terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta terça-feira

O Globo

Manchete: Número de homicídios no Rio é o menor em 20 anos
Estado teve no ano passado 1.025 mortos a menos que em 2009


A Secretaria de Segurança anunciou ontem que o número de homicídios dolosos no Estado do Rio em 2010 foi de 4.768, o menor já registrado desde a série histórica iniciada em 1991, segundo estatística do Instituto de Segurança Pública (ISP). É a primeira vez em 20 anos que o número de homicídios ficou abaixo do patamar de 5.000 registros. Em relação a 2009, a queda foi de 17,7% - menos 1.025 casos. Com isso, a taxa de homicídios do Estado do Rio - que era de 40,6 em 2006 - fica em 29,8 por cem mil habitantes, abaixo da meta do governo, que era de 31. O estado de São Paulo também registrou no ano passado queda nos principais índices de criminalidade. Segundo dados da Secretaria de Segurança de SP, divulgados ontem, houve redução de homicídios, roubos, latrocínio (roubo seguido de morte), roubos de veículos, roubos de carga, roubos a banco e furtos. (Págs. 1 e 11)

Oposição egípcia já negocia com militares
País faz hoje greve geral que pode ser decisiva para o fim da ditadura do coronel Mubarak


O Exército do Egito prometeu não reprimir um megaprotesto convocado para hoje, que promete atrair um milhão de pessoas às ruas do Cairo. Uma greve geral também foi anunciada, aumentando a pressão sobre Hosni Mubarak. O principal nome da oposição, o Nobel Mohamed ElBaradei, reuniu-se com o médio escalão do Exército, sugerindo diálogo. (Págs. 24 a 27 e editorial "Estreita margem de manobra para os EUA")


Barril do petróleo sobe para US$ 101, maior nível em dois anos
(Págs. 1 e 23)

Foto Legenda: A revolta do Doutor Jivago
Mais famoso ator árabe, o egípcio Omar Sharif acompanha de um quarto de hotel os protestos no Cairo. Sharif engrossou o coro pela renúncia de Mubarak. (Págs. 1 e 27)
Mulheres no comando
Em sua primeira viagem internacional, a presidente Dilma Rousseff foi recebida pela outra mulher no comando de um país da América do Sul: a argentina Cristina Kirchner. As duas assinaram 15 acordos bilaterais em áreas como energia nuclear e habitação. Depois, Dilma se emocionou em encontro com as Mães e as Avós da Praça de Maio. (Págs. 1 e 10)

Foto legenda: Na Casa Rosada, Cristina Kirchner mostra Buenos Aires a Dilma e a Hebe Bonafini, líder das Mães da Praça de Maio (Pág. 1)

Senado reelege Sarney hoje, e Câmara, petista
Câmara e Senado voltam hoje do recesso e devem eleger o deputado Marco Maia (PT-RS) e o senador José Sarney (PMDB-AP), respectivamente, como seus presidentes. A eleição na Câmara acontece em meio a uma guerra entre PMDB e PT por causa da disputa por cargos de segundo escalão. Amanhã, a presidente Dilma Rousseff discursará na abertura do ano legislativo, defendendo regras estáveis nas negociações. (Págs. 1 e 3)
Silvio Santos vende banco e nega dívida de R$ 4 bi
O empresário Silvio Santos vendeu o seu banco, o PanAmericano, ao BTG Pactual, do banqueiro André Esteves. A instituição desembolsará R$ 450 milhões por 37,64% do capital do banco. Segundo o empresário, ele não teve "nem lucro nem prejuízo" e negou que continue responsável pelo rombo de R$ 4 bilhões. Em 2010, o Bradesco lucrou R$ 10,02 bilhões, alta de 25,1% sobre 2009. (Págs. 1 e 19)
Condenados 4 ex-presidentes da Cedae
A Justiça condenou quatro ex-presidentes da Cedae por contratações irregulares entre 2002 e 2006, nos governos Benedita e Rosinha. Eles terão que pagar multa equivalente ao dobro do que receberam na companhia. (Págs. 1 e 17)
Manobras do governo somam um terço do superávit fiscal de 2010 (Págs. 1 e 20)


Cabral: Galeão é vergonha do povo do Rio
Após a Anac considerar o Galeão o pior aeroporto entre 16 grandes terminais do país, Sérgio Cabral disse que o Tom Jobim é "uma vergonha para o povo do Rio" e um "anticartão de visitas". Ele defendeu a privatização do setor. (Págs. 1 e 22)
Míriam Leitão
Há razões de sobra para a revolta egípcia: juventude sem esperança, inflação, desemprego... (Págs. 1 e 20)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Criminalidade cai nos Estados de SP e do RJ em 2010
Boa notícia: Comandante da PM paulista atribui queda à melhora na economia e a invesdtimentos na segurança


Os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro registraram quedas nos índices de violência no ano passado.

Em São Paulo, puxado por forte queda na Grande SP, o número de homicídios dolosos (com a intenção de matar) foi o menor desde 1999.

Também caíram os roubos (inclusive veículos), latrocínios (roubo seguido de morte) e sequestros. Com 4.543 assassinatos em 2010, a taxa paulista ficou em 10,48% casos para cada 100 mil habitantes.

No Rio foram 4.768 homicídios - taxa de 29,8, a mais baixa desde 1991. A organização Mundial de Saúde chama de violência epidêmica acima de 10 casos. (Págs. 1 e Cotidiano, C1)

Foto legenda
Hermanas: Em Buenos Aires, a presidente Dilma defendeu parceria
“crucial” com a Argentina de Cristina Kirchner e encontrou mães da praça de Maio (Págs. 1 e Mundo, A13)

Ditador egípcio troca ministro; oposição organiza greve geral
O ditador Hosni Mubarak nomeou um novo ministtro linha-dura para conter a rebelião no Egito, mas o movimento que pede sua saída quer parar o país e levar 1 milhão às ruas hoje, informa Sami Adghirni. Militantes já acampavam ontem no centro do Cairo.

Em nota, o Exército egípcio prometeu não reprimir protestos pacíficos. Sete dias de manifestações no país já deixaram 138 mortos.

Em Londres, o barril de petróleo passou de US$ 100. Embora não produza muito, o país é uma importante rota para a commodity. (Págs. 1 e Mundo)

Foto legenda
Egípcios exibem cartaz com imagens de Mubarak e dos 5 presidentes dos EUA desde 1981 (Págs. 1)

Wladimir Safatle: Como se justifica o apoio a um déspota por 30 anos?

Brasileiro é 'bom', 'mau' ou 'feio' em visto para os EUA
Despacho interno do Consulado dos EUA em São Paulo, datado de 2005 e obtido pelo WikiLeaks, divide brasileiros que pedem visto temporário de trabalho em “bons”, “maus” e “feios”.

Bons são os abastados de passagem; feios, os pobres e desesperados, e maus, potenciais imigrantes ilegais.

O consulado disse que não comentaria o teor do despacho. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Com 70 cargos, Assembleia de SP tem diretor até para xerox
A Assembleia paulista, que oficialmente não tem nenhuma diretoria, mantém 70 diretores, cujos salários somam R$ 8 milhões por ano. Há diretoria para xerox, garagem e manutenção de veículos. Os salários vão de R$ 6.921 a R$ 16 mil.

Em nota, a Casa diz que são somente oito diretorias e que a denominação diretor se limita apenas à nomenclatura oficial. (Págs. 1 e Poder A4)

João Pereira Coutinho
Pior do que a vontade de poder é a ausência dessa vontade (Págs. 1 e Ilustrada E8)
Vinicius Torres Freire
Elite faturou boom emergente e deu pão caro a pobres (Págs. 1 Mercado, B4)
Silvio Santos vende o banco Panamericano para o Pactual (Págs. 1 e B1)


Editoriais
Leia “A vez do Egito”, sobre os protestos no país árabe; e “Dilma e Cuba”, acerca de declarações da presidente sobre a situação dos direitos humanos. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Protesto é 'legítimo' e não será reprimido, diz Exército egípcio
Anúncio é feito na véspera de ato que pode reunir 1 milhão; oposição faz acordo com militares para transição

Oposição e militares de média patente acertaram ontem uma aliança para as bases de um Egito laico e democrático, na expectativa da queda do ditador Hosni Mubarak. A cúpula do Exército anunciou que considera os protestos “legítimos” e que não abrirá fogo contra manifestantes, que prometem para hoje um ato com mais de 1 milhão de pessoas.

Mubarak pediu que seu vice dialogasse com a oposição depois de uma semana de protestos e 150 mortos. A oferta foi recusada. O governo dos EUA outra vez defendeu a transição para a democracia no Egito, ao mesmo tempo que evitou mencionar a saída de Mubarak, seu aliado. (Págs. 1 e Internacional, A20, a A22)

Militar troca de lado e vira herói da oposição

A Praça Tahrir, no centro do Cairo símbolo dos protestos pelo fim da ditadura egípcia, ganhou novo herói: o capitão Ehab Fathy, que abandonou o Exército e se juntou aos manifestantes. Ao Estado, Fathy declarou: “Deixei meu posto porque não concordo com esse regime e não vou servir a uma ditadura criminosa”. (Págs. 1 e Internacional, A21)

Sucessão na Câmara só tem promessa corporativa
Sem propostas de interesse do cidadão, os dois deputados que disputam hoje a presidência da Câmara, Marco Maia (PT-RS) e Sandro Mabel (PR-GO), reforçaram no último dia de campanha o discurso de tom corporativo. Ambos prometeram construir mais um prédio para ampliar os gabinetes parlamentares e lutar para que o salário dos deputados suba sempre que o dos ministros do STF subir. (Págs. 1 e Nacional, A16)
Nas Assembleias, bancada ficha-suja
A Lei da Ficha Limpa não impediu que os Legislativos de todo o país, que recebem hoje os deputados eleitos, sejam integrados por parlamentares com problemas na Justiça. Em Mato Grosso, mais de 50% dos deputados respondem a processo. (Págs. 1 e Nacional, A16)

Foto Legenda
Isolados e ameaçados: Índios isolados na fronteira do Brasil com o Peru: foto, tirada no ano passado, foi divulgada agora, em meio à crescente preocupação de indigenistas com o risco de conflitos entre grupos dos dois países. (Págs. 1 e Nacional, A18)
Dilma escolhe Meirelles para coordenar investimento olímpico
Henrique Meirelles, presidente do Banco Central no governo Lula, é o escolhido pela presidente Dilma Rousseff, para assumir a Autoridade Pública Olímpica, que coordenará os investimentos para os jogos de 2016 no Rio. Lula havia prometido a ele um cargo no governo Dilma. (Págs. 1 e Nacional, A19)
PAC cobre rombo de R$ 11,7 bilhões
O setor público fechou 2010 com superávit primário de 2,78% do PIB. Para cobrir a diferença de R$ 11,7 bilhões em relação à meta, o governo recorreu ao PAC. (Págs. 1 e Economia, B1)
Celso Ming
Sem milongas

Lula era leniente com a falta de disposição dos argentinos de cumprir contratos. Mas Dilma parece ter ido a Buenos Aires com outra atitude. (Págs. 1 e Economia, B2)

Dora Kramer
A falência da elite

Há cinco anos, a eleição de Severino Cavalcante para a presidência da Câmara foi ponto fora da curva. Hoje, deputado inexpressivo é padrão. (Págs. 1 e Economia, A16)

Notas & Informações
O primeiro desastre mundial da era da globalização foi causado pela hipertrofia do setor financeiro. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Museu da miragem e do som
Lançado com pompa há um ano, o projeto do Museu da Imagem e do Som não saiu do papel. O governo chegou a anunciar o início das obras para janeiro, mas o mês acabou ontem e... nada. (Págs 1, 3 e 4)
No México, as mulheres é que combatem o tráfico de drogas (Págs 1, 20 e 21)


Reforma em apartamentos funcionais pode custar R$ 50 mi (Págs 1, 15 e 16 )


Estudantes criam alerta gratuito contra chuvas pelo celular (Págs 1, 6 a 8)


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Correio Braziliense

Manchete: Novo Congresso estreia com uma festa milionária
A casa mais representativa do país abre as portas hoje, com uma leva de novatos na crônica política e em meio a uma intensa disputa de bastidores. O deputado Marco Maia (PT-RS) segue favorito para vencer hoje a eleição da Presidência da Câmara, embora o rival Sandro Mabel (PR-GO) mantenha a candidatura. Com 567 parlamentares em novo mandato, o Congresso Nacional passa a ser o local de trabalho de personagens conhecidos, como Romário, Popó e Tiririca. As boas-vindas para veteranos e estreantes, incluindo o pagamento de bufês e passagem para convidados, vão custar R$ 1 milhão. O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília estima que os estabelecimentos comerciais terão um acréscimo de 10% a 15% na quantidade de clientes. (Págs. 1, 2 A 7)
Veja a lista dos 1.466 aprovados no PAS da Unb (Págs. 1, 27 a 30)


Foto-legenda:
Excelências: Cenas brasilienses: funcionário leva cadeiras para a posse, Romário tenta driblar o sono e ex-assessor pede emprego (Pág. 1)
Mais 10 mil servidores para a Saúde
Na reabertura da Câmara Legislativa, hoje, os distritais receberão mensagem do Executivo do DF com as prioridades até 2014. A ampliação do quadro de funcionários da rede hospitalar nos próximos dois anos é uma delas. Esse e outros projetos serão um teste de fidelidade da nova base governista. (Págs. 1, 23 e 24)

Senado define as 180 vagas do concurso
São 96 cargos de nível superior (analistas e consultores legislativos) e 84 para técnicos. Os salários variam de R$ 13,2 mil a R$ 22,6 mil. (Págs. 1 e 15)
Brasília quer a central da Copa
O governador Agnelo Queiroz apresentou à Fifa proposta para a cidade receber a imprensa mundial durante o torneio. Rio de Janeiro e São Paulo estão na briga. (Págs. 1 e 9 - Super Esportes)

Foto-legenda
Acampados na Praça Tahrir, os egípcios preparam a manifestação que deve reunir um milhão de pessoas contra o governo hoje. O Exército garantiu que não usará a força para reprimir o ato. (Págs. 1, 18 e 19)
O poder latino no século 21
Denise Rothenburg, enviada especial a Buenos Aires, conta o compromisso de Dilma Rousseff e Cristina Kirchner para mudar a América Latina de patamar no cenário internacional. Combate ao protecionismo é uma das metas. (Págs. 1 e 8)

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Valor Econômico

Manchete: Herança da velha RFFSA ainda provoca prejuízos
A Rede Ferroviária Federal (RFFSA) foi privatizada há 15 anos, mas deixou uma herança que ainda causa problemas e dá prejuízos. Além de milhares de ações trabalhistas que podem custar até R$ 8 bilhões aos cofres públicos, ela tem ativos que já foram bilionários e viraram sucata. Sejam "novos" ou usados, esses ativos - que desde 2007 passaram ao controle da União, com a extinção definitiva da estatal - hoje valem uma fração de seu preço original.

Em grandes caixotes de madeira, em um galpão em Campinas (SP), estão guardadas 48 locomotivas importadas da França em 1974 e que nunca rodaram sobre trilhos. Hoje elas valem o quanto pesam. Ou menos que isso. O quilo da sucata de ferro custa em média R$ 0,30. Com sorte, o governo federal talvez consiga vender tudo por cerca de R$ 0,20 o quilo, o que daria aproximadamente R$ 3,9 milhões.

"Os modelos elétricos não são mais usados no país, saíram de linha há muito tempo", explica Geraldo Lourenço, diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). No próximo mês, o órgão deverá realizar os primeiros leilões desde que assumiu essa função. Só em São Paulo serão leiloados 1,3 mil vagões de carga sucateados. (Págs. 1 e B8)

BTG fecha com Silvio e quer Casa & Vídeo
O empresário e apresentador Silvio Santos deu adeus na noite de ontem à vida de banqueiro. A venda do PanAmericano foi fechada com o BTG Pactual, de André Esteves, que pagará R$ 450 milhões num prazo de 17 anos, para assumir 37,64% do capital total da instituição, sendo 51% do capital votante e 21,97% do preferencial. O BTG, que passa a ser responsável pela dívida do banco com o Fundo Garantidor de Crédito, ainda terá de fazer uma oferta de compra pelas ações dos minoritários.

O Valor apurou que o BTG também está em negociações avançadas para comprar a varejista de eletrodomésticos Casa & Vídeo, que tem cerca de 70 lojas e receita anual de R$ 1,5 bilhão. O BTG ofereceu R$ 100 milhões por 70% da rede. (Págs. 1 e D3 e B4)

Commodities continuam em ritmo de alta
Os preços das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil tiveram nova alta em janeiro. Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de produtos negociados na bolsa de Chicago (soja, milho e trigo) e de Nova York (açúcar, algodão, cacau, café e suco de laranja) mostram que todos encerraram janeiro com ganhos em relação a dezembro. As altas variaram de 3,57% (cacau) a 9,51% (algodão). Quase todos, com exceção do cacau, se valorizaram em relação às médias de janeiro do ano passado. No caso do algodão, as cotações dobraram.

A elevação dos preços dos alimentos e a instabilidade política que ela pode causar estimulam pressões pela criação de mecanismos de controle. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, enviou carta à presidente Dilma Rousseff na qual reitera que o G-20, sob sua presidência este ano, terá como uma de suas prioridades reduzir a volatilidade dos preços. A França caminha em direção a propostas de intervenção direta nos mercados, das quais o Brasil discorda.

A alta das commodities ajudou a deteriorar as expectativas de inflação. A previsão do IPCA subiu de 5,53%, na semana passada, para 5,64%, segundo o boletim Focus, do Banco Central. (Págs. 1 e B12 e C2)

Foto legenda
Confiança mútua: Em sua primeira viagem internacional como presidente, Dilma Rousseff teve uma longa reunião em Buenos Aires com Cristina Kirchner, presidente da Argentina, e exaltou a 'confiança mútua'. (Págs. 1 e A3)
Montadoras renascem na Argentina
Com recorde de vendas no mercado doméstico e exportando para o Brasil, a indústria automobilística argentina renasceu. As nove empresas instaladas no país anunciaram investimentos pesados nos últimos meses, o que possibilitará a produção de 1 milhão de veículos por ano até 2015.

Em 2002, auge da crise no país, a Argentina tinha 0,27% da produção mundial, com 159 mil unidades por ano. Em 2010, teve 1%: 724 mil unidades.

O renascimento dessa indústria está diretamente ligado à demanda brasileira. Embora a Argentina exporte para 57 países, o Brasil é considerado um "aspirador de carros argentinos". Compra 53% da produção do vizinho. (Págs. 1 e A16)

Múltis brasileiras param de operar no Egito
Duas das maiores empresas brasileiras com negócios no Egito, a Marcopolo e a Randon, interromperam suas operações no país por causa da crise política, como fizeram dezenas de multinacionais que atuam no país. A tensão deve aumentar com a convocação de uma greve geral e de uma grande manifestação de protesto, que deve reunir 1 milhão de pessoas.

A Marcopolo, fabricante de ônibus, decidiu ontem trazer de volta ao Brasil três funcionários, após ser informada pelo sócio egípcio que além da insegurança já há risco de falta de alimentos e combustível. A Randon, que tem acordo com a Egypt Power para a montagem de carretas com sua marca, está parada desde terça-feira. Ela não mantém funcionários brasileiros no Cairo, mas teve de driblar os protestos que se espalham pelo norte da África e Oriente Médio. (Págs. 1 e B12)

PSA avança no mercado brasileiro
O grupo francês PSA Peugeot Citroën completou seu décimo ano no Brasil com recorde de vendas. E a perspectiva é continuar crescendo nos próximos anos. Com investimentos de R$ 1,4 bilhão de 2010 a 2012, pretende ampliar a capacidade de produção da fábrica de Porto Real (RJ) de 150 mil veículos para 220 mil a partir do ano que vem, informa Carlos Gomes, presidente do grupo para o Brasil e América Latina. Juntas, as duas marcas venderam no país 174,4 mil carros de passeio e comerciais leves em 2010 - uma fatia de mercado de 5,2%. A Peugeot Citroën é a quinta montadora em vendas no mercado brasileiro, atrás das quatro grandes (Fiat, Volkswagen, GM e Ford). O ritmo forte de vendas continua e em janeiro os negócios cresceram mais de 40% sobre o mesmo mês de 2010. (Págs. 1 e B7)
Em crise, política Bélgica nega empobrecimento (Págs. 1 e A13)


Licitação em Itaguaí
A Companhia Docas do Rio de Janeiro publica nos próximos dias o edital para construção do terminal público de granéis sólidos no porto de Itaguaí. As maiores interessadas são empresas mineradoras. (Págs. 1 e B1)
Celular no avião
A partir do segundo semestre, a TAM vai ampliar o serviço que permite o uso de telefones celulares durante os voos a 26 aeronaves. O sistema vinha sendo testado desde outubro em apenas um avião. (Págs. 1 e B3)
Petrobras derruba fundos
Com queda superior a 20% no ano passado, a Petrobras derrubou o resultado da maioria dos fundos de ações. Entre 269 carteiras, só 117 superaram o rendimento da poupança (6,9%) em 2010. (Págs. 1 e D1)
Rio leva dívidas a protesto
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro considerou legal o protesto de dívidas tributárias em cartório como forma de pressionar os devedores. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Antonio Delfim Netto

Um dos efeitos da crise foi desmoralizar a economia de mercado como instrumento eficiente de um Estado indutor. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Raymundo Costa

A presidente Dilma Rousseff decidiu afastar a diretoria de Furnas, estatal objeto de denúncias de corrupção. (Págs. 1 e A6)

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Estado de Minas

Manchete: Matança no anel sem prazo para terminar
Depois de nova tragédia, autoridades se reúnem, mas não anunciam qualquer ação imediata

Enquanto não sai a adiada revitalização, agora marcada para começar em setembro, mas que pode emperrar de novo por falta de licenciamento, acidentes com mortes se sucedem no Anel Rodoviário, sobretudo na descida do Bairro Betânia. Na sexta-feira, foram mais cinco vítimas. Ontem, encontro de representantes da Prefeitura de BH, Dnit, PM e Polícia Rodoviária nada resolveu. Restaram velhas promessas, como decretação de calamidade na via, medida já adotada sem efeito, estudo da restrição de caminhões pesados, aumento da fiscalização e três novos radares até o fim de fevereiro. À noite, protesto parou trânsito por duas horas no local do acidente. (Págs. 1, 21 e 22 e Editorial "O Anel dos insensatos")

Unidas pelos Direitos Humanos
Em sua primeira viagem internacional, Dilma Rousseff se reuniu, na Casa Rosada, em Buenos Aires, com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e representantes das Mães da Praça de Maio. As duas governantes vão assinar vários acordos comerciais. (Págs. 1 e 5)
Confins: Anac exige melhoria da eficiência
Indicador de desempenho põe aeroporto da Grande BH em oitavo no país. Agência impôs metas condicionantes para o aumento de tarifas em 2012. Ontem, a taxa de embarque subiu 5,28%. (Págs. 1 e 13)

TCU investiga irregularidade com verbas do Projovem (Págs. 1 e 9)


Sem memória: Eleitor já se esqueceu em quem votou
Quatro meses depois das eleições, é difícil encontrar nas ruas alguém que se lembre em quem votou para senadores, deputados federal e estadual. Os eleitos tomam posse hoje. (Págs. 1, 3, 4 e 6 a 8)
Egito: Exército dá sinal verde a protestos
Oposição convoca greve geral e pretende reunir um milhão de pessoas nas ruas de Alexandria e outras cidades pela renúncia do presidente Hosni Mubarak. O Exército avisou que não usará a força contra a população. Estrangeiros lotam os aeroportos tentando deixar o país. (Págs. 1,18 e 19)

Construção de navios
Usiminas vai fornecer 13 mil toneladas de aço à Transpetro. (Págs 1 e 17)
Sistema financeiro
Silvio Santos vende o banco Panamericano ao BTG Pactual. (Págs. 1 e 14)
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Jornal do Commercio

Manchete: Fiscalização rigorosa na volta às aulas (Pág. 1)


Foto legenda: Primeira viagem (Pág. 1)


Crise no Egito cancela casamento de pernambucana (Pág. 1)


Bradesco salva o balanço orçamentário do governo do Estado (Pág. 1)


Legislativo (Pág. 1)


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Zero Hora

Manchete: Megaprotesto testa a força de ditador
Diante de um regime fragilizado, oposição egípcia convoca 1 milhão de manifestantes para ato de hoje, que pode ser decisivo. (Págs. 1, 28 e 29)

Turista gaúcha narra a tensão no país árabe (Pág. 1)

Decisão do exército enfraquece Mubarak (Pág. 1)

Poder feminino no Cone Sul
Recebida pela colega argentina Cristina Kirchner na primeira viagem ao Exterior em seu governo, Dilma exibiu estilo diferente do antecessor ao apostar na discrição e nas palavras medidas. (Págs. 1 e 12)
Dia de posse: Destaques e polêmicas da nova Assembleia
Casa presidida por Villaverde tem o desafio de recuperar prestígio e sepultar desperdícios. (Págs. 1, 4 e 5)
Ranking Anac: Salgado Filho é o sétimo em eficiência
Classificação permite alta de 5,2% na taxa de embarque a partir de março. (Págs. 1 e 20)
Medidas controversas: Entenda o pacote da Saúde da Capital (Págs. 1 e 32)


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