31 de agosto de 2008
O Globo
Vereadores do Rio vivem de favores da prefeitura
Mais do que fazer leis ou fiscalizar o Executivo municipal, os vereadores do Rio de Janeiro vivem de fazer indicações – nome oficial para pedidos feitos pela população e por associações de bairro aos parlamentares, que os repassam ao órgão público competente. (...) (págs. 1 e 10 a 12)
Ibope: Crivella e Paes têm empate técnico
Pesquisa do Ibope divulgada pela TV Globo e “O Estado de S.Paulo” mostra empate técnico no Rio entre os candidatos Marcelo Crivella (PRB) e Eduardo Paes (PMDB). Crivella caiu de 28% para 24%. Paes subiu de 12% para 19%. Jandira Feghali (PCdoB) foi de 11% para 10%. (págs. 1, 15 e 16)
Portabilidade: troca em 21% de pós-pagos
Com a portabilidade, que começa amanhã, pesquisa estima que 21% dos donos de pós-pago levem o número para outra operadora. No Rio, isso valerá em fevereiro. Mas, se não trocar de telefônica, o carioca já pode manter o número fixo quando se mudar. (págs. 1 e 31 a 33)
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Folha de S. Paulo
Investigação apura se Abin fez grampo dentro do Supremo
A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) decidiu instaurar uma investigação interna para apurar se houve envolvimento de seus agentes secretos em escutas clandestinas nos telefones do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes.
Reportagem da revista “Veja”, que motivou a apuração, reproduz um diálogo telefônico de Mendes com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) no dia 15 de julho. Por lei, a Abin não pode interceptar telefonemas. A PF nega ter feito o grampo sem autorização judicial.
Mendes disse ontem que pedirá uma investigação ao presidente Lula. “Não se trata apenas de uma ação pessoal, mas contra o presidente de um dos poderes da República. O STF vai reagir. Parece ser a instauração de um estado policialesco no Brasil”, afirmou. (págs. 1 e A19)
Aprovação faz de Lula melhor cabo eleitoral em São Paulo
O presidente Lula atingiu popularidade recorde na cidade de São Paulo, 49%, e é importante cabo eleitoral para sua candidata à Prefeitura, Marta Suplicy (PT). Entre eleitores que aprovam seu governo, 52% afirmam que votarão em Marta, segundo o Datafolha.
O governador José Serra (PSDB) também atingiu a maior popularidade de seu governo, 39%. (págs. 1 e A4)
Engajado
Debaixo de garoa, presidente Lula fez, ontem, sua primeira participação na campanha de rua da petista Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo em carreata pelas ruas do bairro de São Miguel Paulista, na zona leste da capital. (págs. 1 e A4)
Despesa com domésticos pode duplicar com nova proposta
O governo prepara uma proposta de emenda constitucional para equiparar os direitos de 6,8 milhões de domésticos, maior categoria do país, aos dos demais trabalhadores. Por ela, o empregado terá direito a jornada estabelecida em lei, hora extra, adicional noturno, salário-família e FGTS obrigatório. O custo dos encargos deve dobrar. (págs. 1 e B1)
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O Estado de S. Paulo
Espionado, Mendes exige que Lula explique grampo da Abin
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, cobrou ontem providências do presidente Lula, após a revelação de que a Agência Brasileira de Informações gravou pelo menos uma conversa telefônica sua – com o senador Demóstenes Torres. “Nesse caso, o próprio presidente da República é chamado às falas”, disse Mendes. “Há descontrole no aparato estatal.” Ele convocará o STF para analisar o episódio. O grampo foi reproduzido pela revista Veja, que informou ter obtido cópia com um funcionário da agência. A Abin teria grampeado também ministros e parlamentares. O presidente do Senado, Garibaldi Alves, vai articular uma reação conjunta à ação dos espiões. A Abin prometeu investigar o caso. (págs. 1 e A18)
Aliás
O STF em pleno ativismo judiciário: de algemas a aborto, tudo bate no Supremo. (pág. 1)
Saúde é a área que mais puxa votos em São Paulo
Pesquisa Ibope encomendada pelo Estado mostra que, para 74% dos eleitores, a saúde é a questão mais preocupante para o paulistano e a que deve receber maior atenção do futuro prefeito. (...) Além da saúde, a educação foi citada por 53% dos entrevistados e a segurança pública, por 41%. (págs. 1 e A4)
Indefinição sobre reserva deixa Roraima paralisada
A disputa pelas terras da Raposa Serra do Sol está travando o desenvolvimento de Roraima. “Quem vai investir numa área marcada pela incerteza?”, diz o economista Gilberto Issa, que calcula em 2 milhões de hectares a área que pode ser explorada pela agricultura no Estado. Força Nacional mantém 140 homens na região. (págs. 1 e A14)
Agências reguladoras – Fracas, pobres e contestadas
Sem prestígio e sem poder, elas perdem espaço para os tribunais. (págs. 1 e B1)
Petróleo – Pré-sal traz risco a busca de jazidas
Especialistas temem que País menospreze reservas menores. (págs. 1 e B5)
“Os estragos do câmbio”
As importações do País crescem e o superávit comercial cai, mas o câmbio não seria tão decisivo se as empresas não fossem afetadas por um ambiente institucional desfavorável. (pág. 1 e Notas e Informações, pág. A3)
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Jornal do Brasil
A nova onda clientelista
Pelo menos metade dos 50 vereadores do Rio garante a eleição por meio do clientelismo. Eles usam a máquina pública para autopromoção e abusam dos centros sociais, com os quais concedem benefícios em troca de votos. (...) (pág. 1 e Eleições, pág. A6)
Jandira Feghali: “O PT errou comigo”
Sabatinada pelo JB na série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura do Rio, Jandira Feghali (PCdoB) ataca o PT. Para ela, seu nome deveria ter sido consenso da esquerda, mas faltou “maturidade” aos petistas. Jandira promete ampliar em 100% o Programa Saúde da Família e assegura parcerias com Cabral e Lula. (pág. 1 e Eleições, págs. A8 e A9)
CNJ abre sindicância no Judiciário do Rio
O corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro César Asfor Rocha, determinou sindicância para apurar irregularidades no Tribunal de Justiça do Rio. Documentos desmentem o juiz Marcelo Marinho sobre leilão arrematado pelo seu irmão, Marlan Jr. (pág. 1 e Tema do Dia, págs. A2 a A4)
Negócio da China ‘made in Brazil’
Empresas brasileiras estão indo para a China seduzidas pelas vantagens fiscais e mão-de-obra barata. De lá, exportam para o próprio Brasil. Pior: boa parte, em menos de dois anos, fecha sua planta por aqui. (pág. 1 e Economia, pág. E3)
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Correio Braziliense
Seqüestro relâmpago bate à porta
Criminosos capturam um morador do DF a cada 15 horas. Em 2008, média mensal desse tipo de crime já cresceu 26% com relação ao ano passado. Vítimas contam ao Correio a experiência aterrorizante por que passaram ao serem privadas da liberdade, roubadas e agredidas. (págs. 1, 33 e 34)
Prefeito petista de Palmas acusado de corrupção. (pág. 1 e Tema do Dia, págs. 2 e 3)
Juros baixos para ajudar investimentos
Depois de anunciar R$ 2,3 trilhões em investimentos públicos até 2011, presidente Lula passa a atuar no outro flanco da política econômica: a taxa de juros. Ele trabalha nos bastidores para conseguir a adesão do Banco Central ao plano de crescimento econômico acelerado pela ação governamental. (págs. 1 e 5)
Inflação de servidores
Gasto do governo federal com funcionalismo segue curva ascendente e deve atingir R$ 200 bilhões em 2011.(págs. 1 e 25)
Emprego com preconceito
Idade, beleza e nome limpo são pré-requisitos ilegais utilizados por empresas para preencher vagas. (págs. 1 e 32)
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Valor Econômico
Meta de superávit fiscal terá banda de flutuação
O governo estabelecerá no Orçamento de 2010 o superávit nominal - que inclui gastos com os juros - como meta fiscal. A decisão será incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que antecede a elaboração do Orçamento. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo pretende trabalhar com uma "banda fiscal". Como no regime de metas para a inflação, haverá uma margem de tolerância na meta nominal para acomodar o que ele chama de "a grande incógnita": a conta de juros.
"Passamos um bom tempo no Brasil achando que gasto com juros não era despesa", salientou. Nos últimos 12 meses até julho, o pagamento de juros da dívida pública somou R$ 173,39 bilhões (nominais), liderando as despesas do Tesouro.
Adotar o superávit nominal como meta poderá ser, também, uma iniciativa pedagógica. O foco da área econômica no conceito primário, superavitário desde 1999, passa a mensagem ao restante do governo e à sociedade de que é possível aumentar o gasto público porque há sobra de receitas. É assim também que o Congresso reage quando o Executivo propõe medidas de austeridade. Com superávit nas contas, é muito difícil convencer os parlamentares de que é preciso limitar gastos ou negar verbas para os ministérios.
"O que temos é déficit", sublinha Mantega ao Valor. "A valorização do conceito nominal será uma mudança na nossa cultura fiscal. Podemos estar com um desempenho primário razoável e ter déficit nominal, o que significa que a dívida bruta, em valores absolutos, está aumentando". A dívida bruta, que encerrou 2007 em R$ 1,54 trilhão, em julho totalizava R$ 1,63 trilhão, ou 55,6% do PIB.
Depois do aumento geral nos salários do funcionalismo, Mantega considera crucial retomar o projeto que limita o gasto com pessoal para chegar à nova meta. Na semana passada, ele esteve com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para pedir que seja indicado um relator, além de empenho na tramitação da medida. Hoje, o gasto com salários e encargos da folha de pagamentos representa 4,55% do PIB. "Só passei a falar com mais desenvoltura sobre a meta nominal depois dos resultados fiscais de 2008, que são muito favoráveis. Não adiantava falar sobre isso quanto estávamos com resultados ruins. Soaria falso", explica. (págs. 1 e A2)
BNDES emite CDB pela primeira vez
Pela primeira vez em sua história, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a emitir Certificados de Depósitos Bancário (CDBs). O Valor apurou que o banco já emitiu R$ 400 milhões em CDBs de seis meses, vendidos a uma taxa entre 103% e 104% do CDI. A instituição tem autorização do Banco Central para fazer esse tipo de operação.
A decisão de entrar no interbancário foi tomada pelo BNDES para resolver problemas de liquidez no curto prazo, enquanto aguarda capitalização do Tesouro para cobrir suas necessidades de empréstimos neste ano.
Na avaliação de fontes do mercado financeiro, a entrada do banco num mercado de crédito de curto prazo já bastante apertado vai aumentar a concorrência por recursos. Recentemente, os bancos privados viram o custo de captação aumentar no interbancário. Itaú e Bradesco, por exemplo, que há dois meses captavam a taxas de 98% do CDI, agora captam a 105%.
O BNDES pretende usar os CDBs para fortalecer seu caixa somente até contar com mais recursos do Tesouro. O banco está na expectativa de receber mais R$ 15 bilhões a juros de mercado de 12%, sacramentados por medida provisória. (págs. 1 e C1)
Tesouro banca prejuízo de R$ 41,6 bi do BC
O Tesouro Nacional terá de fazer uma injeção líquida de R$ 41,6 bilhões no Banco Central para cobrir perdas da instituição no primeiro semestre, resultado da condução da política cambial.
Em virtude de mudanças nos critérios contábeis adotados pelo BC, o que seria o maior prejuízo na história da autoridade monetária se transformou, do ponto de vista formal, em um lucro de R$ 3,173 bilhões. Na nova prática contábil, as perdas do BC com a política cambial deixam de integrar o resultado. (págs. 1 e C1)
Banco global eleva risco de contágio
Na origem da crise das hipotecas nos EUA pode estar uma condição que ameaça os bancos com presença global, inclusive aqueles que atuam no Brasil. Quem estuda isso, com conhecimento da causa, é o brasileiro Marcelo Ferreira da Motta Rezende, de 33 anos, que atuou de 2006 até poucos meses atrás exatamente na divisão de riscos bancários do Federal Reserve (o Banco Central americano). Lá, ele acompanhou os problemas das instituições financeiras.
De volta ao Brasil, como professor e pesquisador do Ibmec-Rio, usa sua experiência para avaliar a probabilidade de uma nova crise similar, que agora ocorreria em escala mundial. Com doutorado em Chicago, onde lecionou por dois anos, foi escolhido pelo conselho do Fed por um estudo sobre a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pelas universidades como meio para selecionar os candidatos. (págs. 1 e C3)
Destaques – CTEEP mira ganhos imobiliário
Com nova tecnologia, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) pretende liberar áreas para venda em suas subestações. O primeiro projeto, localizado na marginal do rio Pinheiros, em São Paulo, pode render R$ 250 milhões. (págs. 1 e B1)
Destaques – Raio X da previdência privada
O Brasil já conta com 7,6 milhões de planos de previdência. Os VGBL são o líder do setor, com 3,1 milhões, e os PGBL somam 3 milhões. Na outra ponta do mercado, 286,6 mil pessoas já recebem benefícios. (págs. 1 e D1)
Destaques – Brinde aos lucros
Lei Seca impulsiona os negócios da CSP, de Florianópolis (SC), dona de 80% do mercado brasileiro de etilômetros – nome oficial do bafômetro. As vendas dobraram e a expectativa é negociar 10 mil unidades nos próximos nove meses. (págs. 1 e F7)
Destaques – ZF aumenta produção
A ZF, fabricante de autopeças de capital alemão que comemora 50 anos no Brasil, ampliou seus planos de investimento para atender o crescimento da demanda. Serão R$ 753 milhões até 2013. (págs. 1 e B6)
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Gazeta Mercantil
Governos estudam captação com royalties
A idéia de securitizar as receitas futuras com royalties de petróleo voltou a ser estudada como possibilidade de financiar a exploração de petróleo das reservas do pré-sal e capitalizar investimentos dos novos campos. A medida é defendida por um grupo da comissão interministerial brasileira do pré-sal, que estuda lançar títulos lastreados nas receitas geradas com a exploração de petróleo dessas reservas, que seriam garantidos pelo Tesouro.
A securitização das receitas de petróleo já foi adotada por alguns estados. Em 2005, o Rio Grande do Norte fechou uma operação de venda direta junto ao Banco do Brasil de R$ 90 milhões dos fluxos futuros com royalties e participação especial na exploração de petróleo. Segundo o secretário de Planejamento do estado, Vagner Araújo, os recursos foram investidos na construção e reconstrução de rodovias estaduais. O estado arrecadou, no primeiro semestre de 2008, R$ 110,56 milhões com royalties de petróleo, 37,43% a mais em relação ao mesmo período de 2007.
O governo do estado do Rio de Janeiro também já lançou mão da securitização de recebíveis lastreados em royalties de petróleo por meio de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) lançado em 2006, no valor de R$ 600 milhões, utilizado segundo o secretário da Fazenda do Rio de Janeiro, Joaquim Levy, para capitalizar o fundo de pensão dos servidores fluminenses, o RioPrevidência. (págs. 1 e B1)
Estudo quer garantir exploração dos novos blocos
O governo brasileiro está fazendo uma radiografia da cadeia produtiva do petróleo para garantir o fornecimento de equipamentos e matérias-primas para a exploração da camada pré-sal. O responsável pelo estudo é o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que apresentará o levantamento aos demais integrantes da comissão interministerial que debate a possível mudança das regras do setor. No Congresso, os governistas decidiram acelerar as articulações para garantir a votação do projeto sobre o pré-sal até o final de 2009. (págs 1, A13 e C2)
Primeiro Plano – Compensação com precatórios
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o estado só pode cobrar tributos depois que analisar pedido de compensação com precatórios. (págs. 1 e A15)
Capacidade produtiva longe dos limites
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) iniciou um trabalho para reformular a forma de captura dos dados do nível de utilização da capacidade instalada. Na avaliação da entidade, o indicador, que encerrou julho em patamar recorde de 84%, não reflete a real condição do parque industrial para suportar o aquecimento da economia. O nível de ocupação das fábricas “não ultrapassa os 70%, se for bem medido”, diz Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Economia (Depecon) da Fiesp.
O índice de utilização é uma das referências utilizadas pelo Banco Central (BC) para dosar os aumentos da taxa Selic se houver limitação da indústria para atender ao mercado. Segundo a sondagem da FGV, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria atingiu 86,5% em agosto, ante 85,7% no mesmo período de 2007.
Para Aloisio Campelo, da FGV, não existe hoje um número “mágico” que defina os limites da capacidade da indústria para atender à demanda. É necessário combinar outras variáveis como eficiência logística, número de turnos de trabalho, nível de estoque e escassez de matéria-prima. “Há algum tempo, havia um intervalo maior para a maturação de investimentos. Hoje, as respostas são mais rápidas e a indústria pode operar em níveis elevados de capacidade”, acrescenta Paulo Mol, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). (págs 1 e A4)
Economia dos EUA surpreende
Os gastos dos consumidores e as exportações mostraram mais vigor que o esperado e o relatório do governo norteamericano, divulgado ontem, revisou para 3,3% a taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) , em termos anuais, para o período de abril a junho. Anteriormente o crescimento tinha sido informado como de 1,9%. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam que a expansão do PIB fosse revisada para 2,7%.
O PIB cresceu apenas 0,9% no primeiro trimestre, após contração de 0,2% nos três últimos meses de 2007. O quarto trimestre do ano passado foi o mais fraco desde o período entre julho e setembro de 2001, quando a economia estava em recessão. Os gastos do consumidor, que alimentam dois terços da economia dos Estados Unidos, cresceram a uma taxa revisada de 1,7%, em vez de 1,5%. Além disso, as exportações aumentaram 13,2% em taxa anualizada, e não os 9,2% calculados inicialmente. (págs. 1 e A18)
Energia – Consumo brasileiro sobe 6% em julho (págs. 1 e C2)
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Veja
Vingança
As faces atuais do ancestral dilema da humanidade: perdoar ou retaliar
Exclusivo – Poder paralelo
* Diálogo confirma que o presidente do STF foi grampeado pela Abin
* José Dirceu diz a Lula que Tarso Genro está por trás de ações clandestinas
Entrevista – James Roberts – Por uma economia livre – Pesquisador da Heritage Foundation, dos Estados Unidos, diz que o “capitalismo de comparsas” cresce na América Latina. (págs. 17, 20 e 21)
A Abin gravou o ministro – Diálogo comprova que espiões do governo grampearam o presidente do Supremo Tribunal Federal. Autoridades federais e do Congresso também foram vigiadas. (págs. 64 a 69)
Bilhões para tirar bilhões do fundo do mar – A Petrobras começa a exploração no pré-sal, mas ainda está longe do que realmente importa: explorar Tupi e as outras províncias na ultraprofundidade da Bacia de Santos. (págs. 71 a 73)
Pelo fim da hipocrisia – Novembro deverá ser de comemorações importantes para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Ele completa trinta anos de magistratura e, para o mesmo mês, prevê a aprovação do aborto de fetos anencéfalos – um dos processos mais polêmicos que já chegaram à alta corte brasileira e do qual ele é o relator. Para discutir o assunto com os outros dez integrantes da Casa, Mello convocou uma audiência pública, iniciada na semana passada. Além de ter certeza de que esse tipo de aborto será aprovado, Mello acredita que a discussão e a aprovação da interrupção da gestação de anencéfalos devem ampliar o debate sobre o aborto em geral e outros temas relacionados ao direito à vida, como a eutanásia. “Quando a vida é totalmente improvável ou indesejada, deve ser discutida”, disse Mello a VEJA em seu gabinete, decorado com imagens católicas – três estatuetas de Nossa Senhora, uma escultura da Sagrada Família e um crucifixo sobre a mesa. (págs. 74 e 75)
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Época
Jesus vai à escola
Novas pesquisas revelam a influência crescente da fé na sala de aula. Dá para conciliar o ensino religioso com a diversidade de crenças dos alunos?
Fomos a Roraima ver o que está por trás da disputa na reserva Raposa-Serra do Sol
O que está por trás da batalha da Raposa – Adiada para novembro, a disputa no Supremo em torno da reserva indígena é um símbolo de como o Brasil encara o futuro dos índios e o desenvolvimento da Amazônia. (págs. 38 a 44)
A sombra do PT sobre a PF – Referências a ministros nos diálogos gravados entre um dirigente do PT e um lobista podem explicar a resistência da Polícia Federal em apurar corrupção no PAC. (págs. 46 a 48)
Nossa Política – Ricardo Amaral - Por que estamos de olho no Supremo – Num país com estabilidade econômica e política, os conflitos da vida real vão parar no Judiciário. (pág. 50)
- O esforço de Lula para ganhar em casa – Há 16 anos o PT perde em São Bernardo. Para mudar a sina, conta com o apoio presidencial. E muito dinheiro. (págs. 51 e 52)
Nossa Economia – Paulo Guedes – Como extrair e investir a riqueza do petróleo – A idéia de criar uma nova estatal – sem história, sem tecnologia e sem recursos – é ridícula. (pág. 65)
Uma decisão vital – A discussão no Supremo sobre a interrupção da gravidez quando o feto não tem cérebro reacende o debate sobre a legalização do aborto. (págs. 68 a 71)
Na cadência de Obama – O que o primeiro candidato negro com chance de chegar à Casa Branca representa para o mundo político e as relações raciais no Brasil. (págs. 82 a 88)
O herdeiro de Fidel – Como Hugo Chávez se vale da retórica castrista e das ambições de Simon Bolívar para construir sua própria mística. (págs. 91 a 97)
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ISTOÉ
A dieta ideal
A ciência investiga como cada pessoa reage aos alimentos e como eles influenciam sua nutrição. E caminha para montar dietas personalizadas que irão mudar seu jeito de comer
O risco Kirchner - Por que o mundo não confia mais na Argentina
Índios contra arrozeiros - O futuro do Brasil
Entrevista – Arlindo Chinaglia – Presidente da Câmara critica decisões do TSE e do Supremo e diz que juízes, policiais e jornalistas devem ter fichas limpas. (págs. 6, 7 e 10)
A polícia não sabe como grampear o PT – Alegando “razões técnicas”, a PF não cumpriu ordem judicial de escutar a sede do partido, num erro que impediu a descoberta de outras provas contra o secretário nacional, Romênio Pereira. (págs. 30 a 32)
Soberania nacional em risco – A decisão do STF sobre a reserva Raposa Serra do Sol deve levar em conta os interesses de todos os brasileiros. (págs. 36 a 40)
Em nome do pai – Mesmo impugnado, filho de Lula está em campanha para vereador em São Bernardo. (pág. 42)
Sob o domínio do medo – Dez anos depois de criado, o programa de proteção à vítima e à testemunha ameaçadas coleciona fracassos e até mortes de pessoas sob sua guarda. (págs. 44 e 45)
A difícil missão de FHC – Para enfrentar Lula e Dilma, ex-presidente costura chapa tucana “puro-sangue” para 2010, com José Serra e Aécio Neves. Só falta decidir quem será o cabeça de chapa. (págs. 50 e 51)
Por que o mundo não acredita na Argentina? – Em mais um retorno ao passado, a Argentina de Cristina Kirchner volta a ser assombrada pelo fantasma de um calote da dívida. (págs. 100 e 101)
Aluga-se floresta – Cerca de 100 mil hectares da Amazônia passam às mãos da iniciativa privada pelos próximos 40 anos. (pág. 108)
Energia diferente para um futuro diferente – Com apoio a fontes renováveis e investimentos em biocombustíveis, Petrobras marca presença em setor que pode mudar a cara do Brasil. (Especial)
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ISTOÉ Dinheiro
Abílio paz e amor
Após três anos de estagnação do grupo Pão de Açúcar, Abilio Diniz quebra o silêncio e revela um novo estilo de tocar o negócio. Está mais aberto ao diálogo e pensa até em lançar um programa de TV
Investimento – As ações que resistem e sobem mesmo na crise
Telefonia – A operadora que vai nascer no YouTube
Entrevista – Mario Cesar Pereira de Araujo – “Que venha a Oi”. (págs. 24 a 28)
Lula, o presidente empresário – À vontade no comando da economia, ele interfere na Petrobras, na Vale e na criação da supertele. Eis seu novo modelo de desenvolvimento. (págs. 34 a 36)
Kalote? – Na era Kirchner, a Argentina conseguiu bons indicadores econômicos, mas já vive a volta do fantasma da moratória. (págs. 38 e 39)
Aposta de risco – Aos 32 anos, Arthur Badin foi aprovado para chefiar o Cade e julgar todas as grandes fusões do Brasil. Ele está maduro? (pág. 44)
O repórter virou notícia – Por que mais e mais jornalistas assumem posições de comando em grandes corporações brasileiras e multinacionais. (págs. 56 a 59)
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CartaCapital
Guerra Santa
Formada por ex-integrantes da Universal, a Igreja Mundial arrebanha fiéis, amplia seu espaço na tevê aberta e provoca a troca de acusações e ofensas de seus seguidores com os do bispo Edir Macedo
Raposa Serra do Sol: O voto de Ayres Britto coloca o debate no devido lugar
Dissonantes: Grupo de militares defende a revisão da anistia e a punição a torturadores
Petróleo – Chega de Fla-Flu de idéias fixas, o pré-sal é coisa séria
Disputa no reino de Deus – Evangélicos – Um novo Edir Macedo, o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, atrai multidões, compra espaços na TV e incomoda a Universal. (págs. 8 a 13)
Paranóia rechaçada – Supremo – Em voto contundente, o ministro Ayres Britto resiste às pressões e defende a demarcação contínua da Raposa. (págs. 24 a 27)
Vozes dissonantes – Anistia – Militares cassados na ditadura defendem a punição aos torturadores. (págs. 28 e 29)
Pensar grande – Petróleo – Que as obsessões do presente não ponham a perder a oportunidade de o Brasil planejar um futuro melhor. (págs. 30 a 33)
Decidir sem espantalhos – Entrevista – Para Alexandre Szklo, da Coppe, não há risco de afugentar investidores. (págs. 33 e 34)
Sextante – Antonio Delfim Netto – Demanda versus juro – Não há evidência empírica a mostrar que o excesso de consumo global pode ser combatido com uma política monetária violenta, para manipular as expectativas inflacionárias na direção certa. (pág. 35)
Gestão – Thomaz Wood JR. – Corrida de obstáculos – Uma pesquisa revela as barreiras enfrentadas pelas empresas exportadoras brasileiras. No alvo dos empresários estão a inoperância e a ineficácia do governo. (pág. 54)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping
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