sábado, 5 de fevereiro de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, neste sábado

O Globo

Manchete: Primeiro apagão do governo Dilma é o maior do Nordeste
Irritada com blecaute, presidente decide acelerar mudanças no setor

Uma falha na subestação Luiz Gonzaga, na divisa entre Pernambuco e Bahia, deixou oito estados do Nordeste sem energia elétrica por até cinco horas na madrugada de ontem. Ao todo, 47,7 milhões de pessoas ficaram sem luz. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), cerca de 90% do Nordeste foram atingidos, no maior apagão da região. Em 2009, no maior apagão do país, só o Nordeste escapara. O blecaute irritou a presidente Dilma Rousseff, que cobrou explicações de vários órgãos e deve acelerar as mudanças no comando do setor, hoje nas mãos do PMDB. (Págs. 1 e 25 a 28)

Negócios & Cia

ONS vai sugerir investimento adicional em segurança para pontos estratégicos do sistema. (Págs. 1 e Flávia Oliveira, 28 e 29)
Furnas cobriu calote de firma ligada a Cunha
Estatal pagou a banco R$ 60 milhões de empréstimo feito pela Companhia Serra da Carioca

Ficou com Furnas a conta do pagamento de um empréstimo de R$ 60 milhões feito pela Serra da Carioca II, empresa ligada ao deputado Eduardo Cunha. O empréstimo fora contraído para cumprir parte da obrigação de investimento da Serra da Carioca II na construção da Hidrelétrica da Serra do Facão. Em 2007, Furnas desistiu da preferência na compra de ações de R$ 6 milhões em favor da Serra da Carioca. Sete meses depois, a estatal comprou as mesmas ações por R$ 80 milhões. Para justificar, Furnas alegou que a Serra da Carioca tinha feito aportes no negócio. Mas a estatal é que acabou pagando, com prejuízo total de cerca de R$ 100 milhões. (Págs. 1, 3 e 4)
A revolta do mundo árabe
Opositores dão a largada para sucessão

Num dia em que a violência não dominou as manifestações no Egito, a Praça Tahrir virou palanque político. O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, admitiu concorrer à Presidência, assim como o Nobel da Paz, ElBaradei. A repressão à imprensa continuou: morreu o primeiro jornalista que cobria os protestos. (Págs. 1, 32 a 35 e Editorial "Não há aiatolás no Egito")
UPP Social já investe 650 milhões
O presidente do IPP, Ricardo Henriques, disse que os investimentos do Programa UPP Social - que coordena - já somam R$ 650 milhões nas 13 Unidades de Polícia Pacificadora. A maior parte é aplicada em urbanização. (Págs. 1 e 14)
Desmatamento volta a subir na Amazônia
O aumento do desmatamento na Amazônia alarmou o Ibama, que, por isso, antecipou a temporada de fiscalização. Os madeireiros estariam migrando para áreas de difícil acesso e de floresta virgem. (Págs. 1 e 10)
Diretor do BC vai comandar a Infraero
O diretor do BC Gustavo do Vale assumirá a presidência da Infraero, subordinado a Rossano Maranhão, titular da Secretaria de Aviação Civil. Sua missão será a concessão de aeroportos à iniciativa privada. (Págs. 1 e 28)
Míriam Leitão
No casa PanAmericano, cada um livrou o seu lado, mas a história deixou no ar dúvidas e riscos. (Págs. 1 e 26)
Tráfico pode ter matado 5 na Penha
A polícia investiga a hipótese de cinco homicídios ocorridos na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, terem sido praticados por traficantes, apesar da presença do Exército e da PM. Entre os mortos, há dois moradores que teriam cooperado com as forças de segurança em novembro. O clima na favela é tenso. (Págs. 1 e 15)
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Folha de S. Paulo

Manchete: EUA discutem a transição com o Egito, diz Obama
Protesto reúne 100 mil, mas não houve violência; para líder supremo do Irã, país vive 'movimento de libertação islâmico'

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que negocia a transição de governo no Egito. Ele não confirmou, porém, a versão da mídia americana de que os EUA trabalhem para que o atual vice egípcio, Omar Suleiman, seja o substituto do ditador Hosni Mubarak.
A revolta egípcia entrou no seu 11º dia com sinais de esgotamento, relata o enviado Samy Adghirni. A convocação para o protesto de ontem reuniu aproximadamente 100 mil pessoas na praça Tahrir, numero inferior ao de manifestações anteriores no mesmo local.
Não houve violência; o temido banho de sangue não ocorreu. O ministro Mohamed Hussein Tantawi (Defesa) foi à praça pedir diálogo.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, classificou os protestos egípcios como um "movimento de libertação islâmico". (Págs. 1 e Mundo)

Leia mais Egito

Conflito faz Brasil cancelar embarque de carne (Págs. 1 e Mercado B12)

Com crise, fundos de emergentes tem mais perdas (Págs. 1 e Mercado B9)

Mudança rápida é necessária, mas também difícil (Págs. 1 e Mundo A21)
Apagões graves quase dobram em dois anos
O número de apagões graves, como o que acaba de atingir sete Estados do Nordeste, passou de 48 em 2008 para 91 em 2010, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
Especialistas atribuem o aumento a falta de investimentos e ao clima adverso.
O apagão de ontem afetou cerca de 33 milhões de pessoas na região e causou problemas nos serviços de água, saúde e tráfego.
Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, minimizou o incidente. Segundo ele, não é possível falar em blecaute. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

“Não houve um apagão, houve uma interrupção temporária de energia"
Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, negando blecaute no Nordeste. (Pág. 1)
Marinha apoiará a ocupação de favelas no Rio
Militares da Marinha vão dar apoio logístico a entrada de policiais em nove comunidades de Santa Teresa e do complexo do São Carlos, no centro do Rio de Janeiro, um dos principais entrepostos de drogas e armas.
Blindados devem ser usados para desestimular reação do tráfico. (Págs. 1 e Cotidiano C9)
Centrais acusam Dilma de romper trato do mínimo
Em reunião com os ministros Guido Mantega, Carlos Lupi e Gilberto Carvalho, sindicatos acusaram a presidente Dilma de romper a política de valorização do mínimo de Lula e a compararam a FHC. (Págs. 1 e Poder A4)
Saúde
Governo vai facilitar registro de alimentos saudáveis. (Págs. 1 e C12)
Editoriais
Leia “Tensão no Egito", sobre a situação no país árabe; e "Risco de contaminação", acerca da relação entre médicos e a indústria farmacêutica. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Obama diz que transição no Egito tem de começar já
Diante da indisposição de Mubarak para dialogar, EUA negociam com Exército egípcio seu afastamento

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que já começaram "algumas discussões sobre detalhes da transição" no Egito e que o período de mudança de governo "começa agora". A declaração foi feita como resposta à disposição do ditador Hosni Mubarak de se aferrar ao poder mesmo diante da crescente pressão das ruas e da perda de apoio político. A Casa Branca já estaria negociando com o Exército do Egito uma forma de fazer Mubarak deixar o governo, levando a oposição a negociar a transição com o vice-presidente, Omar Suleiman. Yassin Tageldin Yassin, um dos líderes do partido opositor El Wafd, disse ao enviado especial Jamil Chade que, "na prática, quem controla hoje o Egito são os militares, que já começaram a tomar o poder". Mas o premiê Ahmed Shafiq insistiu que não há porque ter uma transição "imediata" e a saída de Mubarak antes das eleições de setembro. Centenas de milhares de pessoas voltaram a protestar no centro do Cairo, mesmo ante a violência patrocinada pelo governo. Obama classificou de “inaceitáveis" os ataques cometidos contra manifestantes da oposição e jornalistas estrangeiros. (Págs. 1 e Internacional A13 a Al6)

Repressão a jornalistas continua no Cairo

A repressão a jornalistas estrangeiros e funcionários de ONGs continuou ontem no Cairo. Câmeras de TV e máquinas fotográficas eram confiscadas nas entradas da Praça Tahrir. O governo egípcio admite que, ao todo, 18 jornaListas foram levados por milícias e forças de segurança em apenas dois dias. "O Egito quer criar um vazio de informação que os coloca ao lado do Irã e de Cuba", afirmou Joel Simon, do Comitê de Proteção de Jornalistas. (Págs. 1 e Internacional A14)
Com impasse sobre mínimo, sindicatos ameaçam
A insistência do governo em manter a política de reajuste do salário mínimo que leva em conta a inflação e o crescimento do PIB de dois anos anteriores inviabiliza um acordo com as centrais sindicais. Após três horas de reunião com os ministros Guido Mantega (Fazenda), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Carlos Lupi (Trabalho) em São Paulo, sindicalistas prometeram mobilizações. “Estamos incomodados com o início do governo Dilma", resumiu Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical. (Págs. 1 e Nacional A4)

R$550

É o valor para o salário mínimo já cogitado nos bastidores do Planalto. (Pág. 1)
80% da Mata Atlântica do País é privada
Cerca de 80% das áreas de Mata Atlântica do Brasil estão em propriedades privadas, o que torna o bioma mais suscetível a desmatamento. Além disso, a proposta de alteração do Código Florestal reduz a área destinada a proteção permanente. (Págs. 1 e Vida A20)
Governo não sabe causas de apagão em 8 Estados
Uma falha no sistema de transmissão de energia deixou 46 milhões de pessoas sem luz em oito Estados do Nordeste. A interrupção começou por volta de 0h30 de ontem e provocou caos em serviços públicos e hospitais, além de paralisar por 12 horas as atividades do principal polo petroquímico do País, na Bahia. O governo ainda não sabe as causas do apagão. Avaliações preliminares apontam que a subestação Luiz Gonzaga, em Pernambuco, teria parado de funcionar e provocado o efeito dominó. Ex-ministra de Minas e Energia, a presidente Dilma Rousseff se disse “preocupada" com o problema. (Págs. 1 e Economia B1 e B3 a B5)


Celso Ming
A blindagem de USS 300 bi

Quanto maior for a blindagem da economia em moeda estrangeira, mais aumenta a percepção de redução de risco e mais dó1ares são atraídos. (Págs. 1 e Economia B2)
Nota & Informações
Barbárie no Egito

O desespero de Mubarak levou os seus gorilas a destroçar regras de convivência diplomática. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: A república dos botequins
No momento em que o Rio ganha mais uma edição do guia que aponta os melhores bares da cidade, cariocas dizem o que é fundamental e o que não pode acontecer nos redutos da boemia. (Págs. 1 e 3 a 5)
Eleição de 2008 ainda não acabou em 4 cidades (Págs. 1, 13 e 14)

Informe JB
Tiririca está se achando, e quer seguranças até dentro do Congresso. (Págs. 1 e 15)
Santa Teresa conta as horas para a esperada pacificação. (Págs. 1, 9 e 10)

Heloisa Tolipan
Nem o apagão tirou o brilho de Ivete Sangalo. (Págs. 1 e 23 a 27)
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Correio Braziliense

Manchete: Apagão põe sistema em xeque e irrita Dilma
O blecaute que atingiu oito dos nove estados do Nordeste e deixou 40 milhões de pessoas sem luz desafia o modelo energético concebido pela gestão petista a partir de 2003. O sistema montado à época em que Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia enfrenta problemas de manutenção e investimentos, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Extremamente irritada com o apagão, que em alguns locais durou oito horas, a presidente cobrou explicações do ministro Edison Lobão e exigiu da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) maior fiscalização preventiva. (Págs. 1, 14 a 16 e Visão do Correio, 22)
Cesta básica atinge preço recorde no DF
O dragão começou o ano com apetite. A cesta básica no Distrito Federal custa hoje R$ 255, o maior valor da história registrado pelo Dieese. Em janeiro, o preço dos 13 produtos básicos à mesa do brasiliense teve um crescimento médio de 9,41%. Os maiores vilões são o tomate, a batata e a banana, com aumentos de 71%, 53% e 12%, respectivamente. Especialistas apontam as chuvas como fator sazonal, mas alertam para a tendência internacional de alta dos alimentos. “Eu tenho um salário de R$ 750. Tire daí R$ 320 da alimentação e R$ 320 do aluguel. Não me sobra quase nada no fim do mês”, reclama o cobrador de ônibus Fábio Santos, 22 anos.

71% foi a alta do tomate entre dezembro e janeiro. (Pág. 1 e 41)
Exemplo e vergonha na UnB
A divulgação dos 1.985 aprovados no vestibular da Universidade de Brasília provocou reações opostas. O resultado premiou pela segunda vez João Marcos Correia Marques, calouro de engenharia mecatrônica. Primeiro colocado no PAS, ele também obteve a melhor nota no exame convencional. Mas a festa teve momentos lamentáveis. Uma discussão entre veteranos e representantes do DCE por causa dos trotes virou pancadaria. (Págs. 1 e 34)
Transparência: Ficha limpa nos cargos de confiança
Plano contra a corrupção no GDF vetará a contratação de pessoas condenadas pela Justiça para as vagas comissionadas. (Págs. 1 e 29)
Congresso: Deputados sem teto e na fila
Parlamentares têm dificuldades para alugar imóveis com o auxílio-moradia. Lista por um apartamento funcional tem 270 nomes. (Págs. 1 e 7)
Foto legenda: Aviso prévio a Mubarak
Presidente dos EUA sugere ao ditador egípcio que ouça os manifestantes e faça a transição política. Mais de 500 mil pessoas rezaram nas ruas do Cairo na “Sexta-feira da Partida”. (Págs. 1, 24 e 25)
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Estado de Minas

Manchete: Cuidado! Aumentou o risco de você pegar dengue
Percentual de imóveis com focos do mosquito em BH sobe para 3,8%, quatro vezes maior do que no último levantamento, em outubro. Em 152 bairros a infestação atinge mais de 4% dos domicílios, o que significa alto risco de epidemia, entre eles Funcionários (5,05%) e Cidade Nova (4,96%). E 329 bairros estão com índice acima de 1%, que é o limite considerado tolerável. (Págs. 1 e 22)
Neonatal: UTI do HC sem vaga para bebês
Superlotada, Unidade de Neonatologia do Hospital das Clínicas da UFMG orienta gestantes a procurar outras maternidades da capital. (Págs. 1 e 22)
Fiscalização no Anel reduz abuso
A simples colocação de faixas alertando para o perigo e para a obrigatoriedade de caminhões andarem na direita e a operação de três radares móveis no trecho mais crítico melhoraram o comportamento dos motoristas. Mesmo assim, pela manhã, 11 carretas foram multadas. (Págs. 1, 19 e 20)
Sisu: Sai segunda chamada de federais
O MEC divulga nova lista de aprovados para universidades públicas com base na nota do Enem, mas não informa o número de vagas disponível. (Págs. 1 e 21)
A volta do apagão
Blecaute atingiu oito dos nove estados do Nordeste na madrugada de ontem, deixando às escuras cidades como Recife durante até quatro horas. Cerca de 40 milhões de pessoas ficaram sem luz, alertando para o risco de novas panes no Sistema Interligado Nacional. (Págs. 1, 11 e Editorial, 8)
Suplentes de deputados: STF garante mais 2 vagas aos partidos
Liminares da ministra Cármen Lúcia contrariam decisão da Câmara de empossar suplentes pelas coligações e dão vagas a Humberto Souto (PPS-MG) e Carlos Victor Rocha (PSB-RJ). (Págs. 1 e 6)
Queda de braço
Governo e Centrais Sindicais não se entendem sobre aumento do mínimo (Págs. 1 e 3)
Foto legenda: Nem com REZA
Na sexta-feira, sagrada para os muçulmanos, quando oram virados para Meca, havia a expectativa de que seria o dia D para a renúncia de Hosni Mubarak. Mas o ditador egípcio ignorou o protesto. Um dos líderes da revolta, ElBaradei, ganhador do Nobel da Paz, disse aceitar concorrer à Presidência, “se o povo pedir”. O secretário geral da Liga Árabe, Amir Moussa, também pleiteia o cargo. (Págs. 1, 16 e 17)
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Jornal do Commercio

Manchete: Chesf desconhece motivos do apagão
Até ontem, tudo o que a companhia sabia sobre o blecaute no Nordeste era o defeito numa pequena pela chamada de cartela. Para o ministro de Minas e Energia, sequer houve apagão, e sim uma "interrupção temporária". (Pág. 1)

Blecaute reduziu oferta de água na RMR. (Pág. 1)

Indústrias ainda contabilizam os prejuízos. (Pág. 1)
Justiça de São Paulo autoriza aborto de bebê sem cérebro (Pág. 1)

Crise no Egito (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Apagão do Nordeste expõe de novo o frágil sistema elétrico do país
O sexto blecaute em um período de 12 anos amplia a desconfiança sobre o abastecimento de energia e acentua divergências políticas no setor. (Págs. 1, 22 e 23)
Egito dividido: Casa Branca pressiona pela saída de ditador
Enquanto Mubarak resiste aos protestos em seu país, cresce mobilização mundial pela renúncia. (Págs. 1, 26 e 27)
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