para 2009 a previsão é de R$ 1,3 bilhão. Enquanto alguns profissionais da área acreditam que a mudança democratizará o acesso aos recursos, outros temem pela concentração das decisões nas mãos do governo. Há aqueles que defendem, ainda, que seja discutida, primeiro, uma política para o setor, depois uma lei de incentivo. (págs. 1 e C1)
O pior já passou, mostra estudo do Ipea
A retração econômica registrada no final do ano passado não deverá se repetir no primeiro trimestre de 2009, na avaliação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com dados do estudo “Crise internacional: reação na América Latina e canais de transmissão no Brasil”, a economia brasileira não entrará em recessão, como ocorre nos países desenvolvidos.
Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais do Ipea, afirma que indicadores considerados termômetros da economia confirmam a melhora da economia em janeiro comparado a dezembro. O consumo de energia cresceu 1% e as vendas e produção de automóveis aumentaram em 3,16%.
O diretor do Ipea considera que ainda é cedo apostar na recuperação da indústria neste período, porque estes itens estão 2,7% abaixo, no caso da energia, e o desempenho das montadoras foi 7,6% menor no confronto direto com igual período no ano passado.
O péssimo desempenho em dezembro passado ocorreu devido a uma conjugação de fatores que dificilmente se repetirá nos próximos meses, avalia Wohlers. Para o instituto, o pior da crise já passou.
Os resultados da sondagem contrariam as projeções de entidades, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que consideram a possibilidade de recessão técnica e resultados negativos para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2009.
Os impactos da crise no mercado interno ainda preocupam vários setores econômicos, segundo o estudo. Um dos mais apreensivos é o do agronegócio, em razão da incerteza quanto aos preços das commodities e da falta de uma política de comercialização da safra. (págs. 1 e A4)
IR será declarado por 25 milhões
A Receita Federal calcula que 25 milhões de pessoas com rendimentos anuais acima de R$ 16.473,72 entregarão a declaração de Imposto de Renda Pessoa Física. O prazo vai de 2 de março a 30 de abril. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)
Conflitos sobre domínios na web
O Brasil não aderiu à Câmara Arbitral da Organização Mundial da Propriedade Intelectual(Ompi) para solução de conflitos. Assim, 1,5 milhão de domínios .com.br só podem recorrer à Justiça, mais lenta e cara. (págs. 1 e A11)
Petróleo já caiu 8% esta semana
O preço do petróleo, que caiu novamente ontem em Nova York, para US$ 34,62 o barril, já acumula perdas de quase 8% apenas nesta semana. A baixa reflete o enfraquecimento da demanda e o aumento dos estoques. (págs. 1 e C4)
Fábrica da Iveco reinicia produção
A Iveco decidiu antecipar a retomada da produção. Encomendas de 2 mil ônibus escolares e a alíquota zero de IPI para caminhões estimularam o mercado e a reativação da fábrica em Sete Lagoas (MG). (págs. 1 e C9)
Em janeiro, 1,3 milhão de celulares
O mês passado foi o segundo melhor janeiro, em dez anos, em vendas de telefones celulares, com 1,3 milhão de aparelhos. Só ficou atrás de janeiro de 2007, quando entraram no sistema 1,87 milhão de clientes. (págs. 1 e C4)
Aplicação do IFRS deve envolver administradores
Preparar a diretoria e até mesmo o conselho de administração para a interpretação do padrão contábil internacional, o International Financial Report Standards (IFRS), faz parte dos desafios das companhias brasileiras neste e no próximo ano, quando as normas entram em vigor. Só neste ano, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis e a Comissãom de Valores Mobiliários devem publicar 28 minutas com instruções sobre a aplicação das regras no Brasil.
Para o presidente da KPMG no País, Pedro Melo, a adoção do padrão internacional deve melhorar o nível de informações prestadas pelas companhias e trazer maior transparência às operações, mas deve envolver todas as esferas da gestão.
“O IFRS não é uma discussão apenas no âmbito contábil, mas que vai afetar a vida das organizações”, disse ontem o executivo, durante a primeira das três conferências que a Gazeta Mercantil, em parceria com a KPMG, realiza sobre o tema.
Para o diretor-presidente da BM&F Bovespa, Edemir Pinto, o IFRS vai destacar a eficiência de gestão das empresas. “Isso deve se refletir inclusive no preço das ações”, disse. (págs. 1, B4 e B5)
Opinião
Nelson Rocco
A implementação do modelo contábil IFRS traz à tona a necessidade de as universidades atualizarem seus currículos da área. (págs. 1 e A3)
Opinião
Everardo Maciel
O volume de passivos inscritos na Dívida Ativa da União é enorme. É essencial uma auditoria minuciosa para a cobrança efetiva. (págs. 1 e A3)
Adidas planeja ampliar operações no Brasil
O grupo alemão Adidas está otimista com o desempenho da operação brasileira, mesmo em meio à crise internacional. “Nossos pedidos em carteira das últimas seis semanas estão maiores em relação ao mesmo período do ano passado”, disse Herbert Hainer, principal executivo e presidente do conselho do grupo.
O executivo afirmou que pretende ampliar a participação de mercado da marca no Brasil e aumentar o número de lojas próprias. Hoje existem 29 lojas da Adidas. De acordo com Marcelo Ferreira, presidente da Adidas no Brasil, a expectativa é ultrapassar 40 este ano. “O mercado este ano vai ser desafiador, mas acreditamos no crescimento”, disse Ferreira.
Para Hainer, o sistema bancário sólido, assim como os investimentos realizados em infraestrutura nos últimos anos, coloca a economia brasileira em um patamar diferenciado perante a crise. “Acredito que o Brasil não será afetado pela crise internacional como, por exemplo, os Estados Unidos”, afirmou.
Até o terceiro trimestre do ano passado, a Adidas registrou faturamento de € 647 milhões, alta de 39%, na América Latina, região que mais cresce no mundo, segundo Hainer. A empresa inaugurou no ano passado um centro de distribuição em Embu, na grande São Paulo. Além da marca Adidas, o grupo possui a marca Reebok, que no Brasil é produzida e comercializada pela Vulcabras, parceira
do grupo no País e na Argentina. (págs. 1 e C7)
Crise afeta oferta de crédito dos bancos menores
Os balanços de 2008 dos bancos de médio e pequeno porte mostram o tamanho do estrago causado pela crise financeira mundial no mercado de crédito brasileiro — pelo qual respondem por cerca de 20% —, no quarto trimestre. No BicBanco a redução da carteira foi de 17,3% ante setembro, para R$ 8,1 bilhões ao final de dezembro. O estoque de crédito do Banco Daycoval, de R$ 3,98 bilhões no encerramento de 2008, teve queda de 14% na mesma base comparativa. O saldo total de crédito originado pelo Banco Fibra saltou de R$ 3,94 bilhões em 2007 para R$ 4,05 bilhões em 2008, enquanto a aquisição de crédito caiu de R$ 505 milhões para R$ 263 milhões. (págs. 1 e B1)
Importação
CNA defende licença prévia para o leite (págs. 1 e B11)
Estradas
DNIT acusa empreiteiras por atraso nas obras (págs. 1 e C9)
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Estado de Minas
Manchete: Chefe de bando matou até senador
Líder da maior quadrilha de assalto a bancos do país, João Ferreira Lima afirmou ter assassinado com uma metralhadora o parlamentar Olavo Pires (PTB-RO). O crime ocorreu em 1990, quando o congressista disputava o segundo turno da eleição para governador de Rondônia. (págs. 1 e 21)
Aécio vai convidar Serra para caravana
Governador mineiro chamará colega de São Paulo para percorrerem juntos o país em busca de votos nas prévias que apontarão o candidato do PSDB a presidente da República nas eleições de 2010. (págs. 1 e 3)
Deputado ameaça filho de morte (págs. 1 e 13)
Carros novos no Brasil terão de vir com airbag (págs. 1 e 14)
Reitoria da UFMG sob pressão
O TCU deu prazo até o dia 10 para que a instituição esclareça suspeitas de irregularidades na relação com sua fundação de apoio, a Fundep. Os gestores da universidade discutiram ontem o problema. Se não responder, o reitor Ronaldo Tadêu Pena pode ser multado. (págs. 1 e 28)
Ganhe até R$ 14 mil
Concurso do Banco Central vai preencher 20 vagas de procurador, com salário de R$ 14.409,53. No Ministério da Fazenda, são 2 mil postos de técnico-administrativo. A remuneração é de R$ 2,5 mil.
Crise derruba preços, mas calotes aumentam (págs. 1, 15 e 17)
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Jornal do Commercio
Manchete: Vitória histórica
Saiu melhor que encomenda a estréia do Sport 2X1 no Colo-Colo, com a marca da garra rubro-negra. A equipe chilena jamais havia perdido para um time brasileiro, pela Libertadores, em Santiago. Pela Copa do Brasil, Americano 2X0 Santa Cruz. (pág. 1)
Lula condiciona ajuda ao setor privado à garantia de empregos (pág.1)
Recifense proibida de sair da Suíça
Paula Oliveira foi indiciada e pode pegar até três anos de cadeia. Ela teria confessado a farsa, segundo a impressa. (pág.1)
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