22 de outubro de 2012
O Globo
Manchete: Sem punição - Empresas de ônibus protegem infratores
Responsáveis por 36% das multas não perdem pontos na carteira
De janeiro a junho, 27 mil notificações ficaram sem a identificação dos condutores
Das 75 mil multas de trânsito aplicadas entre janeiro e junho aos ônibus do Rio, 27 mil ficaram sem que as empresas revelassem a identidade dos motoristas. Por cada infração em que não aponta o condutor responsável, a transportadora recebe uma segunda multa. O Rio Ônibus, sindicato das empresas, diz desconhecer essa prática que evita que motoristas acumulem 20 pontos na carteira e tenham o direito de dirigir suspenso. Professor do Departamento de Transportes da Uerj, José de Oliveira Guerra vê a manobra dos patrões como forma de não agravar o déficit de mão de obra. Repórteres do GLOBO localizaram o ônibus campeão da bandalha, com 320 multas em dois anos. (Págs. 1, 6 e 7)
Desafios brasileiros: Por trás do sucesso, a educação
Nos últimos anos, o Brasil praticamente conseguiu que a totalidade das crianças entre 6 e 14 anos esteja matriculada na escola, mas o país ainda está longe de formar profissionais, de nível técnico ou superior, em número suficiente para atender ao mercado de trabalho, como mostra a segunda edição do projeto "Desafios Brasileiros" uma parceria entre O GLOBO e "O Estado de S. Paulo" Para especialistas, se quiser crescer, o país precisa de profissionais qualificados. (Págs. 1 e Caderno Especial)
STF julga cúpula do PT por quadrilha
O STF retoma hoje o julgamento do ex-ministro José Dirceu, do ex- presidente do PT José Genoino, do ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares e de outros 10 réus por formação de quadrilha, crime que mais tem provocado divergências entre os ministros. (Págs. 1 e 3)
Siderurgia em banho-maria
Diante da crise e do excesso de aço no mundo, Vale, Usiminas e ArcelorMittal Brasil suspenderam projetos de siderurgia, num total de US$ 16,3 bilhões. Os maiores empreendimentos são da Vale, que ainda não conseguiu parceiros para as usinas do Pará e do Espírito Santo. (Págs. 1 e 17)
Educação: Jogos que ensinam
Um programa de jogos on-line já implantado em escolas do sistema Sesi e Senai ajuda os alunos a aprender matemática. (Págs. 1 e 4)
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Folha de S. Paulo
Manchete: TSE investiga contas de 17 partidos após fraude
Prestações irregulares do PP, aprovadas pelo tribunal, provocam devassa
Após constatar fraude nas contas do PP, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) investiga as prestações de 16 outros partidos para apurar se houve desvio de recursos do fundo partidário. A auditória vai de 2001 a 2009.
O objetivo é apurar se o dinheiro do fundo, que só neste ano distribuirá R$ 320 milhões, foi aplicado irregularmente, ainda que as contas tenham sido aprovadas. Só no caso do PP, o desfalque chegaria a R$ 20,1 milhões.
A Polícia Federal foi acionada para apurar a atuação de Wladimir Azevedo Caetano, ex-coordenador de exame de contas do tribunal, responsável pela aprovação dos casos suspeitos. No total 60 processos serão revistos.
PMDB, DEM, PSDB, PDT, PSB, PTB e diversas outras siglas menores estarão sob escrutínio e disseram ignorar a investigação. Caetano não foi encontrado. (Págs. 1 e Poder A7)
Longe do'novo’ Lula defende o 'velho’ no ABC
Contrariando o principal mote da campanha de Fernando Haddad, que prega a renovação em São Paulo, Lula fez ontem discurso contra “o novo” em Diadema (SP), cidade controlada pelo PT há 12 anos.
O ex-presidente disse em comício que é importante que “o povo não entre em uma aventura”. “[Em 1989] o novo era Collor, e vocês sabem o que aconteceu neste país”, afirmou. (Págs. 1 e PoderA4)
Fotolegenda: Lula participa de comício em Diadema, no ABC paulista, com Marisa Letícia e o ministro Alexandre Padilha.
Vinícius Mota: Voto contra o continuísmo é o divisor de águas
Convicções importam, mas não explicam tudo. Quase 80% dos paulistanos acham péssima, ruim ou mediana a administração de Kassab. Eis o principal elemento a dividir águas nesta eleição. Uma parcela dos eleitores não morre de paixão por Haddad, mas rejeita o continuísmo representado por Serra. Que se cuidem Dilma e Alckmin em 2014. (Págs. 1 e Opinião A2)
Serra rebate Lula e diz que PT mente o tempo inteiro (Págs. 1 e Poder A6)
Fundo de banco público é o que mais perde para poupança
Apesar do discurso oficial de que bancos públicos dão melhores condições aos clientes, fundos de renda fixa para pequenos investidores do Banco do Brasil lideram as perdas na comparação com a poupança.
A Caixa também tem um fundo nesse segmento que não alcança o rendimento da poupança. As altas taxas de administração dos fundos corroem a rentabilidade dessas aplicações. (Págs. 1 e Mercado B1)
Teles ‘camuflam’ dados de planos 3G, diz instituto
Levantamento do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) revela que empresas de telefonia “camuflam” condições de uso da banda larga e limites de pacotes 3G vendidos como ilimitados.
Segundo o instituto, TIM, Oi, Claro e Vivo violam o Código de Defesa do Consumidor e também as regras da Anatel. As empresas disseram investir em treinamento e infraestrutura. (Págs. 1 e Mercado B7)
Oposição tenta invadir sede do governo libanês
Milhares de pessoas protestaram contra o governo do Líbano ontem, durante o funeral, em Beirute, do chefe da inteligência Wissam al Hassan, morto em atentado.
Opositores, que acusam o regime sírio e o premiê libanês de envolvimento no ataque, tentaram invadir a sede do governo e entraram em confronto com as forças de segurança. (Págs. 1 e Mundo A10)
Editoriais
Leia “Menos dólares”, sobre investimento estrangeiro no Brasil, e “Kit uruguaio”, acerca de liberalização do aborto pelo governo de José Mujica. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Mutirão limpa nome e tenta animar vendas de Natal
Lojas e bancos fazem feirões para renegociação de dívidas, mas a inadimplência continua alta
Bancos e lojas estão fazendo um esforço inédito para renegociar dívidas e liberar os brasileiros para consumir mais no fim do ano. A iniciativa inclui mutirões de renegociação de dívida, em que devedores e credores se encontram para acertar as contas. Empresas especializadas usam vans e contêineres para levar os feirões a várias cidades do País. Só em São Paulo, 3,9 milhões de consumidores limparam seus nomes. Além disso, o governo facilitou a troca de dívida cara de um banco por outra mais barata de um concorrente, e baixou a taxa de juros ao menor nível da história. Apesar de todo o esforço, a inadimplência continua alta e o comércio prevê um crescimento modesto de vendas no Natal, entre 2% e 5% em comparação ao ano passado. “Ainda estamos resolvendo o problema de caixa do consumidor”, diz o economista da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Nicola Tingas. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
Nova briga nos cartões
Depois dos juros e das tarifas bancárias, o governo vai brigar com as operadoras para forçar a redução das taxas cobradas no cartão de crédito e no vale-refeição. (Págs. 1 e B6)
Fotolegenda: Chapéu de palha
O ex-vice-presidente venezuelano Elias Jaua mostra foto em que aparece com Fidel Castro. É a primeira imagem do cubano em 7 meses. Jaua disse ter se encontrado com o comandante no sábado, em Havana, para tentar afastar rumores de que Fidel estaria à beira da morte. (Págs. 1 e Internacional A11)
Desafios brasileiros: Por trás do sucesso, uma boa escola
Para formar profissionais em número suficiente para atender ao mercado de trabalho, o Brasil precisa melhorar a educação básica, ampliar a formação de técnicos e reduzir deficiências do ensino superior, como mostra o 2º caderno da série “Desafios Brasileiros”, iniciativa de O Estado e O Globo. (Págs. 1 e Caderno Especial)
Serra diz que petistas ‘vão para a cadeia’
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, acusou o PT de querer vencer as eleições para minimizar a condenação de líderes do partido no mensalão. “Eles acham que a eleição vai compensar o crime do mensalão. Mas não vai. Esse pessoal vai para a cadeia mesmo”, afirmou. (Págs. 1 e Nacional A4)
Multidão tenta invadir sede do governo libanês (Págs. 1 e Internacional A12)
MP abre inquérito sobre barulho em obra do metrô (Págs. 1 e Cidades C1)
José Roberto de Toledo
Lições de 2012
Nos EUA, pesquisas eleitorais são feitas pela internet, mas no Brasil institutos usam questionários de papel para partidos poderem contá-los. (Págs. 1 e Nacional A6)
Lúcia Guimarães
Sempre na multidão
A fronteira entre público e privado, que os arautos da mídia social desprezam, é ameaça à intimidade, território onde nos permitimos errar. (Págs. 1 e Caderno 2, D12)
Notas & Informações
Os vetos de Dilma
Ao vetar o projeto de conversão da MP 571, o governo conseguiu irritar os dois lados. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: A tragédia se repete no Lago Paranoá
Valteir Teixeira de Souza desapareceu no espelho d’água no sábado à noite. Nos últimos dois anos,13 pessoas morreram em acidentes com barcos
O ocupante da Focker 280 teria pulado na água para tentar soltar a lancha que havia encalhado em área proibida. Seu corpo foi achado pelos bombeiros ontem pela manhã a 50 metros da margem. A polícia encontrou bebida a bordo, mas a documentação do barco estava em dia. No fim da tarde, uma embarcação afundou com três pessoas próximo ao Bay Park. Ninguém se feriu. (Págs. 1 e 17)
Fidel sorri: Ex-vice de Chávez divulga foto, após boatos de que o ex-líder cubano estaria morto (Págs. 1 e 13)
Obama x Romney: Debate de hoje à noite pode decidir a eleição nos EUA (Págs. 1 e 12)
Protestos em Beirute
Milhares vão às ruas e são recebidos com bombas de gás lacrimogêneo. (Págs. 1 e 13)
Cristiano Paz: “Eu não soube enxergar os riscos”
O publicitário mineiro rompe o silêncio e relata ao Correio a sua participação nos fatos que o levaram a ser um dos réus do processo do mensalão. Em depoimento exclusivo, ele conta como soube, por Marcos Valério, que o PT precisava de dinheiro para pagar dívidas de campanha e garante que não se envolveu nas operações financeiras de sua agência, a SMP&B: “Gostaria que os brasileiros conhecessem a verdade que eu vivi”. (Págs. 1 e 5)
Evento internacional: Brasília, sede da tecnologia global
A capital federal vai receber, em 2016, o Congresso Mundial de Tecnologia da Informação. “Para a economia do país é fabuloso. É uma grande vitória”, festejou o governador Agnelo Queiroz. (Págs. 1 e 20)
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Valor Econômico
Manchete: BNDES estimula acesso de empresas menores à bolsa
O BNDES prepara um plano para ajudar no desenvolvimento do Bovespa Mais, segmento de listagem da bolsa de valores para empresas pequenas e médias. O tema é um dos mais debatidos pelas lideranças do mercado de capitais no momento. Na terça-feira, o Valor revelou que as principais instituições do mercado também elaboraram um plano para propor ao governo a criação de incentivos fiscais para atrair as empresas menores à bolsa.
A estratégia do BNDES é dividida em três frentes. A primeira é tentar estimular um grupo de 34 empresas de pequeno e médio portes, nas quais a instituição já tem participação acionária, a listar-se voluntariamente no Bovespa Mais. Essa carteira de investimentos, avaliada num total aproximado de R$ 800 milhões, é voltada para companhias de capital fechado. (Págs. 1 e B2)
Ocupação irregular nas florestas
As florestas protegidas do país, áreas que já foram demarcadas e que devem ser fiscalizadas pela União, estão "contaminadas" por milhares de ocupações irregulares, um imenso caos fundiário que tem colaborado para escancarar ainda mais as portas da Amazônia para a mineração e o desmatamento ilegais. O Valor teve acesso ao plano de regularização fundiária das unidades de conservação elaborado pelo Instituto Chico Mendes.
O Brasil tem hoje 312 unidades de conservação, um mosaico de riqueza natural que envolve quase 10% do território nacional, somando 75,1 milhões de hectares. Do total, 16,9 milhões de hectares estão ocupados irregularmente por propriedades privadas. (Págs. 1 e A16)
Infraero quer antecipar obra em Viracopos
A Infraero estuda a compra de kits próprios de remoção de aviões, após o incidente com um cargueiro que paralisou o aeroporto de Viracopos por 45 horas. O governo também quer negociar com a concessionária de Viracopos uma antecipação da construção da segunda pista do aeroporto. Por contrato, a obra seria em 2023, mas a concessionária Aeroportos Brasil já havia anunciado a intenção de adiantar a entrega para 2017. O governo vai sugerir uma antecipação maior, informou ao Valor o presidente da Infraero, Gustavo do Vale. A estatal tem 49% de participação na concessionária, que está em fase de "operação assistida" de Viracopos e assume a gestão plena em fevereiro. (Págs. 1 e B1)
CCR investe em redes de fibra óptica
Voltada principalmente para concessões de infraestrutura, a CCR ampliou seu leque de negócios ao iniciar investimentos de R$ 200 milhões para criar a Samm, subsidiária com atuação no mercado de aluguel de fibras ópticas. Até o fim do ano, R$ 52 milhões deverão ter sido aplicados, sendo que o restante será investido nos próximos quatro anos.
A intenção é que a nova companhia forneça serviços de transmissão de dados a empresas de telecomunicações por meio de cabos instalados na estrutura subterrânea das rodovias administradas pela controladora. Também faz parte do plano de negócios a instalação de fibra óptica nos 12 quilômetros da Linha 4-Amarela do metrô paulistano, administrada em regime de concessão pela ViaQuatro, empresa controlada pela CCR. (Págs. 1 e B10)
Na fila para se lançar ao mar
Os brasileiros dispostos a gastar alguns milhões para se tornarem donos de um iate têm se surpreendido: há fila de espera para comprar algumas marcas. E esse afã do consumidor não passou despercebido lá fora.
Até 2010, todos os estaleiros de barcos de lazer instalados no país eram nacionais. Hoje, dos 180 existentes, há dez estrangeiros produzindo aqui - como o americano Brunswick, maior do mundo, o italiano Ferretti e o francês Beneteau. (Págs. 1 e D6)
Até dezembro sai reforma do PIS/Cofins, afirma Ideli
A presidente Dilma Rousseff quer que uma série de reformas avance no Congresso. A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que ainda não foi acionada para negociar mudanças na legislação trabalhista ou na Previdência, mas só aguarda a conclusão de estudos pela equipe econômica a fim de iniciar articulações para aprovar medidas que simplifiquem o sistema tributário e mudem a atual forma de cobrança do PIS e da Cofins. "Até o fim do ano, com certeza, nós teremos novidades", disse a ministra. Ideli esquiva-se quando questionada sobre mudanças no ministério, que a presidente deve fazer para reacomodar os partidos aliados. (Págs. 1 e A6)
Campanhas unificadas perdem força
A campanha salarial unificada dos metalúrgicos do Estado de São Paulo filiados à CUT perdeu força neste ano e se dividiu em acordos fechados entre empresas e sindicatos, entre eles o do ABC. Essa fragmentação indica um novo modelo de luta sindical da categoria.
"Vemos algo inédito na organização dos metalúrgicos. Nas últimas três décadas houve uma mudança profunda no desenho sócio-organizacional das empresas e na formação dos trabalhadores, com repercussões no terreno sindical", diz Ricardo Antunes, da Unicamp. Na década de 80 as empresas até negociavam individualmente, mas havia um movimento unitário que levava a proposta para o conjunto da categoria. (Págs. 1 e A4)
BVA usava própria gestora para captar
O banco BVA, que sofreu intervenção do Banco Central na sexta-feira, usava a própria gestora de recursos do grupo, a Vitória Asset Management, como um braço para obter liquidez e até mesmo capital para a instituição financeira.
Levantamento feito pelo Valor mostra que por meio dos fundos da Vitória o BVA conseguiu levantar pelo menos R$ 383,4 milhões para se capitalizar. Os fundos também davam liquidez ao banco com a compra de depósitos a prazo e de carteiras de crédito originadas pela instituição financeira.
O BVA tem um passivo a descoberto de R$ 550 milhões, segundo apurou o Valor. O rombo total chega a R$ 1,2 bilhão. (Págs. 1, C1 e C5)
Seca atinge produção de leite no Nordeste e laticínios demitem (Págs. 1 e B16)
América Latina tem o setor aéreo menos seguro (Págs. 1 e B14)
CEOs mundiais de GM e VW anunciam lançamentos em São Paulo (Págs. 1 e B11)
NE tem melhor situação fiscal
A execução orçamentária dos Estados variou de acordo com a região. No Sul e Sudeste, o superávit primário caiu em 2012. No Nordeste, o controle de despesas e o aumento das receitas deram uma folga orçamentária. (Págs. 1 e A3)
Controvérsia olímpica
A Medida Provisória no 584, que prevê isenções de R$ 3,8 bilhões a entidades, empresas e pessoas físicas envolvidas com os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, já causa polêmica no Congresso. (Págs. 1 e A5)
Passaredo pede ‘concordata’
Com dívidas de R$ 100 milhões, a Passaredo Linhas Aéreas apresentou pedido de recuperação judicial na 8ª Vara Cível de Ribeirão Preto (SP). Em maio, a empresa havia anunciado a encomenda de 20 aeronaves. (Págs. 1 e B6)
País assume liderança no Los Grobo
Pela primeira vez neste ano, o Brasil vai ultrapassar a Argentina nos negócios do Los Grobo, maior grupo agrícola da Argentina, tendência que deverá se manter de agora em diante, diz o empresário Gustavo Grobocopatel. (Págs. 1 e B13)
Investidor volta-se para o México
Com crescimento modesto e medidas intervencionistas, o Brasil começa a perder espaço na preferência dos investidores globais na América Latina para o México, que oferece expectativa de forte crescimento e reformas ao gosto do mercado. (Págs. 1 e C2)
A “reinvenção” dos multimercados
Com a taxa básica de juros na mínima histórica, fundos multimercados terão de voltar às origens, abandonar vício do CDI e buscar retornos maiores com apostas mais arriscadas. (Págs. 1 e D1)
Lei Kandir ainda na Justiça
Dezesseis anos depois de a Lei Kandir ter isentado exportadores de ICMS, a Cargill ainda busca na Justiça a restituição ou uso de créditos do imposto recolhido entre 1993 e 1996 nas vendas de óleo de soja e suco. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Sergio Leo
Ao rejeitar políticas inovadoras, a ortodoxia parece ignorar que situações inéditas podem exigir ações também singulares. (Págs. 1 e A2)
Raghuram Rajan
Nas democracias, quando inexistem outras alternativas, os políticos freqüentemente acabam fazendo a coisa certa. (Págs. 1 e A15)
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Estado de Minas
Manchete: Sem inglês, sem bolsa
Falta de domínio de outro idioma barra milhares de estudantes brasileiros no exterior
Principal aposta do governo federal para enviar 100 mil alunos e pesquisadores para outros países até 2015, o programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras é comprometido pela má-formação dos estudantes, e o maior obstáculo é a dificuldade com outras línguas, principalmente a inglesa. O primeiro edital, por exemplo, abriu inscrições para 7 mil bolsas em universidades dos EUA, mas apenas 1,5 mil foram ocupadas. Na UFMG, foram abertas recentemente 412 vagas, mas a expectativa é de que apenas um terço seja preenchido. A gravidade do problema ficou evidente no teste internacional que compara a proficiência em idiomas. No ranking de 44 países, o Brasil ficou em 31º lugar. (Págs. 1, 17 e 18)
Cristiano Paz: ‘Não soube enxergar os riscos‘
O publicitário mineiro rompe o silêncio e relata ao Estado de Minas a sua participação nos fatos que o levaram a ser um dos réus do processo do mensalão. Em depoimento exclusivo, Paz conta como soube, por Marcos Valério, que o PT precisava de dinheiro para pagar dívidas de campanha e garante que não se envolveu nas operações financeiras de sua agência, a SMP&B: “Gostaria que os brasileiros conhecessem a verdade que eu vivi”. (Págs. 1 e 4)
Emprego: Salário não acompanha qualificação
Maior oferta de vagas e melhoria da renda e da escolaridade do trabalhador estão dando novo rumo para um mercado até então com salários valorizados pela falta de mão de obra. Empresas que oferecem, por exemplo, R$ 1,1 mil para uma recepcionista bilíngue ou R$ 800 para um motorista experiente não conseguem a contratação devido ao poder de barganha dos candidatos. (Págs. 1 e 10)
Câmara: É cada vez maior a concessão de privilégios pelos deputados. (Págs. 1 e 3)
Consumidor: Mais da metade dos processos na justiça são contra bancos (Págs. 1 e 12)
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Jornal do Commercio
Manchete: Rodízio de água amanhã
Esquema da Compesa atingirá 700 mil pessoas em bairros do Recife, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Jaboatão. (Págs. 1 e 10)
Muitas obras, pouca mão de obra
Pesquisa aponta que 65% das empresas de Pernambuco são afetadas pela escassez de pessoal especializado. (Págs. 1 e 8)
Semana crucial para julgamento do mensalão
Ministros voltam a se reunir hoje. No Rio, máscaras saúdam Joaquim Barbosa. (Págs. 1 e Capa Dois)
Fidel reaparece em foto tirada por venezuelano
Foto é de Elias Jaua, ex-vice de Chávez, em meio a rumores sobre saúde de Fidel. (Págs.1 e 6)
Fotolegenda: Contra o aborto
Caminhada, ontem, na Avenida Boa Viagem, organizada pela Igreja Católica, reuniu cerca de 15 mil pessoas. (Págs. 1 e 10)
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Zero Hora
Manchete: Avançou
Mesmo atrasada, Rodovia do Parque toma forma na Região Metropolitana. Promessa é de conclusão das obras até o começo de 2014. (Págs. 1, 4 e 5)
Mapa do Poder: PT e PDT ficam com cidades mais ricas do RS
Dos 50 municípios gaúchos com maior PIB, os petistas elegeram prefeitos em 12 e os trabalhistas em 11. (Págs. 1 e 6)
Porto Alegre: Nomes para o novo governo de Fortunati
Prefeito reeleito inicia hoje as conversas. Coluna Página 10 antecipa algumas definições. (Págs. 1 e Coluna)
Eleições americanas: Candidatos chegam ao debate final empatados
Obama, que deverá exaltar a morte de Bin Laden, e Romney falam de política externa às 23h. (Págs. 1 e 20)
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Brasil Econômico
Manchete: Privatização dos aeroportos terá edital anunciado logo após eleição
O novo modelo de concessão, a ser anunciado no início de novembro, fará exigências maiores aos candidatos às operações do Galeão e de Confins. Deverão comprovar experiência em terminais que movimentam mais de 40 milhões de passageiros. (Págs. 1 e 8)
Dorothea Werneck diz que Confaz provoca guerra fiscal
Para secretária do Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, a Constituição de 88 cometeu “uma burrice” ao submeter as políticas de incentivos fiscais dos governos estaduais à aprovação unânime do Confaz. (Págs. 1 e 4)
Renova busca bons ventos com R$ 4 bi
Empresa projeta formar o maior complexo eólico da América Latina com a implantação de 15 parques no Nordeste. Até 2020, prevê gerar 3 mil MW. (Págs. 1 e 22)
GM vai investir R$ 5 bi no Brasil
Presidente mundial da companhia, Dan Akerson, que está no país, anunciou que investimentos serão feitos nos próximos cinco anos. (Págs. 1 e 18)
Brasil se prepara para entrar na rota dos superjumbos
Depois da Air France, a Lufthansa também anuncia o voo dos A380 para São Paulo em 2014. (Págs. 1 e 24)
Líder socialista vê Portugal com a economia asfixiada
Dirigente do PS, Antonio José Seguro diz que orçamento do país é “bomba atômica fiscal”. (Págs. 1 e 38)
Contribuição dos inativos volta a ser questionada
Sindicatos usam o mensalão para pôr em xeque a lisura da votação da reforma da Previdência. (Págs. 1 e 10)
Entrevista exclusiva
Prefeito da City, David Wootton quer mais empresas brasileiras operando no distrito financeiro de Londres. (Págs. 1 e 30)
A esperança de Serra
Tucanos dizem que as pesquisas de opinião estão erradas e apostam tudo nos últimos dias de campanha. (Págs. 1 e 15)
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