sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta sexta-feira

O Globo

Manchete: Ditadura expulsa jornalistas para isolar Egito do mundo
Repórteres e ativistas de ONGs são agredidos e presos; ONU retira funcionários

Jornalista estrangeiros integrantes de ONGs se tornaram alvo de ataques, agressões, prisões e até expulsões, numa campanha repressora do governo Mubarak para afastar as principais testemunhas do palco de confrontos e isolar o Egito da opinião pública internacional. Mais de 20 profissionais foram detidos ontem, no segundo dia de selvageria, em que mais dez pessoas morreram. Dois repórteres da estatal brasileira EBC passaram 16 horas de terror, presos com olhos vendados, num cubículo sem água e comida, até serem expulsos do país. A ONU retirou 350 funcionários. A oposição convocou grande manifestação para hoje, apelidada de Dia do Ultimato. Em entrevista a TV americana ABC, Mubarak disse ter pensado em renunciar antes de setembro, mas desistiu por temer vácuo de poder. (Págs. 1, 30 a 33 e editorial "A melhor hipótese para o mundo árabe")
Argélia suspende estado de emergência após 19 anos
Pressionado pela oposição, o presidente argelino, Abdelaziz Bouteflika, anunciou que o estado de emergência, em vigor desde 1992, acabara "num futuro próximo". No Iêmen, grupos pró e contra governo foram às ruas, no maior protesto no país desde janeiro. Já o Hamas permitiu que jovens opositores ao regime egípcio protestassem em Gaza. (Págs. 1 e 32)
Governo invadiu sistema de operadora para mandar torpedos (Págs. 1 e 30)

Obama será julgado pelos resultados da revolta egípcia (E.J.Dionne Jr., Washington Post) (Págs. 1 e 33)

Banqueiro vai comandar aeroportos
Após chamar Henrique Meirelles (ex-BC) para ser a Autoridade Olímpica, a presidente Dilma convidou o ex-presidente do Banco do Brasil Rossano Maranhão (hoje no Banco Safra) para assumir a recém-criada Secretaria de Aviação Civil, com status de ministro. Ele aceitou. (Págs. 1 e 27)
Na competição com chineses, selo valoriza o produto nacional (Págs. 1 e 25)
Seca faz Amazônia contribuir para aquecimento global (Págs. 1 e 34)

Dilma tira Furnas do grupo de Cunha e entrega a Sarney
Flávio Decat, ex-diretor da Eletrobras, presidirá estatal

A presidente Dilma Rousseff decidiu acabar de vez com a influência do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em Furnas. Contrariada com a reação do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, que ameaçara entregar todos os cargos no governo caso o partido não mantivesse a presidência da estatal, Dilma escolheu, convidou e mandou anunciar o nome do engenheiro Flávio Decat para o cargo. Ex-diretor da Eletrobras, Decat é próximo do grupo do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e também do senador Delcídio Amaral (PT-MS). Interceptações telefônicas feitas com autorização judicial pela Polícia Federal durante a Operação Faktor registraram, em 2008, uma conversa de Fernando Sarney com o pai em que pedia que o senador arrumasse um emprego na Eletrobras para o amigo Decat. (Págs. 1 e 3)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Ditador se diz 'cheio' do poder, mas aperta o cerco
Regime persegue jornalistas à véspera de outro grande protesto; só ontem, houve 8 mortes

Na véspera de outra grande manifestação hoje, o governo Mubarak acenou com proposta de negociação, mas aumentou a repressão.

Oito pessoas foram mortas, somando mais de 300 desde o início dos protestos.

Jornalistas foram agredidos e mantidos longe da praça Tahrir, no Cairo, onde acontecem os confrontos. Houve ao menos 15 ataques a repórteres, disse ONG.

Os brasileiros, Luiz Araújo, do jornal "Zero Hora", Corban Costa, da Rádio Nacional, e Gilvan Rocha, da TV Brasil, foram alvo de violência. O Itamaraty condenou a "barbárie".

Paralelamente, o vice Omar Suleiman disse que o filho de Hosni Mubarak não disputará a eleição e convidou a oposição ao diálogo. Em entrevista, o ditador disse que está cheio, mas teme o caos se deixar o poder. O governo Obama discute plano para sua saída. (Págs. 1 e Mundo)

'Pensei que a polícia fosse me matar', diz repórter brasileiro. (Págs. 1 e A11)

Líder da Irmandade rejeita ligação com Hamas e Al Qaeda. (Págs. 1 e A14)

Debate Folha espelha falta de consenso do Oriente Médio. (Págs. 1 e A16)

Foto legenda: Manifestante ferido em conflito durante protesto próximo ao Museu Egípcio (Cairo), em mais um dia de enfrentamento. (Pág. 1)
Número de obesos dobra no mundo em 28 anos
A obesidade mundial duplicou em 28 anos, segundo estudo da "Lancet". De 1980 a 2008, 0 numero de homens com índice de massa corporal acima de 30 (que indica sobrepeso) passou de 5% para 10%, e o de mulheres, de 8% para 14%. O ideal é ter IMC entre 20 e 24,9.

No Brasil, o índice médio, que era de 23 para homens e de 24 para mulheres, foi a 26 para ambos. No mundo rico, os maiores IMCs estão nos EUA (28); os menores, no Japão (24 para homens e 22 para mulheres). (Págs. 1 e Saúde C12)

Promotoria apura veto a obesos em concurso do SP. (Págs. 1 e Cotidiano C6)
Amazônia teve, em 2010, a pior seca em cem anos
A seca na Amazônia em 2010 atingiu 3 milhões de quilômetros quadrados e foi a pior em cem anos, segundo cientistas. O recorde até então era 2005, com 1,9 milhão. Árvores mortas podem emitir 5 bilhões de toneladas de CO2, nos próximos anos; emissão nos EUA é de 5,4 bilhões/ano. (Págs. 1 e Ciência C15)
Novo ministro do STF já liberou 2 do Ficha Limpa (Págs. 1 e Poder A10)

Ensino a distância já forma a maioria de professores do magistério (Págs. 1 e Cotidiano C5)

Fernando de Barros e Silva
Elite aplaude modos de Dilma para criticar o estilo de Lula. (Págs. 1 e Opinião A2)
Editoriais
Leia "O apetite petista", sobre a disputa de cargos no governo Dilma; e "Talento para exportação", acerca de cientistas brasileiros no exterior. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo egípcio pede diálogo, mas intensifica repressão
Ataques incluem perseguição a ativistas de direitos humanos e jornalistas estrangeiros, acusados de incitar à revolta

O governo do Egito ampliou a repressão aos opositores concentrados no Cairo em manifestações pela queda do ditador Hosni Mubarak. Jornalistas estrangeiros e membros de organizações de direitos humanos foram alvo de perseguição - as autoridades os acusam de incitar a população à revolta. A ação provocou forte repúdio do governo americano, aliado de Mubarak, que acusou o ditador de violar leis internacionais. Ao mesmo tempo, o governo egípcio acenou com concessões à oposição, inclusive o diálogo com a Irmandade Muçulmana, principal grupo adversário de Mubarak. Mas os opositores ligados ao Nobel da Paz Mohamed ElBaradei mantiveram para hoje o prazo para que o ditador deixe o poder. Eles apresentaram seu plano de democratização, com ElBaradei como presidente e o julgamento de Mubarak por violações de direitos humanos. (Págs. 1 e Internacional A12)

Mubarak: 'Haverá caos'

O presidente Hosni Mubarak disse ontem a TV americana estar farto e querer deixar o poder. “Entretanto, se eu renunciar hoje, haverá um caos", afirmou ele. (Págs. 1 e Internacional A12)
Dilma escolhe nome ligado a Sarney para chefiar Furnas
A presidente Dilma Rousseff confirmou ontem a escolha de Flávio Decat para presidir Furnas. Com a decisão, ela fortalece o PMDB do Senado - Decat é apoiado por José Sarney (PMDB-AP) e ignora o PMDB da Câmara, que defendia outro nome. Dilma tinha a intenção de levar Decat para a presidência da Eletrobrás, mas a crise na base aliada por causa de Furnas levou a presidente a mudar sua escolha. (Págs. 1 e Nacional A4)

R$ 1,25 bilhão
é quanto Furnas tem para investir em 2011, segundo previsão orçamentária. (Pág. 1)
Hipertensão e diabete terão remédios grátis
O governo distribuirá gratuitamente dez remédios para hipertensão e diabete nas farmácias conveniadas ao Aqui Tem Farmácia Popular. Promessa de campanha, o programa Saúde Não Tem Preço, lançado ontem pela presidente Dilma Rousseff, é resultado de um acordo firmado entre o governo, a indústria e o varejo farmacêutico. (Págs. 1 e Vida A19)
Alckmin congela obras de R$ 3,6 bi
Depois de adiar planos do Metrô, o governo Geraldo Alckmin decidiu congelar a conclusão da Avenida Jacu-Pêssego, a ponte entre Santos e Guarujá e a duplicação da Rodovia dos Tamoios. Não há mais prazo para entrega das obras, orçadas em R$ 3,6 bilhões. A justificativa é a revisão de prioridades. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)
China afeta 67% dos concorrentes nacionais (Págs. 1 e Economia B1)

Indy negocia mais uma prova no Pais em 2012 (Págs. 1 e Esportes E4)

Fernando Gabeira
O verão da política

Aconteceram muitas coisas neste verão. Mas não consigo localizar a resposta das forças políticas brasileiras a tantos fatos novos. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Nelson Motta
Enfim, sós

Que alívio ter uma presidente que não se diz uma metamorfose ambulante nem tem opinião formada sobre tudo, até sobre o que ignora. (Págs. 1 e Nacional A8)
Notas & Informações
Oportunidade desperdiçada

Dilma falou ao Congresso como se nada tivesse a acrescentar a seu pronunciamento na posse. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Sobrou até para a imprensa
Jornalistas da Agência Brasil foram presos no Cairo e obrigados a deixar o Egito, onde a imprensa internacional encontra muitas dificuldades para cobrir os protestos contra Mubarak. (Págs. 1, 3 e 4)
Escândalo dos atos secretos no Senado acabou mesmo em pizza (Págs. 1, 14 e 15)

STF deve pôr fim a pensão vitalícia para governadores (Págs. 1 e 17)

Anna Ramalho
Odebrecht diz que a marquise do Maracanã já era. (Págs. 1, 11 e 12)
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Correio Braziliense

Manchete: Loterias bancam a gastança do governo
O hábito brasileiro de fazer uma fezinha nos concursos da Loteria Federal representa uma bilionária fonte de renda para a União equilibrar as contas públicas. Técnicos da Caixa Econômica Federal relatam ao Correio que mais de R$ 4 bilhões — praticamente a metade dos R$ 8, 8 bilhões arrecadados em apostas no ano passado — enviados à Secretaria do Tesouro Nacional não chegam aos programas sociais do governo, como determina a lei. Esses recursos são retidos para inflar o superávit primário (economia feita para pagar os juros da dívida pública). Nos últimos anos, a Caixa aumentou em 29% o repasse de recursos ao Tesouro, mas não tem a comprovação de como esse montante é aplicado. (Págs. 1 e 12)
Fui! Metade dos deputados falta à primeira sessão ordinária
O novo Congresso manteve a tradição do quorum baixo às quintas-feiras. Quarenta e oito horas depois de assumir o mandato, metade dos deputados se ausentou de Brasília. No plenário (foto), 60 parlamentares estiveram presentes na sessão ordinária. (Págs. 1 e 6)

Distritais torram R$ 1,8 milhão de verba indenizatória. (Págs. 1 e 25)
Guerra de cargos nas estatais
Presidente Dilma Rousseff nomeia Flávio Decat para o comando de Furnas e irrita a bancada do PMDB na Câmara. O partido briga para assumir Eletrobras e Funasa. (Págs. 1 e 2)
Farmácia popular: Remédio de graça para 900 mil
Governo anuncia a distribuição de drogas contra a diabetes e a hipertensão a doentes cadastrados. Médicos aprovam a medida, mas pedem campanhas de prevenção. (Págs. 1 e 11)
Cairo entre a barbárie e a opressão
Enquanto simpatizantes do ditador Mubarak atacavam a imprensa, novos confrontos deixaram pelo menos 8 mortos nas ruas. O vice-presidente egípcio prometeu mão dura contra os protestos. (Págs. 1, 20 e 21)
Internet: Jovem punida após ofender o tio no Orkut
A Justiça manda mulher de Planaltina indenizar o tio após postar no Orkut uma foto dele com um cifrão. Em outro caso, alunos da UnB foram punidos por ofender professora na rede. (Págs. 1 e 33)
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Valor Econômico

Manchete: Efeito Egito eleva custos e adia captação de recursos
A rebelião contra Hosni Mubarak no Egito, que entra em seu 11º dia, trouxe incertezas nos mercados financeiros. Empresas de países emergentes e bancos europeus suspenderam captações externas ou estão pagando mais caro por isso. Investidores começam a ficar ariscos com todo o norte da África, e o Egito teve seu spread de risco elevado em até 80% no ano.
A Braskem, após visitar investidores na Europa, resolveu não lançar eurobônus neste momento. A Cyrela, que planeja emitir títulos perpétuos, também evitou colocação nesta semana. A Gulf General de Dubai, adiou o lançamento de US$ 300 milhões. A empresa mexicana de construção ICA, que tentaria lançar perpétuos, acabou emitindo US$ 400 milhões em títulos de dez anos e pagou juras polpudos, de 9,125% ao ano. A taxa é a mesma paga pelo banco brasileiro BVA, que emitiu US$ 45 milhões, um terço do pretendido, segundo o mercado. (Págs. 1, C1, A10 e A11)
Brasil investe no processo do urânio
O governo vai investir R$ 3 bilhões na construção de duas fábricas para fazer no país todo o processo de geração de combustível de urânio, matéria-prima das usinas nucleares. Com uma das maiores jazidas do mundo, o Brasil só executa a etapa inicial do processo - a extração do minério - e parte das etapas finais, que envolvem o enriquecimento e a transformação do urânio em cápsula de combustível. Falta a fase intermediária, ligada à conversão do minério em gás, crucial para que ele seja enriquecido. Hoje, esse trabalho é feito por empresas do Canadá e da França.
"Vamos tocar esses projetos. A estimativa é que nossas reservas sejam de 1,1 milhão de toneladas. Com uma reserva tão grande, temos que desenvolver essas etapas de tratamento e enriquecimento no país", disse ao Valor o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. (Págs. 1 e A3)
BNDES rejeita garantias do Bertin em usina
O BNDES não aprovou as garantias oferecidas pela Gaia Energia, do Grupo Bertin, para o financiamento à hidrelétrica de Belo Monte. A Gaia tem 9% do consórcio dono da concessão. Como a investimento total na usina é de R$ 25,9 bilhões e a expectativa é que 70% da obra seja financiada, a Gaia teria de garantir R$ 1,6 bilhão do financiamento, além do capital próprio de cerca de R$ 360 milhões que precisaria injetar.
Caso não apresente novas garantias, os sócios terão de arcar com a parte da Gaia ou buscar um novo autoprodutor para o empreendimento – negociações já estão sendo feitas com a Vale, segundo fontes a par do assunto. (Págs. 1 e B10)
Foto legenda: Cacau revigorado
A indústria de cacau conseguiu dobrar a produção da amêndoa em um projeto de melhoria que reúne 25 propriedades. A densidade das plantas foi aumentada e foram usados clones resistentes à praga da vassoura-de-bruxa, explica Laerte Moraes, diretor da área da Cargill. (Págs. 1 e B14)
Energia opõe Celpe à Petrobras
A refinaria Abreu e Lima, obra de US$ 13 bilhões que está sendo feita pela Petrobras em Pernambuco, corre o risco de ficar sem suprimento de energia elétrica. Segundo Paulo Roberto Costa, diretor da área de abastecimento e refino da empresa, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), empresa do grupo Neoenergia, não poderá fornecer os 230 megawatts (MW) que a unidade necessitará. Por isso, a Petrobras incluiu no projeto uma unidade de cogeração a partir do coque de petróleo, para garantir a energia que precisa para funcionar todos os dias do ano sem interrupção. Costa não revela o custo adicional, mas diz que só a casa de força custará R$ 980 milhões.
A Neoenergia afirma desconhecer a negativa de fornecimento de energia e que "está disponível para suprir toda a necessidade da planta industrial, que já está sendo abastecida com ligações provisórias para atender à obra e seus fornecedores". (Págs. 1 e B1)


Argentina ameaça cálculo independente da inflação
Economistas argentinos afirmam que o governo encontrou uma nova maneira de lidar com a inflação elevada: atirar no mensageiro. Nesta semana, o governo enviou um questionário detalhado a consultorias privadas, dando 48 horas para que expliquem como fazem suas estimativas de inflação, sob o risco de serem multadas em até 500 mil pesos (US$ 125 mil). Entidades independentes estimam a inflação do ano passado em cerca de 25%, muito acima da taxa oficial de 10,9%.
"Será preocupante se isso for uma tentativa de limitar a disponibilidade de informações públicas", diz Rodrigo Alvarez, economista da Ecolatina, uma das poucas consultorias que publicam seus próprios índices de inflação. A maioria simplesmente usa as estimativas de inflação das províncias, compiladas com o uso de dados sobre os preços nelas coletados, que são mais elevados que os números do governo federal e de outras fontes. (Págs. 1 e A11)
Advogado teme 'superpoder' de juizes
O projeto do novo Código de Processo Civil, aprovado pelo Senado, privilegia os juízes de primeira instância, concedendo-lhes "superpoderes", segundo alguns juristas. Decisões referentes a provas, por exemplo, só poderão ser questionadas após a sentença, na apelação ao tribunal (segunda instância).
Os juízes também ganharam o poder de executar uma sentença antes da análise do recurso à segunda instância. Elaborado por uma comissão coordenada pelo ministro Luiz Fux, indicado esta semana para o Supremo Tribunal Federal, o projeto pretende reduzir em até 70% a tempo de duração dos processos. (Págs. 1 e E1)
Leia no EU & Fim de Semana:
Fernão Bracher defende o voto distrital.

Cientistas políticos desmistificam Congresso. (Págs. 1 e Eu& Fim de Semana)
Agenda cheia
Retomada da Rodada Doha e a subvalorização da moeda chinesa farão parte da agenda do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, durante visita ao Brasil. (Págs. 1 e A2)
Expansão do Dalichi Sankyo
A Dalichi Sankyo, única farmacêutica japonesa com fábrica no Brasil, reinaugura hoje as instalações de Barueri (SP), que tiveram a capacidade duplicada para atender o mercado local e latino-americano. (Págs. 1 e B7)
Gigante siderúrgica
A Nippon Steel e a Sumitomo Metal Industries anunciaram uma fusão que criará a segunda maior produtora mundial de aço bruto. (Págs. 1 e B11)
Inflação dos alimentos
O Índice de Preços de Alimentos da FAO, braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, bateu novo recorde em janeiro, pelo segundo mês consecutivo. O indicador vem em alta desde junho de 2010. (Págs. 1 e B13)
Camera compra ativos da Granoleo
A processadora de soja Camera adquiriu os ativos da também gaúcha Granoleo, que incluem instalações portuárias e duas fábricas em Estrela (RS). A empresa passa a esmagar 1,1 milhão de toneladas de soja por ano. (Págs. 1 e B14)
Batalha pelo consignado
Bancos médios mantêm os contratos de exclusividade de empréstimo consignado do Banco do Brasil com governos regionais mesmo após a proibição da prática pelo BC. Agora, o alvo são os acordos em vigor antes da vedação. (Págs. 1 e C8)
Ideias
Cláudia Safatle

A inflação do setor de serviços, que sobe bem acima da média do IPCA há alguns anos, intriga o governo. (Págs. 1 e A2)
Ideias
José Eduardo Pastore

A boa notícia é que a Central Única dos Trabalhadores vai enviar ao Congresso projeto de lei para tomar flexível a CLT. (Págs. 1 e Al2)
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Estado de Minas

Manchete: Tragédia do anel
“Quero minha filha de volta”

O sofrimento do servidor público Ricardo Wagner Rodrigues contrasta com o descaso do governo federal em tomar medidas que ponham fim às sucessivas tragédias no Anel Rodoviário. A filha dele, Laura, de 4 anos, está em coma no HPS, e a sobrinha Ana Flávia, de 2, foi uma das cinco pessoas que morreram no acidente ocorrido há uma semana.
“Era um filme de terror”, diz Ricardo ao descrever a cena. Ontem, Laura esboçou a primeira reação aos estímulos, enchendo de esperança o pai, que não esconde a revolta com a omissão das autoridades públicas em relação à rodovia.

Protesto: Manifestantes fazem apitaço, se deitam na rua e param trânsito em frente ao Dnit

Foram levadas à direção do órgão em BH reivindicações para aumentar a segurança no Anel, como a instalação de radares e faixas exclusivas para caminhões.

Promessa: Obras para duplicar Anel devem começar no segundo semestre. Edital sairia em maio. Foi o que informou o vice-prefeito de BH, Roberto Carvalho, depois de se reunir com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e com a diretoria do Dnit. (Págs. 1, 21 e 22)
Começa com a tomatada...
Sinal de alerta: a inflação oficial em BH subiu 2,17% em janeiro, maior alta mensal dos últimos oito anos. Os alimentos in natura, com aumento médio de 11,92%, em parte provocado pelas fortes chuvas, foram os principais responsáveis pelo resultado ruim. O tomate, com elevação de preço de 53,81%, teve o maior peso no índice. (Págs. 1 e 13)
Pede para sair, Mubarak
Egito vive outro dia de caos, mas ditador diz que não renuncia e tenta calar a imprensa. Jornalistas brasileiros estão entre os alvos da repressão. Itamaraty condena agressões. Onda de protestos chega ao Iêmen. (Págs. 1, 18 e 19)
GOL quer a TAP
Mercado dá como certa a venda da estatal portuguesa para a companhia da família Constantino, que passará a controlar rotas internacionais. (Págs. 1 e 14)
Furnas em paz
O novo presidente da estatal, Flávio Decat de Moura – ex-diretor da Cemig, promete gestão “profissional, tranquila e pacífica”, encerrando intrigas políticas envolvendo Furnas. (Págs. 1 e 3)
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Zero Hora

Manchete: Egito fora de controle
Enviado Especial narra o avanço da repressão, que coloca estrangeiros e a imprensa na mira.

Repórter de ZH é atacado no Cairo.

Foto legenda: Confronto entre manifestantes pró e contra o ditador Mubarak se acirra e produz cenas de desespero, ampliando temor mundial. (Págs. 1, 4, 5, 8 e Editorial, 20)
SUS bancará remédio a hipertensos e diabéticos
As farmácias populares têm até o dia 14 para adotar a nova determinação, anunciada ontem por Dilma. (Págs. 1 e 32)
R$ 313 milhões
Como será a ajuda para os arrozeiros. (Págs. 1 e 25)
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