quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quarta -feira

O Globo

Manchete: Itália vai ao Supremo e à Corte de Haia por Battisti
Primeira crise externa

País protesta contra decisão de Lula; Berlusconi encontra filho de vítima

O governo da Itália intensificou a reação a decisão do governo brasileiro de não extraditar o ex-extremista de esquerda Cesare Battisti. Em Brasília, o governo italiano entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal contra o pedido de soltura apresentado pela defesa de Battisti. O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, disse que o país recorrerá à Corte Internacional de Justiça, em Haia, pela extradição do italiano, condenado a prisão perpétua em seu país por quatro assassinatos. 


Na Itália, houve protestos contra a decisão do ex-presidente Lula. Berlusconi, que se encontrou com o filho de uma das vitimas de um atentado atribuído a Battisti, disse que o caso não abala as boas relações entre os dois países. 

O presidente do STF, Cezar Peluso, mandou desarquivar o processo de extradição. Como o STF está em recesso, Peluso poderia decidir o caso, mas deixará a tarefa para o plenário da Casa, em fevereiro.

O advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, disse que o governo Italiano terá o "direito universal" de recorrer. 

O Itamaraty não se manifestou. (Págs. 1 e 3)

Mantega admite controle de capitais
Para segurar dólar, governo pode administrar ingresso no país de recursos especulativos. Moeda sobe

O ministro Guido Mantega desafiou o mercado dizendo que o Brasil não deixará o dólar derreter. Segundo ele, o controle de capitais é uma opção na mesa da equipe econômica, para tornar o pais menos atraente aos especuladores. O objetivo seria "administrar o ingresso de capital especulativo de curto prazo". Após Mantega convocar entrevista sobre o câmbio, a moeda americana subiu 1,21%, mas, como nenhuma medida foi anunciada, ela fechou em alta menor, de 0,78%, a R$ 1,664. Para minimizar os efeitos da valorização do real, o governo pode usar, pela primeira vez, uma lei que permite frear importações de países que sejam parte de uma triangulação no comércio exterior com a China, o que beneficiará o setor calçadista. (Págs. 1, 19 e 20)

Miriam Leitão

Por um lado, o dólar em queda é um problema; mas ele atenua o efeito das pressões inflacionárias. (Pág. 1)
PMDB usa mínimo para exigir cargos
Primeira crise interna

Insatisfeito com a distribuição de cargos de segundo escalão, o PMDB se reuniu ontem e já ameaça o governo, usando o mínimo como forma de pressão. O líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse que não tem certeza sobre o valor de R$ 540: "Não estou convencido. O PMDB também não, mas pode ser convencido pela equipe econômica". O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que qualquer valor acima do fixado na MP editada por Lula será vetado pela presidente Dilma Rousseff. (Págs. 1, 5 e Merval Pereira)

Elio Gaspari

A ampliação do acesso a internet de banda larga poderá ser a jóia da coroa do governo Dilma.

Zuenir Ventura

Quando Dilma, na posse, passou as tropas em revista, viu-se uma dupla rendição a democracia.

Roberto DaMatta

Até onde Lula vai conseguir, como prometeu, "desencarnar do papel" e aceitar o tenebroso "ex"?
Chuvas deixam 3 mortos em Petrópolis
As chuvas que caem no interior do estado desde o Natal provocaram um deslizamento de terra que matou duas crianças e uma adolescente da mesma família, ontem de madrugada, em Petrópolis, na Região Serrana. Segundo a prefeitura de Petrópolis, a residência ficava numa área de proteção ambiental, ocupada por seis famílias há 20 anos. O governador Sérgio Cabral pediu, pelo Twitter, que os prefeitos impeçam ocupações irregulares. (Págs. 1 e 12)
Blocos reagem a exigências da polícia
O presidente da Associação de B1ocos Folia Carioca, Ricardo Rabelo, quer uma audiência com o governador Sérgio Cabral para reclamar das exigências feitas pelo comando do 23º BPM (Leblon) para autorizar desfiles, incluindo a presença de uma UTI móvel e a instalação de postos de observação. (Págs. 1 e 18)
Obama enfrentará enxurrada de CPIs em Câmara republicana (Págs. 1 e 27)

Enquanto isso, no Guarujá, família Lula cai no mar ... (Págs. 1 e 10)

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Folha de S. Paulo

Manchete: PMDB usa salário mínimo para obter cargo; Dilma reage
Partido promete trabalhar por valor acima dos R$ 540 fixados pela equipe econômica; governo diz que vetará

O PMDB, em disputa com o PT pelos cargos considerados estratégicos no segundo escalão, lançou a primeira ameaça ao governo Dilma Rousseff. O partido prometeu atuar no Congresso Nacional por um salário mínimo superior aos R$ 540 fixados pela equipe econômica.

Por ordem da presidente, o Ministério da Fazenda reagiu de imediato, apesar do princípio de crise entre os dois maiores partidos de apoio ao governo. Guido Mantega foi escalado para avisar que qualquer valor do mínimo acima do que foi estabelecido será vetado.

O bloqueio do Orçamento pode chegar a R$ 40 bilhões neste ano, indica avaliação da área técnica. O ajuste fiscal visa convencer o mercado da disposição de controlar a inflação. (Págs. 1, A4 e A5)

Vinicius Torres Freire

PMDB ameaça chutar a escada da presidente logo no início do mandato. (Págs. 1 e B4)
'Deputados de verão' custarão R$ 5 mi por 1 mês de mandato
A Câmara dos Deputados dará posse a 45 suplentes para exercer mandato-tampão nas férias legislativas deste mês. Só um se elegeu em outubro e continuará em fevereiro, quando o novo Congresso tomar posse.

Mesmo com o Congresso em recesso durante janeiro, os suplentes empossados receberão em um mês todas as verbas e salários dos titulares - R$ 107 mil para cada um, o que dá um total de R$ 4,8 milhões em despesas.

A maioria dos titulares substituídos deixou a Casa em 31 de dezembro para assumir secretarias nos novos governos estaduais. Entre os suplentes que assumirão estão quatro políticos que são réus na Justiça. (Págs. 1 e A7)
Foto legenda: Bronca italiana
Manifestantes fazem protesto diante da Embaixada do Brasil em Roma; governo italiano estuda levar o caso Battisti a Corte Internacional em Haia. (Págs. 1 e A6)
Presidente cobra ministro militar sobre declaração
A presidente Dilma Rousseff chamou o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito Siqueira, para pedir explicações sobre sua declaração de que os desaparecidos políticos são fato histórico do qual "não temos que nos envergonhar ou vangloriar".

A Folha apurou que Elito disse à presidente que foi mal compreendido. (Págs. 1 e A6)

O médico do poder

Médico de Dilma, Serra, José Alencar, Maluf e Lula, de quem ficou amigo nos anos 90, Roberto Kalil tem fama de durão e está decidido a chefiar o InCor. (Págs. 1 e A8)
Economia dos EUA emite sinais de recuperação
Indicadores mostram que os EUA podem ter voltado a crescer em ritmo maior que o esperado. Em dezembro, a produção industrial americana registrou a 17ª alta consecutiva, e as vendas da maior montadora, a General Motors, cresceram 7,5%.

Estima-se que o PIB cresça ate 4%, mas o desemprego de 9,8% ainda é um risco para a retomada. (Págs. 1 e B1)
Operação-padrão de pilotos da TAM faz voos atrasarem
Parte dos pilotos e comissários da TAM, a maior companhia aérea do pais (45% do mercado), iniciou operação-padrão, o que atrasou mais da metade dos voos da empresa em três dias.

Os funcionários têm se recusado a trabalhar a mais ou a suspender folgas. A empresa alega desconhecer o movimento. (Págs. 1 e C1)
Deslizamento causa 3 mortes em Petrópolis e uma em Mauá
Um deslizamento de terra causado pela chuva soterrou uma casa e matou duas meninas e uma adolescente na comunidade de Mata Cavalo, em Petrópolis (RJ).

Ontem à noite, uma pessoa morreu soterrada em Mauá, na Grande SP. Na cidade de São Paulo, a quantidade de chuva em 2010 (2.125,4 mm) foi a segunda maior em 78 anos - só perdeu para a de 1983. (Págs. 1 e C4)
Editoriais
Leia "Assim mesmo", sobre insatisfação do PMDB com a divisão de cargos; e "Mudanças atrasadas", acerca de medidas para reformular setor aéreo. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: PMDB usa alta do salário mínimo para retaliar Dilma
Após perder espaço no segundo escalão, partido diz que vai propor valor acima dos R$ 540 aceitos pelo governo

Insatisfeito com os avanços do PT sobre os cargos do segundo escalão antes controlados pelo partido, o PMDB anunciou que iniciará retaliação pelo novo salário mínimo. O governo quer mantê-lo em R$ 540; o PMDB quer mais, ameaçando logo no início do governo a política de austeridade fiscal de Dilma Rousseff. "O Congresso existe para melhorar as propostas, não só para carimbá-las", afirmou o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), após reunião com o vice-presidente da República e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer, e outras lideranças do partido. A pedido do vice, Dilma aceitou suspender a distribuição dos cargos para acalmar o PMDB, conforme antecipou o Estado ontem. A nova ofensiva do principal aliado governista deixou Dilma estupefata, segundo assessores. Mas ela foi aconselhada pelo ministro Antonio Palocci (Casa Civil) a manter o diálogo e esperar a posse do novo Congresso, em fevereiro. (Págs. 1 e Nacional A4)

Reação

Dilma Rousseff

"Se vier algo diferente disso (salário mínimo de R$ 540), vamos simplesmente vetar" (Pág. 1)

Battisti: Brasil é alvo de protesto
Centenas de manifestantes de grupos políticos da extrema direita à esquerda se reuniram em diferentes cidades da Itália contra a decisão do ex-presidente Lula de não extraditar o ex-ativista Cesare Battisti. Houve protestos em Milão, Veneza, Nápoles, Palermo, Bolonha e Bari, além de Roma, onde a manifestação ocorreu diante da Embaixada do Brasil, na Praça Navona. Ontem o governo da Itália pediu ao STF que Battisti permaneça preso pelo menos até fevereiro e classificou a decisão como afronta à soberania italiana e insulto às instituições do país. (Págs. 1 e Nacional A6)
Mantega tenta conter alta do real 'no gogó'
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, convocou uma entrevista coletiva para tentar conter a valorização do real, que ontem se aproximou de R$ 1,65. Com isso, acabou reduzindo o piso informal para o dó1ar (era de R$ 1,70 até pouco tempo atrás). O ministro estabeleceu meta de superávit comercial de US$ 20 bilhões (o mesmo de 2010) e disse que possui uma "infinidade" de medidas cambiais, mas não antecipou nenhum anúncio. Sem novidade, o dólar fechou a R$ 1,664, com alta de 0,85%. (Págs. 1 e Economia B1)
Meta para redução de gases sai até abril em SP
O secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, garantiu que as metas setoriais previstas na lei de mudanças climáticas serão anunciadas até abril. A lei prevê que São Paulo reduza a emissão de gases de efeito estufa em 20% até 2020. (Págs. 1 e Vida A12)
Alckmin quer retomar construção de 46 presídios
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, fixou como meta para a segurança retomar a construção de 46 presídios no interior - ao custo de R$ 1,1 bilhão. O projeto parou por causa de contestações judiciais e resistência dos prefeitos. (Págs. 1 e Cidades C1)
Arcebispo de Brasília terá cargo no Vaticano
O papa Bento XVI nomeou o arcebispo de Brasília, d. João Braz de Aviz, como prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica - um dos nove órgãos principais da Igreja Católica em Roma. (Págs. 1 e Vida Al4)
Chávez volta hoje a ter oposição parlamentar (Págs. 1 e Internacional A9)

Rolf Kuntz
Novo governo, luz e sombra

Pela primeira vez em muito tempo, fala-se no governo em apertar a disciplina fiscal, para reduzir o peso carregado pela política monetária. (Págs. 1 e Economia B4)
Renato Janine Ribeiro
2014, 2018 ...

Em seu ministério, Dilma terá de preparar nomes que não rivalizem com ela em 2014, mas que possam se credenciar para 2018. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
A presidente enfrenta a tigrada

Ao sustar nomeações no governo, Dilma só adia a crise. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Não dá para ser feliz
A psicóloga Karen Tannhauser é o exemplo do drama vivido por muitas pessoas no fim do ano: a depressão. Segundo o Centro de Valorização da Vida, os atendimentos aumentam em 20% neste período, com mais de 200 ligações por dia. (Págs. 1 e 3 a 5)
Cuba adere ao capitalismo e escritora critica a lavagem cerebral (Págs. 1 e 14 a 17)

22 anos depois, Constituição ainda não ficou pronta (Págs. 1, 23 e 24)

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Correio Braziliense

Manchete: Bancos liberam R$ 105 bi para a casa própria
Pelo menos 1,2 milhão de moradias serão financiadas, somente em 2011, por instituições públicas e privadas. Dinheiro virá da caderneta de poupança e do FGTS. Iniciativa tem o apoio do Banco Central. (Págs. 1 e 13)
Agora Mantega dá a mão à austeridade
No fim da Era Lula, o ministro da Fazenda liderou os gastos públicos. Ontem, deu entrevista para dizer que vai cortar despesas e tentar segurar a valorização do real. Ele garantiu que vetará mínimo acima de R$ 540. (Págs. 1 e 11)
Poupança forçada
Nos ajustes do orçamento 2011, programas sociais perdem R$ 417 milhões, mas serão garantidos investimentos no Minha casa, Minha Vida, no PAC e nas obras para a Copa de 2014 e para as Olimpíadas de 2016. (Págs. 1, 2 e 3)
Ex-arcebispo de Brasília assume cargo no Vaticano (Págs. 1 e 29)

STF decide cassar liminar que inutilizava exame da OAB (Págs. 1 e 10)

Itália pede a STF que não solte Battisti
Governo italiano encaminha documento ao Supremo e manifestantes protestam em frente à embaixada brasileira em Roma. Apesar da pressão, Berlusconi, que ontem se encontrou com uma das alegadas vítimas de Battisti (foto), diz que nada muda nas relações com o Brasil. (Págs. 1 e 9)
Aeroportos: Depois da posse, volta o sofrimento
Pelo segundo dia consecutivo, o terminal de Brasília registrou a maioria dos voos que extrapolaram o prazo de tolerância de 30 minutos. A companhia aérea TAM foi recordista: mais de 50% das decolagens fora do horário. (Págs. 1 e 14)
Saúde: Mais atenção ao paciente de câncer
O GDF promete que, em 90 dias, 100% dos portadores do mal terão tratamento. O governador Agnelo Queiroz sai do encontro com o ministro Alexandre Padilha levando R$ 100 milhões para o Saúde da Família. (Págs. 1 e 23)
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Valor Econômico

Manchete: Um pacote de US$ 8 bi para Iberdrola comprar Elektro
A Iberdrola, o maior grupo de energia da Espanha e um dos maiores do mundo, assinou acordo de exclusividade para a compra de todos os ativos da Ashmore Energy International (AEI) no mundo. O que inclui a valiosa distribuidora de energia no Brasil, a Elektro. O grupo tem até o dia 15 para confirmar a oferta estimada em US$ 8 bilhões que fez pelas empresas da AEI, que incluem geradoras, gasodutos e distribuidoras de energia e gás espalhadas pela América Latina, China e Leste Europeu. Procuradas, AEI e Iberdrola não se manifestaram.
Se confirmarem a compra, os espanhóis acabam com o sonho da CPFL Energia de ter a distribuidora que é uma extensão de sua própria área de concessão. Ao mesmo tempo, a Iberdrola reafirma sua posição na Neoenergia, empresa da qual é dona, junto com a Previ. Inicialmente a proposta pelos ativos da AEI foi feita pela Neoenergia, mas em função do conflito de interesses da Previ - que também é sócia na CPFL, com a Camargo Corrêa -, a Iberdrola tomou as rédeas da negociação. A ideia, entretanto, é que a Elektro seja incorporada à Neoenergia. (Pág. 1)
Superávit com a Argentina traz riscos
O superávit comercial do Brasil com a Argentina, que cresceu 172% e alcançou US$ 4,1 bilhões em 2010, reacendeu temores de medidas protecionistas do governo de Buenos Aires, caso se confirme a previsão de manutenção da tendência de desequilíbrio em 2011.
O secretário de Comércio, Guillermo Moreno, já avisou que voltará a dificultar a entrada de alimentos processados. Produtos brasileiros como milho, molhos em conserva e biscoitos podem ser afetados. Em maio, expira o acordo de restrição voluntária das exportações de calçados à Argentina, que fixa cota anual de 15 milhões de pares. O diretor da Abicalçados, Heitor Klein, diz que há disposição dos brasileiros em renovar o acordo, mas com bases diferentes e ampliação dos embarques. (Págs. 1 e A4)
Governo tenta aplacar o PMDB
Os ministros da Casa Civil, Antonio Palocci, da Saúde, Alexandre Padilha, e das Comunicações, Paulo Bernardo, foram designados pela presidente Dilma Rousseff para tentar contornar a crise aberta entre o PMDB e o governo. O objetivo do grupo é conciliar o desejo do PMDB por cargos na administração federal com a intenção da presidente Dilma de privilegiar nomes técnicos e não políticos. Os partidos aliados do governo, principalmente o PMDB, ameaçam aprovar um salário mínimo superior aos R$ 540 decretados pelo governo se não tiverem atendidas suas reivindicações por cargos. (Págs. 1 e A9)
Investidores articulam nova bolsa
Um grupo de investidores, liderado pela gestora de recursos Claritas, negocia a criação de uma bolsa alternativa à BM&FBovespa, que há três anos se transformou em empresa de capital aberto. A motivação são as queixas sobre os custos elevados para se operar na BM&FBovespa. O grupo mantém conversas com outros investidores domésticos para avaliar o interesse em participar de uma plataforma alternativa de negócios. A ideia seria usar a licença operacional da Bolsa de Valores Bahia Sergipe e Alagoas, que estaria apta a funcionar. As conversas entre os investidores se estendem há um ano. O executivo Luiz Eduardo Zago, ex-Itaú, já teria sido contratado para comandar os trabalhos.
O tamanho do mercado é a grande questão para o surgimento de uma outra bolsa no país, restando muitas dúvidas sobre se há liquidez suficiente para ser dividida. Um novo centro de negociação, possivelmente, seria usado por grandes "players" para seus negócios no interbancário. (Págs. 1 e C1)



Anápolis se torna a capital dos genéricos
Anápolis, a 50 km de Goiânia, nunca mais será a mesma cidade, com um quê interiorano. A construção de novos condomínios, edifícios, universidades e até as cores renovadas das casas são sinais do aumento da renda ocorrido com a chegada de grandes indústrias farmacêuticas ao município.
Os laboratórios começaram a se instalar em Anápolis nos anos 90, mas se expandiram muito recentemente, atraídos por incentivos fiscais. Só nos últimos 12 meses, multinacionais e companhias brasileiras investiram cerca de R$ 2 bilhões na cidade, principalmente para produzir remédios genéricos. A localização geográfica estratégica, em região central cortada por duas rodovias federais, também atraiu grandes distribuidoras de medicamentos. (Págs. 1 e B6)
Exportador brasileiro teme desvalorização venezuelana
Exportadores brasileiros de alimentos estão preocupados com os efeitos da maxidesvalorização cambial na Venezuela, que na semana passada “unificou" as duas cotações do dólar em relação à moeda local, o Bolívar. As empresas brasileiras vinham se beneficiando da taxa favorável aplicada às importações de primeira necessidade. Como resultado da decisão governamental, importadores venezuelanos já suspenderam o fechamento de novos negócios para a compra de gado vivo. Mas a avaliação dos brasileiros é que os efeitos sobre as vendas não devem ser grandes, já que o país depende bastante dos importados por não ter produção local.
O Brasil é um importante fornecedor de gado, açúcar e frango congelado para os venezuelanos – itens que representam quase 40% das exportações para o país e que no ano passado somaram aproximadamente US$ 1,5 bilhão. (Págs. 1 e A11)
Esmaltec quer crescer fora do Nordeste
Pouco conhecida fora do Nordeste, a fabricante de produtos de linha branca Esmaltec, do Ceará, produziu mais de 2 milhões de fogões no ano passado, ficando com cerca de 23% do mercado brasileiro. No rastro da melhora do poder de compra das classes C e D, a empresa quer ampliar a sua discreta presença nacional em outros produtos. Para isso, vai dobrar a produção de refrigeradores na fábrica de Maracanaú, a 60 quilômetros de Fortaleza. Para a empresa, controlada pelo conglomerado Edson Queiroz, o desafio é oferecer produtos de qualidade a preços baixos, como diz a superintendente, Annette Reeves de Castro. (Págs. 1 e Bl)

Países emergentes da Ásia agem para deter alta dos preços (Págs. 1 e A10)

Escassez de mão de obra desafia as mineradoras (Págs. 1 e B7)

Gargalos do saneamento
Apesar da verba destinada pela União a projetos de saneamento ter aumentado de R$ 2,2 bilhões, em 2003, para RS 10,3 bilhões em 2009, só 47% dos recursos foram efetivamente comprometidos. (Págs. 1 e A3)
Inovação a passos lentos
Apesar do aumento da taxa de inovação na indústria brasileira, economistas ainda veem com reservas - ou até decepção - alguns dados sabre P&D no país. (Págs. 1 e A14)
Petrobras avalia entrar na Galp
A Petrobras admitiu que analisa a compra de uma participação equivalente a um terço do capital da portuguesa Galp, que pertence à italiana Ente Nazionale Idrocarburi (ENI). (Págs. 1 e B1)
Hotéis celebram 2010
O setor hoteleiro encerrou o ano com médias de ocupação de até 95%, graças ao aumento da renda da população e à projeção do país no exterior, com sua eleição para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. (Págs. 1 e B4)
Cooperativas do PR investem mais
Com a safra de verão bem encaminhada, as cooperativas do Paraná aumentam os investimentos em industrialização e armazenagem, que neste ano deverão chegar ao recorde de R$ l,3 bilhão. (Págs. 1 e B10)
Seca frustra safra argentina
A seca na Argentina, causada pelo fenômeno climático La Niña, afetou as culturas de soja e milho e impedirá o país de alcançar, pela primeira vez, uma colheita de 100 milhões de toneladas de grãos. (Págs. 1 e B10)
Estrangeiro perde espaço na bolsa
Pela primeira vez desde 2004, o investidor institucional superou os estrangeiros e foi responsável por um terço do giro da bolsa no ano passado. O saldo do investimento estrangeiro foi positivo em R$ 5,9 bilhões. (Págs. 1 e D2)
Base do PIS/Cofins volta ao STJ
Após dois anos de espera e sem uma definição do Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça voltará a julgar a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Martin Wolf

Economias que se tornaram periferia estão reemergindo como núcleo e isso está transformando o mundo inteiro. (Págs. 1 e Al3)
Ideias
David Kupfer

Novo governo não sinaliza mudanças profundas no tripé da política econômica, embora elas sejam necessárias. (Págs. 1 e A13)
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Estado de Minas

Manchete: Briga por cargos faz Dilma adiar nomeações
Depois da suspensão das indicações, PMDB já usa a votação do salário mínimo para pressionar

A estratégia do governo em congelar até fevereiro o preenchimento de postos no segundo escalão é evitar que possíveis insatisfações contaminem a tramitação de matérias importantes no Congresso e a eleição da Mesa da Câmara. Os peemedebistas sinalizam que não vão deixar barato e que pode haver dificuldade para aprovar o salário mínimo de R$ 540. Querem discutir um valor maior. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reagiu: “Se vier algo diferente, vamos vetar”. (Págs. 1, 3 e 4)
Foto legenda: 16 horas à espera do voo
A partida da bióloga Mércia Maria de Araújo de Confins para Porto Seguro seria à 0h de ontem. Mas só ocorreu às 16h. De tanto ficar em pé, os joelhos incharam, exigindo uma cadeira de rodas. Ela foi uma das vítimas dos atrasos em 51,3% das decolagens da TAM, maior empresa aérea do país, até as 19h, tumultuando os aeroportos. (Págs. 1, 14 e Editorial, 10)
Crédito recorde: R$ 105 bi para casa própria
O crédito para financiamento da casa própria deve chegar ao valor recorde de R$ 105 bilhões este ano. O incremento de até 50% é suficiente para a compra de 1,2 milhão de imóveis novos e usados. A estimativa é da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). (Págs. 1 e 12)
Concursos podem abrir 205 mil vagas este ano (Págs. 1 e 13)

Itália vai ao STF por Battisti
O governo italiano recorreu ao Supremo Tribunal Federal para tentar impedir que o ex-ativista Cesare Battisti seja libertado até o parecer final sobre sua extradição. Ontem, centenas de pessoas protestaram em frente à Embaixada brasileira em Roma contra a decisão do ex-presidente Lula de não extraditá-lo. (Págs. 1 e 5)
Perigo: Chuva acende o alerta para 111 áreas na capital
Defesa Civil mapeou os locais em que 90% das edificações estão em encostas, deixando em perigo 3,7 mil famílias. Em apenas três dias, choveu em janeiro 35% do total previsto para todo o mês. (Págs. 1 e 21)
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Jornal do Commercio

Manchete: Detran reajusta taxas
Todos os serviços do órgão sofreram alta, como emissão de documentos de veículos e retirada da habilitação de motoristas. Aumento foi baseado na elevação do IPCA, que acumulou 5,63% entre dezembro de 2009 e novembro de 2010. (Pág. 1)
Duas mulheres morrem em colisão com ambulância (Pág. 1)

Instituições federais oferecem 3.853 vagas a feras do Enem (Pág. 1)

Dilma adia indicação por causa de disputas (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Supremo desarquiva processo de Battisti
Pela decisão do presidente do STF, pedido de libertação imediata do ex-ativista deve ser anexado aos autos. Governo italiano pretende recorrer à Corte de Haia.

Foto legenda: Italianos descontentes com decisão de Lula protestaram, como em frente à embaixada brasileira de Roma. (Págs. 1, 4 e 5)
Racionamento: Burocracia prolonga falta de água em Bagé
Projeto para construção da quarta barragem no município soma três anos.

Irrigação exige mãos à obra
Irineu Guarnier Filho

No Estado, estiagem é a regra, não a exceção. (Págs. 1, 24 e 25)
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