quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta QUARTA-FEIRA (Sinopse Radiobras)



O Globo

Manchete: Brasil fecha fronteiras para conter "invasão" de haitianos
Contra atuação de coiotes, governo vai reforçar fiscalização e controlar vistos de trabalho

O governo brasileiro decidiu conter a onda de imigração de haitianos na fronteira norte do país, a partir de cidades como Brasileia, no Acre, e Tabatinga, no Amazonas. Como mostrou O Globo, eles chegam fugindo da pobreza e buscam trabalho no Brasil, e muitos são alvo da ação de coiotes que atuam no Peru e na Bolívia. O Ministério da Justiça anunciou que só poderá entrar no território brasileiro quem tiver visto de trabalho emitido pela embaixada do Brasil na capital haitiana, Porto Príncipe. Imigrantes que já estão no Brasil terão a situação regularizada. Depois disso, os ilegais serão extraditados. Também serão emitidos mensalmente em Porto Príncipe 100 vistos condicionados, que estabelecem prazo de cinco anos para que a pessoa ache trabalho no país. A fiscalização nas fronteiras brasileiras será reforçada para conter a imigração ilegal e a ação dos coiotes. "Reconhecemos o problema que existe no Haiti, mas não podemos concordar que seja uma situação absolutamente sem controle", disse o ministro José Eduardo Cardozo. Segundo o Ministério da Justiça, há hoje pelo menos 4 mil haitianos no país, sendo 1.600 em situação regular. (Págs. 1, 3 e 4)
Temporal já matou treze em Sapucaia
Mais cinco corpos foram retirados dos escombros de uma barreira que deslizou há dois dias sobre nove casas em Jamapará, distrito de Sapucaia, elevando para 13 o número de mortos até agora. Estima-se que ainda haja dez vítimas sob a lama. Entre elas, uma família inteira que foi vista entrar num Fusca para se abrigar – o carro, ainda não encontrado, teria sido soterrado, enquanto a casa ficou intacta. A cidade não consta da lista de 31 municípios mapeados pelo estado como áreas de risco. (Págs. 1, 11 e 12)

Foto legenda: Águas de janeiro

Os escombros de um prédio que desabou ontem descem pela encosta, no Bairro Buritis, em Belo Horizonte. O solo encharcado contribuiu para a queda da construção. Outros três edifícios foram interditados. (Págs. 1 e 10)
Rio +20, uma nova oportunidade
A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou ontem a pauta que deve nortear as discussões da Rio+20 - reunião que ocorre na cidade em junho para enfrentar o aquecimento global. Na agenda, a criação de dez metas a serem adotadas voluntariamente pelos países para consumo, proteção dos oceanos, preservação de f1orestas, segurança alimentar, energia limpa, entre outras. (Págs. 1 e 29)

Rivais republicanos tentam frear a máquina Romney (Págs. 1 e 27)

Anvisa tira registro de silicone holandês
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária cancelou o registro das próteses de silicone da marca holandesa Rofil, vendidas no Brasil com o nome M-Implant. A prótese holandesa contém o mesmo material da francesa PIP, que está no centro de uma polêmica mundial por problemas de vazamento do silicone e já foi proibida no Brasil. Mulheres que usam essas próteses devem procurar seu médico. (Págs. 1 e 5)

Obra com FGTS tem juro abaixo do mercado
A nova linha de crédito para compra de material de construção com recursos do FGTS, a 12% ao ano, sai por menos de metade do custo cobrado hoje por outros bancos, dizem especialistas. Mas eles criticam o limite de apenas R$ 20 mil para empréstimo. (Págs. 1 e 19)

Inadimplência é a maior em nove anos
O aumento da inflação, que achatou o salário dos trabalhadores no ano passado, fez com que mais consumidores atrasassem prestações. A inadimplência cresceu 21,5% em 2011 e esse percentual é o maior desde 2002. Os dados são da Serasa. (Págs. 1 e 19)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo vai restringir a entrada de haitianos
Vistos serão limitados a cem por mês e haverá reforço policial nas fronteiras

O governo adotou medidas para limitar a entrada de haitianos ilegais no país, que tem crescido desde o terremoto de 2010 no país.

A ideia é desestimular a clandestinidade, desburocratizando a emissão de vistos, mas limitando a concessão a uma centena por mês.
(Págs. 1 e Mundo A9)
Estado veta uso de bala de borracha na cracolândia
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo proibiu a Polícia Militar de usar bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar usuários de droga na região da cracolândia.

A decisão foi tomada após a Folha publicar na segunda-feira que a PM usou as armas contra cem pessoas. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Igor Gielow

De tão previsível, disputa política sobre a ação quase causa enfado. (Págs. 1 e Opinião A2)

Procura-se Desirée

A faxineira Teresa Beatriz Viega, 68, costuma passar dias e noites na cracolândia, à procura da nora Desirée, 35, grávida de quatro meses.

A nora costuma sumir durante longos períodos, mas a sogra, cujo filho está preso por suspeita de tráfico, não desiste. Depois de dias, Teresa finalmente a achou. (Págs. 1 e Cotidiano C3)
Empresa de aliado e amigo do ministro ganha obra
A estatal Codevasf, subordinada ao Ministério da Integração, escolheu a empresa de um aliado e amigo do ministro Fernando Bezerra para contrato de R$ 4,2 milhões em Pernambuco.

A empresa apresentou o maior preço, mas venceu pela "qualidade do projeto técnico". (Págs. 1 e Poder A4)
Ditador da Síria promete eleição e ataca a Liga Árabe
No primeiro discurso em seis meses, o ditador Bashar Assad condenou a Liga Árabe por isolar a Síria, chamou manifestantes de traidores e disse que vai derrotar a "conspiração estrangeira". Monitores da Liga inspecionam o país desde dezembro.

Assad prometeu referendo para reformar a Constituição em março e eleição parlamentar, em maio. (Págs. 1 e Mundo A12)
FGTS terá linha para financiar reforma da casa
O governo aprovou linha de financiamento com recursos do FGTS para a compra de material para reforma de imóveis. Não há limite de renda para quem tomar o empréstimo, que tem teto de R$ 20 mil, custo de 12% ao ano e pode ser pago em dez anos. (Págs. 1 e Mercado B1)
Anvisa rastreia próteses mamárias usadas no país
A Anvisa está rastreando próteses mamárias usadas no Brasil para saber se outra marca usa silicone inadequado - como o PIP, de uma empresa da França.

O plano inclui vistorias em fábricas nacionais e estrangeiras e em lotes de produtos que chegam ao país. (Págs. 1 e Saúde C4)
Delfim Neto: Neoliberalismo foi gerador da crise mundial
A crise atual não é inerente ao chamado "capitalismo". Ela foi gerada por uma avalanche do pensamento único - o "neoliberalismo" -, apoiado por Estados corrompidos pelo sistema financeiro internacional. (Págs. 1 e Opinião A2)
Mais 5 corpos são encontrados na divisa Rio-Minas; mortos já são 16 (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Boa notícia: Instituto do Câncer de SP inaugura centro de pesquisa (Págs. 1 e Saúde C8)

Editoriais
Leia "Novo destino", sobre o aumento da imigração para o Brasil, e
"Começou mal", acerca da ação para tentar resolver o problema da cracolândia. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Congresso ignora escândalo e dá mais R$ 1 bi para ONGs
Fontes de irregularidades no primeiro ano do governo Dilma, entidades devem receber R$ 3,4 bilhões em 2012

Personagens na queda de três ministros no primeiro ano de mandato da presidente Dilma Rousseff, as entidades privadas sem fins lucrativos foram autorizadas a receber quase R$ 1 bilhão a mais no Orçamento de 2012. Com as emendas parlamentares aprovadas pelo Congresso, os gastos com as organizações não governamentais poderão alcançar R$ 3,4 bilhões - 42% mais em relação à proposta original de R$ 2,4 bilhões. O aumento das verbas ocorre no momento em que o governo tenta conter irregularidades no repasse de recursos para ONGs. Segundo o Tribunal de Contas da União, o atraso médio na apresentação das prestações de contas por parte das entidades cresceu em 2010 e alcançou 2,9 anos. (Págs. 1 e Nacional A4)

Irmão de Bezerra perde cargo

Clementino Coelho, irmão do ministro da Integração Nacional, deixou a presidência da Codevasf, mas continuará empregado no órgão. (Págs. 1 e A5)
Foto-legenda: No Rio, mais 5 mortes
Cortejo fúnebre de vítimas das chuvas passa em meio a escombros em Sapucaia, no Rio: mais cinco corpos foram encontrados ontem e o número de mortos no município subiu para 13. Sete cidades estão em estado de emergência nas regiões norte e noroeste. (Págs. 1 e Cidades C4)

Dilma adia reforma do ministério para fevereiro
Com dificuldades para fazer a reforma ministerial até a fim do mês, a presidente Dilma Rousseff deverá deixar as mudanças para fevereiro. A ideia é trocar de cinco a oito ministros, mas sem provocar atritos entre os partidos da base aliada. Com isso, o ministro da Educação, Fernando Haddad, terá agora de esperar mais um pouco para começar sua campanha à Prefeitura de São Paulo pelo PT. (Págs. 1 e Nacional A6)

Ministério Público investiga ação "desastrosa" na cracolândia
O Ministério Público Estadual abriu inquérito para investigar a operação do governo paulista e da Prefeitura na cracolândia. Para os promotores, a ação, "precipitada e aparentemente desastrosa", é feita à base de cavalos, balas de borracha, dor e sofrimento". "É pirotecnia", reagiu o secretário Antonio Ferreira Pinto (Segurança Pública). (Págs. 1 e Cidades C1)

Antonio Ferreira Pinto
Secretário de Segurança Pública

“A polícia continua lá porque o destino desse inquérito é o limbo dos arquivos"
Clima ameaça safras e preços de alimentos devem subir
A estiagem no Sul já faz o Ministério da Agricultura trabalhar com a possibilidade de quebra de safra de produtos importantes como arroz, feijão, milho e soja. A região responde por 20% de toda a produção brasileira de grãos. As chuvas no Sudeste também podem fazer com que os preços de hortaliças e frutas disparem. (Págs. 1 e Economia B1)

"Não vão me desmoralizar", avisa Eliana Calmon
Alvo de juízes e do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça, diz ao repórter Fausto Macedo que não vai recuar. "Eu estou vendo a serpente nascer e não posso me calar. Eles não vão conseguir me desmoralizar", afirma. (Págs. 1 e Nacional A7)

Outra marca de prótese tem registro cancelado (Págs. 1 e Vida A12)

Governo brasileiro vai exigir visto de haitianos (Págs. 1 e Nacional A5)

Fifa apura denúncias de fraudes no Brasil (Págs. 1 e Esportes E1)

FGTS terá crédito para material de construção (Págs. 1 e Economia B6)

Celso Ming
PIB do puxadinho

O governo se entrega aos puxadinhos: dá um tapa no IPI da indústria automobilística; finge que protege o setor têxtil; muda uma regra cambial... (Págs. 1 e Economia B2)

Roberto DaMatta
Catástrofes e gastanças

Se todos os lugares estão sujeitos a acidentes, nem todos respondem aos imprevistos de modo tão catastrófico como o Brasil. Basta olhar o Japão. (Págs. 1 e Caderno 2, D8)

Notas & Informações
As safras de dólares

A tendência geral é uma diminuição significativa do saldo comercial em 2012. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Doações para filho complicam Bezerra
No depoimento previsto para amanhã, no Congresso, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, terá de explicar mais do que o privilégio a Pernambuco, estado natal, na destinação das verbas antienchetes. Reportagem de Vinicius Sassine e Guilherme Amado mostra que pelo menos duas empresas que irrigaram, com doações, a campanha de Fernando Coelho Filho (PSB-PE) a deputado federal depois fecharam 14 contratos, no valor total de R$ 98,6 milhões, com a Codevasf. A estatal é subordinada ao ministro, pai do parlamentar. E, até a semana passada, era presidida por Clementino Coelho, tio do deputado. Os contratos superam em mais de 10 vezes o valor das duas empresas: a Flamac Incorporação e Construção, e a empreiteira Granville & Bazan. (Págs. 1, 2 e 3)
Rio chora seus mortos e busca desaparecidos
Foi mais um dia de dor, ontem, em Sapucaia (RJ), a 145km do Rio de Janeiro. Enquanto moradores enterravam os corpos de 12 vítimas de deslizamento provocado pelas chuvas, bombeiros ainda procuravam 10 pessoas que desapareceram entre os escombros. Em Belo Horizonte, um prédio que estava interditado devido ao risco de desmoronamento desabou. Ninguém ficou ferido. (Págs. 1 e 7)
Silicone da Holanda está proibido
O risco de ruptura das próteses mamárias da Rofil levou a Anvisa a proibir a venda do produto. A estimativa é de que 15 mil implantes tenham sido importados. (Págs. 1 e 7)
Brasil limita vistos e barra a entrada de haitianos (Págs. 1 e 6)

Supersalário: Mal-estar na pasta da Fazenda
Denúncia do Correio de que o subsecretário do Tesouro tem renda extra de R$ 16,4 mil irrita os servidores, que foram impedidos de dar aulas. (Págs. 1 e 9)
Concurso: GDF e governo federal vão selecionar quase 3,6 mil profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e técnicos (Págs. 1 e 8)

FGTS: Nova linha de crédito para reforma de imóveis beneficia famílias da classe média. Os juros são de 12% ao ano (Págs. 1 e 9)

Celular: Atraso na operação do serviço 4G faz o governo montar uma força-tarefa para facilitar a instalação das antenas (Págs. 1 e 10)

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Valor Econômico

Manchete: Empreiteiras emergentes entram no clube do bilhão
O forte impulso dado a grandes obras pelos governos federal e estaduais e por empresas estatais, principalmente a Petrobras, está mudando o cenário desenhado pelo conjunto das empreiteiras. Num processo semelhante ao que ocorreu durante o regime militar, cresceu o grupo das construtoras com faturamento elevado graças a projetos públicos, aí incluídos estádios e outras obras para a Copa e a Olimpíada.

Em um período de apenas cinco anos, entre 2006 e 2010, o seleto grupo de construtoras com faturamento superior a R$ 1 bilhão aumentou de 5 para 11 empresas. O time original era formado por Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Delta Construções. Juntaram-se a OAS, Galvão Engenharia, Construcap, Mendes Júnior, ARG e Egesa. Outras três construtoras já estavam bem perto de entrar no "clube do bilhão" em 2010 - Serveng-Civilsan, Schahin Engenharia e Carioca Christiani-Nielsen - e podem ter rompido essa marca no ano passado. Quase todas elas têm grande parte do faturamento vinculado a contratos públicos. (Págs. 1 e B1)
Lei muda juízo sobre trabalho a distância
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) deve modificar a súmula que trata do sobreaviso para considerar que o uso de meios eletrônicos será válido para caracterizar esse tipo de regime, no qual o trabalhador fica de prontidão, esperando ser convocado pela empresa. Até dezembro, prevaleceu a tese de que o uso de aparelhos de comunicação pelo emprego, como o celular, não era suficiente para caracterizar o sobreaviso. Em maio de 2011, o TST aprovou a Súmula nº 428 para uniformizar o entendimento de que não há sobreaviso a distância. Agora, o texto terá de ser revisto porque a presidente Dilma Rousseff sancionou lei em dezembro com entendimento contrário ao que dispôs o TST. "A lei passou a dizer que o trabalho realizado a distância é tempo de serviço", explica o presidente do TST, João Oreste Dalazen. (Págs. 1 e E1)

Foto-legenda: Sob "fogo amigo"
Candidato à indicação republicana para concorrer às eleições presidenciais dos EUA e ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney faz campanha nas primárias de New Hampshire e enfrenta "fogo amigo" do partido, acusado de praticar "capitalismo predador". (Págs. 1 e A7)

Elite da bolsa tem R$ 134 bi sob risco
As dez maiores empresas de capital aberto do país registraram em seus informes de setembro que estão envolvidas em processos judiciais que podem trazer perdas de R$ 134,4 bilhões. Houve um aumento de 59% sobre o montante divulgado em dezembro de 2010. Essas mesmas empresas figuravam em processos com perda considerada "provável" - e com provisões realizadas - no montante de R$ 55,5 bilhões em setembro.

Um dos casos é o da Vale, que elevou de R$ 9 bilhões para R$ 40,7 bilhões o total de perdas "possíveis" em processos judiciais e administrativos para os quais não há provisão. Em nota, a empresa disse que "segue com rigor as regras contábeis que determinam o provisionamento de passivos". "No caso citado, nossos advogados consideram que temos forte embasamento jurídico para não fazermos a provisão para perdas", conclui. (Págs. 1 e D1)

Chuva reduz produção de minério
As chuvas que castigam a região do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, ameaçam reduzir pela metade a produção deste mês do minério de ferro explorado em Serra Azul pela MMX, Usiminas e Arcelor Mittal. O terminal de Sarzedo, o maior da região, que embarca o minério nos vagões da MRS, estava programado para carregar em janeiro 800 mil toneladas entre minério e ferro-gusa, mas a chuva cortou as expectativas para pouco mais de 400 mil toneladas, disse ao Valor Diogo Viveiros, da Operadora Logística, sócia do terminal, com MMX e Usiminas.

Na Serra Azul estão situadas 11 minas. Ao todo, a estimativa para a produção de minério em janeiro era de aproximadamente 1,2 milhão de toneladas, volume que deve cair para algo entre 600 mil e 650 mil toneladas devido às enxurradas que dificultam a mineração, rompendo barragens de rejeito, prejudicando o fluxo interno dos caminhões e atrapalhando os processos de concentração de minério. Usiminas e Arcelor Mittal usam boa parte de sua produção para consumo interno de suas usinas, mas também exportam. (Págs. 1 e B8)

Contágio da crise europeia preocupa SEC
Em mais um sinal de como o pânico a respeito da crise de dívida soberana europeia pode atingir as firmas financeiras americanas, as autoridades estão encorajando os bancos do país a divulgar com mais rigor o quanto estão expostos na Europa.

A Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários dos EUA, alertou que as divulgações feitas por instituições financeiras de capital aberto têm sido "inconsistentes tanto na forma quanto no conteúdo", de acordo com as diretrizes publicadas na sexta-feira. A orientação da SEC sugere que os bancos detalhem suas exposições em cada país, separando-as em dívida soberana bruta, dívida de instituições financeiras e de empresas não financeiras. (Págs. 1 e C1)

Europeus vetam fusão que iria criar megabolsa
Autoridades antitruste europeias recomendaram o veto à aliança entre as operadoras de bolsas de valores alemã Deutsche Börse e americana NYSE Euronext. Joaquín Almunia, comissário de concorrência europeu, disse a ambos os lados que pretende proibir a transação, que criaria a maior bolsa do mundo, a menos que estejam dispostas a vender alguma de suas grandes unidades de derivativos, algo que elas se recusam a fazer. (Págs. 1 e C8)

Alckmin e Kassab temem desgaste por causa de operação na Cracolândia (Págs. 1 e A6)

Importação da China tem o menor aumento em mais de dois anos (Págs. 1 e A7)

Executivos estrangeiros, como Norinder, relutam em deixar o Brasil (Págs. 1 e D10)

‘Google chapa-branca’
A brasileira Doinet desenvolve serviço de busca on-line para diários oficiais e da Justiça. O acervo inclui 260 publicações, incluindo o Diário Oficial da União, periódicos dos 27 Estados e de mais de cem municípios. (Págs. 1 e B2)

Suzano investe em energia limpa
Primeira companhia do setor a calcular a “pegada de carbono” de seus produtos, a Suzano Papel e Celulose passa a compensar suas emissões com investimentos em projetos de geração de energia limpa na Nicarágua, Colômbia, Turquia, EUA e Brasil. (Págs. 1 e B8)

GM adia nova fábrica em SC
A crise externa e a valorização do real levaram a direção da General Motors a adiar os planos de construir uma fábrica de transmissões no Brasil. Hoje, mais de um terço desses componentes usados pela montadora no Brasil é trazido da Hungria. (Págs. 1 e B8)

Seca piora no Sul do país
A estiagem na Região Sul levou a Conab a reduzir a previsão para a safra 2011/12. A persistência da seca, no entanto, já leva o mercado a trabalhar com um cenário pior que o previsto pelo órgão. (Págs. 1 e B12)

Ideias
Cristiane Alkmin J. Schmidt

É possível que haja uma semiestagflação no país, com baixo crescimento comparado ao PIB potencial e inflação acima da meta. (Págs. 1 e A8)

Ideias
Fabio Glambiagi

Preservar as LFTs no Brasil de hoje é tão surrealista quanto conservar um disquete para o caso de o “pen drive” não funcionar. (Págs. 1 e A9)
Mínimo se valoriza e chega a um terço do salário médio
O aumento real de pouco mais de 60% do salário mínimo desde 2003 encurtou a distância entre o valor do piso e o rendimento médio nas seis principais regiões metropolitanas do país, que subiu quase 20% acima da inflação. Na média de 12 meses até março de 2003 (um mês antes de subir de R$ 200 para R$ 240), o mínimo equivalia a 24% do salário médio nas maiores regiões metropolitanas, proporção que atingiu 34% em janeiro deste ano, segundo cálculos da Quest Investimentos.

Analistas previam, no início da década passada, que uma forte elevação do mínimo teria grave impacto econômico, com aumento do desemprego e da informalidade no trabalho. Não ocorreu nenhuma das duas coisas: o emprego aumentou e a formalização, também. (Págs. 1 e A3)
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Estado de Minas

Manchete: Nas contas do Ministério da Integração Nacional...Um pernambucano vale 110 mineiros
Verba liberada para cada habitante atingido pela chuva em Pernambuco é mais de 100 vezes maior do que a destinada a cada afetado pelos temporais em Minas

O estado nordestino, terra natal do ministro Fernando Bezerra, teve no ano passado nove mortes e 18 cidades em situação de emergência, com um total de 608 mil habitantes. E recebeu R$ 98 milhões do Programa de Prevenção a Desastres. O repasse para cada pernambucano foi de R$ 160,97. Já para Minas Gerais, que já registrou 15 mortes no período chuvoso e conta com 116 municípios em estado de emergência, os recursos destinados foram de R$ 10 milhões. Como nas cidades atingidas vivem 6,8 milhões de pessoas, o dinheiro representa mísero R$ 1,46 per capita para os mineiros.

Empresas que financiaram campanha do filho do ministro Fernando Bezerra ganharam contratos de R$ 98 milhões com estatal ligada ao ministério. (Págs. 1, 3, 4, 6, 12, 13, 19 a 23 e o Editorial ‘Mais descaso com Minas’, 10)
Arrasada, Além Paraíba sofre com nova ameaça
Depois do temporal que matou três pessoas e deixou uma desaparecida, moradores de 10 bairros foram obrigados a deixar suas casas, devido ao risco de rompimento de um dique. Cerca de 10 mil pessoas estão sem água para beber e para limpar as residências, o que aumenta o perigo de contaminação. Na vizinha Sapucaia, depois da divisa com o Rio, foram resgatados mais cinco corpos dos escombros de um deslizamento de terra que soterrou pelo menos sete casas. (Págs. 1, 3, 4, 6, 12, 13, 19 a 23 e o Editorial ‘Mais descaso com Minas’, 10)
Foto-legenda: Qual será o próximo?
No dia seguinte à ordem judicial para demolição, prédio condenado no Buritis, interditado há quase três meses, desabou ontem de manhã. Ninguém se feriu nem foram atingidos outros imóveis. Técnicos advertem que o risco de desabamento dos dois edifícios vizinhos é iminente. No entanto, eles só serão demolidos se houver nova decisão da Justiça. Construtoras, prefeitura e Copasa trocam acusações e se eximem de responsabilidade pelos danos às edificações. (Págs. 1, 3, 4, 6, 12, 13, 19 a 23 e o Editorial ‘Mais descaso com Minas’, 10)
Dinheiro de emergência prometido não chegou
Burocracia atrasa liberação dos R$ 25 milhões que ministro anunciou para Minas durante visita. (Págs. 1, 3, 4, 6, 12, 13, 19 a 23 e o Editorial ‘Mais descaso com Minas’, 10)
71% das BRs estão danificadas no estado
Dados do Ministério dos Transportes e Dnit mostram extensão dos danos nas rodovias federais em Minas. (Págs. 1, 3, 4, 6, 12, 13, 19 a 23 e o Editorial ‘Mais descaso com Minas’, 10)
Ação pede acesso à correção das redações do Enem
Defensoria Pública da União no Rio acionou a Justiça Federal para que todos os candidatos possam verificar os critérios de correção. Estudante de Minas conseguiu mudar a nota da redação de zero para 440. (Págs. 1 e 25)
Procon fecha 30 sites por falsas vendas
Lojas on-line denunciadas por órgão de defesa do consumidor de São Paulo à polícia não entregavam produtos aos clientes e depois tiravam páginas do ar. Aprenda a fugir de fraudes. (Págs. 1 e 14)
Fábrica de tablets deve ficar em MG
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação põe Minas e São Paulo entre os mais cotados para receber planta da Foxconn. Fontes do governo dizem que proposta mineira é a mais atraente. (Págs. 1 e 15)
Táxis da capital: BHTrans exigirá tempo mínimo de trabalho (Págs. 1 e 2)

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Jornal do Commercio

Manchete: Barbárie na Funase
Rebelião contra a direção terminou com pelo menos três internos mortos, dois deles carbonizados, sendo que um foi decapitado e teve a cabeça jogada para fora do prédio. À 0h30 de hoje, a situação parecia contornada. (Págs. 1 e 6)

166 é a capacidade da unidade, que abriga 368 jovens. Grupo ao lado foi imobilizado com a entrada de policiais. (Págs. 1 e 6)
Alívio nas emergências com a lei seca
Com intensificação das blitzes, atendimento de acidentados no Getúlio Vargas caiu 60% e no HR, 25%, em relação a dezembro de 2010. (Págs. 1 e Cidades 1)
Preço de material escolar chega a variar até 266%
Levantamento do Procon-PE nas livrarias da RMR reforça a importância de os pais pesquisarem antes da compra, por causa da grande diferença de valores. (Págs. 1 e Economia 1 e 2)
Líder do DEM entra com ação contra ministro
O senador Demóstenes Torres, de Goiás, quer a cassação dos direitos políticos de Bezerra Coelho por oito anos. (Págs. 1 e 4)
Datacenter de Pernambuco servirá ao País
Dados armazenados em mais de 1.170 servidores poderão ser acessados com velocidades de até 10Gbps. (Págs. 1 e Tecnologia 1 e 2)
Presídio em Araçoiba causa revolta
Com medo da violência, grupo de moradores da cidade realizou protesto e fixou cartazes contra a chegada da unidade. (Págs. 1 e Cidades 4)
Localizados mais cinco corpos no Rio
Subiu para 12 o número de vítimas em Sapucaia, interior fluminense. Dez pessoas ainda estão desaparecidas. (Págs. 1 e Capa Dois)
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Zero Hora

Manchete: Seca já aumenta preço de frango, ovos e leite
Quebra na safra de milho eleva o valor da saca do grão e remete os efeitos da estiagem para os consumidores das cidades, que devem bancar reajustes entre 10% e 15% a partir da próxima semana.

Os três principais pontos do pacote.

Prazo para prorrogar dívidas é o único entrave.

Frente fria argentina traz chuva e ventania.

Foto legenda: O cartão-postal secou

Para quem vive na Capital, nível da água no lago do Parque Moinhos de Vento simboliza situação que, no Interior, gera estragos.
(Págs. 1, 24, 25, Editorial, 14 e Carolina Bahia, 15)
Prédios interditados: Fortunati acusa MP de ter critérios diferenciados
Prefeito da Capital reage a decisão de promotor sobre Gasômetro e Sambódromo. (Págs. 1, 6 e 8)
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Brasil Econômico

Manchete: EUA liberam carne suína brasileira e abrem mercados de US$ 7 bilhões
A decisão do governo americano de autorizar a importação de carne suína brasileira “in natura” vai permitir o acesso aos portos dos países asiáticos, grandes consumidores do produto e seus derivados. Só o Japão compra US$ 4 bilhões por ano. Em 2011, o Brasil exportou US$ 1,43 bi. (Págs. 1 e 8)
Valorização na grande área
Estádio do Corinthians dobra preço de imóveis em Itaquera, mas especulação afasta antigos moradores. (Págs. 1 e 18)

Sempre ele
Eike Batista acerta parceria com alemã E.ON, vende 10% da MPX e juntos investem R$ 18 bi em energia. (Págs. 1 e 21)

Inadimplência disparou em 2011
Inflação e juros altos são os responsáveis pelo maior aumento desde 2002. (Págs. 1 e 4)

Itatiaia, capital da Hyundai no Brasil
Cidade do Rio atrai fábrica de máquinas pesadas e outros 40 fornecedores. (Págs. 1 e 16)

‘CPMF europeia’ não é consenso
Proposta de imposto sobre transações financeiras gera resistências. (Págs. 1 e 36)

Cemig faz emissão de R$ 1 bilhão. (Págs. 1 e 32)


Quem paga mais dividendos (Págs. 1 e 30)

Demissão com hora marcada, a inovação de banco inglês
Royal Bank of Scotland (RBS), controlado pelo governo britânico, marca data para mandar embora 19 mil funcionários. Será amanhã, na hora do almoço. (Págs. 1 e 32)

Energia renovável cresce com China
Maior presença dos chineses no Brasil depois da compra da EDP acelera eólica. (Págs. 1 e 18)


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