O Globo
Manchete: TCU anuncia mais 5 mil que não podem disputar eleição
Tribunal envia à Justiça Eleitoral lista de gestores públicos condenados
A lista dos fichas-sujas, impedidos de disputar as eleições deste ano, aumentou ontem com o envio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de uma relação de gestores condenados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por mau uso do dinheiro público. São 4.922 administradores em todo o país, que acumulam 7.854 condenações por irregularidades em convênios de estados e municípios com entidades federais. O número de condenados aumentou, em relação à última lista, elaborada em 2008, quando 3.178 gestores foram impedidos de concorrer. Neste ano, na ponta do ranking, está o Maranhão, com 728 condenações. (Págs. 1 e 3)
Petrobras precisa de US$ 58 bi
A Petrobras planeja investir US$ 224 bilhões até 2014, um salto de 28% sobre os US$ 174 bilhões previstos no período anterior. Para viabilizar o plano, a estatal terá que obter US$ 58 bilhões em empréstimos e na oferta pública de ações. Para analistas, o foco maior em refinarias reflete um viés político. (Págs. 1 e 21)
Papel do BNDES é questionado
O peso do BNDES na economia virou tema de campanha. José Serra e o economista Eduardo Giannetti, consultor de Marina Silva, criticaram os efeitos da alta dos desembolsos, que devem atingir R$ 140 bi, com reflexos na dívida do país. (Págs. 1, 11 e editorial "A temerária capitalização")
Foto legenda: Tragédia das águas
Ruínas e destroços em Quebrangulo, no interior de Alagoas, onde chove há uma semana. Foram confirmadas 19 mortes, e há 1.078 desaparecidos. (Págs. 1 e 13)
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Petrobras planeja investir US$ 224 bi
Projeção para os próximos quatro anos é 28% maior que o estimado, e mercado reage mal; empresa terá de captar US$ 58 bilhões
A Petrobras elevou em 28% seu plano de investimentos, que atingirá US$ 224 bilhões entre 2010 e 2014. A informação foi mal recebida na Bovespa - as ações caíram 0,31%. A companhia informou que terá de buscar US$ 58 bilhões no mercado, mas não detalhou quanto desse valor virá via capitalização e quanto será via empréstimos. O planejamento foca no desenvolvimento de reservas de petróleo, que receberão US$ 108,2 bilhões - dos quais US$ 33 bilhões serão do pré-sal. Houve também alta na previsão de despesas com refino, com orçamento de US$ 73,6 bilhões. Para analistas, trata-se de um gasto muito alto em projetos com retorno baixo. Também ontem, a Petrobras Biocombustível anunciou sociedade com o Grupo São Martinho para criar a Nova Fronteira Bioenergia. "Seremos o segundo maior produtor de etanol do País", disse Miguel Rossetto, presidente da Petrobrás Biocombustível. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
Vale aplicará US$ 90 bi
A Vale prepara plano de investimentos de US$ 90 bilhões para os próximos 5 anos - 70% no Brasil. Cerca de US$ 40 bilhões serão aplicados em novos projetos de minério de ferro. A empresa planeja aumentar sua produção de 300 milhões para 450 milhões de toneladas por ano, até 2014. (Págs. 1 e Economia B9)
Site oficial que saiu do ar critica reforma agrária
"Reflexões críticas" que estavam no Portal do Planejamento, site oficial que foi tirado do ar, incluem a conclusão de que o governo não conseguiu atingir seus objetivos na política de reforma agrária. O texto, obtido pelo Estado, aponta falhas na gestão Lula. (Págs. 1 e Nacional A4)
Ministra prevê guerra ambiental entre Estados
O Código Florestal pode gerar disputa entre Estados para atrair investidores em troca de mais liberdade para desmatar. O alerta foi feito em entrevista ao Estado pela ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente). (Págs. 1 e Vida A18)
Moeda chinesa sobe com flexibilização do câmbio (Págs. 1 e Economia B6)
Irã proibe visita de inspetores da AIEA (Págs. 1 e Internacional A11)
Notas & Informações: A confissão do chanceler
No caso do Irã, Celso Amorim se rende às coisas como elas são, não como gostaria que fossem. (Págs. 1 e A3)
------------------------------------------------------------------------------------
Jornal do Brasil
Manchete: Eleições no Rio: PMDB e PT lutam por tempo na tevê
A possibilidade de o PMDB, graças a coligações com partidos menores, ter mais tempo de TV no horário político está gerando fissuras na aliança com o PT. Se o TRE permitir ao PMDB ter mais minutos que o aliado, o deputado Jorge Picciani terá vantagem sobre o ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias. O PT não só refuta a desproporção como já deixa no ar ameaças de um rompimento. Fontes ligadas à cúpula do partido dizem - até que isso não irritaria o presidente Lula, que já manifestou ao governador Sérgio Cabral seu interesse na reeleição de Marcelo Crivella e na escolha de Lindberg para a outra vaga. (Págs. 1 e País A4)
Lula quer mutirão no combate às drogas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, no lançamento da 12ª Semana Nacional sobre Drogas, a atuação conjunta de União, estados e municípios no combate às drogas, especialmente ao crack. O governo federal vai investir R$ 410 milhões. (Págs. 1 e País A6)
Brasil chega ao fim da mediação pelo Irã
No mesmo dia em que o Irã anunciou ter proibido a entrada de dois inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica no país, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, disse ao jornal Financial Times que o país desistiu de mediar a questão nuclear do Irã. (Págs. 1 e Internacional A14)
------------------------------------------------------------------------------------
Valor Econômico
Manchete: Lula quer conter venda de terras a estrangeiros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu propor alterações à Constituição para proibir a compra de terras brasileiras por estrangeiros. Preocupado com o que considera um "abuso", o presidente Lula determinou a retomada dos debates por um grupo de ministros e auxiliares sob a coordenação da Casa Civil, que elabora uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) com essa finalidade. A PEC teria poder para anular títulos já registrados por estrangeiros a partir de uma data de corte a ser estabelecida.
"Não queremos que comprem terras aqui. Não precisamos de estrangeiros para produzir aqui. Essa é a política anunciada pelo presidente Lula", revelou ao Valor o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. "Temos que proibir que eles tomem conta. As terras brasileiras têm de ficar nas mãos de brasileiros, porque isso tem a ver com segurança alimentar".
O governo avalia, desde 1998, alterar as regras para restringir a aquisição de terras por estrangeiros no Brasil. A principal mudança seria equiparar a empresa nacional de capital estrangeiro ao conceito de companhia controlada por acionistas não residentes no país ou com sede no exterior. Até agora, as compras de terras têm sido feitas com base em um parecer da Advocacia-Geral da União, que dispensou autorização para a aquisição de imóveis rurais em território nacional. Até 1995, o Artigo nº 171 da Constituição, depois revogado, permitia a distinção entre os dois conceitos. Uma lei de 1971 limitava os investimentos estrangeiros a um quarto da área de cada município brasileiro e previa que pessoas da mesma nacionalidade não podiam ser donas de mais de 40% desse limite.
A preocupação de Lula tem fundamento em dados do Banco Central e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Estatísticas inéditas do cadastro rural mostram que, até 2008, havia 4,04 milhões de hectares registrados por estrangeiros. São 34.218 imóveis concentrados no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Bahia e Minas. De 2002 a 2008, o governo registrou grandes investimentos estrangeiros em terras no país - US$ 2,43 bilhões, segundo o BC. "Não sou xenófobo, mas nosso território é finito, a população cresce e demanda comida", disse Cassel. (Págs. 1 e B11)
CVM acusa dez ex-dirigentes da Aracruz
No processo que investiga a responsabilidade sobre as operações com derivativos que levaram a empresa a uma perda financeira de US$ 2,1 bilhões com exposição cambial excessiva, a Comissão de Valores Mobiliários acusou nove administradores da Aracruz, além do ex-diretor financeiro e de relações com o mercado, Isac Zagury.
Os dez tinham prazo até ontem para apresentar defesa. O foco da acusação foram os membros dos comitês de auditoria e finanças da empresa, além do próprio diretor financeiro e também do presidente da companhia à época, Carlos Augusto Lira Aguiar, que hoje preside a Fibria, companhia resultante da combinação de Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP). (Págs. 1 e D4)
Para ganhar dois milésimos de segundos
A Bolsa de Valores de Nova York está gastando US$ 500 milhões na construção de duas centrais de processamento de dados que permitirão aos investidores reduzir em dois milésimos de segundo as ordens de compra de ações transmitidas por meio de computadores. Em agosto, quando as novas instalações ficarem prontas, em New Jersey e Londres, os investidores poderão transmitir ordens à bolsa em apenas 60 microssegundos, unidade de tempo que representa um segundo dividido em um milhão de partes. Hoje, as ordens são feitas em dois milésimos e 60 milionésimos de segundo. "Dá para fazer um bocado de coisas em um milésimo de segundo", diz Christiaan Brakman, diretor da bolsa. (Págs. 1 e C8)
China volta a valorizar o yuan
O yuan atingiu ontem o maior valor de fechamento em relação ao dólar desde a mudança cambial de julho de 2005, sem que o Banco Central chinês interviesse, cumprindo a promessa do fim de semana de permitir maior flexibilidade à moeda. Mas operadores disseram que é improvável que o yuan repita ganhos na mesma escala nos próximos dias. É permitido que o yuan suba ou caia 0,5% ante o ponto médio, mas a moeda raramente oscilou entre os extremos.
O yuan fechou a 6,7976 por dólar ontem, com valorização de 0,42% ante o fechamento de sexta-feira. O BC chinês descartou no domingo uma mudança cambial similar à de julho de 2005, disse que não há base para uma apreciação grande e acenou com a manutenção da taxa de câmbio em um nível estável.
A decisão da China de acabar com o atrelamento do yuan ao dólar desencadeou uma valorização imediata de moedas da Ásia e outros mercados emergentes, num sinal de aumento da confiança na recuperação sustentada da economia. Os preços das commodities, como petróleo e metais, subiram, enquanto as bolsas europeias fecharam em alta. No entanto, dúvidas quanto às reais intenções da China em relação ao yuan no fim do pregão levaram as bolsas americanas a encerrar o dia no vermelho. (Págs. 1, A11, B11 e C2)
Modelo chileno para o BC agrada a Serra
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, defendeu o modelo de Banco Central adotado pelo Chile, onde as decisões são tomadas em conjunto com o Ministério da Fazenda - que, porém, não tem direito a voto nas reuniões. Serra citou o modelo chileno ao ser questionado sobre o que faria caso o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentasse a taxa de juros e ele considerasse a decisão equivocada. O tucano foi entrevistado no programa Roda Viva, da TV Cultura, que foi ao ar ontem à noite.
"Lá no Chile nunca teve nenhuma decisão do BC que não fosse de comum acordo com a Fazenda, com todo mundo". Ressaltou que isso é diferente de "coisa de amador, de análises cucarachas". (Págs. 1 e A6)
Marisa cria empresa atacadista
A rede de lojas de moda feminina Marisa criou uma subsidiária dedicada ao comércio atacadista, uma tentativa de garantir a oferta de produtos em seus 233 pontos de venda. Serão instaladas unidades atacadistas em quatro Estados (Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Ceará) e a ideia é captar fornecedores regionais e distribuir os produtos para todo o país. Com a abertura de mais 39 lojas até o fim do ano, a Marisa teme que as cerca de 450 confecções que atendem a empresa não tenham condições de acompanhar sua expansão. "Não temos produto em falta nas lojas e para que essa situação continue sob controle temos de ampliar nossa carteira de fornecedores", explica o presidente da empresa, Marcio Goldfarb. (Págs. 1 e B4)
Grandes obras são arma de Roseana Sarney na disputa por mais quatro anos no poder (Págs. 1 e A14)
Grupo suíço Swatch agita a indústria de relógios mundial (Págs. 1 e B7)
Petrobras investirá menos no exterior, diz Gabrielli (Págs. 1 e B8)
SP aperta o cerco aos devedores
Governo paulista cria força-tarefa para apertar o cerco aos grandes devedores do Estado. O alvo inicial serão 12 empresas dos setores farmacêutico, sucroalcooleiro e de combustíveis. (Págs. 1 e A3)
Cade quer posto em supermercado
Para aumentar a concorrência no varejo de combustíveis, o Cade vai defender no STF a abertura de postos de abastecimento em supermercados. (Págs. 1 e A5)
Expectativa de mercado
Mais de cem empresas aguardam a regulamentação das operadoras móveis virtuais, empresas que alugam infraestrutura das teles móveis e vendem serviços com sua própria marca. (Págs. 1 e B3)
Jornada paraguaia
Ao vetar lei que estabelecia jornada de 6 horas diárias para os servidores públicos, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, compra briga com o Congresso e líderes sindicais. (Págs. 1 e A10)
França irrita patrocinadores
O vexame da seleção da França, que deve encerrar hoje sua participação na Copa em partida contra a África do Sul, já afasta os patrocinadores. O banco CréditAgricole e a rede de lanchonetes Quick suspenderam campanhas ligadas ao time. (Págs. 1 e B4)
PE tenta atrair estaleiro
Recusa da Prefeitura de Fortaleza em liberar a construção do Estaleiro Promar na praia de Titanzinho leva a PJMR, dona do empreendimento, a negociar sua construção no Estado de Pernambuco. (Págs. 1 e B8)
Siderurgia aquecida
A produção mundial de aço bruto continua em alta e alcançou 124 milhões de toneladas em maio, elevação de 3% sobre o mês anterior e de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. (Págs. 1 e B9)
Acomodação da celulose
Após seis reajustes em 2010, a chegada das férias no hemisfério norte deve reduzir a demanda e acomodar os preços da celulose de fibra curta. Novo aumento poderá acontecer no quatro trimestre. (Págs. 1 e B9)
Exportação de açúcar
A retração nos preços do açúcar reacendeu a demanda pelo produto num momento em que apenas o Brasil dispõe da commodity. Com isso, as exportações deste ano deverão superar as de 2009. (Págs. 1 e B12)
Martins fecha parceria em cartões
O Tribanco, braço financeiro do grupo atacadista Martins, fechou acordo com a Redecard para oferecer serviços de captura de transações com cartões e antecipação de recebíveis a seus 150 mil clientes do varejo. (Págs. 1 e C7)
Ideias
Delfim Netto
A política monetária, mesmo quando bem-sucedida, não pode dar conta do crescimento econômico. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Aldo Rebelo
Ao cavar um abismo entre proteção ao ambiente e estímulo à produção rural, o Código não logrou qualquer objetivo. (Págs. 1 e A12)
------------------------------------------------------------------------------------
Zero Hora
Manchete: RS disputa US$ 22 bi em contratos da Petrobras
Indústrias gaúchas, que hoje fornecem 2% dos suprimentos diretos da estatal, miram 10% dos investimentos anunciados pela companhia até 2014. (Págs. 1 e 14)
Foto legenda: Socorro gaúcho ao Nordeste
Na Base de Canoas, avião da FAB embarca alimentos destinados às mais de 115 mil pessoas expulsas de casa pelas enchentes que atingem Alagoas e Pernambuco. (Págs. 1 e 28)
Eleições 2010: Yeda confirma Berfran de vice (Págs. 1 e 6)
Lara desiste e PTB fica neutro (Págs. 1, 8 e 10)
Além de acessar, diariamente, Notícias dos últimos dias . atualizados automaticamente, independente da data da última postagem, após clicar no LINK inscrito no alto desta página, o leitor poderá, também, acessar os LINKs do "Google News", de Edson Paim Notícias e do MSN Notícias, os quais estão situadods ao lado direito desta página. Estes três LINKs conduzem o leitor às últimas Notícias dos Municípios, dos Estados, do País e do Mundo, neles publicadas. CONFIRA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário