sábado, 19 de março de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, neste sábado

O Globo

Manchete: Cessar-fogo não convence e Obama dá ultimato a Kadafi
Somente a retirada de tropas de cidades rebeldes evitaria um ataque à Líbia

O cessar-fogo anunciado pelo ditador Muamar Kadafi não convenceu a comunidade internacional, um dia após a ONU ter aprovado uma zona de exclusão aérea na Líbia. EUA, Reino Unido e França deram um ultimato a Kadafi, alegando que seu regime deve pôr fim ao avanço das tropas em Benghazi, retirar soldados das cidades recuperadas e restabelecer o abastecimento de água, gás e eletricidade. Somente a implementação dessas condições evitaria um ataque aéreo, prometido para "as próximas horas", segundo o chanceler francês. O ultimato foi reforçado pelo presidente Barack Obama: "Isto tudo não é negociável", disse, ressaltando que a operação será conjunta com os aliados e que os EUA não mandarão soldados para a Líbia (Págs. 1, 44 a 46 e editorial "Ação legítima contra Kadafi")
Lula não vai a almoço; FH, sim
O ex-presidente Lula, que foi chamado de "o cara" por Barack Obama, recusou o convite para o almoço de hoje, no Itamaraty, com o chefe de Estado americano. Fernando Henrique, Collor, Sarney e Itamar confirmaram presença. (Págs. 1 e 4)
Mídia dos EUA critica hora da visita
Obama visita a América Latina em meio a críticas de setores da mídia dos EUA, que condenam a viagem num momento de instabilidade econômica interna, crise nuclear no Japão e iminência de ataque à Líbia. (Págs. 1, 10 e Itamar Franco)
Frota de 40 carros no DF
Para proteger Barack Obama em Brasília, foram mobilizados 3.500 homens. Pelas ruas da capital federal, a comitiva americana circulará com 40 carros, limusines e ambulâncias vindos dos EUA. No ar, destaque para o super-helicóptero Marine One. (Págs. 1 e 10)
Rio vira zona de exclusão aérea às 18h
O presidente dos EUA, Barack Obama, chega hoje para sua primeira visita ao Brasil, com promessas de acordos comerciais e um novo relacionamento com o governo Dilma, após os atritos na Era Lula. O discurso para o povo na Cinelândia, amanhã, foi cancelado devido a discordâncias entre os governos dos EUA e do Brasil sobre segurança. Após reuniões em Brasília, ele desembarca no Rio à tarde, quando o espaço aéreo será fechado até Copacabana, onde ficará hospedado. Parte da agenda no Rio ainda esta indefinida. (Págs. 1, 3, 4 e 10)

'Caiu como uma bomba'
Carla Camurati, diretora do Theatro Municipal, a respeito do cancelamento do discurso de Obama na Cinelândia
Japão tem plano de enterrar usinas
O Japão não descarta soterrar usinas danificadas em Fukushima caso não consiga resfriá-las e impedir a liberação de altos níveis de radiação. O método foi usado em Chernobyl. O terremoto, seguido de tsunami, já deixou quase 7 mil mortos, e há 10.319 desaparecidos. Os EUA vão testar a comida que importam do Japão. (Págs. 1, 47 e 48, Zuenir Ventura e Arnaldo Bloch)
Depois de Jirau, Santo Antonio para
Após o agravamento dos conflitos com os trabalhadores na usina de Jirau, ontem foi a vez de a hidrelétrica de Santo Antonio, também no Rio Madeira, em Rondônia, paralisar a obra. (Págs. 1 e 35)
Segundo caderno
Salas de cinema prometidas por programas do governo Lula não existem e podem jamais sair do papel.(Págs. 1 e Segundo Caderno)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Gaddafi ataca apesar de ultimato de potencias
Líbio descumpre cessar-fogo anunciado; aliados estão prontos para agir, diz França

Acossado por iminente ação militar internacional, o ditador Muammar Gaddafi anunciou um cessar-fogo.
Mas as forças governistas continuaram atacando as cidades de Misrata e Ajdabiya e se dirigiam a Benghazi.
EUA, França e Reino Unidos deram um ultimato ao líder líbio. O presidente Barack Obama declarou que, se os ataques a civis não forem suspensos, a resolução da ONU será implementada por meio de ação militar. (Págs. 1 e Mundo A9)

Reação de Gaddafi foi taticamente impecável e colocou o Ocidente em sinuca de bico, escreve Igor Gielow. (Págs. 1 e A9)

Ação no Iêmen deixa 40 mortos; ditador decreta estado de exceção. (Págs. 1 e Mundo A15)

Foto legenda: Obrigado, Brasil

Manifestantes pró-Gaddafi em Trípoli mostram pôster do ditador e cartaz que chama Sarkozy de 'louco' e agradece ao Brasil e aos paises que se abstiveram na votação do Conselho de Segurança da ONU. (Págs. 1 e Mundo A9)
Lula recusa convite de almoço com Obama
Lula foi o único ex-presidente desde 1985 que recusou convite para o almoço oferecido hoje por Dilma Rousseff ao americano Barack Obama. Sarney, Collor Itamar e FHC são esperados no Itamaraty. Lula disse que o momento "é de Dilma".
O discurso de Obama no Rio mudou da Cinelândia para o Teatro Municipal. A Casa Branca mencionou preocupação com um evento ao ar livre. Obama quis evitar ambiente festivo em meio à crise na Líbia e ao desastre no Japão. (Págs. 1 e Mundo A16)
Japão reconhece que acidente é mais grave
A agencia nuclear japonesa elevou a gravidade do vazamento radioativo na usina de Fukushima de grau 4 (acidente com consequências de alcance local) para 5 (com consequências de maior alcance). O valor máximo da escala é 7 e foi atingido em Tchernobil (1986).
Ontem, o governo reconheceu também que não respondeu com rapidez adequada as consequências da tragédia nuclear.
A corrente de energia elétrica foi conectada a usina; técnicos tentarão hoje e amanhã religar o sistema de resfriamento. (Págs. 1 e Mundo A20)
Foto legenda: Ensaio geral
Na Cidade de Deus (Rio), o sargento Orlando Muniz instrui crianças sobre como proceder na apresentação de futebol para Barack Obama. (Págs. 1 e Mundo A16 )
Kátia Abreu: Para país produzir mais, é vital rever o Código Florestal
A elevação do custo da comida se deve à alta da demanda. A solução é produzir mais. Para o Brasil responder a esse desafio, é fundamental atualizar o Código Florestal. (Págs. 1 e Mercado B11)
Editoriais
Leia "Impasse na Líbia", sobre a situação com a resolução das Nações Unidas, e "A outra guerra fiscal", acerca de mudanças no regime tributário. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: EUA dão ultimato para Kadafi recuar
Ignorando cessar-fogo anunciado por Trípoli, americanos dizem estar trabalhando com aliados para forçar o ditador líbio a deixar o poder

Um dia depois da aprovação de resolução da ONU que autoriza "todos os meios necessários" para impedir que Muamar Kadafi massacre os rebeldes líbios, o presidente dos EUA, Barack Obama, exigiu que o ditador encerrasse a repressão e recuasse suas tropas. A secretária de Estado, Hillary Clinton, acrescentou que os EUA continuarão trabalhando com seus aliados para forçar Kadafi a deixar o poder. Um cessar-fogo anunciado por Trípoli foi ignorado. "Não nos impressionamos com palavras", disse Hillary. Os indícios de que já está pronto o plano de ataque por parte de uma coalizão formada por EUA, França, Grã-bretanha e Catar se multiplicaram. (Págs. 1 e Internacional A29 a A31)

Análise: Roger Cohen

Zona de exclusão aérea é para os pássaros. (Págs. 1 e Internacional A31)

40 mortos no Iêmen

Forças de segurança e partidários do governo iemenita abriram fogo contra manifestantes em Sana, matando ao menos 40 pessoas. (Págs. 1 e Internacional A31)
Obama inicia hoje visita histórica ao Brasil para melhorar relações
Petróleo do pré-sal deve ser um dos principais itens da pauta

O presidente dos EUA, Barack Obama, chega hoje ao Brasil para uma visita marcada pelo simbolismo e pela expectativa de melhora nas relações entre os dois países. O petróleo do pré-sal estará no centro da pauta. Por outro lado, especialistas são céticos sobre os efeitos imediatos nas disputas comerciais. Para o ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia, o fato de que Obama decidiu vir ao Brasil antes que Dilma Rousseff fosse aos EUA sinaliza "disposição para mudança” nas relações. (Págs. 1 e Nacional A4 a A18)

Segurança do presidente veta discurso ao ar livre no Rio

O Serviço Secreto dos EUA mudou, de última hora, a agenda de Barack Obama no Rio. Houve divergências com autoridades brasileiras e o presidente discursará amanhã para convidados no Theatro Municipal, e não mais na Cinelândia. Ele também não circulará pelas ruas da Cidade de Deus. (págs. 1 e Nacional A10)
Japão avança no resfriamento de reator
No principal avanço do Japão para conter a crise na central nuclear de Fukushima desde o terremoto e o tsunami que danificaram a instalação, engenheiros conseguiram na manhã deste sábado (noite de ontem no Brasil) restabelecer a energia elétrica no sistema de resfriamento dos reatores. Horas antes, o governo havia ampliado o nível de gravidade do incidente atômico do grau 4 para o 5 – numa escala que vai até 7. (Págs. 1 e Internacional A32 e A34)
Vandalismo continua em obra de Jirau
Mesmo com a presença da Força Nacional de Segurança nas obras da Hidrelétrica de Jirau, um alojamento foi incendiado ontem por cinco pessoas, relata o enviado especial Leonencio Nossa. O clima é de tensão no principal canteiro do Programa de Aceleração do Crescimento na Amazônia. Desde terça-feira, operários já queimaram 50 ônibus, 10 carros, refeitórios, caixas eletrônicos e escritórios do complexo. (Págs. 1 e Economia B1 e B4)
Kassab anuncia criação de partido na segunda-feira (Págs. 1 e Nacional A22)

Paulo Sotero
Fato relevante

A iniciativa de Obama de vir primeiro ao Brasil simboliza o reconhecimento por Washington da nova importância que o País assumiu. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
A ignorância é audaciosa

A continuidade do serviço de gestão territorial estratégica da Embrapa interessa ao País. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Após ultimato à Líbia, obama chega a Brasília
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, desembarca na capital federal com o objetivo de escrever um novo capítulo na relação com a América Latina,em particular com o Brasil. O líder da maior economia do mundo pretende concretizar com Dilma Rousseff acordos que aumentem as exportações norte-americanas e consolidem uma frente de resistência à China. A estratégia também encerra claros interesses domésticos. “Cada US$ 1 bilhão que exportamos ampara mais de 5 mil empregos aqui em casa”, argumentou em artigo divulgado ontem na imprensa dos EUA. As intenções de Obama esbarram nas prioridades do governo brasileiro, que busca um apoio de peso para conquistar um assento definitivo no Conselho de Segurança da ONU. Antes de iniciar a viagem ao Brasil,Obama exigiu que Muamar Kadafi suspendesse a ofensiva contra civis. “Se Kadafi não cumprir (o cessar-fogo), haverá consequências.” Os ataques continuaram, e potências mundiais preparam uma ação militar com aval da ONU contra o ditador líbio. (Págs. 1, 2 a 18, 26, 27 E Visão do Correio, 24)
MP pede bloqueio dos bens de Jaqueline
Ação por improbidade administrativa do Ministério Público contra a deputada, suspeita de receber propina, inclui o marido dela, Manoel Neto; o ex-governador Arruda; e o delator do esquema, Durval Barbosa. (Págs. 1, 33 e 34)
Crise nuclear: Radiação cresce em Fukushima
Enquanto os japoneses homenageava mas vítimas do maior terremoto do país, técnicos elevavam o nível de gravidade do vazamento na usina. A contaminação já atinge um raio de 30km da central. (Págs. 1, 28 e 29)
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Estado de Minas

Manchete: Um olho em Kadafi, outro no Brasil
Um dia antes de desembarcar em Brasília, presidente dos EUA dá ultimato ao ditador líbio: se atacar civis, sofrerá as consequências de uma intervenção militar no país. Governo líbio afirma estar cumprindo um cessar-fogo, mas rebeldes concentrados na cidade de Misurata garantem que continuam sendo bombardeados. Caso seja atacado, Kadafi ameaçou transformar a vida dos inimigos “num inferno”. O acirramento da situação envolvendo o ditador pode estar por trás do cancelamento do discurso aberto ao público que Obama faria amanhã na Cinelândia, no Rio, trocado por um pronunciamento fechado no Theatro Municipal. Hoje, Obama estará em Brasília, onde se encontra com a presidente Dilma e assina acordos comerciais. (Págs. 1, 3 a 6 e 17)
Mais mercados para se recuperar da crise
A crescente classe média brasileira está nos planos dos EUA de ampliar negócios com a América Latina que ajudem a economia americana a se reerguer. (Págs. 1, 3 a 6 e 17)
Protesto no Rio tem até coquetel molotov
Manifestantes contrários à vinda de Obama jogaram coquetel molotov na porta do consulado americano. A PM reagiu com gás lacrimogêneo e balas de borracha. (Págs. 1, 3 a 6 e 17)
Ilusão de ótica
Operação policial desmonta quadrilha que atuava havia 10 anos no contrabando de óculos em Minas, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Escândalo teria dado prejuízo de R$ 50 milhões em sonegação de impostos. (Págs. 1 e 23)
Descaso: Obras no Anel devem ficar para 2012
Início da reforma na via, previsto para setembro, deve ficar para o ano que vem. Foi o que admitiu o supervisor do Dnit em Minas, Alexandre Oliveira, durante inspeção de vereadores de BH no Anel. (Págs. 1, 24 e Editorial, 10)
Radiação: Japão estuda isolar usina com concreto
Enquanto técnicos tentam religar as bombas para resfriar os reatores no complexo de Fukushima, a empresa que administra a usina já admite enterrá-la sob areia e concreto para evitar vazamento catastrófico. (Págs. 1 e 19)
Construção civil
Sem mão de obra, empresas usam máquinas em canteiros. (Págs. 1 e 12)
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Jornal do Commercio

Manchete: Kadafi rompe trégua e França vai atacar
Ditador líbio ignora promessa de cessar-fogo feita por ele mesmo, na quinta-feira, e embaixador francês na ONU avisa que intervenção militar deve começar "horas após" reunião internacional em Paris, marcada para hoje pela manhã. (Pág. 1)
Obama chega hoje para queda de braço comercial com Dilma (pág. 1)

Japão aumenta nível de gravidade do acidente nuclear (Pág. 1)

Mais dois mandados judiciais atrasam a obra da Via Mangue (Pág. 1)

Greve em Suape se estende para outros canteiros da Refinaria (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: EUA dão ultimato para o cessar-fogo na Líbia
Antes de embarcar para a visita ao Brasil, o presidente americano fez ameaça a Kadafi, que sob descrença internacional anunciou o fim dos ataques. (Págs. 1 e 26)
Foto legenda: Segurança para Obama no Brasil
Em Brasília, ensaio reuniu ontem as tropas destacadas para guarnecer o presidente americano hoje. (Págs 1, 4, 5 e Editorial, 16)
Esquema flagrado: Suspeito da fraude dos pardais vai para prisão
Ex-coordenador de setor do Daer, Paulo Aguiar apresentou-se em Tupanciretã. (Págs. 1 e 39)
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