quarta-feira, 8 de junho de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quarta-feira

O Globo

Manchete: Palocci cai e enfraquece Dilma com apenas 5 meses de governo
Crise fortalece PMDB do vice Michel Temer; Palácio procura articulador político

Na maior crise do governo Dilma, Antonio Palocci foi demitido da Casa Civil repetindo a própria história: de homem mais poderoso do governo, tornou-se o pivô de um escândalo que culminou com sua saída, sob suspeição, do cargo. A segunda queda de Palocci, cinco anos após perder o Ministério da Fazenda no governo Lula, enfraqueceu a presidente Dilma, antes mesmo de completar um semestre no cargo. Palocci acreditava que poderia ficar depois que a Procuradoria Geral da República arquivou os pedidos de investigação por suspeita de enriquecimento ilícito e tráfico de influência. O ex-presidente Lula sugeriu que Dilma esperasse mais, porém ela decidiu demitir Palocci diante do desgaste político provocado pelo caso. Para o lugar dele, convidou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), pedindo que ela assuma o papel de gestora dos projetos do governo. Sem Palocci para negociar com o Congresso, resta a Dilma agora o problema da Articulação Política. O ministro Luiz Sérgio também deve sair. Na crise, o PMDB se fortaleceu. (Págs. 1, 3 a 16, Merval Pereira e editorial "Seria de alto custo a sobrevida de Palocci")


"A sobrevida de Palocci custou muito para o governo, principalmente em questão de credibilidade. E a participação de Lula nesse episódio passou a ideia de que o governo de Dilma não tem comando”
Rubens Figueiredo, do Centro de Pesquisas e Análises de Comunicação (Cepac)


"Palocci significava a garantia (do apoio) dos empresários, e isso faz o governo petista pensar dez vezes antes de tirar alguém como ele"
Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia da Universidade de Campinas (Unicamp)


Nunca antes neste país

Com a escolha de Gleisi Hoffmann para a Casa Civil, o Brasil vive uma situação inédita na história republicana: pela primeira vez um casal ocupa cargos na Esplanada dos Ministérios. Gleisi é mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. A indicação surpreendeu os governistas. (Págs. 1 e 10)
Bombeiros recusam mediação de comando
Na tentativa de debelar a crise no Corpo de Bombeiros, o novo comandante da corporação, coronel Sérgio Simões, visitou ontem os invasores do QG e propôs ser o mediador entre a categoria e o estado. Os presos - que rasparam a cabeça, deixando o número 439 na nuca, numa referência ao total de detidos - recusaram a oferta. (Págs. 1 e 17)
Foto legenda: Nuvem de cinzas sobre o Cone Sul
Em Bariloche, o avião coberto de cinzas é o retrato do caos aéreo provocado pela erupção de um vulcão chileno que fechou aeroportos em Argentina, Uruguai e Paraguai e cancelou voos no Brasil. (Págs. 1 e 32)
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Folha de S. Paulo

Crise derruba Palocci; Dilma põe senadora novata na Casa Civil
Demissão acontece três semanas após Folha revelar crescimento do patrimônio do petista

Presidente nomeia Gleisi Hoffmann (PT-PR) após pesquisas apontarem desgaste do governo

A presidente Dilma Rousseff demitiu Antonio Palocci, 50, após cinco meses e sete dias de governo. Gleisi Hoffmann (PT-PR), senadora que estava em seu primeiro mandato, é a nova ministra-chefe da Casa Civil.

Indicado pelo ex-presidente Lula para ser o principal operador político da gestão Dilma, Palocci teve a credibilidade corroída pelas reportagens da Folha que mostraram a multiplicação de seu patrimônio em quatro anos e o faturamento de R$ 20 milhões de sua consultoria somente em 2010, quando era deputado e comandou a campanha petista à Presidência.

O silêncio de Palocci, que demorou a dar explicações sobre seus negócios e se recusou a identificar seus clientes, alimentou a crise que paralisou o goveno por três semanas. Dilma decidiu demitir seu principal ministro depois de saber que pesquisas já apontavam o desgaste de sua gestão em decorrência da crise. (Págs, 1 e Poder)

Análise: Vera Magalhães

Falta de apoio do PT e risco de CPI foram cruciais. (Pág. 1 e Poder A6)

Demitido plajena agora emagrecer, viajar de férias e retomar empresa (Págs, 1 e Poder A8)
Presidente quer que escolhida seja 'Dilma da Dilma' no cargo
Ao convidar Gleisi Hoffmann, a presidente usou a expressão “Dilma da Dilma” para dizer que espera que ela se concentre na gerência do governo, informa Renata Lo Prete.

A presidente avaliou que não funcionou centralizar na Casa Civil a articulação política. (Pág. 1 , Painel, A4 e Poder, A7)
Vulcão cancela voos de empresas aéreas brasileiras
As cinzas do vulcão chileno que entrou em erupção no fim de semana chegram ao RS e podem avançar no Sul do país nos próximos dias. O tráfego aéreo com Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile foi prejudicado. TAM e Gol cancelaram ao menos 51 voos. (Pag. 1 e Cotidiano, C1)
Filhos e netos de Lula devolvem 4 superpassaportes
Dois filhos e dois netos do ex-presidente Lula devolveram neste mês passaportes diplomáticos que haviam recebido irregularmente, informa Matheus Leitão.

A Folha revelou o caso há cinco meses. Outros quatro parentes de Lula ainda têm superpassaportes. (Pág. 1 e Poder, A9)
Receita Federal libera consulta ao primeiro lote de restituição do IR (Pág. 1 e Poder A8)

Editoriais
Leia “Dilma após Palocci”, sobre o desfecho da crise no governo, e
“A conversão de Humala”, acerca do resultado da eleição presidencial no Peru. (Pág. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Escândalo derruba Palocci e senadora assume Casa Civil
O pivô da maior crise do governo Dilma será substituído por Gleisi Hoffmann (PT-PR) • Ministro diz que procurador comprovou sua 'retidão' • Ele estava disposto a se explicar ao Congresso e esperava o apoio da presidente, que não veio

Antonio Palocci, considerado o “primeiro-ministro" da presidente Dilma Rousseff, pediu demissão ontem da Casa Civil, em meio ao escândalo causado por suspeitas de enriquecimento ilícito, que já durava 23 dias e provocava a maior crise do atual governo. Ele será substituído pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que tomará posse hoje. Mesmo após o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ter arquivado as denúncias da oposição, Palocci não resistiu ao processo de desintegração de seu capital político diante do cerco de aliados. Em nota, o ex-ministro disse que a “robusta" manifestação de Gurgel confirmou sua “retidão", mas afirmou que se demitiu porque a crise "poderia prejudicar suas atribuições no governo". Palocci estava disposto a ir ao Congresso se explicar e esperava o apoio de Dilma após a decisão de Gurgel, mas isso não ocorreu. (Págs. 1 e Nacional A4 e A6 a A10)


Indicação de Gleisi é criticada no PMDB

O PMDB recebeu mal a indicação da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para a Casa Civil. Peemedebistas consideraram “surreal” que a petista que esteve à frente do "fogo amigo" contra Palocci ocupe o lugar dele. (Págs. 1 e A8)


Análise
Dora Kramer
Procurar é preciso

O Planalto busca ligar a saída ao atestado de inocência dado pelo procurador. Mas a demissão não deveria eximir Palocci de se explicar. (Págs. 1 e Nacional A6)


A nova ministra
Uma aliada de primeira hora

Sucessora de Palocci, Gleisi Hoffman (PT-PR), de 45 anos, era líder informal do governo no Senado. Ela e o marido, o ministro Paulo Bernardo, são aliados de primeira hora do Planalto. (Págs. 1 e A8)

Combustível mais barato reduz inflação
A inflação medida pelo IPCA mostrou desaceleração em maio, para 0,47%, graças à queda nos preços dos combustíveis. Mas os alimentos voltaram a subir. Economistas projetam alta de 0,25 ponto porcentual no juro básico hoje. (Págs. 1 e Economia B1)
Foto legenda: Estragos do vulcão
Aeroporto de Bariloche, coberto por fuligem; cinzas de vulcão do Chile chegam ao Brasil e cancelam dezenas de voos. (Págs. 1 e Cidades C1)
UE repreende Alemanha sobre bactéria
A União Europeia afirmou que os alertas da Alemanha sobre a cepa da bactéria E. coli que matou ao menos 24 pessoas não tiveram base científica. Por isso, ordenou que o país, onde o surto surgiu há cerca de um mês, não faça novos alertas. (Págs. 1 e Vida A18)
Notas e Informações
Fuerza, presidente

A saída de Palocci é oportunidade para Dilma reconfigurar a arquitetura dos poderes que recebeu. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Palocci cai e Dilma põe senadora na Casa Civil
Presidente decide encerrar a crise que envolveu um dos principais colaboradores do governo e escolhe Gleisi Hoffmann (PT-PR) a fim de impor um caráter mais técnico à pasta. “Assumo para cuidar da gestão”, anunciou a nova ministra. Luiz Sérgio, da articulação política, está ameaçado no cargo.

No início da noite de ontem, Antonio Palocci anunciou a sua saída do governo de Dilma Rousseff. Segundo nota oficial, ele deixou o cargo de ministro-chefe da Casa Civil por considerar que “a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo”. Palocci ainda tentou se manter no posto ao longo do dia, mas uma conversa com a presidente no Palácio do Planalto no fim da tarde selou o seu destino. Ao convidar a senadora petista Gleisi Hoffmann, mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e conhecida pela experiência em gestão pública, Dilma começa a desenhar o novo modelo de articulação política. A saída do ministro Luiz Sérgio, das Relações Institucionais, é dada como certa. (Pág. 1)
STJ anula toda a Operação Satiagraha (Págs. 1 e 5)

Cassação de Jaqueline é a tendência
Oito dos 15 membros do Conselho de Ética da Câmara sinalizam apoio ao relatório que pedirá hoje pena máxima à deputada Jaqueline Roriz, flagrada em vídeo recebendo dinheiro de Durval Barbosa. (Págs. 1, 21 e 22)
Sem diálogo, greve castiga passageiros
O movimento, que retira de circulação 30% da frota em horários de pico, continua, mas não há negociação entre empresas e rodoviários. (Págs. 1 e 26)
Servidores iniciam onda de greves (Págs. 1, 9 e 10)

UnB testa mudanças no vestibular (Págs. 1 e 28)

Vulcão fecha os céus do Mercosul
Erupção nos Andes lança cinzas no ar, prejudicando voos entre Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai. (Págs. 1 e 17)
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Valor Econômico

Manchete: Dilma demite Palocci e nomeia Gleisi
Após 23 dias de crise, a presidente Dilma Rousseff demitiu ontem o ministro Antonio Palocci e nomeou a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, para a chefia da Casa Civil. Palocci perdeu apoio da maioria do PT. Sua manutenção ameaçava envolver o governo em uma crise no Congresso, apesar da ampla maioria da base de apoio da presidente. Havia o risco de a oposição conseguir reunir o número necessário de assinaturas para instalar uma CPI a fim de investigar o enriquecimento do ex-ministro, cujo patrimônio foi multiplicado por 20 em quatro anos, segundo reportagem da "Folha de S. Paulo".

Os caciques do PMDB, partido do vice-presidente, Michel Temer, se reuniriam à noite para avaliar a nova configuração política do governo. Gleisi teve atritos com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB), por conta de acordos feitos no governo anterior com a oposição. Ela acredita que a situação, sempre que necessária, tem de fazer valer a sua maioria. A nova ministra, por exemplo, acha que o governo deve votar logo o Código Florestal, como quer a presidente da República.

Temer disse a aliados que a nomeação de Gleisi Hoffmann tinha pelo menos um mérito: era uma escolha da presidente Dilma, e não uma imposição do PT de São Paulo. De fato, Gleisi tem relações antigas com a presidente. Dilma era do conselho de administração da Itaipu Binacional, enquanto Gleisi era diretora financeira. É certo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi decisivo na escolha - além de amigo de Gleisi, a senadora é mulher de seu ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, hoje nas Comunicações. (Págs. 1, A5 a A7)
Ele já não era o 'fiador de Dilma'
O mercado financeiro cultiva uma máxima: flanco aberto é atalho para o fracasso. Expoentes do sistema financeiro consultados pelo Valor nos últimos dias, que no ano passado creditavam a Palocci o título de 'fiador do governo Dilma', já achavam, antes da demissão do ministro, que sua permanência no cargo aumentaria as fragilidades do governo. Palocci atuava em questões intangíveis que demandam confiança irrestrita e fragilidade zero. Predicados que, inocente ou culpado, ele já não possuía depois da sangria a que foi submetido nas últimas semanas. (Págs. 1 e A7)

Direcional progride com a baixa renda
Construção popular sempre foi o negócio de Ricardo Valadares Gontijo, dono da Direcional Engenharia, única entre as construtoras listadas em bolsa que abraçou, de fato, o segmento de 0 a 3 salários mínimos, base do programa Minha Casa Minha Vida. Gontijo ganha bom dinheiro com isso. Os resultados da Direcional estão acima da média do mercado. Em 2010, teve margem líquida de 23%, ante 14% da média setorial. No primeiro trimestre, quando houve queda generalizada dos ganhos no setor, a margem líquida foi de 17%, frente aos 12% das abertas. Saiu de vendas de R$ 127 milhões em 2007 (antes de abrir o capital) para R$ 1 bilhão em 2010. Desde 2008, cresce a uma média de 50% ao ano.

A Direcional também foi a primeira empresa "forasteira" a se aventurar em Roraima, Pará e Amazonas. Só em Manaus tem 16 canteiros de obras. A empresa adotou a verticalização total das operações e, um grande diferencial, contrata praticamente 100% dos 13 mil trabalhadores que atuam nas obras.

Aos 60 anos, Gontijo continua ativo no dia a dia do negócio e se considera "iluminado". Há 23 anos, com hepatite B e cirrose, recebeu do médico a previsão de que teria apenas 60 dias de vida. Hoje é um dos transplantados de fígado mais longevos do mundo. (Págs. 1 e B1)
Bancos cortejam empresas menores
Com as medidas de aperto ao crédito, os bancos intensificaram a corte às micro, pequenas e médias empresas. Elas têm conseguido financiar seu capital de giro a prazos maiores e, em alguns casos, a um custo menor, apesar do atual ciclo de elevação da taxa básica de juros. Os retornos para os bancos são tão bons quanto nas linhas destinadas ao consumo.

Na média, os juros cobrados para capital de giro subiram só 0,5 ponto percentual de janeiro para cá, a 29,8% ao ano, em comparação ao 1,25 ponto percentual da Selic. O Bradesco, que até o fim de 2010 oferecia linhas de 12 a 24 meses, criou outras duas, com prazos de 36 meses e 48 meses e juros de 2,7% ao mês, em comparação aos 3,5% anteriores. O HSBC estendeu em abril a linha, que oscilava entre 7 e 12 meses, para 18 e 24 meses, premiando as empresas boas pagadoras com uma ou duas prestações gratuitas ao final do contrato. No Santander, tal bonificação pode chegar a três parcelas, em operações adimplentes com vencimento em 36 meses. O BB já tinha oferta de 24 meses e a demanda aumentou.

"O micro, pequeno e até médio empresário é muito carente de linhas longas. O ambiente de menor risco dá segurança para se aumentar os prazos", diz Octavio de Lazzari Junior, diretor do Bradesco. (Págs. 1, C1 e C2)
Total aposta em cana com maior valor agregado
Dono de um faturamento de € 159 bilhões no ano passado, o grupo francês Total tem planos definidos para sua área de processamento de cana-de-açúcar no Brasil. Diferentemente do que fazem seus concorrentes, como Petrobras, Shell e BP, voltadas ao etanol de primeira geração para abastecer veículos, a Total vai usar caldo da cana para fabricar produtos de maior valor agregado, como bioquerosene, biocombustível para aviação, biodiesel e biolubrificantes, disse ao Valor o presidente de gás e energia da empresa, Philippe Boisseau.

Suas metas são ambiciosas quanto à participação de mercado. Entre elas, está a de atingir em dez anos uma fatia de 5% a 10% no processamento de cana no país. A companhia não tem previsão exata de quanto deve investir no Brasil nos próximos anos. "Mas como uma referência, temos planos de aplicar € 5 bilhões em todas as áreas definidas por nós em bioenergia até 2020", afirmou Boisseau. Ele não descartou a possibilidade de comprar empresas no país, mas não quis comentar casos específicos. "Aquisição é uma opção, pois ainda não sabemos como produzir e processar cana-de-açúcar." (Págs. 1 e B16)
Brasil descarta acordo com UE sobre matérias-primas estratégicas (Págs. 1 e A3)

Petrobras adota tecnologias inéditas no Brasil, diz Sergio Donizete (Págs. 1 e B10)

Parcerias tecnológicas
Siemens-Chemtech, BG e EMC venceram a disputa promovida pela UFRJ para ocupar três terrenos no Parque Tecnológico da Coppe, na Ilha do Fundão. Juntas, vão investir até US$ 200 milhões em dois anos. (Págs. 1 e A4)
Chinesas nacionalizam produção
A estabilidade política e econômica do Brasil e o crescimento dos mercados de computadores e telefones levam fabricantes chineses de telecomunicações a instalar unidades produtivas no país. Depois de Foxconn e ZTE, o anúncio é da TCI, de celulares. (Págs. 1 e B3)
Conar de olho no discurso verde
O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) divulgou ontem um conjunto de normas éticas para a publicidade com apelo ambiental. As peças deverão seguir os princípios da veracidade, exatidão, pertinência e relevância. (Págs. 1e B4)
Gestão ‘inativa’
Estudo da gestora americana BlackRock indica que gestores brasileiros de fundos de ações ativos, que buscam superar a variação do Índice Bovespa, apresentam em média ganhos apenas "modestamente" superiores a variação do referencial. (Págs. 1 e D2)
Ideias
Cristiano Romero

Há boas razões para acreditar que o investimento será o motor da economia nos próximos anos. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Carlos Lessa

O endividamento do setor público, empresas e famílias, no Brasil, não tem sido virtuoso neste novo milênio. (Págs. 1 e A11)
Carro chinês tira espaço dos argentinos no Brasil
Está mudando de forma acelerada a origem dos automóveis importados pelo Brasil. China e Coreia ganham espaço, substituindo em parte a entrada de carros vindos da Argentina. Os chineses fazem diferença no desembarque de carros menores e populares. Estreantes no mercado brasileiro, eles já avançaram para 9% do total importado nessas categorias de veículos. Em 2010, tinham 0,6%. No acumulado de março a maio, a fatia da China salta para 13,6%. (Págs. 1 e A3)
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Estado de Minas

Manchete: Palocci sai e senadora Gleisi assume Casa Civil
Depois de três semanas sob pressão para explicar seu rápido enriquecimento, Antonio Palocci pediu demissão numa carta de 79 palavras entregue à presidente Dilma Rousseff. A presidente relutava em afastá-lo até concluir que ele não teria condições políticas de exercer a função por falta de apoio mesmo entre petistas.

Imediatamente foi apontado o nome da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para substituí-lo. Mas com missão bem definida: “Assumo para cuidar da gestão”, afirmou Gleisi. “Ela vai ser a Dilma da Dilma”, definiu o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

A nova ministra

Formada em direito, nasceu em Curitiba e tem 45 anos
Ex-diretora financeira de Itaipu quando Dilma estava na Pasta de Minas e Energia, Gleisi é mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Foi eleita ao Senado para seu primeiro mandato parlamentar em 2010 e tem amplo conhecimento em questões de orçamento.

No Congresso

Governistas e oposicionistas comemoram queda
A postura de Palocci de se manter distante e só aparecer em votações importantes incomodava os parlamentares. Agora, Dilma pretende reformular a articulação política do governo. O ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, deve ser o próximo a perder o cargo. (Págs. 1, 3 e 4)
Reforma de Confins prevista para fim de 2013
Ampliação da capacidade do terminal 1, de 5 milhões para 6,6 milhões de passageiros/ano, está orçada em R$ 222,6 milhões, menor valor apresentado na licitação entre oito propostas. Paralelamente, a Infraero construirá um módulo provisório, para 4,8 milhões de passageiros, a ser concluído em novembro do ano que vem. (Págs. 1 e 13)
Inflação cai no país, mas sobe em BH (Págs. 1 e 14)

Recall recorde
Cerca de 1,96 milhão de produtos tiveram reparo este ano. Volume é 13% superior ao de 2010. (Págs. 1 e 16)
Ciência
Estudo em MG mapeia risco de câncer hereditário (Págs. 1 e 20)
Código penal
Reforma reduz aplicação da prisão preventiva (Págs. 1 e 21)
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Jornal do Commercio

Manchete: Senadora substitui Palocci
Pivô da maior crise política do governo Dilma por causa das denúncias de tráfico de influência e enriquecimento ilícito, Antonio Palocci deixou a Casa Civil, ontem. Em seu lugar, toma posse hoje Gleisi Hofimann (PT-PR). (Pág. 1)
Vestibular da UPE muda este ano (Pág. 1)

Caixa retoma financiamento de imóveis (Pág. 1)

Imposto de Renda (Pág. 1)

Crise no Rio (Pág. 1)

Bactéria alemã (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Queda de Palocci muda perfil do governo Dilma
Após 23 dias sob fogo, Antonio Palocci é derrubado pela segunda vez de um ministério ao ser alvo de escândalo. A senadora petista Gleisi Hoffmann assume a Casa Civil como gerente, e não articuladora.

Foto legenda: Antes do almoço, Palocci participou de cerimônia como ministro ao lado de Dilma, mas sua saída já estaria definida desde sexta (Págs. 1, 4 a 12, Rosane de Oliveira (10), Editorial (14), Carolina Bahia (15) e Paulo Sant’Ana (47)
A ministra que queria ser freira
Detector de mentiras avalia Palocci (Págs. 1 e 3)

Foto legenda: A Dilma de Dilma: Gleisi Hoffmann será uma técnica na Casa Civil
Entidades lojistas travam disputa
Federação vai requerer o uso do nome da CDL de Porto Alegre. (Págs. 1 e 22)
Prefeitura aponta indício de fraude
Empresa que ordenou destruição teria usado endereço ilegalmente. (Págs. 1 e 40)
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Brasil Econômico

Manchete: Palocci cai pela segunda vez e dá lugar a Gleisi Hoffmann
Depois de um dia tenso no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff cedeu à pressão e substituiu Antonio Palocci pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Esposa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, Gleisi está em seu primeiro mandato no Senado. “Sei o tamanho de minha responsabilidade”,afirmou logo após ser indicada. “Dilma me encomendou um trabalho de gestão na Casa Civil. É o que farei.” (Págs. 1 e 10)


A derrocada do chefe da Casa Civil

Antes de cair, Antonio Palocci perdeu apoio da base aliada e do próprio PT. Oposição estava prestes a abrir uma CPI. (Págs. 1 e 11)
Brasil Foods entre o Cade e o Ministério Público
Futuro da empresa resultante da fusão da Sadia com a Perdigão pode ser decidido hoje. (Págs. 1 e 4)
Telefônicas aumentam o tom na TV por assinatura
Busca por convergência coloca as operadoras na briga para garantir maior oferta de serviços. (Págs. 1 e 16)
Microsseguros à espera de benefício fiscal
De olho em potencial de 77 milhões de clientes, setor retoma conversa com governo para regulamentação. (Págs. 1 e 26)
Nota manchada custa mais
BC paga R$ 180 para imprimir mil cédulas de R$ 50 ou R$ 100. Custo da reimpressão é 35% maior. (Págs. 1 e P28)
Jürgen Ziegler, presidente da Mercedes-Benz no Brasil, afirma que a montadora inicia a produção em Minas Gerais já neste ano. (Págs. 1 e 23)

Bahiagás planeja investir R$ 100 milhões até 2014 para construir 250 quilômetros de gasoduto para atender o sul do estado. (Págs. 1 e 20)

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