domingo, 10 de outubro de 2010

O que Publicam os Principais Jornais e Revistas do País, neste domingo

O Globo

Manchete: Aborto ilegal mata uma mulher a cada dois dias
Entre 1995 e 2007, SUS fez 3 milhões de curetagens no Brasil

Alçado ao centro da campanha presidencial, o debate político-religioso sobre o aborto esconde uma estatística macabra: o aborto inseguro mata uma brasileira a cada dois dias. Pelos dados do SUS, em média, são 200 mortes por ano. Só no ano passado foram atendidas na rede pública 183,6 mil mulheres que abortaram, tiveram complicações e precisaram passar por curetagens. Pesquisa realizada pela USP mostra que a curetagem foi a cirurgia mais realizada pelo SUS entre 1995 e 2007: 3,1 milhões de procedimentos. De acordo com as estimativas, para cada aborto que chega ao hospital, pelo menos outros quatro foram feitos às escuras, de forma clandestina e insegura para as mulheres. O número de abortos vem caindo no Brasil, mas o problema ainda responde por 15% das mortes maternas. "Não é exagero reiterar que temos um problema de saúde pública", afirma Greice Menezes, do Instituto de Saúde Coletiva da UFRJ. (págs. 1, 3 e 4)
Foto-legenda: Efeito manada
Dono de 40 bois, Ernesto Lima vive em Calumbi (PE), onde Dilma teve 94% dos votos, a maioria por causa do Bolsa Família e de novos empregos. Em Marcelândia (MT), Serra teve 75% dos votos, inclusive o de Arnóbio Andrade. O efeito manada em Marcelândia foi contra o PT. (págs. 1, 20 e 21)
Guerra cambial mundial acirra protecionismo
Governos e especialistas alertam que a invasão da China nos mercados globais e a dificuldade dos países ricos de se reerguer após a crise criaram uma guerra cambial, incentivando o protecionismo. Moedas de 52 países se valorizaram frente ao dólar. (págs. 1 e 35)
Cabral: 2º mandato começou no dia seguinte
Para o governador reeleito Sérgio Cabral, o seu segundo mandato já começou, e uma das metas é levar as UPPs a todos as comunidades dominadas pelo crime. Os recentes arrastões, disse, não comprometem sua política de segurança. Ele assinou a lista de promessas publicadas no GLOBO. (págs. 1, 22 e 23)
O que Dilma e Serra têm de explicar agora
No segundo turno, Dilma Rousseff terá de detalhar algumas de suas propostas econômicas: preservar a estabilidade e, sem cortar gastos governamentais, avançar na redução da dívida pública em relação ao PIB. José Serra, por sua vez, fez promessas que implicam gastos extras de R$ 38,2 bilhões. (págs. 1, 18 e 19)
Pensadores analisam o jogo de máscaras que tomou conta do teatro eleitoral (págs. 1 e 17)

Elio Gaspari
O debate do aborto, 21 anos depois da Miriam Cordeiro, tem propósito puramente eleitoral. (pág. 1 e O País, pág. 11)
Míriam Leitão
A primeira mudança causada por Marina foi ter levado Dilma e Serra à Conferência do Clima. (pág. 1 e Economia, pág. 36)
Merval Pereira
A "maldição do 3º colocado" diminui a chance de Marina se tornar uma líder de peso na política. (pág. 1 e O País, pág. 4)
João Ubaldo Ribeiro
Na última eleição, não sei se te falei, tive uma crise de riso em frente da urna. (pág. 1 e Opinião, pág. 7)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Nordeste garante vantagem de Dilma sobre Serra no 2º turno
Petista tem 62% na área contra 31% de tucano, que empata ou leva ligeira vantagem nas demais regiões, aponta Datafolha

A primeira pesquisa do Datafolha sobre o segundo turno da eleição presidencial mostra que Dilma Rousseff (PT) tem 48% dos votos, contra 41% de José Serra (PSDB). Se a votação, marcada para 31 de outubro, fosse hoje, ela estaria eleita.

Quando se consideram os votos válidos (sem brancos e nulos), Dilma tem 54%, e Serra, 46%. A margem de erro é de dois pontos. A pesquisa, feita na sexta-feira, ainda não mede o impacto completo da estreia dos programas do PT e do PSDB.

A dianteira da petista é garantida por uma grande vantagem sobre o tucano no Nordeste. Na região, onde está o maior número de beneficiários do Bolsa Família, ela tem 62% das intenções de voto, e ele, 31%. Nas demais regiões, Serra empata ou leva ligeira vantagem.

O tucano herda 51% dos quase 20 milhões de votos da terceira colocada no 1º turno, Marina Silva (PV). Dilma recebe 22%. (pág. 1 e Poder)

Vinícius T. Freire: Dilma tem mais votos em áreas de menor índice de desenvolvimento humano. (págs. 1 e A10)

Intenção de voto no 2º turno
Margem de erro de 2 pontos percentuais (para cima ou para baixo)

Dilma (PT): 48%
Votos válidos: 54%

Serra (PSDB): 41%
Votos válidos: 46%

Por região:

Sudeste
Dilma: 41%
Serra: 44%

Sul:
Dilma: 43%
Serra: 48%

Nordeste:
Dilma: 62%
Serra: 31%

Norte/Centro-Oeste:
Dilma: 44%
Serra: 46%
Eleito senador, Itamar afirma que Lula não é um democrata
Oito anos após apoiar Lula para a Presidência, o ex-presidente Itamar Franco, eleito senador pelo PPS e agora com José Serra, critica duramente o petista. "Um presidente que vai a Minas dizer que não pode ter um senador de oposição, que zomba da imprensa, que zomba da Constituição, não é democrata". (págs. 1 e A18)
Foto-legenda: Ilustríssima
Legalização da maconha avança no exterior e reaviva debate no Brasil. (págs. 1 e 3)
De vento em popa
Novo luxo da classe média-alta nacional, barcos e produtos náuticos serão tema do São Paulo Boat Show, a partir de quinta-feira. O setor deve crescer entre 10% e 15% neste ano. (págs. 1 e B3)
Fernanda Torres
Devoção política e compromisso religioso exigem entrega absoluta. (págs. 1 e A21)
Caderno especial prevê carreiras que surgirão nos próximos 20 anos (pág. 1 e Profissões do futuro)

Editoriais
Leia “Obscurantismo”, que comenta o tema do aborto na eleição; e “Não é boa”, acerca da avaliação do ministro Franklin Martins sobre a imprensa. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Nomeado de Erenice aprovou superfaturamento nos Correios
Documentos mostram que direção da estatal manobrou para ressuscitar licitação que havia sido cancelada

O presidente dos Correios, David José de Matos, e a diretoria da estatal aprovaram um contrato superfaturado para favorecer uma empresa de carga aérea, informam Leandro Colon e Karla Mendes. Documentos obtidos pelo Estado mostram que a nova direção da estatal, nomeada pela então ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, manobrou para ressuscitar, em agosto, uma licitação que fora cancelada três meses antes pelo comando demitido da empresa. Os documentos revelam o esforço da nova diretoria, que assumiu em 2 de agosto, para duas semanas depois da posse, entregar à Total Linhas Aéreas um contrato de R$ 44,3 milhões - valor R$ 2,8 milhões superior ao máximo estabelecido na licitação. A concorrência foi concluída em meio à crise que derrubou Erenice. Matos negou a irregularidade e disse que as "variações" do preço máximo são comuns "em um mercado com poucos concorrentes". (pág. 1 e Nacional, pág. A4)

R$ 2,8 milhões é o valor do superfaturamento de contrato nos Correios, feito com a única candidata que disputou licitação.
Dilma e Serra tentarão linha "paz e amor" no debate de hoje
Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), por terem temperamento forte, receberam orientação de seus comandos de campanha a exibirem uma postura "paz e amor", no primeiro confronto de segundo turno, hoje à noite na Band. Para pensar e evitar respostas malcriadas, Dilma deverá apelar para o 'copo d'água'. Serra também deverá adotar tom "ameno", mas sem descartar temas como aborto. (pág. 1 e Nacional, pág. A8)
Igreja influencia voto desde o Descobrimento
A estridência com que o debate moral e religioso emergiu para o topo da agenda na eleição presidencial criou a sensação de aumento da influência das igrejas sobre o voto. Mas a religião está intensamente envolvida na política desde que o Descobrimento foi celebrado com uma missa. (pág. 1 e Nacional, págs. A11 e A12)
Mantega adverte para déficit externo
Guido Mantega (Fazenda) alertou para o perigo do déficit externo dos emergentes: "Não se deve esperar que essa tendência continue". (pág. 1 e Economia, pág. B8)
Nordestino migra menos para Sudeste
Sustentado pelo crescimento econômico da região, recuo do fluxo migratório explica em parte a falta de mão de obra no Sudeste. (pág. 1 e Economia, pág. B1)

Brasil vira forte mercado para embarcações de luxo (pág. 1 e Economia, pág. B12)

Dora Kramer: Escravos de Jó
Esse tira, põe, deixa ficar, ao molde da cantiga infantil, pode acabar minando a credibilidade do programa de governo de Dilma Rousseff. (pág. 1 e Nacional, pág. A8)
Sérgio Fausto: Crença religiosa e manipulação
O tema do aborto não foi trazido para debatido a sério. A matéria é sensível e deve ser discutida. Mas não agora, desse jeito. (pág. 1 e Espaço Aberto, pág. A2)
Notas e informações: A politização da Petrobrás
O problema da Petrobrás é sua subordinação aos interesses de um governo centralizador. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Serra herda mais votos dos eleitores de Marina
Dilma lidera: 48%, segundo o Datafolha

A nova pesquisa do Datafolha mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com sete pontos à frente do tucano José Serra. Pela sondagem, Dilma tem 48% e Serra, 41%. Nos votos válidos – extraindo os nulos, brancos e indecisos – a petista abre oito pontos: 54% contra 46% do rival do PSDB. A novidade é a migração de 51% dos votos verdes de Marina Silva para o tucanato, enquanto Dilma é a preferida de 22% dos que votaram em Marina. (pág. 1 e País, pág. 5)
Rombo de R$ 2 bilhões no ‘BNDES do Nordeste’. (pág. 1 e Informe JB, pág. 4)

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Correio Braziliense

Manchete: Crise do dólar mudará discurso de candidatos
Dilma Rousseff e José Serra, que pretendem comandar a Presidência da República, têm evitado tratar de temas relevantes - mas espinhosos - para a manutenção do equilíbrio da economia, como câmbio, juros, Previdência, responsabilidade fiscal e funcionalismo público. Mas eles não podem mais fugir do debate: a supervalorização do real frente à moeda norte-americana, por exemplo, está pondo em risco a indústria nacional, pois os produtos brasileiros perdem cada vez mais competitividade. Como as consequências explodirão no colo do próximo presidente, os dois candidatos, aos poucos, começam a se manifestar sobre o tema. O derretimento do dólar já mobiliza lideranças globais, que reconhecem a existência de uma guerra cambial no mundo. (págs. 1, 14, 15, 17 e 19)
Quem gastou mais em campanha levou vantagem (págs. 1 e 2)

Aborto é problema de saúde pública
A curetagem, procedimento que exige anestesistas, é hoje a cirurgia mais realizada pelo SUS. São mais de 500 por dia. A maioria das mulheres recorre aos hospitais depois de uma tentativa malsucedida de interromper a gravidez. Por isso, para especialistas, candidatos à Presidência deveriam parar de fazer do tema uma moeda de troca com as religiões e discuti-lo seriamente. (págs. 1 e 12)
Armas contra superbactéria
Apesar de afirmar que o risco de contaminação nos hospitais públicos é mínimo, governo do DF cria grupo para agilizar liberação de recurso e de pessoal e evitar propagação do micro-organismo que já matou 18 pacientes. (págs. 1 e 33)
Foto-legenda: Terremoto
Uma cidade com medo

Moradores de Mara Rosa, município goiano onde o abalo sísmico teve origem, relatam os momentos de pânico. Pessoas passaram mal e casas racharam, como a de Teresa Barbosa. (págs. 1 e 34)
De olho na chave do metabolismo
O número de brasileiras com problemas de tireoide é crescente. O mal, muitas vezes, está associado ao consumo de alimentos industrializados e ao sedentarismo. (págs. 1 e 12 a 15)
Sem barreiras para quem quer aprender
Ensino a distância diversifica a oferta de cursos, torna-se mais acessível e amplia a inserção de mão de obra no mercado. Só no ano passado, 2,9 milhões de pessoas recorreram ao estudo on-line. (Capa e págs. 1 e 2)
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Veja

Manchete: Eleições
“Eu, pessoalmente, sou contra. Não acredito que haja uma mulher que não considere o aborto uma violência”

Dilma Rousseff, em 29 de setembro de 2010

“Acho que tem de haver a descriminalização do aborto. Acho um absurdo que não haja”

Dilma Rousseff, em 4 de outubro de 2010

(Capa e pág. 62)
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Época

Manchete: Deus entrou na eleição
Como o debate sobre aborto e religião pode influir no segundo turno. (Capa e pág. 40)
A estratégia de Serra para tentar virar o jogo (Capa e pág. 46)

Marina Silva, sobre sua votação: “É apenas o começo” (Capa e pág. 52)

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ISTOÉ

Manchete: A fonte da saúde
As últimas descobertas da medicina sobre como os nove meses de gestação são decisivos para uma vida mais saudável. Saiba usar esse período para prevenir doenças como diabetes, depressão e câncer. (Capa)
Eleição
A cruzada de Dilma contra a guerra suja no segundo turno. (Capa e pág. 38)
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ISTOÉ Dinheiro

Manchete: Raphael Klein: o jovem que manda no varejo
Aos 33 anos, o herdeiro das Casas Bahia tem pela frente o desafio de consolidar a fusão entre sua empresa e o Ponto Frio. Saiba quem é ele e como pretende conciliar duas culturas fortes e diferentes. (Capa e pág. 62)
Eleições
Dilma e Serra em busca de mais doadores. (Capa e pág. 38)
Dólar
O Brasil na guerra cambial. Com pouca munição. (Capa e pág. 16)
Arte
É o melhor momento para investir? (Capa e pág. 93)
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CartaCapital

Manchete: Aborto e oportunismo eleitoral
Uma em cinco brasileiras já abortou. É esta a realidade, longe do proselitismo religioso e político. (Capa e pág. 20)
Segundo turno
As estratégias do PT e do PSDB. E o fator Marina. (Capa e pág. 26)
Estados
O que prometem as disputas no Pará e no DF. (Capa e pág. 32)
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Zero Hora

Manchete: A vida dos mineiros gaúchos
Em meio à expectativa mundial pelo resgate dos mineiros no Chile, ZH revela rotina subterrânea a 89 quilômetros de Porto Alegre. (págs. 1 e 22)
Planos de Dilma e Serra ampliam gastos públicos
Programa petista aumenta participação do Estado na economia, e tucano prevê reajuste do salário mínimo, que pesaria na Previdência. (pág. 1 e Caderno encartado nesta edição)
Por que o Censo é um drama no Estado
A três semanas do fim do levantamento, ZH acompanhou as agruras de recenseadores na Capital. (págs. 1, 4 e 5)
O futuro governador
Como é o gestor Tarso

O estilo do eleito, na descrição de pessoas próximas. (págs. 1, 14 e 15)
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