Manchete: Mais um fora do barco - Dilma perde 5º ministro e pede ficha-limpa a PMDB
Faxina derruba Novais, que pagou a governanta e motorista com verba públicaAlvo de novas denúncias de mau uso de dinheiro público com o qual pagava a sua governanta e até ao motorista de sua mulher -, o ministro do Turismo, Pedro Novais, perdeu o cargo ontem. Ele assumirá em meio ao escândalo de ter pagado, também com verba pública, uma festa num motel, e desgastou-se com a Operação Voucher, que descobriu esquema de propinas no Turismo. Foi o quinto ministro a cair - o quarto sob suspeita de corrupção. Dilma deu ao PMDB a tarefa de indicar o substituto, mais exigiu um ficha-limpa. Já sem apoio do PMDB, Novais demitiu-se no segundo encontro com a presidente. O primeiro fora na chegada. (Págs. 1, 3 a 12, Merval Pereira e editorial "Uma enciclopédia de corrupção")
Foto legenda: Dilma visita um barco-escola: presidente perdeu ontem o quinto ministro, o quarto envolvido em denúncias de corrupção.
Marcos Valério condenado a prisão por enganar o BC (Págs. 1 e 15)
Copa: 64% das obras não saíram do papel
Quase quatro anos após o Brasil ser anunciado como sede da Copa de 2014, dos 81 empreendimentos previstos para o evento, como reforma de estádios, ampliação de aeroportos, intervenções urbanas e adequações em portos, 52 (64%) não começaram. O maior atraso é no transporte urbano. (Págs. 1, 25 e Carlos A. Sardenberg) Dólar tem 1ª alta, maior série em 12 anos
Desde a maxidesvalorização do real, em 1999, o dólar não subia tantas vezes seguidas. A moeda fechou a R$ 1,724, na décima alta seguida. Quem viajar também gasta mais para comprar a moeda: o dólar turismo foi a R$ 1,83. (Págs. 1 e 30)Juíza: polícia investiga mandante
A Divisão de Homicídios concluiu que há um mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli. Segundo a polícia, os três PMs já indiciados não agiram sozinhos. O comando da PM não afasta a hipótese de mais policiais envolvidos. (Págs. 1 e 16)Crimes caem em favelas pacificadas
Na primeira vez em que divulgou índices de criminalidade nas favelas pacificadas, a Secretaria de Segurança mostrou queda em roubos e assaltos a transeuntes, e quatro mortes em duas de 13 UPPs. (Págs. 1 e 18)A descida de Obama
Em busca do segundo mandato, em 2012, Barack Obama vive seu pior momento à frente da Presidência dos EUA. Enfrenta um preocupante índice de desemprego de 9,1%, a maior elevação da pobreza em 18 anos e desaprovação recorde. Até na Califórnia, forte reduto democrata, sua popularidade está em declínio. (Págs. 1, 34 e editorial "Reeleição torna-se difícil") Foto legenda: Obama volta da Carolina do Norte: baixa popularidade e alto índice de desemprego e pobreza.
No Brasil, geração de empregos recua 36% e governo revê meta (Págs. 1 e 26)
Bancos franceses são rebaixados por crise grega
A agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota de dois grandes bancos da França: Crédit Agricole e Société Générale. As instituições, donas de bancos gregos, perderam mais da metade de seu valor na Bolsa desde julho. A nota do BNP Paribas, o maior do país, foi mantida, mas não se sabe até quando, já que detém € 5 bilhões de títulos da Grécia. (Págs. 1 e 31)Enquanto isso, Sarkozy desembarca hoje na Líbia (Págs. 1 e 35)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Cai o 5º ministro de Dilma; PMDB oferece 80 nomes para a vaga
Substituição de Pedro Novais no Turismo provoca disputa entre peemedebistas, e único consenso é que o escolhido tem de ser um dos deputados do partido A presidente Dilma Rousseff demitiu ontem o peemedebista Pedro Novais (Turismo), o quinto ministro a cair em oito meses de governo. Novais não resistiu à revelação de que usou verba da Câmara para bancar sua empregada particular e o motorista de sua mulher. A nova baixa abriu disputa na cúpula do PMDB, com o vice-presidente Michel Temer e o líder na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), protagonizando uma queda de braço para fazer a sucessor de Novais. Alves queria o deputado Marcelo de Castro (PMDB-CE), que perdeu a liderança do governo no Congresso para o senador petista José Pimentel (CE), mas, diante da resistência do Planalto, foi desaconselhado por Temer a fazê-lo. Até as 20h de ontem, o único consenso na bancada do PMDB foi o de que o novo ministro deverá ser qualquer um de seus 80 deputados federais. Foi essa a solução que Temer levou a Dilma. (Págs. 1 e Nacional A4, A6 e A7)
Para presidente, Novais já deveria ter pedido antes para sair
Em conversa de 5 minutos, Dilma Rousseff recebeu aliviada a carta de demissão de Pedro Novais. Ela o segurou enquanto pode, para não abrir nova crise com o PMDB, mas avisou o vice Michel Temer, na terça-feira, que o partido precisava encontrar rapidamente outro nome. Para Dilma, Novais já deveria ter pedido para sair há muito tempo. (Págs. 1 e Nacional A6)
PIB e criação de empregos desaceleram
O mercado de trabalho abriu 190,4 mil vagas formais em agosto, reflexo dos preparativos para o fim de ano. Mesmo assim, foi o pior agosto dos últimos três anos. Pesquisa do Banco Central mostra que a economia cresceu apenas 0,01% no bimestre junho-julho. (Págs. 1 e Economia B1 e B4 a B7) Esportes - A mil dias da Copa, o País se apressa
As 12 cidades-sede da Copa de 2014 farão festa, amanhã, para marcar os mil dias que as separam do início do evento. Um balanço das obras em andamento, porém, mostra que ainda há muito por fazer. A principal preocupação é com a mobilidade-urbana, mas os preparativos em portos, aeroportos e em alguns dos estádios também estão atrasados. (Págs. 1, El e E8) Montadoras recuam e aceitam acordo por IPI
O governo deve anunciar amanhã o novo regime automotivo. As montadoras não queriam aceitar as contrapartidas - investimento em inovação e uso de mais peças nacionais - para terem redução de IPI, mas fecharam acordo depois que o governo ameaçou recuar. (Págs. 1 e Economia B9) Cameron e Sarkozy são esperados hoje na Líbia (Págs. 1 e Internacional A12)
Crime hediondo: avança projeto de banco de DNA (Págs. 1 e Cidades C5)
Greve suspende serviço de Sedex dos Correios (Págs. 1 e Economia B6)
Aos 90, d. Paulo diz que não queria ser bispo (Págs. 1 e Vida A18)
Condição sanitária de 27% dos navios de cruzeiro é ruim
Relatório das inspeções feitas em 41 dos 45 navios de cruzeiro que estiveram na costa brasileira na temporada passada (outubro de 2010 a maio de 2011) mostra que 27% apresentaram número de irregularidades sanitárias superior ao considerado satisfatório pela Anvisa. Segundo a direção da agência, as navios que não atingiram a meta receberão um maior rigor na fiscalização da próxima temporada (2011/2012), que começa no mês que vem. (Págs. 1 e Vida A16) Tutty Vasques
Não é faxina O ministro do Turismo, que ninguém se iluda, não foi demitido: caiu de maduro, esborrachou-se como goiaba no pátio do governo. (Págs. 1 e Cidades C6)
Demétrio Magnoli
Palestina mutiladaSe triunfar o projeto na ONU, os palestinos viverão sob dupla ocupação: de Israel e de um governo impermeável à vontade dos governados. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Política industrial ou lobbyFazer lobby a favor deste ou daquele segmento é função de agentes privados, não de ministros. (Págs. 1 e A3)
Gilles Lapouge
Emergentes vão socorrer o euro?Para a Europa, cheia de orgulho e cansada de glórias, é o cúmulo da humilhação receber ajuda de países exóticos. Mas é o que está ocorrendo. (Págs. 1 e Economia B10)
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Valor Econômico
Manchete: Bancos aumentam rigor na concessão de créditos
Os bancos estão se tornando mais rígidos na liberação de empréstimos para pessoas físicas e micro e pequenas empresas, precavendo-se de um cenário adverso que combinará desaceleração da economia, maior desemprego, queda na renda e avanço da inadimplência. "Estamos mais rigorosos", avisa Rogério Calderón, diretor de controladoria do Itaú Unibanco. Outros bancos também vêm promovendo ajustes em suas políticas de concessão de crédito. Banco do Brasil (BB) e HSBC revisaram para baixo as projeções de expansão da carteira em 2011.O alvo de maior preocupação no Itaú Unibanco são as micro e pequenas empresas, com faturamento anual de até R$ 6 milhões. Para o segmento, a maior seletividade se traduz na exigência de mais garantias, sobretudo recebíveis de cartões de crédito, de cheques pré-datados e duplicatas. "Se antes o volume de garantias girava em torno de 30% do valor do empréstimo, agora passou para 50%", diz Calderón. (Págs. 1 e C3)
Fusão une BR Properties e WTorre
A BR Properties e a WTorre Properties estão combinando seus ativos para criar a maior companhia de renda do país, concentrada no aluguel de imóveis para escritórios comerciais, varejo e galpões. A empresa resultante terá portfólio de R$ 10 bilhões em ativos. O BTG Pactual será o maior acionista do negócio, com 30,8% do capital.A transação foi uma tomada de controle ao contrário ("takeover reverso"). O BTG era o controlador da WTorre Properties desde março. A empresa será incorporada pela BR Properties, que é uma companhia de capital pulverizado na BM&FBovespa. O segundo maior sócio será o próprio Walter Torre, que ficará com 8,4%. Os acionistas da BR Properties ficarão com 58,1% da companhia. (Págs. 1 e D3)
Pacote para Grécia já está sob ameaça
O segundo pacote de socorro à Grécia parece ameaçado. Desde quando foi firmado, no fim de julho, o plano de € 109 bilhões parecia malfadado. Foi de longe o resgate mais complicado de um país da zona do euro. Menos de dois meses depois, quase todas as partes do novo pacote - além do socorro anterior de € 110 bilhões - estão à beira do colapso. A economia grega está em espiral de queda, os detentores de bônus estão indignados e os eleitores dos países credores na Europa pedem a seus líderes para se livrar da Grécia. O problema é que o plano foi baseado em uma série de suposições que começam a parecer otimistas demais. A começar pelo valor de € 109 bilhões, que pode ter de ser revisto para cima. (Págs. 1 e C10)Foto legenda: Toma lá, dá cá
O premiê chinês Wen Jiabao aconselhou ontem os países da zona do euro a atacar suas dívidas com "políticas monetárias e fiscais responsáveis". Ele disse que a China poderá ajudar a resolver o problema, mas quer contrapartidas, como o reconhecimento do status de economia de mercado ao país. (Págs. 1 e C2)O privilégio de emitir dólares e o problema de acumulá-los
A reforma cambial deve preceder o reequilíbrio global. O fato de o mundo ter uma moeda bastante líquida e amplamente disponível para o comércio global é um bem comum, mas ela pode ser explorada para se obter vantagens. Quando os países usam a condição de moeda de reserva do dólar para obter vantagens comerciais, os EUA sofrem economicamente. E pior: quanto maiores forem os desequilíbrios comerciais subsequentes, mais frágil o sistema financeiro global ficará.Sem uma reforma significativa na maneira como os países podem manter ativos em dólares não poderá haver reforma significativa da economia mundial. Se o SDR (direitos especiais de saque no FMI) vai realmente substituir o dólar como moeda dominante de reserva, isso não ocorrerá porque há um modelo institucional mais robusto em torno dele. Só vai acontecer se o mundo - ou talvez os EUA - criar regras compulsórias que impeçam os países de acumular dólares. Isso acontecerá em breve? Provavelmente não. (Págs. 1 e A16)
RHI abre fábrica no Rio e concorre com Magnesita
A empresa austríaca RHI AG, segunda maior produtora de refratários do mundo, anuncia hoje, no Rio, a construção da sua primeira fábrica no Brasil. A multinacional vai competir diretamente com a brasileira Magnesita, terceira maior empresa do setor e detentora de 70% do mercado nacional de refratários, mineral não metálico usado pela indústria do aço e do cimento para revestir altos-fornos, aciarias, fornos elétricos e coquerias. O mercado global do produto movimenta US$ 25 bilhões e é liderado pela italiana Vesuvius.Franz Struzl, presidente-executivo da RHI, disse ao Valor que serão investidos inicialmente € 85 milhões na fábrica que será erguida em Queimados, no Estado do Rio. Na primeira fase do projeto, que deve entrar em operação no terceiro trimestre de 2013, serão produzidas 60 mil toneladas de refratários, das quais metade irá suprir o mercado doméstico e o restante será vendido para outros países da América Latina. (Págs. 1 e B10)
Incentivos a fornecedores da Defesa
Empresas classificadas como "estratégicas" para a defesa nacional ganharão um pacote de incentivos, com isenção do pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e de contribuições como o PIS e a Cofins, segundo medida provisória em fase final de revisão na Casa Civil da Presidência, para envio ao Congresso nos próximos dias.A medida complementa a decisão divulgada com o plano Brasil Maior, de dar preferência a fornecedores nacionais para ministérios como o da Defesa, que poderá pagar até 25% mais ao comprar dessas empresas. Entre as companhias que o governo espera espera ver beneficiadas com os incentivos estão a Embraer e a Odebrecht, que criou recentemente uma subsidiária voltada ao setor de Defesa. (Págs. 1 e A3)
TCU faz auditoria em benefícios fiscais e de crédito concedidos pelo Tesouro (Págs. 1 e A2)
Feijão preto chinês avança na feijoada brasileira (Págs. 1 e B16)
Royalties do petróleo
Para evitar uma derrubada do veto presidencial à "emenda Ibsen", o governo apresentou proposta aos Estados abrindo mão de 10% de sua participação nos royalties do petróleo. (Págs. 1 e A10)OMC rebaixa projeções
A OMC vai reduzir sua previsão de crescimento para o comércio mundial em 2011, hoje em 6,5%. Para a entidade, a economia mundial se move de uma "crise financeira" para uma "crise de crescimento". (Págs. 1 e Al2) Energia/caderno especial
Desde 2009, o Brasil já recebeu investimentos de R$ 30 bilhões em geração eólica. Apesar disso, o parque instalado representa apenas 1% da matriz energética do país. "Mas até 2014 vamos atingir 5% da capacidade instalada", prevê o presidente cia ABEEólica, Ricardo Simões. (Págs. 1 e Caderno Especial)Restrições à compra da Medial
Parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda deverá recomendar ao Cade que determine à Amil a venda de alguns ativos na Grande São Paulo para aprovar a compra da Medial, realizada em 2009. (Págs. 1 e B4)Mercedes descarta fábrica no país
Ao contrário de outras montadoras, a Mercedes-Benz não tem planos de voltar a produzir carros no Brasil. Para a empresa, apesar do crescimento do mercado, o espaço para os carros de luxo ainda é pequeno. A prioridade é a China. (Págs. 1 e B12)Mais maçãs importadas
Com o real forte e a perda de qualidade da safra 2011 em função do granizo, a importação de maçãs, principalmente da Argentina, cresceu 47,7% até agosto, em relação a igual período de 2010. Em seis anos, o consumo per capita aumentou 28%. (Págs. 1 e B15) Ideias
Ernesto Lozardo Nova política industrial é ágil e objetiva, além de ser um primeiro movimento na remoção de obstáculos estruturais. (Págs. 1 e Al4)
Ideias
Tony VolponEventos na Europa e EUA não são uma crise da economia globalizada, mas uma crise do sucesso da globalização chinesa. (Págs. 1 e A15)
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Zero Hora
Manchete: Aliado de Sarney assume ministério
Depois de disputa interna, PMDB indica deputado maranhense Gastão Vieira para o lugar de Pedro Novais, exonerado sob suspeitas. (Págs. 1, 4, 5, 10 e 19)Demissão do quinto ministro expõe um novo estilo de Dilma. (Pág. 1)
Popularidade de Obama em queda livre (Págs. 1 e 30)
Como a greve dos Correios afeta o usuário (Págs. 1 e 37)
Imprensa: Justiça revoga censura ao Grupo RBS
Desembargador reviu proibição da publicação de nome e imagem de vereador. (Págs. 1 e 8)------------------------------------------------------------------------------------
Brasil Econômico
Manchete: GM “americaniza” veículos para rejuvenescer marca
Montadora aposenta modelos como Astra e Vectra, abandona estilo europeu e aposta em tecnologia dos Estados Unidos para renovar seu portfólio no Brasil. (Págs. 1 e 18)Acordo sobre royalties prevê renúncia de R$ 2,4 bi
Proposta de Guido Mantega estabelece que governo federal, estados e municípios produtores abrirão mão de parte de suas receitas com petróleo. (Págs. 1 e 4)IPI para carros importados pode chegar a 53% (Págs. 1 e 19)
BTG Pactual fica com a WTorre (Págs. 1 e 40)
Dólar tem maior sequência de alta desde adoção do câmbio flutuante
Moeda subiu por 10 pregões seguidos. BC também deixou de intervir pela primeira vez desde 2010. (Págs. 1 e 32)Novas denúncias obrigam Novais a pedir demissão do Turismo
Pedro Novais anunciou sua decisão em carta curta e lacônica, entregue ontem à presidente Dilma Rousseff. Ele é o quinto ministro a perder o posto após denúncias de corrupção e irregularidades. (Págs. 1 e 10)Após 3 anos do caso Lehman, bancos continuam em crise
Quebra do banco americano em setembro de 2008 desencadeou crise bancária e espalhou pânico financeiro pelo mundo, que perdura até hoje. (Págs. 1 e 30)França e Alemanha reforçam apoio à Grécia para evitar calote
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a premiê alemã, Angela Merkel, pressionam governo grego a cumprir programa de controle de gastos. (Págs. 1 e 36)------------------------------------------------------------------------------------
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